“Entre os pilotos, vamos ter uma conversa depois do briefing”, disse Russell, na quinta-feira, durante a conferência de imprensa pré-corrida do México. “Na verdade, isso foi planeado antes do fim de semana em Austin. E, claro, há muita coisa a acontecer neste momento, especialmente com a situação dos palavrões [pelos quais Verstappen foi punido no GP de Singapura]. Acho que, entre nós, vamos conversar com a FIA e entender o ponto de vista deles primeiro, e então poderemos julgar.”
“No final do dia, os comissários de pista estão a fazer o melhor trabalho que podem”, acrescentou. “Estão a dar o seu melhor. Têm um conjunto de diretrizes que seguiram. Mas talvez precisemos… já falámos de consistência no passado. A única maneira de ter consistência é ter os mesmos comissários em todos os fins-de-semana de corrida. Atualmente, são muito experientes, mas estão aqui quase como voluntários. Não é um trabalho profissionalmente remunerado. Se olharmos para o futebol como exemplo, apesar de ainda haver controvérsia, os árbitros são profissionais e esse é o seu trabalho a tempo inteiro, é onde ganham o seu salário. E como desporto que somos neste momento, essa é provavelmente a direção que devemos seguir”.
“Sem dúvida que nos podemos envolver e sempre nos pediram os nossos pontos de vista e as nossas opiniões. Nunca se pode analisar todos os cenários possíveis, caso contrário ter-se-ia um conjunto de regulamentos com 100 páginas. É preciso viver e aprender com estas experiências. Penso que, em termos gerais, os regulamentos são ótimos. Talvez seja necessário fazer um pequeno ajuste aqui e ali. Mas a minha opinião pessoal é que, se houvesse gravilha à saída da curva, ou relva, ou qualquer outra coisa, nenhum dos pilotos iria lá e não teríamos esta discussão, e este tem sido o caso há muitos anos”, concluiu.
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