Contudo, a soberba pole-position que tinha feito na qualificação, no seu Lotus-Renault, colocou toda a gente de boca aberta, e dando esperança para que ele pudesse lutar pelo titulo mundial. Nigel Mansell liderava com 61 pontos, cinco na frente de Nelson Piquet, oito na frente de Alain Prost e treze de Ayrton Senna, que tinha 48. Mas com 27 pontos em jogo, imaginem que o brasileiro da Lotus ganhasse as três corridas seguintes?
Ecclestone sabia montar um bom espectáculo. E no final da qualificação, juntou os quatro e a imprensa em peso tirou essa foto diante da bancada A do Autódromo do Estoril. E esperavam que a corrida fosse emocionante, para saber qual deles iria ceder na corrida para o título daquele ano. E será que foi?
Nem por isso. Mansell foi-se embora na partida e só o viram na meta. Senna andou no segundo posto por muito tempo, até que ficou sem gasolina na volta final, acabando na qureta posição, sendo passado por Prost e Piquet, que compuseram o pódio. O quarto posto de Senna praticamente o afastou do título, talvez a última chance do Lotus-Renault, e parecia que o britânico ia a caminho de um inevitável título mundial.
Vocês conhecem o final da história. E se calhar, são estes os motivos pelos quais estes momentos são inesquecíveis aos nossos olhos. Mas não isto não foi uma coisa espontânea. Foi aquele baixinho de camisa branca que montou tudo. Tanto que fez a mesma coisa 24 anos depois, na Coreia do Sul, com cinco pilotos. Mas nada bate o original.
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