É especulação, logo, vale o que vale. Mas ao ver estas noticias no Autosport sobre a maneira como se quer colocar a todo o custo o GP do Bahrein, para ver se lhe pagam os 40 milhões de dólares, por um lado, e de levar avante as ideias de Bernie Ecclestone, do outro, isto mostra até que ponto é que nisto vale a politica do "quero, posso e mando", e até que ponto se testa a paciência de todos os envolvidos: as equipas, funcionários e pilotos.
Assim sendo, aqui vai: a Autosport britânica fala esta tarde que a FIA considera colocar o GP do Bahrein a 30 de outubro, data inicialmente prevista para o GP da India, enquanto que a corrida indiana, que entrará na Formula 1 este ano, seria adiada para o dia 4 de dezembro e seria a prova final do calendário. As conversações estão a decorrer entre Bernie Ecclestone e as autoridades barenitas, embora não tenha muito tempo para chegarem a um acordo, dado que o "deadline" é o dia 3 de junho, dentro de duas semanas. Para além disso, tal acordo terá de passar pelo aval da FIA, que por sua vez, terá de ter o aval das equipas.
Jean Todt, o presidente da FIA, adotou uma postura diplomática nesta situação, quando foi abrodado duas semanas antes, na Turquia: "Simpatizamos com a decisão das autoridades locais de terem adiado a primeira corrida do ano, pois sabiamos que eles não nos podiam apresentar garantias da sua realização como a primeira prova do ano.", afirmou.
O problema agora é saber se as equipas estão receptivas a tal coisa. Eles desejam que esse imbróglio esteja resolvido o quanto antes, para poderem planear devidamente o final da época, e eles andam crescentemente nervosos devido aos constantes adiamentos na tomada de decisão sobre este assunto, que primeiro foi marcado para abril, depois para o inicio de maio e agora tem o dia 3 de junho como "deadline". E muitos no "paddock" preferem que Ecclestone simplesmente cancele a corrida barenita para 2011, algo que o anãozinho não quer.
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