![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGYZOioZ9jrq5Nj2B_tN266kMd3VAzuJk0q2QNvBD0EDwt-5nkPTfD4jnTyeG7G2zr0HzVmLZC4slqFQ2fQOAYbqFSor6uSIqO33RTumpeAJNdAMceNp9SB_GVJ-r4F5ROGhSA19iO2Ajq/s400/Austria+87)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhTMQf5wD42YOAkoRLS45tATmMUpefegVYQPMEg9t5UomFqbuGr01iUHErPTCw7ChgEykbmu8LOdDUQLUcLTidfosKsCdHvAOrcfW4JhzQ1eWK0_H4CLP8MVPKdB5dhji3oJoq0tT3WXh9/s400/Hungria+09+2.jpg)
Estes três exemplos demonstrados nas fotografias acima (
Helmut Marko, França 1972, Stefan Johansson, Austria 1987) demonstram até que ponto que o automobilismo não é um desporto 100 por cento seguro. Combinados com a fatalidade da semana passada que aconteceu em Brands Hatch a
Henry Surtees, o jovem de 18 anos, filho da lenda
John Surtees, leva a pensar que a diferença entre a vida e a morte é uma fina, mas muito fina, linha vermelha.
Hoje, todos nós apanhamos um susto dos diabos. Ver uma peça de 800 gramas a pular do carro de
Rubens Barrichello e atingir o carro que vinha a seguir, coincidentemente o Ferrari de
Felipe Massa (podia ser outro qualquer) e ver que, por cinco centímetros, poderiamos estar a chorar outra morte na Formula 1.
Massa foi operado para retirar fragmentos de osso e está em observação no hospital. Em principio, os médicos acreditam que não vai haver sequelas, mas não corre amanhã, e o resto da temporada é, por agora, um grande ponto de interrogação.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1iyY2xQfzqe0PEI79QDNgBc-vTs38BhZYz-Awpx6SoVYc5bHi4-1jQ8-azFOedUOhzkObuC_1X5OCcWPHN2q4dLBfdK90gk3-_vtK0h2DmUeaHtHdEpHUFWnc7XUuv4EneA6a0OhecoZp/s400/felipemassa-acidente-reuters.jpg)
Há quem diga que "a bruxa está solta", mas hesito em dizer sim, ela anda solta. Mas saber que estivemos quinze anos sem mortes na Formula 1, o maior período de tempo em toda a história, é algo que deveremos estar contentes. Mas hoje fomos brutalmente acordados para um factor que pode ser potencialmente perigoso: um objecto relativamente pequeno, lançado a alta velocidade, como se fosse uma bala, contra a cara de um piloto. Aconteceu nestes exemplos acima referidos, e alguns de vocês se lembrarão certamente do
Ayrton Senna, que foi atingido por um braço da suspensão do seu Williams. E se acontecesse uns dois segundos depois, ou uns cinco centímetros mais acima, alguns estariam vivos, e outros mortos. Essa é a fina linha vermelha.
O automobilismo é perigoso, meus amigos. E os verdadeiros fãs são aqueles que aceitam as consequências, sempre lutando para que estas sejam diminuidas. Quanto ao Felipe, ainda bem que sobreviveu para contar a história. Afinal de contas, tem um herdeiro à sua espera, que contará um dia a história da mola que atingiu o seu capacete. Se fosse a ele, recolhia a mola e fazia um troféu com ele!
4 comentários:
Paulo. Hoje fiquei muito chateado com o acidente de Massa. É inaceitável, é bobo demais ver um acidente como esse. Aceitar que um piloto tem que entrar em um cockpit descoberto e andar a 300 km/hora com a cabeça para fora protegido por apenas um capacete.
A morte de Surtees, com apenas 18 anos de idade foi boba também. Um jovem cheio de vida, cheio de esperança, interrompida porque não havia proteção suficiente para evitar o pior.
Hoje, por pouco não acontece a mesma coisa. Outro objeto solto na pista atinge um piloto e novamente no capacete.
Os pilotos precisam estar seguros. Se os carros vão parecer carros de turismo, isso não importa. Ou você é daqueles que é melhor deixar o carro como está e continuarmos perdendo pilotos com situações boba de perigo como esta que aconteceu hoje?
Speeder, não podemos nos esquecer do acidente do Cristiano da Matta, que atropelou um cervo e ......quase se foi.
Até hoje tem sequelas.
Vi gente falando que o Felipe teve um azar tremendo. Eu acho que ele teve foi muita sorte. Ser acertado na cabeça por um detrito de 1kg a mais de 200Km/h e ter chance de plena recuperação é como nascer de novo mesmo.
Nossas cicatrizes são nossos maiores troféus...
Enviar um comentário