quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Youtube Formula 1 Vídeo: A festa da Alpine aos seus pilotos

A Alpine conseguiu algo fantástico no GP do Brasil, há quase duas semanas, quando colocou os seus pilotos no pódio. E em Enstone, quando os seus pilotos regressaram com os troféus na mão, foi uma grande festa. E adivinhem quem foi lá para oferecer as bebidas? Pois é, Jeremy Clarkson, cuja quinta não é longe do lugar onde a Alpine trabalha.   

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

A imagem do dia



Creio que aquele final da temporada de 1994... foi aquela que mereciam. Com acidentes, mortes, desclassificações, a única coisa que muitos acham injusto foi ver Michael Schumacher ser campeão, num carro que era ilegal. Mas se não fosse isso, todos diriam que o piloto alemão foi o melhor do pelotão naquele ano, e Damon Hill foi aquele que se esforçou em chegar até lá, mais ou menos como acontecera como o pai, 26 anos antes, quando carregou a Lotus nos seus ombros após a morte do seu melhor piloto. Se Graham Hill tentava honrar Jim Clark quando ganhou o campeonato de 1968, Damon queria honrar Ayrton Senna naquele ano. 

Contudo, não conseguiu. E se tivesse esperado mais um pouco, provavelmente poderia ter conseguido. Mas ele não tinha - nem tem - o dom da adivinhação. É que Michael Schumacher tinha tocado no muro uns metros antes e se calhar, tinha danos no seu carro que não permitiriam continuar por mais uma ou duas voltas. Agora... foi de propósito?

Que ele tentou defender-se, tentou, isso é um facto.

Muitos sentiram injustiça pelo que aconteceu, e a reputação de Schumacher como sendo alguém que defenderia o resultado, custe o que custar, apareceu por aqui - e mais forte seria em 1997, em Jerez, mas ali, o tiro saiu pela culatra por muitas vezes, - mas depois de tudo o que aconteceu naquela temporada de 1994, o que todos queriam era que acabasse. Não daquela maneira, mas quando afirmo que "foi aquela que merecia", tem mais a ver daquilo ter sido o espelho de toda uma temporada, com acidentes, mortes, trapaças e outras coisas, uma forte mudança de mentalidades em relação à segurança. Ao contrário de antes, os espectadores não toleram a morte de um piloto na televisão, num domingo à tarde. Se querem ficar com uma ideia de quantos assistiram ao GP de San Marino, a 1 de maio, a estimativa é de entre 220 e 270 milhões de pessoas, um pouco por todo o mundo.

Mas isso são águas passadas. O final do GP de Austrália, e dos eventos em Adelaide, naquele dia de há 30 anos, ainda hoje é considerado dos finais mais controversos da história do automobilismo. E paradoxalmente, não consigo ver outro tipo de final para uma temporada como aquela.     

Youtube Motorsport Vídeo: O Oldsmobile Aerotech

Há 40 anos, uma marca de carros aliada à General Motors, a Oldsmobile, construiu um motor potente de 4 cilindros e para provar a sua potência, decidiu construir um chassis aerodinâmico o suficiente para bater alguns recordes de velocidade. Convidou uma lenda do automobilismo, A.J. Foyt, e começou a marcar alguns recordes - andando acima dos 400 km/hora.

Este filme conta o que foi o carro, para quê serviu e o que era o motor que colocaram dentro do protótipo.

Noticias: Montoya duvida de Antonelli


A Formula 1 terá em 2025 mais quatro novos pilotos, um deles o jovem Kimi Antonelli, que tem 18 anos. Contudo, se o novo piloto da Mercedes e aplaudido por uns, outros tem dúvidas sobre a sua capacidade, um deles o colombiano Juan Pablo Montoya. Ex-piloto da Williams e McLaren, Montoya acha que ele precisa de encontrar o ritmo certo para poder correr num pelotão agressivo como o da Formula 1 na próxima temporada.  

Ele entrou na pista e deu a impressão de que queria quebrar o recorde de volta imediatamente”, disse ele à W Radio Colombia. “Então ele destruiu o carro. México, na minha opinião, ele pilotou com muita cautela para não danificar nada. Em Monza, ele foi criticado porque colocou o carro fora da pista, agora no México ele foi muito lento, e é claro que isso também não é bom. É preciso encontrar o equilíbrio certo, e vejo isso como um problema”, acrescentou o piloto de 49 anos, que também correu na CART e Indycar.

Kimi tem a capacidade e a velocidade para competir na Fórmula 1, não há dúvida sobre isso. Ele fez muito mais voltas do que outros novos pilotos, como (Oliver) Bearman, (Jack) Doohan ou (Gabriel) Bortoleto, graças a todos os testes realizados em várias pistas diferentes. Mas pergunto-me se ele está realmente pronto para este passo”, concluiu.

Antonelli será o primeiro piloto italiano na Formula 1 desde Antonio Giovinazzi, que correu pela Alfa Romeo-Sauber de 2019 a 2021.

Youtube Automotive Vídeo: James May, o homem deles na Califórnia (parte 4)

Na parte 4 - ou dia 4 - da estadia de James May em terras californianas, ele passará o dia a promover o seu gin e a passear pelo estado, enquanto pelo meio, andará a falar umas coisas sobre... um pouco de tudo.  

terça-feira, 12 de novembro de 2024

A imagem do dia



A sua carreira deveria ter acabado cinco anos antes, em 1989, depois de ter saído da Tyrrell. Mas o seu gosto pelo automobilismo foi o que o manteve a correr desde então. Larrousse, Arrows, Lola e Minardi, e nesse período de tempo, tinha apenas conseguido... sete pontos. 

Então, o que fez continuar na Formula 1 durante esse tempo? Especialmente na Arrows, que em 1991 ficou com o horrível motor de 12 cilindros da Porsche? Acho que boa parte dos pilotos estão aqui por uma coisa, e é o seu vício em adrenalina, e Michele Alboreto, então com 37 anos, era um deles. E 1994 foi uma temporada complicada para ele. Até chegou a ser uma das vítimas do malfadado fim de semana de Imola, quando depois de uma paragem para reabastecimento, um dos pneus, que não foi apertado, soltou-se e atingiu mecânicos da Larrousse, Lotus e Ferrari. 

Contudo, na corrida seguinte, Alboreto mostrou toda a sua habilidade ao largar de 12ª na grelha, três lugares mais abaixo do seu companheiro de equipa, Pierluigi Martini, e evitando as armadilhas de uma pista como a do Mónaco, e chegando ao final como o último dos pilotos a pontuar, na sexta posição. E tudo com um chassis com um ano de idade, com o novo a entrar dali a algumas corridas. 

Na Austrália, Alboreto já tinha 194 Grandes Prémios na sua carreira e já tinha até cabelos brancos, algo precoce para quem ainda tinha 37 anos. Mas ele era alguém que estava a terminar a sua 14ª temporada na Formula 1, com passagens por Tyrrell, Ferrari, Larrousse, Arrows, Lola e Minardi, cujo primeiro pódio tinha sido no boicotado GP de San Marino de 1982, que tinha dado as duas últimas vitórias para a equipa de Ken Tyrrell, e ter sido o último italiano a ganhar pela Ferrari. 

E nem se fala de antes, campeão europeu de Formula 3, em 1980, participante nas 24 Horas de Le Mans a bordo de um Lancia. Triunfador nos 1000 km de Nurbugring, ao lado dos seus compatriotas Teo Fabi e Riccardo Patrese, todos com passagens ilustres pela Formula 1. 

No final, em Adelaide, que acontecia há precisamente 30 anos, parecia que ele estava a ir embora da Formula 1 pela porta pequena. Mas em termos de automobilismo, na realidade, a "il Marrochino", ainda iria ter mais algumas gloriosas páginas pela frente. Até ao seu triste e abrupto final, em 2001.

Noticias: Formula 1 fará uma apresentação coletiva


A Formula 1 anunciou hoje que fará uma apresentação coletiva a 18 de fevereiro de 2025, em Londres, na O2 Arena. As dez equipas mostrarão as novas cores dos seus monolugares, bem como os seus pilotos, ao longo dessa terça-feira, num lançamento que assinalará os 75 anos da competição, cuja primeira temporada aconteceu em 1950. 

Os bilhetes começarão a ser vendidos a 15 de novembro, e custam entre os 70 e os 153 euros, é bem provável que se esgotem no próprio dia.

O diretor-executivo da Formula 1, Stefano Domenicali, mostrou-se entusiasmado com este arranque de temporada inédito, prometendo aos fãs uma experiência inesquecível. “Pela primeira vez, vamos reunir os nossos fãs, as 20 estrelas do nosso desporto e alguns convidados muito especiais para dar oficialmente início à nossa nova temporada e assinalar o nosso 75º ano de corridas. Esta é uma oportunidade fantástica para os fãs de todas as idades experimentarem de perto o incrível espetáculo de entretenimento que é a Fórmula 1.

Brian Burke, o Diretor Criativo da BrianBurkeCreative – que trabalhará em conjunto com a Stufish Entertainment Architechs, a DX7 Design e a 1826 para realizar o espetáculo – está ansioso por voltar a proporcionar o entretenimento da Formula 1.

É uma honra incrível continuar a fazer parceria com a Fórmula 1, criando novas experiências de entretenimento, especialmente este novíssimo evento de lançamento da temporada de 2025, que celebra o 75.º aniversário do desporto”, começou por afirmar. “Através da nossa colaboração com todas as dez equipas, os fãs podem ter a certeza de que iremos proporcionar uma experiência ao vivo verdadeiramente emocionante, combinando a revelação das novas pinturas, entrevistas com os maiores nomes da Formula 1 e entretenimento de ponta. Será um evento nunca antes visto, a não perder!

A temporada de 2025 começará a meio de março em Melbourne, na Austrália. 

Noticias: Formula 1 muda seu diretor de corrida


A Formula 1 e a FIA decidiram mudar o seu diretor de corrida. O alemão Niels Wittich irá ser substituído pelo português Rui Marques, que até agora tinha assumido essas funções na Formula 2 e Formula 3. A substituição terá efeito imediato e ele começará as suas novas funções no GP de Las Vegas, no final do mês. 

Segundo um porta-voz da FIA, agradeceu a colaboração de Wittich durante este tempo: “Niels cumpriu as suas inúmeras responsabilidades como diretor de prova com profissionalismo e dedicação. O Rui traz uma vasta experiência, tendo anteriormente desempenhado funções de marechal de pista, escrutinador, comissário nacional e internacional, vice-diretor de prova e diretor de prova em vários campeonatos”.

Wittich chegou à FIA em 2022, vindo da DTM, e substituiu Michael Masi, que se viu envolvido na controversa decisão no GP de Abu Dhabi de 2021, onde Max Werstappen acabou por ser campeão do mundo, depois de uma entrada do Safety Car a poucas voltas do final, acabando por prejudicar o Mercedes de Lewis Hamilton

Esta substituição foi algo inesperada, porque não só aconteceu com pouco tempo de aviso, como acontece antes do final da temporada. Para além disso, esta é a mais recente substituição dentro da estrutura da FIA, depois de gente como Steve Nielsen, diretor técnico na FIA, que deixou a organização em dezembro, após menos de um ano no seu cargo. Em janeiro, o engenheiro principal Tim Goss deixou o cargo de diretor técnico de monolugares, rumando para a Red Bull. E em maio, Natalie Robyn abandonou o cargo de CEO externo, após 18 meses no lugar.

Tudo isto acontece numa altura onde a gestão de Mohamed ben Sulayem está a ser contestada por várias entidades, a última das quais a GPDA, Grand Prix Drivers Association, na qual pedia para serem tratados como adultos, na sequência de penalizações a Max Verstappen e Charles Leclerc, da Ferrari, por dizerem asneiras.

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Youtube Automotive Vídeo: James May, o homem deles na Califórnia (parte 3)

No terceiro dia da presença do Capitão Lento em terras californianas, ele decidiu ir à praia, a apreciar o mar... e o fim da estrada, digamos assim. E claro, andou a provar os gins dos outros e os dele. Não há muitos carros, mas certamente que haverá mais nos próximos episódios, tenho a certeza!  

O futuro da Lola


A Lola está numa trajetória de regresso, reaparecendo em 2023, depois e 12 anos de inatividade, e se por agora, o regresso se traduz na sua equipa na Formula E, em parceria com a Yamaha, a marca tem uma estratégia mais ampla que promete colocar a marca na vanguarda das tecnologias alternativas, nomeadamente o hidrogénio.

Queremos ser líderes no desporto motorizado sustentável. Por que desporto motorizado sustentável? Na minha opinião, o desporto motorizado desempenha dois papéis: por um lado, é um desporto de entretenimento, e por outro, é uma plataforma de inovação para o setor automóvel e de mobilidade em geral”, começou por afirmar Till Bechtolsheimer, o presidente da Lola, durante os testes de pré-temporada da Formula E em Jarama, numa entrevista à revista Racer.

Afirmando que o automobilismo está a apostar na descarbonização, para além da eletrificação, a Lola está agora a explorar outras frentes, nomeadamente a Endurance, onde está a falar com a ACO sobre os planos futuros da introdução do hidrogénio, que se espera que aconteçam no final da década. 

Adoraríamos estar envolvidos no paddock de Le Mans e no paddock dos sportscars em geral. Tenho uma paixão pessoal pelas corridas de carros desportivos. Vamos dar mais novidades no próximo ano.”, começou por afirmar. “Temos um projeto interessante em andamento no campo dos combustíveis e materiais sustentáveis, que vamos anunciar em 2025. O hidrogénio é um alvo móvel neste momento. Estamos a aguardar atualizações da FIA sobre os planos em conjunto com o ACO em Le Mans – algo que seguimos com grande interesse.”, revelou.

Nesse campo, apesar de a ACO não querer mais construtores nas classes LMP2 e LMP3, a ideia de, no futuro, se aplicar nas novas classes que a ACO quer fazer, ele possa ter um projeto pronto para tal, ou então, para que possa fazer a outras marcas, como aconteceu na classe LMDh. 

Agora, a Lola fará a sua estreia na Formula E, com o seu Gen3 Evo, no ePrix de São Paulo, no próximo dia 7 de dezembro. 

domingo, 10 de novembro de 2024

Youtube Automotive Vídeo: James May, o homem deles na Califórnia (parte 2)

O Capitão Lento - também conhecido como James May - esteve na Califórnia, onde andou a mostrar e falar o seu "gin", mas também aproveitou para fexer aquilo que mais gosta, que é falar de carros e experimentá-los. E também passou por algumas peripécias...