sábado, 4 de fevereiro de 2023

Youtube Motorsport Vídeo: O Grande Prémio que nunca ouviram falar

Parecendo que não, nem todos os Grandes Prémios pertencem à Formula 1. Aliás, eles não têm a exclusividade desse nome. E o melhor exemplo é o GP da Nova Zelândia, que já vai na 57ª edição... e nunca participou no calendário da Formula 1. Teve na Tasman Series, é verdade, mas hoje em dia recebe aquilo que eles chamam de "Formula Regional Oceania Championship", que é uma mistura de Formula 4 com Formula 3, mas traz tudo que é futuro talento para a Formula 1.  

Ou seja, na caminhada para o grande palco, tem de passar por aqui. 

E em Hampden Downs, ocorre a edição deste ano, neste final de semana, recebem as grandes esperanças do automobilismo mundial, e quem conta isso tudo é o Josh Revell.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Formula 1: Red Bull apresenta as suas cores para 2023


A Red Bull apresentou-se esta tarde, numa cerimónia em Nova Iorque, e aproveitou para também anunciar a parceria com a Ford, que a partir de 2026 fornecerá motores à equipa energética. Sem avançar muito em termos de soluções técnicas - o chassis será mostrado nos testes do Bahrein - e a decoração não tem grandes alterações, apenas a entrada de alguns patrocinadores novos.

Contudo, a marca anunciou um concurso para mostrar uma decoração feita por fãs para as três corridas americanas: Austin, Miami e Las Vegas.

A dupla permanece a mesma - Max Verstappen e Sergio Pérez - e o grande desafio será o de ter um chassis que passará menos tempo no túnel de vento devido ao facto de se terem excedido no orçamento em 1,6 por cento, resultando numa redução de 10 por cento no tempo em termos de túnel de vento.

Curiosamente, a parceria com a Ford é uma espécie de "regresso a casa" porque as origens da Red Bull tem a ver com a Stewart, a equipa fundada em 1996 por Jackie Stewart e que foi fortemente financiada pela marca americana, que a comprou em 1999 para se tornar na Jaguar, que por sua vez foi comprada no final de 2004 pela Red Bull para poder montar a sua equipa, com o sucesso que conhecemos. 


O responsável da equipa Red Bull, Christian Horner, afirmou na apresentação sobre a parceria com a Ford: 

É fantástico receber a Ford de volta à Fórmula 1 através desta parceria. Como fabricante independente de motores, ter a capacidade de beneficiar da experiência de um construtor automóvel como a Ford, coloca-nos em boa posição contra os nossos adversários. São um fabricante rico na história do automobilismo que abrange gerações. De Jim Clark a Ayrton Senna e Michael Schumacher, a linhagem fala por si. Para nós, como Red Bull Powertrains, abrir o próximo capítulo dessa dinastia, como Red Bull Ford, é tremendamente excitante. 2026 ainda está um pouco longe, mas para nós, o trabalho já começou enquanto assistimos a um novo futuro e uma evolução contínua da Red Bull Racing”.

Jim Farley, Presidente e CEO, Ford Motor Company, argumentou sobre o seu regresso:

O regresso da Ford à Fórmula 1 com a Red Bull Racing tem tudo a ver com onde queremos chegar como companhia: cada vez mais elétrica, definida pelo software, com veículos e experiências modernas”, referiu. “A Formula 1 será uma plataforma incrivelmente eficiente em termos de custos de inovação, partilha de ideias e de tecnologias, bem como para a interação com dezenas de milhões de novos clientes.

O carro rodará nos próximos dias para o seu "shakedown" e um dia de filmagens, antes dos testes coletivos dos dias 23 a 25 de fevereiro, no Bahrein. 

WRC: Abiteboul quer desenvolver o carro


Cyril Abiteboul, o novo diretor desportivo da Hyundai, já definiu os objetivos da equipa no WRC: desenvolver o carro para poder fazer frente à Toyota para tentar alcançar títulos de campeonatos num futuro próximo. No rescaldo do Rali de Monte Carlo, ele conversou com a imprensa para falar sobre o tem pela frente. 

A curto prazo, eu diria que o meu objetivo será melhorar a eficiência global da equipa”, começou por dizer: “Não é mau, mas dadas as longas horas e rotinas [nas provas], penso que podemos melhorar ligeiramente o nosso fluxo de processos, a fim de nos certificarmos de que existe o nível certo de energia e concentração nos momentos em que isso é importante. Isso pode ter um impacto no desempenho global da equipa no final do fim-de-semana”, continuou.

Contudo, o diretor da Hyundai também está a olhar para o futuro e sublinhou a necessidade de planear com antecedência a fim de fazer atualizações e modificações específicas que melhorem o desempenho do carro. 

Precisamos de apresentar uma resposta com um roteiro claro de desenvolvimento do carro, a fim de o tornar mais competitivo, em particular no asfalto”, disse. “Até agora, só vimos asfalto. Será interessante ver a competitividade do carro numa superfície diferente, mas isso é a médio e longo prazo”, concluiu.

O WRC regressa à ação no próximo fim de semana, com o Rali da Suécia. 

Noticias: Ford regressa à Formula 1 através da Red Bull


A noticia tinha sido veiculada ontem à noite, mas hoje chegou o anuncio oficial: a Ford fornecerá motores à Red Bull a partir de 2026, pagando à Red Bull para que as unidades de potência construídas em Milton Keynes ostentem o seu nome, um pouco à semelhança que fez em 1966 quando pediu à Cosworth para construir o seu motor DFV V8 de três litros, que deu 155 vitórias entre 1967 e 1983, marcando uma era no automobilismo.

Curiosamente, esta chegada da Ford a Milton Keynes não é mais que um regresso. Em 1996, quando Jackie Stewart fundou a sua equipa, contou com o apoio e o financiamento da Ford, que lhe forneceu os motores e no final de 1999, quando esta ganhou o GP da Europa desse ano, acabou por comprar a estrutura, rebatizando-a de Jaguar, redundando num fracasso total e acabou por vender no final de 2004 para a Red Bull, que montou a estrutura que conhecemos hoje. 

Bill Ford, Presidente Executivo da Ford Motor Company, comentou sobre este regresso: 

"Este é o início de um emocionante novo capítulo na história do automobilismo da Ford que começou quando o meu bisavô [Henry Ford] ganhou uma corrida que ajudou a lançar a nossa empresa. A Ford está a regressar ao topo da modalidade, trazendo a longa tradição de inovação, sustentabilidade e eletrificação da Ford para uma das etapas mais visíveis do mundo."

Stefano Domenicali, presidente e CEO da Formula 1, afirmou: 

"A notícia de hoje que a Ford entra na Fórmula 1 a partir de 2026 é ótima para a modalidade e estamos entusiasmados por vê-los juntar-se aos incríveis parceiros automóveis já na Fórmula 1. Os gigantes norte-americanos de automóveis Ford confirmaram a sua intenção de regressar à Fórmula 1 quando forem introduzidos novos regulamentos de motores em 2026, o que significa que outro capítulo será adicionado à rica história da organização americana no desporto”.

Por fim, o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, acrescentou: "São poucos os fabricantes que têm uma história tão célebre no desporto automóvel como a Ford, por isso vê-los de volta ao Campeonato do Mundo de Fórmula 1 da FIA é uma excelente notícia. "Sublinha ainda o sucesso dos Regulamentos da Unidade de Potência de 2026 que têm no seu cerne um compromisso tanto para a sustentabilidade como para o espetáculo, e, claro, ter mais interesse dos Estados Unidos é importante para o crescimento contínuo da categoria máxima do desporto automóvel".

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

The End: Jean-Pierre Jabouille (1942-2023)


O francês Jean-Pierre Jabouille, piloto que correu pela Renault entre 1977 e 1980, morreu esta quinta-feira aos 80 anos. Engenheiro de formação, foi também campeão europeu da Formula 2 em 1976, e tornou-se no primeiro piloto a ganhar um Grande Prémio num motor Turbo, quando triunfou no GP de França de 1979, batendo o Ferrari de Gilles Villeneuve e o seu companheiro de equipa, René Arnoux

Ao todo correu em 55 Grandes Prémios, entre 1975 e 1981, pela Iso-Marlboro, Surtees, Tyrrell, Renault e Ligier, ganhando duas corridas e obtendo seis pole-positions. Mas apenas 21 pontos. A sua carreira foi encurtada com um acidente no GP do Canadá de 1980, onde fraturou a sua perna direita. 

Para além disso, correu na Endurance ao serviço da Peugeot, ajudando a desenvolver o modelo 905 para o Mundial de Sport-Protótipos e as 24 horas de Le Mans, em 1990. 

Nascido a 1 de outubro de 1942 em Paris, era engenheiro de formação. Começou a correr em 1967, na Formula 3 francesa, onde foi batido por Francois Cevért. Contratado como piloto de desenvolvimento em 1968 pela Alpine, correu na Formula 2 pela Matra, continuando a correr nas sete temporadas seguintes. Participante também nas 24 Horas de Le Mans, conseguiu dois terceiros lugares em 1973 e 74 com os seus compatriotas Francois Migault e Jean-Pierre Jassaud.

A sua primeira vitória na Formula 2 aparece em 1974, na corrida de Hockenheim, numa altura em que ajudou a fundar a Ecurie Elf, com chassis Alpine e motor BMW, enquanto tinha as suas primeiras tentativas na Formula 1, a primeira pela Iso-Marlboro, em Dijon, e na segunda pela Surtees, na Áustria. Ambas as vezes, ele não se qualifica. 

Em 1975, corre com o terceiro carro da Tyrrell no GP de França, onde acaba na 12ª posição, antes de se consagrar na Formula 2, sendo campeão em 1976, com o projeto da Elf-Renault. Nessa altura, a marca do losango decide ir para a Formula 1, com a nova tecnologia do turbocompressor, um pequeno V6. O seu desenvolvimento acaba no GP da Grã-Bretanha de 1977, quando o carro se estreia numa grelha de partida de um Grande Prémio de Formula 1. O carro era rápido, mas frágil: a primeira corrida onde chegou ao fim aconteceu no GP de Long Beach... de 1978, onde acabou na décima posição. 


Com o tempo, o carro começou a ser mais fiável. Em Watkins Glen, no final da temporada de 1978, acaba na quarta posição, e no ano seguinte, começa com uma pole-position em Kyalami, ainda com o velho Renault RS01. O nobo carro estreia-se no GP do Mónaco, e na corrida seguinte, em Dijon- Prenois, consegue a pole-position, e apesar de ser batido na partida por Gilles Villeneuve. Contudo, o carro aguentou-se, apanhou e passou o canadiano da Ferrari, para triunfar. Em quase dois anos, passaram da "Chaleira Amarela" e a chacota, para o triunfo, com motor, chassis, pneus e caixa de velocidades francesa. Contudo, a sua bitória ficou ofuscada pelo duelo entre Villeneuve e René Arnoux, o seu companheiro de equipa, que duelando pelo segundo posto, tocaram rodas nas últimas voltas, num duelo eletrizante.

Jabouille conseguiria mais três poles em 1979, mas os nove pontos na vitória em Dijon foram os únicos na temporada. 


Em 1980, o francês conseguiu duas pole-positions no Brasil e na África do Sul, e ia a caminho de dois triunfos mais que certos quando sofreu problemas mecânicos que o impediram de ganhar. Em compensação, triunfou na Áustria, conseguindo uma vitória relativamente inesperada. 

No final da temporada, quando tinha tudo alinhavado para ir correr na Ligier, um acidente no GP do Canadá causou fraturas na sua perna direita, impedindo de começar a nova temporada. Apareceu no GP do Brasil de 1981, mas ainda não estava em forma para poder correr. Regressou na Argentina, mas não conseguiu qualificar-se. Quatro corridas depois, em Jarama, anunciou o seu abandono definitivo da Formula 1, com quase 39 anos de idade.

Tornando-se diretor desportivo da Ligier em 1982, saiu da equipa pouco tempo depois. A segunda vida de Jabouille no automobilismo começou em 1987, quando começou a competir nos Superturismos franceses, com um BMW M3, e no Grupo A, num Rover SD1. Dois anos depois, foi para a equipa de fábrica com o objetivo de desenvolver o modelo 905 para o Mundial de Sport Protótipos e as 24 Horas de Le Mans. 

A sua estreia foi em 1990, na proba de Montreal, com Keke Rosberg como seu companheiro de corrida. Acabou por não acabar a proba, e no ano seguinte, ao lado de Philippe Alliot e o italiano Mauro Baldi, alinhou nas 24 Horas de Le Mans, acabando por ser terceiro classificado nas edições de 1992 e 1993.

Em julho desse ano, substituiu Jean Todt na liderança da Peugeot Sport, que caminhava para a Formula 1, fornecendo motores para a McLaren para a temporada de 1994. No ano seguinte, foi para a Jordan, mas os resultados medíocres - muitos pódios, mas nenhuma vitória, para além das constantes quebras - levou a que Jabouille fosse despedido no final de 1995.     

A imagem do dia


Há 75 anos, nascia um dos talentos que nunca chegamos a conhecer. 

Bem vistas as coisas, toda esta carreira é a história da relação entre um jobem piloto muito talentoso, e alguém que notou esse talento e queria ir ao topo com ele. Serem campeões juntos. Um pouco como Ken Tyrrell e Jackie Stewart, ou Colin Chapman e Jim Clark. Era esse o relacionamento entre Roger Williamson e Tom Wheatcroft

A personagem mais velha é interessante: é um "working class hero" que em criança, se apaixonou por um circuito. E quando o descobriu que estava negligenciado, fez de tudo para o recuperar. E conseguiu. Esse circuito era Donington Park, e para além de recuperar a pista para as corridas de automóveis - fê-lo em 1979, quase 40 anos depois da última corrida - tinha dentro das suas instalações um museu cheio de carros de Formula 1 e outras categorias automobilísticas, centenas deles. 

Wheatcroft conheceu Williamson em 1971, quando este queria correr na Formula 3. E para mim, a maior demonstração do seu talento foi em junho de 1973, quando fizeram uma corrida de Formula 2 em Monza, a Lotteria. O britânico dominou-a de fio a pavio, sem dar qualquer chance a concorrência, que tinha gente como Patrick Depailler, Jean-Pierre Jarier, Vittorio Brambilla ou Jochen Mass.  

No inicio desse ano, tinha feito um teste com a BRM, e impressionou os seus dirigentes ao ponto de lhe oferecerem um contrato. Wheatcroft disse que seria preferível correr pela March porque tinha tido um desempenho ligeiramente melhor. E o lugar ficou para Niki Lauda, aparentemente. Tempos depois, o próprio Wheatcroft disse que a ideia era de arranjar um chassis McLaren e ir correr como privado em 1974, à semelhança do que acabou por fazer Mike Hailwood nessa temporada. 

David Tremayne, jornalista e autor britânico, afirma que ele, a par de Tony Brise e Tom Pryce, é um os campeões que poderiam ter sido, se não tivesse morrido entretanto. Era altamente provável que, se o projeto do McLaren tivesse ido adiante, teria sido piloto oficial em 1975 e ficado com o lugar na temporada seguinte, lutando pelo campeonato com Niki Lauda. Ou seja, não haveria James Hunt...

Mas por outro lado, com a ligação que ambos teriam, não seria descabido se Wheatcroft decidisse arranjar meia dúzia de mecânicos, dois ou três bons engenheiros, um projetista e um contrato com meia dúzia de motores Cosworth, e claro, um patrocinador que cobrisse as despesas. Bastava meio milhão de libras, porque talento... ele tinha.

Claro, essa é a grande pergunta do qual nunca teremos resposta. 

Youtube Formula 1 Trailer: Stewart, o documentário

Este ano são os 50 da última temporada de Jackie Stewart na Formula 1. Agora, a caminho dos 84 anos, a Sky Sports decidiu fazer um documentário sobre a sua vida e carreira, com a particularidade de ser contado pelo próprio ex-piloto, com sons e imagens inéditos dele e da sua família. 

Eis o trailer - e vamos lá ver se é possível encontrar o filme completo por aí.   

Endurance: Lamborghini terá um carro inscrito em 2024


A Lamborghini confirmou nesta quinta-feira que participará com um carro no campeonato de 2024 do WEC e da IMSA. Segundo contou Giorgio Sanna ao site sportscar365.com, a abordagem à Endurance será "gradual" e implicará uma segunda inscrição nas 24 Horas de Le Mans do próximo ano, bem como a colocação em campo de dois carros na classe GTP das 24 Horas de Daytona de 2025.

O seu protótipo, que será desenvolvido pelos italianos Mirko Bortolotti e Andrea Caldarelli, bem como pelo francês Romain Grosjean, está a ser construído com a ajuda da Ligier, e será gerido por uma equipa oficial criada conjuntamente pela fábrica e pela Iron Lynx.

Espera-se que o seu LMDh seja homologado até ao final deste ano, mas não está claro quando é que o protótipo fará a sua estreia oficial.

Noticias: FIA abre candidaturas para novas equipas


A FIA anunciou esta quinta-feira que abriu candidaturas para novas equipas a partir de 2025. Caso alguma dessas candidaturas sejam acolhidas pela FIA e Formula 1, elas poderão entrar em qualquer uma das três temporadas: 2025, 2026 ou 2027.

A FIA afirmou que, depois de serem acolhidas, irá analisar capacidade técnica, recursos e “a capacidade da equipa em cumprir as suas obrigações ao abrigo do Regulamento Desportivo, Técnico e Financeiro de Formula 1” isto para além de demonstrar que conseguem fazer face às exigências financeiras da participação na Formula 1. 

"A Fédération Internationale de l’Automobile anuncia hoje o lançamento oficial de um processo de candidatura para identificar potenciais equipas que pretendam participar a nível competitivo no Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA.", começa por ler o comunicado oficial.

"A FIA acolhe o interesse de entidades com sérias intenções de participar no Campeonato do Mundo de Fórmula 1 da FIA. O elevado nível de interesse de vários potenciais candidatos é mais uma prova da popularidade e crescimento do campeonato. Todos os candidatos serão submetidos às devidas diligências. A avaliação de cada candidatura abrangerá em particular as capacidades e recursos técnicos da equipa candidata, a capacidade da equipa de angariar e manter um financiamento suficiente para permitir a participação no campeonato a um nível competitivo e a experiência e recursos humanos da equipa.", continua.

"Pela primeira vez, qualquer candidato será obrigado a abordar a forma como iria gerir o desafio da sustentabilidade e como planeia alcançar um impacto líquido de CO2 nulo até 2030. Qualquer equipa de Formula 1 em perspetiva teria também de ilustrar como pretende alcançar um impacto social positivo através da sua participação no desporto. Isto ajudará a cumprir os objetivos mútuos da FIA e da Gestão de Fórmula 1."

"Os interesses gerais a longo prazo do Campeonato, envolvendo todas as partes interessadas, determinarão quais os candidatos selecionados juntamente com os regulamentos e disposições de governação aplicáveis."

"Os termos do processo de candidatura formal - juntamente com os critérios de seleção completos, prazos aplicáveis, requisitos legais e outras condições - serão comunicados aos candidatos que apresentem uma manifestação preliminar de interesse à FIA.", conclui.

O Presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, justificou a abertura das candidaturas da seguinte forma: “O crescimento e apelo do Campeonato Mundial de Fórmula 1 está a níveis sem precedentes. A FIA acredita que as condições são adequadas para que as partes interessadas, que satisfaçam os critérios de seleção, manifestem um interesse formal em participar no Campeonato.

Pela primeira vez, como parte das condições de seleção, solicitamos que os candidatos indiquem como cumpririam os critérios de sustentabilidade da FIA e como teriam um impacto social positivo através do desporto”.

O processo é uma extensão lógica da aceitação positiva do Regulamento da Unidade de Potência 2026 Formula 1 da FIA pelos fabricantes de motores, o que atraiu a Audi para a Fórmula 1 e criou interesse entre outros potenciais participantes”, concluiu.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Youtube Rally Vídeo: A homenagem da Audi a Ken Block

O desaparecimento súbito e prematuro de Ken Block, no passado dia 3, deixou muitos chocados e órfãos do seu talento. A Audi, a marca onde ele fez o seu último vídeo, em novembro no ano passado, em Las Vegas, o "Elektrikhana", decidiu fazer um curto vídeo de homenagem à sua bida e aos seus feitos.  

Noticias: Max McRae compete no Europeu de ralis


O escocês Max McRae correrá no Europeu Junior de ralis em 2023. O neto de Jimmy McRae, filho de Alistair McRae e sobretudo, sobrinho de Colin McRae, disputará esta competição aos 18 anos, depois de ter passado os últimos dois na Austrália Ocidental, onde poderia competir em ralis sendo menor de idade. A sua primeira prova será na Polónia, nos dias 19 a 21 de maio, e ainda não se sabe com que carro ele irá competir.

O Junior ERC é o passo perfeito para mim”, começou por dizer Max McRae, na apresentação do seu projeto. “Competir na Austrália tem sido incrível nos últimos dois anos, mas sei que tenho de fazer a mudança e ir para a Europa e é disso que se trata esta temporada.", continuou.

Ao falar com pessoas como Iain [Campbell, Diretor do Campeonato Europeu de Ralis] a progressão potencial da carreira de Junior ERC é realmente clara e é para isso que estou a olhar agora. Há alguns eventos incríveis no calendário, provas que oferecem uma enorme diversidade na natureza das estradas, desde os troços super-rápidos da Polónia e Letónia até aos ralis de asfalto em Roma e Zlín. E, é claro, há o Rally Real completamente novo da Escandinávia na Suécia”, continuou.

Tenho de agradecer a todos os meus parceiros e patrocinadores que estão a tornar o Junior ERC possível este ano. E a oportunidade de aprender novos eventos em toda a Europa é realmente importante para mim e para o meu desenvolvimento – mas o verdadeiro objetivo é o prémio Junior WRC, na próxima temporada. É definitivamente isso que estamos a projetar para este ano”, concluiu.


terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Vende-se: Eagle AAR de 1967


Os americanos reverenciam Dan Gurney, um dos maiores pilotos de automobilismo dos anos 60. Primeiro como piloto, depois como Construtor, com o seu AAR, o All American Racers, que também ficou conhecido como Eagle, que conseguiu grandes resultados na Formula 1, IndyCar e IMSA, ao longo de três décadas. 

E provavelmente o maior feito da Eagle foi em 1967, quando conseguiu a vitória no GP da Bélgica, com um motor Eagle-Westlake de 12 cilindros, tornando-se num de três pilotos que também se tornaram engenheiros e construtores, ao lado de Jack Brabham e Bruce McLaren.

Contudo, o chassis que está à venda é o 001, que tem o motor Coventry-Climax, um carro que foi guiado por Gurney, Bob Bondurant e Phil Hill, na temporada de 1966, e depois foi vendido para o canadiano Al Pease, que entrou na historia por ser... desclassificado por ser demasiado lento!


Restaurado à sua condição original, a Gooding and Company, a casa leiloeira, decidiu colocá-lo à venda, afirmando que tem os papéis originais, com origem nos primeiros donos. Espera-se que o carro seja vendido entre os três e os quatro milhões de dólares num leilão que se espera se concorido. Afinal de contas, é um pedaço da história americana.  

Youtube Formula 1 Vídeo: WTF aconteceu ao Nicholas Latifi?

Nicholas Latifi saiu da Formula 1 no final da temporada passada, sem grande honra nem glória, apesar de ser considerado o "GOATifi" - mistura de GOAT, Greatest of All Time, com Latifi, o seu apelido - o mais incrível no meio isto tudo é saber como é que ele lá chegou. Bom, para além de ter um papá que bancou toda a sua carreira - Lawrece Stroll, alguém? - e por causa disso, conseguiu resultados razoáveis nas Formulas de promoção. 

Assim sendo, o Josh Revell decidiu fazer um dos seus WTF vídeo, desta ocasião sobre o canadiano que um ia, decidiu um campeonato. 

Noticias: Haas apresenta as suas cores


A Haas apresentou hoje as suas cores para 2023. Pintadas num chassis VF-22, os novos patrocinadores - a firma Moneygram, especializada em transferências de dinheiro - este ano apresenta uma dupla apostada na experiência. E se Kevin Magnussen fica mais uma temporada, depois de ter regressado em 2022, este ano tem a companhia do alemão Nico Hulkenberg, uma dupla experiente do qual se espera que dê solidez ao conjunto chassis-motor. 

Hulkenberg, de 25 anos, corre na Formula 1 desde 2010, substitui Mick Schumacher, e tem passagens por Williams, Force India, Renault e Aston Martin, regressa a tempo inteiro, algo que não acontecia desde 2019.

O objetivo de 2023 é melhorar o oitavo posto que alcançou no Mundial de construtores, com 37 pontos. Quanto ao chassis novo só rodará no dia 11 de fevereiro em Silverstone, para o "shakedown" e o dia de filmagens, antes dos testes coletivos que começam a 23 de fevereiro, no Bahrein.  

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Youtube Automobile Vídeo: O City Transformer CT-1

Lembram-se dos Transformers, certo? Seres antropomorficos que, de coisas como carros, se transformam em robôs que combatem o mal. Começou por ser desenho animado para depois virar filme. Só que aqui, neste vídeo em particular, a transformação não é assim tão radical, mas falamos de um carro que, parecido com um Smart e outros minicarros, adapta-se às ruas das cidades europeias.

E foi isso que encontrei no vídeo mais recente do Fully Charged: o City Transformer CT-1, um carro com um lugar - por agora - que se adapta às ruas, encolhendo-se e alargando-se. 

WRC: Bertelli considera mais ralis em 2023


O italiano Lorenzo Bertelli irá fazer a sua estreia no WRC em 2023 dentro de duas semanas, em paragens suecas, naquele que o próprio afirma ser "o seu rali favorito". Correndo num Toyota GR Yaris Rally1, ele afirma que independentemente do resultado na Suécia, afirma considerar mais provas ao longo da temporada.  

Estou tentando ver se há outra oportunidade para outro evento este ano”, disse Bertelli, depois de ter testado o carro e ficado "impressionado".

Ainda tenho que investigar se é compatível com meu trabalho normal porque estou sempre muito ocupado. Isso é como tirar férias para mim, então não é tão fácil. Estou trabalhando nisso para ver se terei outra oportunidade. Fiquei super empolgado para ver qual seria a sensação de um tipo diferente de carro, com uma filosofia diferente. Para mim é uma grande oportunidade e quero aproveitá-la”, acrescentou.

Estava à espera de um carro rápido porque este é o carro que venceu o Campeonato do Mundo de Ralis no ano passado.", concluiu.

Sobre o resultado que aspira alcançar, Bertelli, que foi sétimo no Rali da Nova Zelândia de 2022, ele afirma que pontuar seria um sucesso. 

Na Nova Zelândia, foi um evento incrível, pois consegui meu melhor resultado no WRC. Será difícil repetir isso na Suécia, mas se eu conseguir ficar entre os 10 primeiros, seria um resultado de sucesso.”, concluiu.

domingo, 29 de janeiro de 2023

A imagem do dia


A hora de maior glória da Copersucar-Fittipaldi foi há 45 anos, em Jacarépaguá, da primeira ocasião em que a Formula 1 foi correr ao Rio de Janeiro. 

No meio do calor senegalesco do verão carioca, Emerson Fittipaldi largou de sétimo da grelha - e com o carro de reserva - para acabar na segunda posição, dando à equipa o seu primeiro pódio e o melhor resultado de sempre do F5A, apenas tinha sido batido por um imbatível Carlos Reutemann, que liderou de fio a pavio esse GP do Brasil, num dos fins de semana onde a ele, tudo corria bem. 

Apesar de todo um público que puxava para que ele não chegasse ao fim... nas tribunas, sempre que passava o Ferrari, eles gritavam "quebra, quebra, quebra!". Contudo, o argentino teve uma corrida irrepreensível, e como tinha triunfado no ano anterior, em Interlagos, pode-se dizer que foi uma revalidação. 

De uma certa forma, este não foi um fim de semana invulgar. Não existiu luta pela liderança, apenas se assistiu a uma corrida de resistência entre os que estavam atrás dele. Os Lotus tiveram problemas - Peterson bateu em Gilles, Andretti atrasou-se - e Emerson, que teve de usar o chassis de reserva na manhã da corrida, a ele tudo correu bem, ficando na frente de, por exemplo, Niki Lauda.

E claro, para uma equipa que tinha começado três anos antes, com o objetivo de ser tão boa como a Lotus, McLaren ou Tyrrell, mas com material todo feito no Brasil, todas as auguras, os lugares no fundo da grelha, as desconfianças, ceticismos e gozações foram trocadas pelo aplauso e admiração. 

Agora imaginem aquela multidão que invadiu a pista por ele depois da bandeira de xadrez. E se o Emerson tivesse cruzado a meta em primeiro?

Youtube Formula 1 Vídeo: Drive to Survive, temporada 5

É apenas um "cheirinho" do que poderá aparecer na quinta temporada da série que atraiu muita gente para a Formula 1. A primeiro episódio aparecerá no dia 24 de fevereiro, logo, resta saber o que é que eles pretendem mostrar desta vez.   

Formula E: Felix da Costa frustrado com o fim de semana saudita


Duas corridas, zero pontos. Foi o pior resultado do piloto português no fim de semana saudita, com más qualificações, toques, más afinações... praticamente tudo de mal que poderia acontecer, aconteceu. Para António Félix da Costa, as corridas de sexta e sábado resultaram em zero pontos, onde sem a afinação ideal, o piloto de Cascais lutou com toda a garra que lhe é reconhecida, mas sem reconhecimento.

No final, frustrado, desabafou sobre o que foi este final de semana. 

Na verdade, não há muito a dizer sobre este fim-de-semana. Além de não ter tido a sorte do meu lado, principalmente no arranque da corrida de 6ª feira, a verdade é que não conseguimos mostrar o andamento que devíamos. Não estou contente e quero analisar ao detalhe para melhorar. O Pascal venceu as duas corridas e isso mostra que o nosso carro está forte, esse é o lado positivo a retirar. Já tive momentos menos bons no passado e é nestas alturas que temos de mostrar a nossa raça, portanto é hora de ir ao trabalho e dar a volta por cima.”, comentou.

Agora, o piloto português caiu para a 11ª posição, com os mesmos seis pontos que tinha quando chegou a esta jornada dupla. 

A Formula E continua a 11 de fevereiro nas ruas de Hyderabad, na Índia.