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José Carlos Pace nasce a 6 de Outubro de 1944 em São Paulo. Filho de emigrantes italianos, começou a sua carreira aos 19 anos, competindo em carros de Turismo pela equipa Willys. Os resultados então alcançados no Brasil, bem como o sucesso que alcançava o seu compatriota e amigo Emerson Fittipaldi, levaram a que tentasse a sua sorte na Europa no final dos anos 60. Em 1970 ganha o campeonato britânico de Formula 3, e no ano seguinte, tenta a sua sorte na Formula 2, onde faz resultados de relevo, fazendo com que recebesse um convite da Ferrari para correr em Sport-Protótipos.
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Em 1973, corre pela equipa oficial da Surtees, onde alcança o seu primeiro pódio no GP da Áustria: um terceiro lugar. Faz também a volta mais rápida do circuito. No final, os sete pontos conquistados dão-lhe um 13º lugar, um pódio e uma volta mais rápida.
O ano seguinte apanha-o na Surtees, mas a meio da época, com um T16 demasiado mau para ser guiado, Pace abandona a equipa e vai ser segundo piloto da Brabham, acompanhando o argentino Carlos Reutmann. Aqui consegue o seu primeiro momento de glória: segundo classificado em Watkins Glen, fazendo dupla com Reutmann, e faz a volta mais rápida da corrida. No final da temporada: “Môco” fica no 12º lugar da geral, com 11 pontos, um pódio e duas voltas mais rápidas (Itália e EUA)
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Em 1976, a Brabham troca os motores Cosworth pelos Alfa Romeo, e Pace sofre com a mudança: os motores são pesados e gulosos, e as prestações ressentem-se. Só consegue sete pontos e o 14º lugar final.
Em 1977, o carro tinha melhorado imenso. Podia lutar pelas vitórias, algo que queria muito. E na primeira prova, na Argentina, Pace mostrou isso, liderando boa parte da corrida, até ser ultrapassado pelo Wolf de Jody Scheckter. O segundo lugar final foi o seu último pódio da carreira. No Brasil, as coisas não correram bem, e cedo desistiu. Mas em Kyalami, na Africa do Sul, Pace qualificou-se na fila da frente, e deu nas vistas, até que problemas no carro fizeram-no cair na classificação geral.
A 18 de Março de 1977, Pace vinha de Araquara, no interior do estado de São Paulo com o seu amigo Marivaldo Fernandes e o piloto Carlos Roberto de Oliveira. Descolaram do Campo de Marte, em São Paulo , no meio de uma violenta tempestade, e despenharam-se na Serra da Cantareira, onde morreram todos. Pace tinha 33 anos.
O choque foi terrível. No velório, ocorrido na sede do Automóvel Clube Paulista, multidões de gente prestaram-lhe a sua última homenagem a um talento subestimado por muitos, que referem como alguém que foi embora no auge das suas capacidades...
A carreira: 73 Grandes Prémios, em seis temporadas; uma vitória, uma pole-position, cinco voltas mais rápidas, seis pódios, 58 pontos no total.
Em 1985, o Autódromo de Interlagos homenageou-o, rebaptizando a pista com o seu nome. Um busto também foi colocado, lembrando assim alguém que conquistou naquele lugar o seu maior momento de glória.
1 comentário:
Boa tarde Paulo Alexandre
Sempre estou buscando matérias sobre esse grande piloto (José Carlos Pace) pois tenho a licença dele original emitida pela federação automobilística com foto e assinada, para mim essa é uma reliquia que guardo com grande satisfação.
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