![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihngR6ySC9tNLiXq4hboD70RKoI962QrHH2YD0fyDntYYXFOPLftUtV-E-2hk6UJ8jdTtxw_LsD5WOYloBna4nCrdIiy8xCXSq4z7W0Y4Tplv1_UXt3D3ZfeZRE2H4sNr294oRVBGMWOQ/s400/Estoril+89.bmp)
Stefan Nils Edwin Johansson nasceu a 8 de Setembro de 1956, na cidade de Vaxjö, no sul da Suécia. Era filho de um antigo piloto de ralis, com o mesmo nome, e começou a carreira no karting, no inicio dos anos 70, e em 1975 chega aos monolugares, na Formula Ford sueca. Três anos depois, vai para a Formula 3 sueca, onde ganha experiência para que no ano seguinte passasse para a Formula 3 britânica, a bordo de um dos carros do Project Four de Ron Dennis. Em 1980, ganha o campeonato, e entre corridas, inicia a sua participação na Formula 1, nas duas corridas iniciais da temporada, a bordo de um Shadow, então nos seus instantes finais. As suas duas participações resultam em não-qualificações na Argentina e no Brasil.
Em 1981 vai para a Formula 2, a bordo de um Lola-Hart da Alan Docking Racing. No final dessa época ganha duas corridas, acabando no quarto lugar do campeonato europeu. Em 1982, é recrutado pela Spirit, que está a desenvolver o motor Honda V6 Turbo. O carro era rápido, mas pouco fiável.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq_aYbe60J4gfBvJ9GA_8HjP3FMWwYKWIp2_MK4KwaYSUCJnfDK_AWiXQpdOYfOPnmbxhGWWr65pD4L_9Eb6Pya7lmQ29MhW9NCf0ovUft16ucpTv_0UiITTTb2Rh4WkvSYP2yvHLnyqs/s400/Johansson+83.jpg)
Em 1984, não arranja um lugar na Formula 1, e concentra-se nos Sport-Protótipos, com a Porsche. Ganha as 12 Horas de Sebring, e faz algumas performances de relevo, mas a meio do Verão, tem um novo apelo da Formula 1. A Tyrrell precisa de um substituto para Martin Brundle, que se tinha magoado seriamente no GP de Dallas. Johansson corre para a Tyrrell durante quatro corridas, mas todos os resultados não contam para o Mundial, pois os carros tinham sido excluídos da competição. Em Monza, a Toleman chama-o, para substituir o venezuelano Johnny Ceccoto, também magoado num acidente. Vai ser nesse Grande Prémio que alcança pela primeira vez os pontos, ao acabar na quarta posição.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO5D1syCbkzRPHNq-YXnSeI-XCFs6UzTkZJbYhzFPQnJ1FdAJ1u96rYMlUABh2FHk67ZAkvDhj4-k9ujkbqVSiBVxevVIXcNS_LRxSDrgpeCtDD3bHGLDYIoSBKes4tpQtXvjkG-Woz_A/s400/Johansson+85.bmp)
Em 1986, os Ferrari perdiam competitividade, e as prestações de Stefan Johansson e de Michele Alboreto ressentiam-se. Nesta altura, eles já eram amigos próximos, e isso vai-se repercutir durante o resto da sua carreira até à morte do italiano, em 2001. Nesse ano, o melhor que ele conseguiu foram quatro terceiros lugares, e o quinto lugar da geral, com 26 pontos.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwrhzQjIIYy01dSmnQ5x4vNoN-qdnAsYVMekHDOmLKjcJPuG6iNRgLdloczY1TsNMHoDnO7Q6VHW9LF74w-eiSzYWBpRIz9WxKRcRETUKWYBlXUcHGDWRwthCawvgQ1bva-_exBRt27t0/s400/Johansson+87.bmp)
Em 1988, vai para a Ligier, mas os tempos aureos desta equipa há muito que se foram. Não pontua nesse ano. Em 1989, mais uma nova aventura, desta vez com uma equipa acabada de se estrear: a Onyx. Não se qualifica nos três primeiros grandes prémios, mas depois consegue um quinto lugar em França e um novo pódio, desta vez em Portugal. Vai ser o seu último pódio e o unico para a equipa Onyx. No final da temporada, os seis pontos dar-lhe-ão o 12º lugar da geral.
Em 1990, continua na Onyx, mas cedo esta equipa mergulha em dificuldades. Após a etapa brasileira, abandona a equipa, sem resultados. Em 1991, começa a temporada na AGS, mas depois reencontra Michele Alboreto na Arrows. Contudo, a equipa, que tem motores Porsche V12, é um desastre. E depois da etapa inglesa, Johansson sai da Arrows e da Formula 1 de vez.
A sua carreira na competição foi a seguinte: 103 Grandes Prémios, em dez temporadas, sem vitórias, pole-positions ou voltas mais rápidas, com 12 pódios e 88 pontos no total. É até agora o piloto com mais pódios sem ter alcançado a vitória.
Depois da Formula 1, Johansson virou-se para os Estados Unidos, no Campeonato Indy/CART. Foi o "Rookie do Ano" em 1992, e correu em 74 Grandes Prémios, mas nunca ganhou. Em 1996, no circuito citadino de Toronto, é protagonista de um acidente terrível, quando uma colisão com o americano Jeff Krosnoff faz com que o carro bata num poste de iluminação, causando a morte de Krosnoff de de um comissário de pista.
Em 1997, vai correr para a American Le Mans Series, onde ganha pela segunda vez as 12 Horas de Sebring e as 24 Horas de Le Mans, ao volante de um Joest Porsche. Quem era o seu companheiro? Michele Alboreto, claro! E também o actual recordista de vitórias em Le Mans, Tom Kristensen... Continuou nos Le Mans Series até 2002, sem resultados de relevo. Em 2003, volta à CART como proprietário de uma equipa, a American Spirit Team Johansson, que tinha como pilotos aos americanos Ryan Hunter-Reay e Jimmy Vasser. A equipa durou apenas uma época, e só ganharam uma corrida.
Hoje em dia, para além da sua participação na American Le Mans Series, corre na GP Masters, a competição para maiores de 45 anos, e que reune os grandes nomes da Formula 1 dos anos 70 e 80. Fora da competição, tem um "hobby": é desenhador de relógios!
Em 1997, vai correr para a American Le Mans Series, onde ganha pela segunda vez as 12 Horas de Sebring e as 24 Horas de Le Mans, ao volante de um Joest Porsche. Quem era o seu companheiro? Michele Alboreto, claro! E também o actual recordista de vitórias em Le Mans, Tom Kristensen... Continuou nos Le Mans Series até 2002, sem resultados de relevo. Em 2003, volta à CART como proprietário de uma equipa, a American Spirit Team Johansson, que tinha como pilotos aos americanos Ryan Hunter-Reay e Jimmy Vasser. A equipa durou apenas uma época, e só ganharam uma corrida.
Hoje em dia, para além da sua participação na American Le Mans Series, corre na GP Masters, a competição para maiores de 45 anos, e que reune os grandes nomes da Formula 1 dos anos 70 e 80. Fora da competição, tem um "hobby": é desenhador de relógios!
3 comentários:
sempre nutri um particular apreço por este piloto.
Na biografia do Johansson não foi citado o impressionante acidente, não me lembro o ano nem o circuito, em que ele colidiu a mais de 300 km/h com um filhote de veado que saiu do mato e entrou na pista. A sequência de fotos, publicada na revista Quatro Rodas, mostra o animal se despedaçando e espalhando sangue pelo carro todo. Johansson teve a clavícula quebrada.
-Arthur Motta-
Isso foi na Austria 87. Eu falo brevemente do acidente, na biografia. Pena não ter imangens disso, e nem sabia que ele se tinha magoado na clavicula...
Enviar um comentário