Como hoje é Dia Internacional da Mulher, acho por bem falar de uma rapariga que neste momento é uma das mais bem sucedidas e mediaticas no panorama automobilistico: a americana Danica Patrick. Ao contrário de muitas outras, que normalmente não conseguem grande palmarés, Patrick é respeitada pelos seus pares, numa competição que curiosamente tem a maior concentração delas, com três pilotos.
Danica Sue Patrick nasceu a 25 de Março de 1982 em Beloit, no Wisconsin, filha de um piloto de "snowmobiles" e de uma mecânica, cresceu no interior do Illinois. Aos 10 anos, começou a correr no karting, e aos 16 anos, mudou-se para Inglaterra para correr na Formula Ford e Formula Vauxhall. Em 2000, terminou o prestigiado Formula Ford Festival, em Brands Hatch, na segunda posição, a mais alta posição de sempre de uma mulher, e de um piloto americano.
O seu talento não passou despercebido a um dos grandes nomes do automobilismo americano: Bobby Rahal. Em 2002 asinou um contrato com a equipa, correndo primeiro na Barber Dodge Pro Series, para logo a seguir ir correr na Formula Atlantic, onde ficou por duas épocas, conseguindo três pole-positions e tendo ficado na terceira posição no campeonato de 2004. Mas nunca ganhou uma corrida.
Em 2005, muda-se para a Indy Racing League, para a equipa Rahal Letterman Racing. O inicio foi modesto, mas seguro, até às 500 Milhas de Indianápolis daquele ano, altura em que nos treinos, consegue a quarta posição na grelha de partida, falhando por pouco a "pole-position". Na corrida, Patrick teve várias vezes na liderança e parecia estar a caminho de fazer história, mas a poucas voltas do fim, foi ultrapassada pelos carros de Dan Wheldon, Vitor Meira e Bryan Herta. Contudo, o seu quarto lugar foi o suficiente não só para ser a mulher com a melhor posição de sempre, mas também fez com que fosse atribuido o prémio "Rookie of The Year", das 500 Milhas, a primeira mulher a alcançar esse gabarito.
Nesse ano, conquistou três "pole-positions", mas não alcançou nenhum pódio. Contudo, ela terminou a temporada na 12ª posição, ganhando o prémio de "Rookie do Ano" na IRL. No ano seguinte, continua com a Rahal Letterman, mas a equipa lutou contra um chassis de difícil temperamento. Para piorar as coisas, o seu companheiro de equipa, Paul Dana, morre num acidente no "warmup" da corrida de Homestead. No final da época, a regularidade de Patrick compensa: é nona no campeonato.
Isso foi o suficiente para cair no goto das equipas mais fortes do pelotão: em Julho de 2006, assina um contrato com a Andretti-Green Racing, substituindo Bryan Herta. É a menina com o carro numero 7, e as suas expectativas para o resto da temporada eram grandes. Em Indianápolis, Patrick lutou várias vezes pela liderança, mas terminou na oitava posição. Contudo, o seu primeiro pódio veio a seguir, na oval do Texas, ao ser terceira classificada. Depois disto, conseguiu mais dois podios, incluindo o seu melhor resultado de sempre: um segundo lugar em Detroit. No final da época, Patrick é sétima no campeonato.
Em 2008, Patrick continua na Andretti-Green Racing, na agora unificada IRL, e é considerada como uma das favoritas à vitória. Se tal acontecer, será algo histórico, pois nunca uma mulher ganhou uma corrida das "Open Wheel Series" nos Estados Unidos, quer na Indy, quer na NASCAR.
O seu mediatismo nas corridas tornou-a extremamente popular. Já foi capa da FHM e recentemente da Sports Illustrated, onde ela posou em fato de banho. Também foi convidada pela Playboy, mas por agora, ela recusou. Deu a cara a vários anuncios, e também participou em alguns programas de TV, e até num videoclip de Jay-Z, "Show Me What You Got", guiando um Pagani Zonda. Ah, e se querem seduzi-la, esqueçam! É casada com Paul Edward Hospental, o seu fisioterapeuta.
6 comentários:
o seu post fez-me lembrar Helle Nice... falei sobre ela no blog hoje...
Bem-haja
è casada com o fisiterapeuta k está abraços com uma acusação de pedofilia nos EUA.
Go Danica Go!!
Mais marketing do que qualuqe outras coisa. Com um grid mais forte esse ano só vai andar bem nos ovais por conta do regulamento que beneficia pilotos muito leves como ela que é em média 25 mais leve que os outros pilotos que dá uma grande vantagem em ovais.
Lauda
Speeder,
Ela é simplesmente linda!
Um abraço.
A Danica só tem marketing, ela é muito fraquinha, claramente o ponto fraco da equipe Andretti-Green. Se ela se chamasse Danico ou qualquer versão masculina do nome dela, Patrick seria apenas u piloto do meio pelotão.
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