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Aqui vai:
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Gustavo Coelho, in Blog F1 Grand Prix
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João Carlos Viana, in jcspeedway
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'Certeza que o Safety Car entra'. Entrou.
Certeza que Piquet sairia da pista em algum momento da corrida. Certeza que Barrichello largaria na frente e chegaria atrás de seu companheiro de equipe, Jenson Button. Certeza que Kubica se destacaria frente a Heidfeld. Certeza que o pole position venceria a corrida.
Certezas à parte, vamos agora ao excepcional. Quase nada fugiu do óbvio na etapa euro-asiática, e a grande exceção a esta regra foi, indiscutivelmente, a McLaren. Para o bem e para o mal. A começar pela tática esquizofrênica que o destino e os prateados impingiram ao pobre Kovalainen. Pit Stop na segunda volta? Pit Stop na penúltima volta? O maior inimigo do finlandês em Barcelona foi sua própria roda dianteira esquerda. Na Turquia, seu próprio engenheiro de pista. A continuar dessa maneira, em Mônaco Kovalainen não poderá confiar sequer em seu volante. (...)
Daniel Medici, Cadernos do Automobilismo
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O Massa esteve outra vez muito bem, depois das borradas do início da temporada parece outro piloto, rápido e imune a erros. Tendo construído a vitória logo na qualificação, arrancou bem, depois soube encaixar a ultrapassagem do Hamilton de cabeça fria, sabia que a vitória não se decidia ali. Venceu bem, a Turquia é cada vez mais o circuito fetiche do brasileiro.
Mesmo se o Massa ganhou de forma inequívoca, a figura da corrida foi o Hamilton, não porque tenha ganho alguma coisa com aquela táctica que o fez andar que nem um louco, sempre em ritmo de qualificação, mas porque arriscou e tentou trazer algo de novo, não se limitando à já tradicional estratégia de duas paragens. Grande corridão a do inglês, deu gosto de ver o talento e a irreverência, quanto mais não seja pela ultrapassagem ao Massa.
O Kimi foi o calculista de sempre, o oposto do Hamilton, depois de um mau arranque limitou os danos com o terceiro lugar. O finlandês é desconcertante nestas situações, quando acha que não dá para mais, desliga e limita-se a levar o carro até ao final, sem qualquer chama nem emoção. Na F1 actual, a forma de agir do "Iceman" é muito provavelmente a melhor atitude, mas aos fãs dá vontade de queimar a bandeira. Custava alguma coisa ter tentado lutar com o Hamilton?
Começa a ser repetitiva a ovação que faço ao Weber no final de cada GP. Desde a fantástica qualificação até à corrida, o australiano mostrou outra vez o grande piloto que é, um dos melhores cinco de todo o pelotão. Pilotaço!!!
Péssima performance a do Fisichella - se fosse o Nakajima a fazer aquilo já lhe estavam a chamar barbeiro - que mais parecia um miúdo a estrear-se nas corridas do que um piloto experiente. Por falar em miúdos, nem a valente ultrapassagem ao Button, deu para disfarçar o péssimo fim-de-semana do Nelsinho Piquet, que chegou à Turquia perdido e nunca se encontrou. Gostava de saber porque é que nestas alturas o Piquet pai não tem a língua tão afiada como habitualmente.
AC, Blogtorsport
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- Fantástica, também, a performance da McLaren e de Lewis Hamilton. Não se imaginava que o time inglês fosse capaz de impôr um ritmo tão forte de corrida, deixando os mecânicos da Ferrari com semblante assustado.
- Outro momento fantástico da prova foi a ultrapassagem de Hamilton sobre Felipe. Pela primeira vez no ano dois pilotos disputaram a liderança da corrida na pista, uma briga limpa e que deixou evidente a grande competência do inglês, assim como a inteligência do brasileiro, que não se afobou tentando manter o posto e não errou quando pressionado. Tivesse mantido a mesma cabeça fria na Malásia, Felipe hoje seria líder do campeonato.
- Apesar de não ser um piloto genial, Felipe Massa cada vez mais finca o pé entre os maiores da Fórmula 1 pela sua imensa capacidade de aprendizado. Ele erra? Erra. Mas raramente repete erros. Como é errando que se aprende...
Ivan Capelli, Blog do Capelli
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Nem a ultrapassagem – bonita, diga-se de passagem – que tomou de Lewis Hamilton tirou o brilho do fim de semana do brasileiro. Não é ufanismo não, é constatação. Fosse do Hamilton, de Raikkonen seria da mesma forma. Talvez com Kimi fosse menos, afinal ele mesmo não se empolga com suas vitórias porque eu o faria?
Achei brilhante a estratégia de três paradas de Lewis, da mesma forma que foi desastrosa a tentativa de adiantar – e muito – as paradas de Kovaleinen. Acabou com as chances de bom resultado para o conterrâneo do finlandês bebedor ferrarista.
Tratando friamente da prova: A corrida foi bem animada. Se não foi brilhante a ponto de cantarmos "Celbration, good times c´mon" ao menos divertiu mais que na Espanha e Malásia, que se não é muito...Boas ultrapassagens: Nelsinho sobre Button. Heikki sobre Glock, Hamilton sobre Massa.
(...)
Duas notas tristes: Bourdais não completou a prova de novo! David Couthard não bateu em ninguém.
Uma nota alegre:
A Red Bull já começou as negociações com Sebastian Vettel para que o alemãozinho venha a substituir o fóssil que anda no ano que vem...
E o que será feito de David? Ah, ele já tem emprego garantido. Vai substituir aquele padre louco dos balões na aventura. O Blig Groo faz votos que ele aterrize em segurança no Monte Vesúvio, na Itália. E que este entre em erupção na mesma hora...
Que venha Mônaco, a pista mais charmosa e mais travada do calendário e que junto à Indy 500 e 24 horas de Le Mans forma a santíssima trindade das corridas de carro. (...)
Ron Groo, Blig Groo
3 comentários:
a Mclaren demostrou capacidade e agora está na hora da Sauber melhorar, ou vai perder feio na etapa europeia que não está muito longe.
gostei da ultrpassagem de Piquet sobre Button
Nossa, como estamos inflamados com essa vitória! Prefiro esperar até Mônaco para ratificar o entusiasmo...
Ah, seu post sobre a pole do Ayrton está linkada lá no meu blog!
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