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O
Rianov Albinov, do
Formula 1 Nostalgia, sacou uma historieta interessante há umas semanas atrás no seu blog. Muito antes de
Lewis Hamilton, a Formula 1 teve um piloto de origem negra a testar um dos seus bólidos. Neste caso em particular, um afro-americano. No final de 1985,
Willy T. Ribbs, então com 30 anos, e com alguma experiência em monolugares, foi experimentar um Brabham BT54 no "nosso" Autódromo do Estoril. A ideia fora de Bernie Ecclestone, pois sabia do potêncial que tal coisa poderia suceder, caso fosse bom.
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Mas não era. Ribbs foi o 17º dos 19 pilotos que rodaram nessa sessão de testas na pista portuguesa. Pior do que ele, só
Wolker Weidler, num Toleman, e
Alessandro Nannini, num Minardi - Motori Moderni. E o tempo que fez, 1.25,83, era nove (!) segundos mais lento do que Nelson Piquet, já a bordo do seu Williams-Honda. Em comparação com os pilotos da marca para 1986, foi seis segundos mais lento do que
Riccardo Patrese, e quatro segundos mais lento do que
Elio de Angelis. A ideia logo caiu em terra, e Ribbs voltou aos Estados Unidos, onde correu quatro temporadas na CART, sendo o primeiro afro-americano a correr nas míticas 500 Milhas de Indianápolis, em 1991.
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O seu momento mais marcante é trágico. Em 1990, em Vancouver,
Ribbs atropela três comissários de pista, um deles mortalmente. Os comissários, que empurravam o carro de
Ross Bentley, parado numa chicane, não viram a aproximação de Ribbs, e foram atropelados por ele, que pouco ou nada podia fazer para os evitar. Um deles,
Jean Patrick Hein, morreu nessa mesma tarde num hospital da cidade. Agora retirado, dedica-se... ao tiro com pratos.
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