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Ontem, antes da qualificação, tinha colocado um post onde se falava que as unicas hipóteses que o Sebastian Vettel tinha de perder o campeonato envolviam coisas como vodu, rapto por alienigenas, o Terminator, ou que o fim do mundo fosse antecipado para hoje. Esta maneira bem humorada de ver as coisas era a unica forma de explicar que toda a gente já tinha interiorizado dentro de si que Vettel seria o detentor do título mundial de 2011. Restava saber quando, e esse "quando" poderia ser hoje, nas ruas desta cidade-estado.
Mas eu e muitos outros que já conhecemos deste negócio há muito tempo, sabia que não dependia só de si mesmo para alcançar o bicampeonato. Sabia-se que Vettel estava a treze pontos de ser campeão do mundo, e os calculos já tinham sido feitos. E deles dependia também do "mau dia no escritório" que o seu companheiro de equipa iria ter, dos McLarens de Jenson Button e Lewis Hamilton, e do Ferrari de Fernando Alonso.
E a qualificação de ontem mostrava algo engraçado, que as cinco primeiras linhas da grelha de partida eram monopólios de equipas alinhadas da seguinte combinação: Red Bull, McLaren, Ferrari, Mercedes e Force India. Se não era inédito, lá se apróximava. Pessoalmente lembro de alinhamentos até à quarta fila, nos anos 80...
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A tarde/noite da corrida era aguardada com expectativa devido às ameaças da chuva. Contudo, estas não se concretizaram, tal como ontem. E no momento em que todos se preparavam para uma longa corrida de quase duas horas - a unica que roça esse limite no calendário anual - queria-se saber se ia ser mais do mesmo. E foi: Vettel partiu para a frente e praticamente não foi muito incomodado pela concorrência, especialmente Jenson Button, que conseguiu passar Mark Webber e instalar-se no segundo posto, enquanto que Lewis Hamilton caía para sexto, superado por Fernando Alonso e Felipe Massa.
E basicamente foi isso: uma corrida aborrecida, pelo menos nos lugares da frente. As ultrapassagens que viamos, ora eram nos lugares mais atrás, ora eram quando os pilotos da frente colocavam pneus mais frescos e recuperavam os cinco ou seis lugares que tinham perdido nas boxes, porque a eficácia deles raramente duravam mais do que dez voltas, apesar de ter uma aderência hercúlea logo nas primeiras voltas.
E foi por isso que - provavelmente - o único grande momento da corrida foi uma estupidez do piloto mais veterano do campeonato, Michael Schumacher. Numa altura em que a liderança de Vettel sobre Button era de quase vinte segundos, Schumacher foi para cima do Sauber do mexicano Sergio Perez num sitio onde não deveria fazer, e resultou num embate no muro de proteção, fazendo com que o Safety Car entrasse na pista. momentos depois, já na boxe, Schumacher lá admitiu ter cometido um erro de julgamento. Perez continuou, e no final ficou com o último ponto disponivel.
No meio de tudo isto, havia um piloto interessante de se ver, que era Paul di Resta. O piloto escocês conseguira no dia anterior colocar o seu Force India na Q3 e na corrida, ao escolher por pneus médios, fez apenas duas paragens e alcançou a sua melhor posição de sempre, um sexto lugar, e na mesma volta de Sebastian Vettel. Aliás,foi o último piloto a ficar na mesma volta do vencedor... Adrian Sutil, o seu companheiro de equipa, também se portou bem, ao ser oitavo classificado, fazendo com que os dois pilotos pontuassem pela segunda vez nesta temporada, sendo a primeira no GP da Austrália, outro circuito citadino...
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Portanto, tudo ficou adiado para Suzuka, onde Vettel e a Red Bull farão o que saberão fazer melhor. E para os admiradores da Formula 1, incluindo este escriba, gostam do fato de tudo se decidir no pais do Sol Nascente, pois será num circuito clássico.
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