Barcelona não é emocionante. O circuito, não a cidade. A corrida de abertura da jornada europeia da Formula 1 normalmente torna-se num belo suporifero de um agradável domingo de primavera, especialmente depois de um almoço bem regado com a família ou com os amigos. Com as competições de futebol a acabarem, a Formula 1 poderia ser uma alternativa agradável, mas Barcelona nunca teve fama de ser emocionante. E este ano, com o que está a acontecer, com os Mercedes a dominarem a competição, arriscava-se a ser mais aborrecida do que o habitual.
A partida foi sem história: Lewis Hamiltom partiu tranquilamente na frente de Nico Rosberg, enquanto que Valtteri Bottas fez uma boa partida e passou Daniel Ricciardo para o terceiro posto. Atrás, Jenson Button perdia posições devido a uma má largada e Pastor Maldonado... fez de Pastor Maldonado, ao tocar no Caterham de Marcus Ericsson. O toque fez com que o venezuelano tivesse um "stop and go" de cinco segundos. Típico...
Com os Mercedes a afastar-se da concorrência, a corrida reduziu-se às trocas nas boxes, e respectivas estratégias. Bottas resistiu como pode a Ricciardo, mas este estava bem mais veloz. Contudo, só o passou na primeira paragem nas boxes. Vettel fazia uma corrida de recuperação, com três paragens, e no final da primeira, era nono classificado, na frente de Felipe Massa. Na segunda paragem, passou Massa e Kevin Magnussen (que fizeram uma corrida da frente para trás, acabando ambos fora dos pontos) e com pneus médios, continuou a efetuar a sua corrida de recuperação.
Com os Mercedes a afastar-se da concorrência, a corrida reduziu-se às trocas nas boxes, e respectivas estratégias. Bottas resistiu como pode a Ricciardo, mas este estava bem mais veloz. Contudo, só o passou na primeira paragem nas boxes. Vettel fazia uma corrida de recuperação, com três paragens, e no final da primeira, era nono classificado, na frente de Felipe Massa. Na segunda paragem, passou Massa e Kevin Magnussen (que fizeram uma corrida da frente para trás, acabando ambos fora dos pontos) e com pneus médios, continuou a efetuar a sua corrida de recuperação.
A parte final da corrida foi mais emocionante, pois viu-se a aproximação de Hamilton a Rosberg, com a degradação dos pneus a ser cada vez mais evidente. Na volta 60, a diferença entre os dois era de menos de um segundo, e com as ordens de equipa a não existirem, o piloto britânico sentia a pressão do frio fino-alemão. A tensão aumentava à medida que se aproximava da bandeira de xadrez, enquanto que atrás, Vettel cumpria a sua recuperação passando Valtteri Bottas, enquanto que Fernando Alonso passava Kimi Raikkonen e conseguia o melhor lugar que a Ferrari pode alcançar: o sexto posto.
Mas apesar da tensão e das lutas, Hamilton aguentava a pressão e vencia o GP de Espanha, conseguindo a sua quarta vitória consecutiva e a liderança do campeonato ao seu companheiro de equipa. Poderá ser cedo para dizer, mas creio que sem ordens de equipa, parece que Lewis Hamilton demonstra ter "cabedal" para ser campeão do mundo, pois resiste aos ataques de um carro semelhante ao dele, que é o de Nico Rosberg.
A acompanhá-los no pódio está Daniel Ricciardo, que vai conseguir este por mérito próprio, isto é, se os comissários não encontrarem nada de irregular no seu carro... mas é um pódio merecido, de uma corrida discreta, mas certinha, e a demonstrar que a Red Bull é a segunda força na Formula 1, e a melhor demonstração disso foi a corrida de recuperação de Sebastian Vettel, que veio do 15º posto para ser o quarto classificado. E parecendo que não, é nestas condições que se vê a estrelinha de campeão, e o alemão têm-na. Mas este ano têm a forte concorrência do Ricciardo...
De resto, a única coisa de relevante nesta classificação foram os primeiros pontos da Lotus-Renault, com Romain Grosjean a ser o oitavo classificado, dando os primeiros pontos à marca de Enstone, e a dupla pontuação dos Force India, que deixaram de fora os McLaren. Será que em Woking já se trabalha no chassis de 2015? Só pode ser, com uma classificação tão baixa como esta...
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