A carreira de Hans-Joachim Stuck é enorme e bem variada. Ele é mais conhecido pelos seus feitos na Endurance, pela Porsche (campeão em 1985, vencedor das 24 Horas de Le Mans em 1986 e 87), na IMSA e DTM, pela Audi (campeão em 1990), e pelo seu enorme sentido de humor, fazendo dele um dos "palhaços" do automobilismo. E claro, é o filho da lenda Hans Stuck, que foi um dos pilotos de Grand Prix da década de 1930. Ao filho deram o nome de "Strietzel" e era um dos mestres em dominar o "Nordcschleife", ao ponto de ganhar as 24 Horas por três ocasiões, longe, porém do trio de maiores vencedores com sete: os alemães Timo Bernhard e Marcel Tiemann, e o português Pedro Lamy.
Mas de Hans-Joachim Stuck, um dos pilotos mais altos do automobilismo - 1.94 metros! - falo dele por causa da sua careira discreta na Formula 1, e da chance que teve quando foi correr pela Brabham em 1977.
Infelizmente, os motivos foram trágicos: depois de correr pela March em Kyalami, pouco depois, foi chamado pela Brabham para substituir José Carlos Pace, morto num acidente aéreo em São Paulo. O carro, o BT45B, já tinha mostrado potencial, ao ser segundo na Argentina, nas mãos de Pace, e John Watson tinha conseguido liderar corridas e feito uma pole-position em Monte Carlo.
Em Zeltweg, Stuck tinha conseguido uma qualificação brilhante, ao ser quarto, mas com a seca da pista nas voltas após a partida, não conseguiu aproveitar muito bem a ocasião, pois foi passado por gente como Alan Jones, o vencedor da corrida, e Niki Lauda.
Contudo, na parte final, aguentou muito bem os ataques de Carlos Reutemann, no seu Ferrari, que quis ficar com o lugar mais baixo do pódio, herdado depois do motor Cosworth de James Hunt ter explodido, e à sua maneira, conseguiu conter um argentino que estava em alta. E com o terceiro posto, conseguira dar à Brabham mais quatro pontos e um pódio, a mesma coisa que tinha acontecido na corrida anterior, em Hockenheim.
Apesar de mais algumas boas prestações no final da temporada, não ficou na Brabham porque Bernie Ecclestone queria Niki Lauda. E quando conseguiu, o divertido alemão seguiu para a Shadow, onde fez dupla com Clay Regazzoni, mas não conseguiu mais os bons resultados com o Brabham BT45B. Mas a sua carreira foi feita noutras categorias, e deu-se bem melhor que na Formula 1.
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