A grande questão deste domingo era saber se a Red Bull iria hoje corrigir os erros cometidos na véspera, onde acabaram, pela primeira ocasião em quase seis anos, de fora da Q3, logo numa altura em que o carro é a máquina dominante deste pelotão e no qual todos aceitam a ideia de que eles ganharam todos os títulos. Contudo, com o que aconteceu ontem, começava-se a pensar se eles iriam ganhar todas as corridas.
Pelos vistos, poderia não acontecer.
Mas ainda antes da corrida, a noticia de que Lance Stroll não iria alinhar na corrida devido às consequências físicas do acidente de ontem, na qualificação. A Aston Matin falava que, apesar de ter saído do seu próprio pé, as suas reações tinha, ficado afetadas com o impacto na parede. E por causa disso, apenas 19 pilotos alinhariam na corrida.
Atrás, bastou duas voltas a Max para entrar nos pontos, enquanto alguns pilotos, como Lando Norris, queixavam-se que Hamilton deveria-o passar por causa do que aconteceu nos primeiros metros, e foi avisado disso. Assim, o piloto da McLaren foi para o terceiro posto, à custa de Hamilton.
Com o pelotão junto, esperava-se pela altura em que os pilotos iriam para as boxes para aquilo que iria ser, aparentemente, a sua única paragem nas boxes. Isso acabou por acontecer na volta 20, quando aconteceu o Virtual Safety Car por causa de Logan Sargent, que teve a sua asa dianteira danificada. Os pilotos queriam colocar os duros, para ver se poderiam aguentar até ao final da corrida. Os Red Bull queriam aguentar o mais que podiam, e quando foram para os lugares de cima graças à sua tática, eles não aguantaram as investidas de gente domo Lewis Hamilton e George Russell, por exemplo. Não estava a ser uma grande corrida nesta final de semana para os energéticos.
A partir do meio da corrida - volta 31 de 62 - o ritmo aumentou, mas os pilotos andavam perto uns aos outros, sem atacar, pelo menos na frente. Contudo, depois da Mercedes ter trocado de pneus para médios mais frescos, o seu ritmo era avassalador, chegando até a andar dois segundos mais rápido por volta. Atrás, os Red Bull também tinham trocado mais tarde e recuperavam posição, regressando aos pontos e a ganhar também dois segundos por volta.
E a última volta reservava um golpe de teatro: com os quatro pilotos colados, Russell cometeu um erro e bateu na parede, seguindo em frente no final da curva, cedendo o terceiro lugar para Hamilton. Sainz Jr. respirava um pouco melhor, e ia a caminho da vitória, mesmo com Norris e Hamilton logo atrás, provando que sabia aguentar sob pressão.
E quem também aguentava sob pressão era Charles Leclerc, que perante a carga da Max Verstappen, conseguiu aguentar o quarto posto, não dando mais que 10 pontos ao piloto da Red Bull no campeonato, mas se calhar, não deu qualquer mossa da sua liderança. E mais abaixo, a acidente de Russell deu a chance de uma vida para Liam Lawson, que pontuou pela primeira vez na sua carreira, com os dois pontos do nono posto, conseguindo ficar na frente de Kevin Magnussen e Alexander Albon, o primeiro dos não pontuáveis.
E assim chegou ao fim o GP de Singapura. Agora são mais sete dias até à Formula 1 chegar a Suzuka, na primeira corrida desde março onde voltamos a acordar de madrugada.
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