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Nasceu a 7 de Março de 1929 em Zurique, e aos 19 anos cobria o seu primeiro Grande Prémio em Bremengarten, na sua terra natal, como jornalista. No ano seguinte, é mecânico do piloto francês Raymond Sommer, quando conhece Gregor Grant, director da revista britânica "The Light Car", que se tornará mais tarde na "Autosport". No resultado dessa conversa, torna-se no correspondente francês (e para o resto da Europa) da revista, cobrindo os Grandes Prémios europeus. Em 1954, compra um Lotus MK VI, e começa a correr durante quatro anos, sem resultados de relevo. Mas torna-se amigo pessoal de Colin Chapman, e torna-se "manager de pilotos como Harry Schell (1921-1960) e Jo Schlesser (1928-1968).
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No seu tempo de "Sport-Auto" escreve os artigos que lhe dão fama, os seus "Carnets de Route", onde descreve à sua maneira, os fim de semana de formula que assiste, muitas das vezes em companhia do seu amigo Colin Chapman. Com o seu típico cachimbo e o seu chapéu aos quadradinhos, a presença de Crombac no "paddock" nunca passa despercebida...
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Em 1981 (mais devido à sua amizade com Chapman) envolve-se no "affaire" do Lotus 88 de chassis duplo, provavelmente a última loucura de Colin Chapman na Formula 1, que valeu a sua proíbição por parte de Jean-Marie Balestre. "Jabby" vota a favor da sua legalização, o que lhe valeu o seu despedimento da Comissão Técnica. Mas ganhou a admiração eterna de Chapman e da Lotus.
Quando Chapman morre, a 8 de Dezembro de 1982, a familia pede para que lhe escreva a sua biografia, que o publica quatro anos depois: "Colin Chapman: The Man and it's Cars". É um dos vários livros que ele publica ao longo da sua vida. O seu amor pela marca foi recompensador: ficou com um dos Lotus Elan que Jim Clark usava quabdo dirigia na Europa, e depois do "affaire Lotus 88" com o avião que Colin Chapman usava para as suas viagens.
Depois da sua saída da "Sport-Auto", funda em Março de 2001 a revista "Formula 1 Magazine", onde escreverá até quase à sua morte. Já doente, sofrendo de crises cardíacas e uma retina deslocada, que o impedia de voar, decide vender a sua "memorabilia", num leilão feito no inicio de 2005. A 18 de Novembro de 2005, "Jabby" morre, aos 76 anos. Depois de cremado, as suas cinzas são espalhadas no golfo de Saint-Tropez, como seu último desejo.
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"La Course automobilistique n'est pas un sport, c'est un religion" - Gerard "Jabby" Crombac.
2 comentários:
Mais uma obra prima. Parabéns Speeder.
Fico feliz que também te lembraste do Jabby.
Curiosamente as minhas primeiras memórias relativas ao Gerard Crombac vêm dos livros do Michel Vaillant. Devia ser o repórter com mais falas!
Lembro-mte de, há muitos anos, na única que comprei uma "L'Automobile", vir lá uma crónica muito gira (dentro do meu parco francês, claro está), sobre o início da Matra e do Belotise na F3, em 1965. Infelizmente a revista já não existe...
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