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O modelo do qual falo hoje trata-se do primeiro chassis bem sucedido da marca, na Formula 1, depois da morte do seu fundador,
Bruce McLaren. Quando este morreu, em Junho de 1970, a equipa ficou nas mãos do americano
Teddy Mayer, sócio e amigo de McLaren, e de
Dennis Hulme, compatriota de McLaren, e o piloto principal da equipa desde 1968. O chassis M19A foi o primeiro a ser desenhado após a morte de McLaren, e após um periodo inicial modesto, recebeu uma versão modificada, o modelo C, que melhorou significativamente as suas performances e os colocou no caminho do sucesso.
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No final de 1970, a McLaren ainda lambia as feridas da morte de McLaren, e estava envolvida em várias frentes, como a Formula 1, a Can-Am e a USAC (a antecessora da CART).
Gordon Coppuck, o projectista principal, estava ocupado em desenhar o nodelo M16, para a USAC, logo, quem estava encarregado de desenhar o novo chassis era outro projectista:
Ralph Bellamy. O chassis que desenha tinha uma forma de "garrafa de Coca-Cola", com o chassis feito de aluminio, com uma entrada de ar feira de fibra de carbono, no sentido de fazer respirar melhor o motor Cosworth DFV V8, com uma potência de 450 cavalos. A suspensão era levantada, no sentido de se adaptar ao solo, diminuindo as vibrações sentidas no carro. Contudo, isso não resultou bem, e na versão C, foi substituido por uma suspensão mais convencional.
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O chassis estreou-se em Kyalami, palco do GP da Africa do Sul de 1971. Hulme portou-se bem nessa corrida, liderando por muito tempo. Só que a quatro voltas do fim, uma falha na suspensão retira a Hulma a possibilidade de vitória. Aliás, a fragilidade do carro em termos de componentes iria prejudicar, e muito, os resultados da equipa naquela temporada de Formula 1. Para além disso, era apenas Hulme a trabalhar no carro, já que o seu segundo piloto, o inglês Peter Gethin, era demasiado lento, e foi despedido após o GP da Alemanha desse ano, substituido por
David Hobbs.![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLga3WqrRsFM0RyuTOXkWy9EKWl0Q3x-kYvCyVGkvkQCXOFkQOmmrm3T26FXifCdWeUkEf10YnrOlHBVisDjiOdeU5OkVqMSdI4W9YkAEXbaBrfxTJo_W5vl6RomqFKbjZWg6KzpZaet4/s400/Canad%25C3%25A1+71.jpg)
Ironicamente, o melhor resultado nesse ano, foi obtido por um... privado. O americano
Mark Donohue, estrela na USAC e na Can-Am, fez uma incursão na Formula 1, guiando num chassis inscrito pela Penske, e levou o carro ao terceiro lugar no chuvoso GP do Canadá, em Mosport, acabando mesmo à frente do carro oficial, guiado por Hulme. No final de 1971, a equipa oficial tinha conseguindo somente dez pontos, todos conquistados por Hulme.
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Em 1972, a McLaren trabalha numa versão modificada do M19A, que vai ser a versão C, no sentido de corrigir os defeitos encontrados na versão A. Um bom exemplo disso era que nesta versão C, a suspensão era convencional. Mas antes da estreia da nova versão, Denny Hulme leva o M19A a uma vitória retumbante no GP da Africa do Sul, a primeira vitória da marca desde 1969. Nessa altura, a marca tinha abandonado o tradicional laranja, para colocar o branco e dourado da marca de cosméticos Yardley. Quando a versão C se estreou no Mónaco, pelas mãos de Dennis Hulme, não faz grande coisa, devido ao tempo que se fazia sentir, mas consegue um pódio na corrida seguinte, na Belgica.
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A segunda parte da temporada, com Hulme e Revson ao voltante, (
e o inglês Brian Redman a substitui-lo, quando o americano tinha que correr na Can-Am), faz com que tenha melhores resultados do que a versão anterior. Com esse modelo, Hulme consegue cinco pódios (quatro dos quais consecutivos), e Revson obtêm uma "pole-position", no Canadá, para além de dois pódios. Aqui, a fiabilidade foi rei, e finalmente, a rapidez que tanto prometia na versão A, foi revelada. No final da temporada, a McLaren é terceira no Mundial de construtores, com 47 pontos. No final desse ano, a McLaren fornece um terceiro carro para um jovem sul-africano que tinha dado nas vistas em Inglaterra, pela sua rapidez:
Jody Scheckter.
No inicio de 1973, a equipa prepara o M23, que promete ser um carro diferente, para melhor, do M19C. Só que o carro só se estreará na Africa do Sul, logo, Hulme ainda corre durante duas corridas com o M19, onde consegue um pódio (e a volta mais rápida) em Interlagos. Revson ainda correrá com este modelo na Africa do Sul, altura em que Hulme estreia o novo M23, onde faz a "pole-position", mas desiste a meio. Revson, com o modelo antigo, consegue um segundo lugar. A partir dali, o M23 o iria substituir, e escreveria páginas ainda mais douradas da história da marca...
Chassis: McLaren M19A
Projectista: Ralph Bellamy
Motor: Cosworth DFV V8 de 3 Litros
Pilotos: Dennis Hulme, Peter Gethin, Jackie Oliver, Peter Revson, Mark Donhahue, Brian Redman, David Hobbs, Jody Scheckter
Corridas: 26
Vitórias: 1 (Hulme 1)
Pole-Positions: 1 (Revson 1)
Voltas Mais Rápidas: 3 (Hulme 3)
Pontos: 91 (Hulme, 54 Revson 29, Redman 4, Donanhue 4)
Fontes:
http://www.group7.suite.dk/html/body_1972.html
1 comentário:
Pois é... Trata-se de um carro emblemático mesmo. Maravilhoso,
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