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Um mês depois da Austrália, a Formula 1 voltava à competição no Autódromo de Interlagos, no Brasil. A McLaren tinha demonstrado na Austrália que não só estava em forma, como era falível. E para isso, tinha que demonstrar toda essa superioridade, para não deixar ninguém em dúvida. E foi para isso que partiram para paragens sul-americanas, desta vez sem um prolongamento até à Argentina.
Não havia grandes alterações no pelotão, excepto na Minardi.
Luca Badoer tinha-se lesionado numa mão em testes e não tinha recuperado a tempo, sendo substituído pelo piloto de testes da Prost, o francês
Stephane Sarrazin. O francês iria ter aquela que viria a ser a sua única experiência na Formula 1.
Nos treinos de sexta-feira, um acidente marca o dia: o BAR de
Ricardo Zonta bate forte, danificando bastante o chassis, e causando ferimentos no pé direito. Operado nesse dia, estava de fora do Grande Prémio. No dia seguinte, nos treinos de qualificação, a McLaren monopolizou a primeira linha, com
Mika Hakkinen à frente de
David Coulthard. Na segunda fila,
Rubens Barrichello levava a Stewart ao terceiro posto e a multidão ao delírio, batendo o Ferrari de
Michael Schumacher.
Giancarlo Fisichella era quinto, no seu Benetton, e tinha a seu lado o vencedor de Melbourne,
Eddie Irvine. A quarta fila era toda da Jordan, com
Damon Hill a bater
Heinz-Harald Frentzen, e a fechar o “top ten” ficava o segundo Benetton, de
Alexander Wurz, e o segundo Stewart de
Johnny Herbert.
Alex Zanardi continuava a desiludir, ao ser 16º na grelha, enquanto que Stephane Sarrazin ficava logo a seguir, na 17ª posição. O último era
Jacques Villeneuve, que não tivera tempo para marcar um “crono” na grelha, demonstrando mais problemas no carro.
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No dia da corrida, 11 de Abril de 1999, sob um céu limpo e muito calor, preparava-se para o começo do Grande Prémio do Brasil. Na partida, Coulthard deixa morrer o motor, que é aproveitado por Mika Hakkinen para disparar na liderança, seguido por Barrichello e Schumacher. As coisas são assim nas três primeiras voltas, quando no inicio da quarta volta, a caixa de velocidades falha quando tenta engrenar a quinta velocidade, e o finlandês não tem outro remédio senão deixar passar o brasileiro da Stewart e o alemão da Ferrari. A torcida delira, pois pela primeira vez em cinco anos, viam um brasileiro a liderar o Grande Prémio.
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Nas 22 voltas seguintes, Rubens Barrichello aguenta Michael Schumacher, e coloca o carro de Jackie Stewart no topo da corrida, algo inédito na Formula 1. Mais atrás, outros incidentes de corrida acontecem: na volta 12, Damon Hill batem na Curva 1, e o inglês da Jordan abandona, e o Prost de
Olivier Panis sofre uma paragem de 10 segundos por stop & go. Enquanto isso, o veterano
Jean Alesi, no seu Sauber, depois de um mau arranque, faz uma recuperação sensacional e é quinto à entrada da volta 21.
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Na volta 27, Barrichello entra nas boxes e sai na quarta posição, com o comando a cair nas mãos de Schumacher. O brasileiro tenta voltar aos lugares do pódio, ganhando segundos a Eddie Irvine. E na volta 32, o Minardi de Stephane Sarrazin perde o controlo na entrada da recta da meta, rodando sobre si mais de dez vezes…
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Pouco depois, Barrichello volta à terceira posição, em troca com Irvine, e na volta 38, é a vez de Schumacher parar para o seu único reabastecimento, cedendo o comando a Hakkinen. Barrichello aproxima-se dos dois, mas na volta 42, o motor Ford cede, para desilusão dos espectadores presentes. Até ao final, da corrida não houve nada de relevante, e Hakkinen ganha a sua primeira prova do ano, seguindo por Schumacher e pelo Jordan de Heinz-Harald Frentzen. Nos restantes lugares pontuáveis ficaram o Williams de
Ralf Schumacher, o Ferrari de Eddie Irvine e o Prost de Olivier Panis.
Fontes:
Santos, Francisco – Formula 1 99/00 – 50 Anos de Formula 1, Ed. Talento, Lisboa/São Paulo, 1999.
http://en.wikipedia.org/wiki/1999_Brazilian_Grand_Prixhttp://www.grandprix.com/gpe/rr632.html
2 comentários:
Speeder, acredite se quiser... eu estive nessa corrida!!!
Estava na saída da curva do sol e assisti de camarote o Rubinho passando o Hakkinen, e posso dizer, foi como um gol! todo mundo começo a pula e se abraçar na arquibancada hahahaha...
No treino tbm foi assim, quando ele marco o 3º e passo lá na frente o pessoal comemoro bastante. Mas nd comparado a corrida...
Toda volta q o Barrichello passava era uma festa, até ele para no box.
De quebra ainda vi o acidente do Hill com o Wurz, e bem de longe vi a fumacera que o Sarrazin deixo na reta hehehehe...
Pena foi quando o Rubinho abandonou, um monte de gente foi embora... mas até ai é compriensivel. Na época eu tinha 9 anos, meu pai até me perguntou se eu queria ir embora, mas eu ñ arredei pé não... e jamais me arrependi!! hahahahaha
Posso dizer que faço parte do seleto grupo de pessoas q ouviu os hinos ao vivo hehehe...
com certeza jamais esquecerei esse dia!!! foi demais!!
abs!!!
essa eu vi pela TV e me lembro o qto a gente aki vibrou com o Barrica em primeiro. Pena que o motor Ford não era "aquela" coisa na época. Mas foi muito bom relembra esse episódio Speeder, parabéns.
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