![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8nhqzuLo9wfx22qi1rysDYtLjhgVJ7u17ULW4k8Maynz_AMubXXJGXIhXUIlgieJ54iGbPWyEPQCzfBBTT1-0GfaXVnpMybXu50iHoq5zXUD1fKeu0r2Rd34i_DjcwKcr3RU0QC90J9vb/s400/Italia+68+2.jpg)
Nascido a 18 de Janeiro de 1942 como George-Francois Servoz-Gavin, ganhou a alcunha de “Johnny” quando era instrutor de ski, nos Alpes franceses. Amante da velocidade, decidiu ser piloto após ter frequentado o curso de pilotagem na Escola de condução de Magny-Cours. Competiu em ralies, na Coupe des Provinces, antes de passar para a Formula 3 francesa, em 1965. O seu quinto lugar final, nos seus tenros 23 anos, atraiu a atenção de Jean-Luc Lagardére, o patrão da Matra Sports, que lhe deu um lugar na equipa oficial no ano seguinte. Nesse ano, as suas prestações valem-lhe o título de campeão nacional, á frente de Jean-Pierre Beltoise.
S
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6TofRauL-NfOGLVfp5lh21rdZzdjsOxSJZ5hP_UdMJ56sNQU2lpUfmCZ7MBNiXLSad_RpG3n9E-WoAdYMaY0ChWO5CgP9QMZvICWMioGA_ABpe4QXizfRTtbX0mMHpnaRHwqizKDO1FV7/s400/Monaco+68+4.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOHpkMeI0KOafG2pS0qjZl60QPgV4KiD5tZV6wanplTqy1x5MQTiK-xHd_0KDregNxzifh5EYKHWQXS5iWoMRL3W1FW467oceuCoJsSqJVD9ljX-ztxlV-yJmf610cAG5Se3z4W31aStHm/s400/Italia+68+3.jpg)
Em 1969, Servoz-Gavin continuou na Formula 2 europeia, ao volante de Matra, e não correu muito na Formula 1. As suas performances e a sua rapidez foram tantas que se tornou no campeão europeu da categoria, enquanto se esforçava em testar o Matra-Simca 630-650 de Sport-Protótipos para as 24 Horas de Le Mans. No meio do ano, também foi encarregado de desenvolver o protótipo Matra MS84 de quatro rodas motrizes, que se tornou num dos muitos projectos de pista que tentou dar tracção integral, mas que se revelaram um fracasso. Servoz-Gavin testou o carro e considerou-o como “inguiável”, mas experimentou-o durante as três últimas corridas do ano, na América do Norte. O francês conseguiu um sexto lugar no Canadá, mas acabou… a seis voltas do vencedor. Acabou nas outras duas provas do ano, mas nas últimas posições.
Servoz-Gavin tinha boas perspectivas para 1970. Estava na equipa Tyrrell, com Jackie Stewart, que iria correr com chassis March, dado que o acordo com a Matra tinha ficado sem efeito, depois desta ter pedido a Tyrrell e a Stewart para correr com o motor francês. Mas um acidente durante á época de Inverno afectou-lhe a visão do seu olho esquerdo, e a sua condução ficou irremediavelmente afectada. Mas as pessoas não sabiam disso, e foi correr com o March nas três primeiras provas do ano: Africa do Sul, Espanha e Mónaco.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJOjpZUXiS_Ch1Gdo1GxyDQfL51bU_YJDVvEoTkm6hqnymvbC8OsRTXx_HIgqkalkJMbO2R1N8-Oh0dTLvugSvsjT0YBYUsGYYYx_fIAjXlLYheqh3ESfrZTBzrqvu0d97IxpOtM0fEoP4/s400/Monaco+70+4.jpg)
O seu palmarés: 13 Grandes Prémios, em quatro temporadas (1967-70), um pódio, nove pontos.
Quando Servoz-Gavin se retirou, Ken Tyrrell precisava de um substituto francês devido aos seus compromissos com a petrolífera Elf. Calhou-lhe um jovem que se destacara no ano anterior num duelo com Stewart, de seu nome Francois Cevért. Quanto a Sevoz-Gavin, viveu uma existência algo reclusa, na sua Grenoble natal, mas também virou-se para outra paixão: a vela. Viveu num barco e participou em regatas à volta ao mundo em solitário até 1982, altura em que uma explosão de gás lhe causou algumas queimaduras no corpo. Durante muitos anos, Servoz-Gavin foi considerado como um dos pilotos que fez a famosa sequência de Paris a alta velocidade na curta-metragem “C’etait un Rendez-Vous”, filmado em 1976 pelo cineasta Claude Lelouch.
Servoz-Gavin acabou por morrer a 29 de Maio de 2006, com 64 anos na sua Grenoble natal, vítima de embolia pulmonar. Tinha sobrevivido a três ataques cardíacos e estava gravemente doente do coração.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Johnny_Servoz-Gavin
http://www.grandprix.com/gpe/drv-sergeo.html
http://www.grandprix.com/ns/ns16905.html
http://www.guardian.co.uk/news/2006/jul/26/guardianobituaries.motorracing
http://mestrejoca.blogspot.com/2009/04/o-enfant-terrible-frances.html
2 comentários:
Apesar da carreira pequena na Fórmula 1, os resultados foram bons. Claramente se percebe o potencial do Servoz-Gavin.
Infelicidade ter problemas com as vistas e interessante saber que foi assim que Cevert chegou ao lado de Stewart.
Veio a calhar o texto, para mostrar um pouco mais da tradicão francesa nas pistas, o que não está refletido na F1 atualmente.
Abraços.
Parabéns, por este relato interessante, uma história sensacional deste Piloto de F1 arrojado e capaz.
Enviar um comentário