![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOJx7sBiL5G2PXtNcA4ZVUEEt57LVCOG1ErG4VVK72W0bmUfu5LcvhOlksyGiBdlYpYeLBSFxzpeXXeUXJznpZ9i151HbEFJM6PII1xmPBXtLwC3ytzaA6hO1pqbdoduYy7NNIYYxpS0Jb/s400/Monaco+10+16.jpg)
No calendário desde 1955, após uma prova inicial em 1950, o Mónaco é um clássico da Formula 1. Já vimos imensas corridas disputadas sob chuva, sob sol, e no tempo que as caixas de velocidade eram manuais, eram feitas em média à volta de 4200 passagens de caixa. E não todas elas foram emocionantes...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCbU6W0XvKoGrAh8xOHDRq6b2KIg6hNTr8yZFRV5rvgsIEs-kXa5rD0gqQpNAlJwkmjmL-4pAsImbZTkCb36Et5pEe4S9JjF9DPRfRpGXqmZEWHgTgvsfGEKhf82hZmnxohWYJEmABHIm7/s400/Monaco+10+17.jpg)
E este ano foi algo parecido com uma procissão. Numa semana em que Portugal recebeu o Papa
Bento XVI, com três procissões para o povo ver, assisti à quarta procissão da semana. A culpa não é de
Mark Webber, que esteve bem ao liderar de ponta a ponta, sem erros naquele que é o melhor carro do pelotão, mas os que estavam atrás de si, que não conseguiram apanhar o australiano. E como os que assistem as corridas querem ver ultrapassagens a torto e a direito, para eles, isto só despertou o sono.
Mas houve ultrapassagens e emoção, sim senhora.
Fernando Alonso conseguiu recuperar de último até ao sexto lugar, numa excelente corrida, e o Safety Car apareceu por quatro vezes em pista. Primeiro para tirar o Williams de
Nico Hulkenberg, depois para tirar o outro Williams de
Rubens Barrichello, a terceira vez para reparar um bureiro deslocado na Curva Massenet e por fim para retirar o Lotus de
Jarno Trulli, que ficou encavalitado no Hispania de
Karun Chandhok. Assustou, mas não houve nada de especial.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLYRMV6hJx0tLfA-e_EAP1Hj0wJJg3eVP56WQH5odWdy1SwdCldo9d9RVD3aEj_A60tYeHJqjD_q0lRMMJgZs1MkdPVakvI-wIoK4SFQzJJ9EnXzMF7-ziX5IZ2fJqN6xLOW136Uiz-y4Q/s400/Monaco+10+19.jpg)
E isso aconteceu a três voltas do fim, fazendo com que todos pensassem que a corrida iria acabar com o Mercedes SLS AMG. Um imbróglio para descalçar por parte dos Comissários de pista, que queriam ver como é que isto não acabaria sob o super-carro cinzento. No final, ele retirou-se nos metros finais da corrida, mas logo a seguir... outra polémica. Quando os carros passam por La Rascasse e iam a caminho da Curva Anthony Nogués,
Michael Schumacher aproveita um deslize de Fernando Alonso para forçar uma manobra de ultrapassagem... e consegue. Este "ratice" de Schumacher, não só demonstrou que o seu lado "Dick Vigarista" nunca o abandonou, fez com que a corrida não passase para os arquivos da história como uma chata procissão liderada pelos carros energéticos...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy9Jf_n24ihjeYU9XwzfEMatA6vhyphenhyphenavI5OPxtWPJOUkGX4LAo-iCH8SZZDPpMMnhyphenhyphenuSK0y3ZG4ZDwaiCsvngmq6ofZzKMcvUT6hhdGri8OXnchn4Jn0f6wdAaEFOEzHNs5FGX7IncXehBX/s400/Monaco+10+11.jpg)
E se acontecer, será uma injustiça, principalmente para
Robert Kubica. O piloto da Renault está a aproveitar estas ocasiões para brilhar a bordo de um carro e de uma equipa bastante subestimada no inicio da época, após o seu "esvaziamento" por parte da marca-mãe. E depois de colocar à venda o seu segundo lugar, "comprado" por
Vitaly Petrov, pensava-se que iriam penar no meio do pelotão. Afinal, ao chegarmos o primeiro terço da temporada, Kubica já chegou ao seu segundo pódio... e claro, um pódio monopolizado pelos motores franceses.
E Mónaco foi-se. Agora teremos Istambul, rumando para a modernidade "tilkiana". Veremos ser será muito ou muitissimo aborrecida...
Sem comentários:
Enviar um comentário