Esta deve ser para qualquer adepto, uma das melhores semanas que o automobilismo proporciona. É um fim de semana onde se unem duas grandes corridas, o GP do Mónaco e as 500 Milhas de Indianápolis, mas como é a Formula 1, falaremos sobre a clássica que acontece nas ruas de Monte Carlo de forma ininterrupta desde 1955. Em tempos idos, era uma corrida de desgaste para máquinas e pilotos. No tempo em que estes tinham caixas de velocidades manuais, poderiam trocar de marca quase 2700 vezes durante a corrida, e estas nem sempre aguentariam o esforço. Mas com o surgir das caixas semi-automáticas, esse problema foi bastante diminuído, quase eliminado.
Mas o Mónaco continua a mostrar os seus perigos, especialmente com a sua estreiteza das suas ruas. Os erros, mínimos que sejam, são pagos caro pelos pilotos e respectivos carros, e especialmente numa altura como esta, há também a pressão de sair o melhor possível, para conseguir depois uma boa posição na meta. E numa temporada em que muitos pensavam que seria mais um passeio das Mercedes, estes se viram numa situação bem embaraçada, após o incidente de Espanha. E depois do treino livre, o pessoal da marca alemã admitia que eles iriam ter rivais à altura, com a Ferrari e a Red Bull.
Debaixo de um céu azul, a qualificação não poderia ter começado de forma mais atribulada. Primeiro, quando o motor Ferrari do Sauber de Felipe Nasr decidiu entregar a alma ao Criador no túnel, não só criando a coluna de fumo caracteristica, como também fazia com que os pilotos andassem um pouco mais cautelosos naquela zona, que é a mais veloz do circuito... com o treino do brasileiro arrumado por ali, as coisas prosseguiram, mas por poucos minutos, porque Max Verstappen, o menino bonito da Formula 1, perdeu o controle na segunda chicane da Piscina, quebrou a suspensão e seguiu em frente para os guard-rails. O treino para o jovem holandês acabou ali e amanhã partirá da última fila da grelha.
No final da Q1, para além de Max Verstappen e Felipe Nasr, ficaram de fora os Manor de Pascal Wehrlein e Rio Haryanto, o Renault de Joylon Palmer e o outro Sauber de Marcus Ericsson. Kevin Magnussen conseguiu passar para a Q2, mas a sua última saída para as boxes, ele foi para a pista... com a luz ainda vermelha. Logo, ficou sob investigação, e mostra até que ponto a Renault está no fundo.
Com o inicio da Q2, toda a gente foi logo para a pista, marcar um tempo - excepto as Williams, que decidiu ficar nas boxes por mais algum tempo. Quando eles saíram, os seus primeiros tempos não eram maravilhosos, não conseguindo entrar no "top ten", mesmo com os pneus púrpura. E no final, apesar dos seus esforços, não conseguiram passar: 11º na grelha para o finlandês, 14º para o brasileiro. E quem ia para a frente era, para além dos Mercedes, Ferrari, os Force India, o Red Bull de Daniel Ricciardo, os Toro Rosso e o McLaren de Fernando Alonso.
Para além dos Williams, os Haas de Esteban Gutierrez e Romain Grosjean, bem como o Renault de Kevin Magnussen, ficavam-se pela Q2. Era com isto que iriamos para a Q3, os minutos finais desta qualificação.
E a Q3 começava com emoção quando Lewis Hamilton ficou parado na saída das boxes com problemas de motor. Os mecânicos empurraram o piloto de volta para as boxes, para fazer funcionar o carro de novo, e foi o que aconteceu. Nico Rosberg aproveitou a ocasião para fazer o melhor tempo possivel, mas Daniel Ricciardo, no seu Red Bull, tentava aproveitar a ocasião para superar os Mercedes, com um tempo-canhão. Na altura, tinha tirado um segundo e meio ao melhor de então, o Force India de Nico Hulkenberg, mas sabia que era o suficiente.
E isso iria ser visto nos minutos a seguir, quando, primeiro Nico Rosberg, depois o recuperado Lewis Hamilton, tentaram a sua sorte nas ruas do Principado. No final, ambos alinharam atrás do australiano, com Nico na frente de Lewis. E claro, com o sorridente australiano no centro das atenções... e a compensar a asneira do seu jovem companheiro de equipa.
Amanhã, dia de corrida, o vai cenário será um pouco diferente, mas o elemento de desafio continuará lá: sobreviver às armadilhas de um circuito que continuará a ser tão imperdoável como foi hoje. E ainda por cima, com a possibilidade de chuva e o asfalto a ficar ainda mais escorregadio, as coisas prometem ser ainda mais... quentes.
Debaixo de um céu azul, a qualificação não poderia ter começado de forma mais atribulada. Primeiro, quando o motor Ferrari do Sauber de Felipe Nasr decidiu entregar a alma ao Criador no túnel, não só criando a coluna de fumo caracteristica, como também fazia com que os pilotos andassem um pouco mais cautelosos naquela zona, que é a mais veloz do circuito... com o treino do brasileiro arrumado por ali, as coisas prosseguiram, mas por poucos minutos, porque Max Verstappen, o menino bonito da Formula 1, perdeu o controle na segunda chicane da Piscina, quebrou a suspensão e seguiu em frente para os guard-rails. O treino para o jovem holandês acabou ali e amanhã partirá da última fila da grelha.
No final da Q1, para além de Max Verstappen e Felipe Nasr, ficaram de fora os Manor de Pascal Wehrlein e Rio Haryanto, o Renault de Joylon Palmer e o outro Sauber de Marcus Ericsson. Kevin Magnussen conseguiu passar para a Q2, mas a sua última saída para as boxes, ele foi para a pista... com a luz ainda vermelha. Logo, ficou sob investigação, e mostra até que ponto a Renault está no fundo.
Com o inicio da Q2, toda a gente foi logo para a pista, marcar um tempo - excepto as Williams, que decidiu ficar nas boxes por mais algum tempo. Quando eles saíram, os seus primeiros tempos não eram maravilhosos, não conseguindo entrar no "top ten", mesmo com os pneus púrpura. E no final, apesar dos seus esforços, não conseguiram passar: 11º na grelha para o finlandês, 14º para o brasileiro. E quem ia para a frente era, para além dos Mercedes, Ferrari, os Force India, o Red Bull de Daniel Ricciardo, os Toro Rosso e o McLaren de Fernando Alonso.
Para além dos Williams, os Haas de Esteban Gutierrez e Romain Grosjean, bem como o Renault de Kevin Magnussen, ficavam-se pela Q2. Era com isto que iriamos para a Q3, os minutos finais desta qualificação.
E a Q3 começava com emoção quando Lewis Hamilton ficou parado na saída das boxes com problemas de motor. Os mecânicos empurraram o piloto de volta para as boxes, para fazer funcionar o carro de novo, e foi o que aconteceu. Nico Rosberg aproveitou a ocasião para fazer o melhor tempo possivel, mas Daniel Ricciardo, no seu Red Bull, tentava aproveitar a ocasião para superar os Mercedes, com um tempo-canhão. Na altura, tinha tirado um segundo e meio ao melhor de então, o Force India de Nico Hulkenberg, mas sabia que era o suficiente.
E isso iria ser visto nos minutos a seguir, quando, primeiro Nico Rosberg, depois o recuperado Lewis Hamilton, tentaram a sua sorte nas ruas do Principado. No final, ambos alinharam atrás do australiano, com Nico na frente de Lewis. E claro, com o sorridente australiano no centro das atenções... e a compensar a asneira do seu jovem companheiro de equipa.
Amanhã, dia de corrida, o vai cenário será um pouco diferente, mas o elemento de desafio continuará lá: sobreviver às armadilhas de um circuito que continuará a ser tão imperdoável como foi hoje. E ainda por cima, com a possibilidade de chuva e o asfalto a ficar ainda mais escorregadio, as coisas prometem ser ainda mais... quentes.
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