Para que é que compraram os direitos? Eles ainda não sabem muito bem, mas está em cima da mesa a ideia seria de reavivar a competição como uma competição de acesso, mas com carros elétricos. Pelo menos, é o que afirma o seu CEO, Jeff Dodds.
“O que temos sido realmente honestos e abertos é que estamos muito focados em trazer mais diversidade ao desporto automóvel. Achamos que a Formula E é um ótimo lugar para o fazer”, disse numa entrevista ao site Formula Scout.
“Porém, isto não significa necessariamente diversidade de género, não significa que estejamos a tentar atrair mais mulheres para conduzir [na competição], embora adorasse fazer. Mas também tivemos o Robert Wickens [a conduzir] em Portland. Assim, queremos apenas dar oportunidades para que diferentes pessoas experimentem carros e realizem o seu potencial no desporto automóvel. E achei a W Series um esforço realmente valente para o fazer para as corridas femininas."
“Infelizmente, não resultou para elas, apesar de terem conseguido grandes filmagens e grande reconhecimento de nome. Por isso, quisemos adquirir isso, na eventualidade de podermos usar isso no futuro, de alguma forma, para promover as mulheres no desporto automóvel. Agora podemos nunca o usar. Podíamos fazer algo incrível com isto, mas para mim, pelo preço do ativo, pareceu-me uma boa oportunidade.”, continuou.
Contudo, apesar de terem comprado os "naming rights" da W Series, Alejandro Agag, o seu fundador, admite que ainda não faz ideia o que fazer com eles, porque por agora, não pensa em criar uma série que alimente a competição elétrica.
“Os custos são muito elevados e o retorno seria difícil de conseguir. Tentámos [no passado] ter séries de apoio na Formula E como o Jaguar [Jaguar I-Pace eTrophy], mas também comercialmente não fazia sentido. E a Formula E, comercialmente, está a funcionar muito bem. Mas pensamos que numa série desse tipo, a receita não financiaria o custo.”, disse.
Assim sendo, apesar de eles terem os direitos de uma série que acabou em 2022, o seu regresso não acontecerá tão cedo, e nem se sabe se será uma competição feminina, como era originalmente, nem se sabe se, por exemplo, os atuais Gen3 poderiam ser reutilizados nessa competição de acesso à Formula E.
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