Na semana antes do GP dos Países Baixos e do regresso da Formula 1 à atiwa, depois do seu mês de férias, uma noticia - ou noticias apareceram nas redes sociais sobre o uso da palawra "F1" ou "Formula 1". E isto se explica da seguinte forma. Milhares de criadores de conteúdo nas redes sociais - Facebook, Youtube, TikTok, Instagram e outros - receberam mensagens da Liberty Media para que desistam de usar a palavra "F1" nos seus títulos. E isso vai ao ponto de gente que tem isso nas suas contas do Twitter (ou X) ter recebido uma mensagem para que largassem essa palavra!
Claro, os veteranos falaram que no tempo do Bernie Ecclestone era ainda pior. Quem se lembra desses tempos, sabe que o Bernie não queria saber das redes sociais para nada, porque era aquilo que disse certo dia o "anão", que preferia os velhos de 70 anos com Rolexes no pulso. A venda da Formula 1 à Liberty Media colocou um enorme ênfase nas redes sociais, e eles estão em tudo o que é rede.
E claro, muitos aproveitaram esta liberdade, digamos assim. E agora, vêm a repressão. Parece o Mao em 1959, na China, quando permitiu um assombro de democracia depois do Grande Salto em Frente, para apanhar aqueles que criticaram o seu projeto, colocando-os em "gulags", como as aranhas montam as suas teias para apanhar as moscas.
Mas não é só isso. Esta atitude mostra que, mudando as moscas, o objetivo é o mesmo: ganância. Quanto mais, melhor. Sabiam que, por exemplo, os "streamings" piratas de desportos, colocados em redes como o Reddit estão a regressar em força, depois de um tempo de pausa? O aumento do preço dos diversos streamings - e não só de automobilismo, mas de outros desportos, especialmente o futebol - fazem com que os espectadores, ao verem que o dinheiro é limitado e a oferta, baixa, preferem ir arranjar de forma clandestina, porque não há sensibilidade da parte da Liberty Media em controlar os preços e não afugentar a procura. É como colocarem preços exorbitantes nos bilhetes para os Grandes Prémios, para na semana do Grande Prémio, fazer um desconto de 80 por cento para encher as bancadas. Como aconteceu em Las Vegas e noutros sítios, no ano passado.
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