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Denis Clive "Denny" Hulme nasceu a 18 de Junho de 1936 em Te Puke, a parte Sul do arquipélago neo-zelandês. O seu pai. Alfred Hulme (1911-1982), cultivava tabaco, e foi mobilizado na II Guerra Mundial, tendo sido condecorado com a Victoria Cross (a mais alta condecoração britânica) pelo seu papel na evacuação de Creta, em Junho de 1941. Nessa altura, matou mais de 30 “snipers” alemães, disfarçado de oficial da Wermacht…
Aos 16 anos, Dennis sai da escola para ser mecânico. Com o dinheiro ganho, compra um MG TF para as competições de rampa. O seu estilo de conduzir, descalço, fez com que ganhasse a alcunha de “o descalço de Te Puke”. Com o tempo, e o dinheiro dos prémios ganhos nas competições, compra um Cooper – Clímax, e as suas vitórias em pista fazem com que seja escolhido para o programa “New Zeland Driver for Europe”, que tinha escolhido anteriormente compatriotas seus, como Bruce McLaren e Chris Amon.
Quando chegou à Europa, foi trabalhar na garagem de Jack Brabham como mecânico, como forma de cobrir as despesas. Em 1961, vai correr nas 24 Horas de Le Mans, onde é notado por Ken Tyrrell, que o convida para conduzir na sua equipa de Formula 2. No ano seguinte, mostra o seu talento, ganhando algumas provas. O que faz com que seja chamado pelo seu antigo patrão, Jack Brabham, para correr na sua equipa de Formula 2 em 1963. Nesse ano, a máquina era imbatível, fazendo com que ambos acabassem como campeão e vice-campeão da modalidade, com o veterano australiano a levar a melhor.
Em 1964, continuou na Formula 2, embora tenha tido oportunidade de se estrear na Formula 1, mas apenas em eventos não oficiais. A sua estreia a sério ocorre em 1965, no Grande Prémio do Mónaco. Termina a prova em oitavo lugar. Mais tarde, em Clermont-Ferrand e em Nurburgring, Hulme leva o seu Brabham aos pontos, fazendo com que acabasse com cinco pontos, no 11º lugar.
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Entretanto, na Can-Am, ao volante de um McLaren, torna-se vice-campeão da categoria, atrás do seu compatriota e patrão Bruce. No mesmo ano, estreia-se nas 500 Milhas de Indianápolis, onde termina num respeitável quarto lugar, tendo sido eleito o “Rookie do Ano” na mítica prova.
Em 1968, com o título mundial no bolso, decide aceitar o convite do seu compatriota, e vai correr para a McLaren, que irá ser a sua equipa para o resto da sua carreira competitiva na Formula 1. (continua amanhã)
1 comentário:
É por estas histórias que venho aqui todos os dias :)
Parabéns e continua!
Fica bem,
Miguel
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