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A temporada de 1958 tinha acabado mal para a Vanwall. Sem conquistar o título mundial de pilotos, e com a morte de um dos seus,
Stuart Lewis-Evans, para
Tony Vanderwell, foi demais para a sua saúde. Sendo assim decidiu retirar a sua equipa da competição, para cuidar de si próprio. A equipa ainda viria a correr algumas corridas, mas nunca mais voltaria a tempo inteiro à Formula 1. Quanto a Vanderwell, morreria em 1963.
Mike Hawthorn conseguiu ser o primeiro inglês a conquistar o título mundial de Formula 1, e cumpriu a sua promessa: mal conseguisse o ceptro, iria embora de vez. Era não só a promessa que tinha feito na campa do seu amigo
Peter Collins, mas também para poder combater a doença de foro renal que sofria em segredo. Mas não teve muito tempo para saborear a retirada: a 22 de Janeiro de 1959, quando guiava em despique com o Mercedes 300 SL de Rob Walker na A3, perto de Guilford, no Surrey, sofreu um despiste fatal. A sua morte chocou o país, pois era um dos mais recentes heróis desportivos. Em sua honra, a partir daquele ano, o melhor piloto britânico ou da Commenwealth iria ser premiado com o Hawthorn Memorial Trophy.
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Três dos futuros recipientes desse troféu estavam á partida do primeiro Grande Prémio do ano, que iria acontecer nas ruas do Mónaco. O australiano
Jack Brabham era o piloto principal da equipa Cooper, que com o seu novo modelo T51 de motor traseiro, esperava demonstrar de uma vez por todas que o motor traseiro vinha para ficar. A equipa oficial tinha inscrito mais um carro oficial, para o jovem neozelandês
Bruce McLaren. Outros dois Coopers estavam inscritos, mas pela Rob Walker Racing Team: para o britânico
Stirling Moss, e para o vencedor do ano anterior, o veterano francês
Maurice Trintignant.
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As grandes rivais da Cooper iriam ser a Ferrari e a BRM. Na Scuderia do Cavalino Rampante, quatro carros foram inscritos, para o francês
Jean Behra, o inglês
Cliff Allison, o americano Ph
il Hill e o inglês
Tony Brooks. Os modelos eram ainda o modelo 246 Dino, de motor à frente, e ainda davam luta aos Cooper. Mas o seu tempo estava prestes a acabar… Quanto à BRM, alinhava ainda com o modelo P25 e inscrevia três carros: um para o inglês Ro
n Flockhart, outro para o americano
Harry Schell e um terceiro para o sueco Joakim (
Jo)
Bonnier.
A novata Lótus ia agora para o seu segundo ano na competição, e trazia para aqui três pilotos: os habituais Cliff Allison e Graham Hill, e um terceiro carro para o americano Pete Lovely. Depois das equipas oficiais, apareciam uma grande quantidade de inscrições privadas, que iam desde os Porsche 718 do alemão Wolfgang Von Trips e da italiana Maria Teresa de Fillipis, passando pelos Maserati 250 do monegasco André Testut e do italiano Guido Scarlatti, e finalizando nos Cooper-Climax privados do belga Lucien Bianchi (da Ecurie Nationale Belge), do inglês Ivor Bueb, e dos franceses Jean Lucienbonnet e Alain de Changy.
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Nos treinos, Moss levou a melhor e conseguiu a pole-position para a Cooper, mas privado. A seu lado ficou o francês Jean Behra, e o Cooper oficial de Jack Brabham. Tony Brooks era o quarto, num outro Ferrari, comv Phil Hill em quinto e Maurice Trintignant em sexto. Jo Bonnier era o melhor dos BRM, na sétima posição da grelha, e Roy Salvadori ficava na oitava posição. A fechar o top tem ficaram os BRM de Harry Schell e Ron Flockhart.
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Na partida, Behra surpreende Moss e toma a liderança, onde fica durante as primeiras 22 voltas. Atrás de Moss vinha o Cooper oficial de Jack Brabham. Ainda mais atrás, no final do pelotão, o Porsche de Von Trips envolve-se num acidente com o Ferrari de Cliff Allison e com o Lótus de Bruce Halford, desistindo os três.
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As coisas continuam assim até à volta 23, Behra tem problemas de motor, que o levariam à retirada na volta seguinte, e cede a liderança ao piloto inglês. Agora era a vez dos dois Cooper estarem na frente, mesmo com Phil Hill atrás deles, a alguma distância. O americano continuou a acompanhar os dois Cooper de motor traseiro, mas a meio da corrida teve um pião e foi ultrapassado por Tony Brooks e por Harry Schell. Hill fez mais dois piões, mas beneficiou da desistência de Schell para chegar ao quarto posto. Mas entretanto, tinha sido ultrapassado pelo veterano Maurice Trintignant, que ia a caminho de mais um bom resultado nas ruas monegascas.
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Na frente, Moss segura Brabham até a 19 voltas do fim, quando um problema de transmissão o levou para as boxes. Tentou reparar o problema e voltou à pista, mas desistiu logo a seguir, quando esta cedeu. Isso deu a liderança destacada a Jack Brabham, que segurava a alguma distância o inglês da Ferrari, e foi assim que acabou a corrida, com uma tripla vitória inédita: a primeira vitória de um Cooper oficial, a primeira vitória da carreira para Jack Brabham, que já tinha 33 anos de idade, e a primeira vitória de um piloto australiano na Formula 1.
Brooks foi o segundo e Trintignant o terceiro. Nos restantes lugares pontuáveis ficaram Phil Hill, e o neozelandês Bruce McLaren, que conseguia pontuar na sua primeira corrida oficial a bordo de um Formula 1.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/1959_Monaco_Grand_Prixhttp://www.grandprix.com/gpe/rr076.html
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