![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgC5bhP1RLw8MRNz0HuKDYbEG81Kr4iSVcDhqjNXUMIQxV_vXd8_DUPGc6tlPq0SnrkYcWnEVVmGj2sir4BEalVVIRGlXjsuANt8AbfDqJQTTm4j_PSIZgx45zHr7MX9o4_z3dtYlNi6xwN/s400/Teste+Castro+Santos+92.jpg)
No final do anos 80, inicio dos anos 90, havia uma rivalidade saudável entre Pedro Lamy e Diogo Castro Santos. Ambos começaram a carreira na Formula Ford portuguesa, onde Castro Santos venceu em 1988, e Lamy em 1989. Juntos, avançaram para uma carreira internacional e venceram a Taça das Nações de Formula Opel por duas vezes, em 1990 e 1991. A primeira vitória aconteceu em Spa-Francochamps, conseguindo bater a equipa brasileira, que era constituida nessa altura por André Ribeiro e... Rubens Barrichello. A segunda vitória aconteceu no ano seguinte, e a correr no circuito de Zandvoort, batendo desta vez a equipa alemã, constituida por Michael Krumm e Helmut Schwalla.
Nesse mesmo ano, dominaram por completo a Formula Opel Lotus, onde o jovem Lamy, com quatro vitórias mas mais regular, conquistou o título, com 184 pontos, com Castro Santos vice-campeão com 161 pontos e três vitórias no pecúlio. Em 1992, ambos foram para a Formula 3 alemã, onde lutaram contra Marco Werner pelo título da categoria. Lamy ganhou, Castro Santos foi quarto, a bordo de um Ralt-VW oficial, vencendo quatro corridas, contra as onze de Lamy, que corria num Reynard-Opel.
No final desse ano, teve a chance de experimentar um Formula 1, nomeadamente um Jordan-Yamaha que foi guiado durante toda a temporada por Mauricio Gugelmin. A experiência foi no Autódromo do Estoril, mas os seus tempos não foram muito impressionantes, pois deu apenas quatro voltas. Contudo, como experiência, ficou marcado.
Em 1993, voltou à Formula 3 alemã, tentando o assalto ao título conquistado pelo seu compatriota. Contudo, não alcançou mais do que o quinto lugar no campeonato. No final desse ano, decidiu encerrar a sua carreira automobilistica, tentando a sua sorte... no golfe. Aparentemente, um valente despiste numa das provas do campeonato o fez pensar em desistir da carreira e dedicar-se a um desporto mais tranquilo. Nessa mesma altura, Pedro Lamy era piloto da Lotus e o terceiro português a correr na Formula 1.
5 comentários:
Paulo....
acredito que eu tenha conhecido o Castro Santos quando estive em Portugal na qualidade de instrutor da Brands Hatch International Racing School no início de 1985. Lembro-me do Pedro Chaves, nítidamente. Faz muitos anos, as acho que o Diogo teve aulas comigo, era um jovenzinho. Vou verificar essas informações, foi uma época preciosa em minha vida, e de onde vem meu amor pelo teu país. Vou contar lá no meu blog esta experiência, éramos sete pilotos, todos ingleses e eu de brasileiro. Fartei-me de dar entrevistas á rádio e televisão portuguesas, de comer bem, de conhecer gente interessante.
Abraços
Paulo o Diogo Castro Santos tinha acordo pra correr de F-3000.
Quando desistiu deixou o apoio para um piloto brasileiro que é o Contantino de Oliveira Junior hoje dono da GOL Linhas aéreas. Me parece que a Familia dele era dona de um concessionário Mercedes Benz em Portugal.
Nao era tão bom quando o Lamy mas podia ter continuado a carreura .
Um abraço do forum downforce.com.br e apareça por lá pra postar .
Ja morei na cidade de Leiria precisamente num luga chamado Souto do Meio freguesia da Carranguejeira pertencente a Leiria .
Roberto Neves .
Bela raridade! Essa eu não sabia.
E bela, também, a história do Cezar aí em cima!
Abraço, Speeder!
Cézar e Roberto:
Obrigado por contarem as vossas histórias. São achegas interessantes para aquilo que tinha acerca do Diogo Castro Santos, que acompanhava com o mesmo entusiasmo do que acompanhava o Pedro Lamy nas suas aventuras Europa fora, quer na Formula Opel Lotus, quer depois na Formula 3 alemã.
Saber que abdicou de uma oportunidade de ouro para prosseguir uma carreira noutro lado qualquer, só posso afirmar que se respita tal decisão. Acima do piloto está o homem.
Mais uma vez, obrigado pelas vossas informações. Acho que isto pode ser um embrião de algo maior...
Roberto:
Souto da Carpalhosa fica a uns dez quilómetros (talvez menos) do sitio onde actualmente moro. Tenho amigos meus que moram lá e por vezes vou aí para os visitar. É pequeno e sossegado. Afinal, o mundo consegue ser mesmo pequeno!
Abraços Roberto. Vou tentar ir mais vezes ao Downforce.
Enviar um comentário