![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPkD_Jjyjk6i1MC1sp5ksW32AiEjfAnk9lNYeTKz4EEgZnP4rTwgRceudJ3a4yU64snbRSXduG6f_dzKOiYfdWFKKFD3351-gOORIZ4LavyNSWtH_nIpKKYTd1iEe5Tm9jcYknhL6KvN4/s400/It%C3%A1lia+84+2.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTdPirsf1k6t3y2nk4ZAnPyee61kBMaQKOH5Gbbi0GgUYK5UKeS4cPzTukh5BSfjpdVt0IDFtMD3Lg93NI91kBaG2fSGFu0jL3l-RkhYhbAGYbRgeLVZnWp625y2OkPCVtBC4UuxfO0BQ/s400/Italia+84.jpg)
Na Toleman, Alex Hawkridge prometera represálias sobre o seu piloto estrela, o brasileiro Ayrton Senna, depois deste ter assinado por detrás das suas costas o acordo com a Lótus para a temporada de 1985, e cumpriu: Senna estava proibido de correr pela equipa na etapa italiana, e no seu lugar tinham contratado o sueco Stefan Johansson, que depois da exclusão da Tyrrell, estava sem lugar. Também nessa mesma altura, Hawkridge arranjou outro piloto para a marca, e foi buscar o piloto de testes da Brabham, o italiano Pierluigi Martini. Só que Martini, piloto da Minardi na Formula 2 (equipa que iria correr na Formula 1 em 1985), era demasiado lento, e não conseguiu qualificar-se.
No final das duas sessões de treinos daquele fim-de-semana, Nelson Piquet foi o melhor pela sétima vez naquela temporada, no seu Brabham-BMW. Ao seu lado estava Alain Prost, no McLaren-TAG Porsche. Imediatamente atrás, na segunda fila, estavam o Lótus-Renault de Elio de Angelis e o segundo McLaren de Niki Lauda. A terceira fila ficou reservada para o segundo Brabham de Teo Fabi, que dava nas vistas no seu GP caseiro, e tinha a seu lado o Williams-Honda de Keke Rosberg, cada vez mais a mostrar a sua potência. Nigel Mansell, do qual se falava cada vez mais que estava a caminho da Williams, tinha conseguido o sétimo tempo, com o Renault de Patrick Tambay logo atrás. A fechar o “top ten” estavam os Alfa Romeo de Riccardo Patrese e Eddie Cheever.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaOafrZwk6vNre9kl6uPL4gs0BGqNgAOlORLRuqoaAlvgkmf5aibX8Sa9imhAigQWLcBmdxeMP_nQKnUtgesXF7cYtyU-h1tOWBcPdGvb9Ey5TSQ7MCkPKo45V44nuuyQv0Es1L8YocOw/s400/It%C3%A1lia+84+5.jpg)
Na partida, Piquet larga melhor do que Prost, enquanto que De Angelis consegue passar o piloto francês e fica com a segunda posição. Tambay e Mansell vinham a seguir, enquanto que Lauda caia para o nono posto, atrás de Fabi e dos dois Alfa Romeo. O francês desaparecia de cena pouco depois, ao ficar sem motor, enquanto que duas voltas depois, era a vez de René Arnoux ficar sem caixa de velocidades. Nesta altura, já Fabi tinha passado Mansell e Lauda livrara-se de Cheever e Patrese.
Algumas voltas depois, era a vez de De Angelis ficar para trás, enquanto que Fabi chegava ao terceiro posto. Quando se aproximou do piloto francês, perdeu o controlo do seu carro na segunda chicane e fez um pião. Perdeu algum tempo, mas voltou à pista. Ali, começou uma corrida de recuperação que lhe levou até ao segundo lugar! Entretanto, as desistências continuavam: Mansell acabara a sua corrida na volta 13 com um pião, o seu companheiro na volta seguinte, com a caixa de velocidades partida, e na volta 15, era a vez do líder abandonar, com um radiador furado.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL3m8KxFdw7WjxLx_m6Zp7_GpKxPJiGuz8re8Am6KbTVMRB9pPMwDDclpea-A_hfMpv-CVTgGz_XmBdWVr7gFPArNmE0swdCqCA_sHBbubmiBzJGHMqUjnisWx4ZfMcXm_9MmiMKkLHf4/s400/It%C3%A1lia+84.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEVBTXJ6C9asgUKyJG6SjlEKncQHSQgs6NGcVAYqseVxgmmJdzU3-nZq36lqtHxxLxJLWqSF2FJdgNQhDuvKK2Qp0_DslAhhst__X691vtCha4WKMf3GaAqqYCcjXi17f5wW6oabKOOeQ/s400/It%C3%A1lia+84+3.jpg)
E quando faltavam duas corridas para o final do campeonato, a vitória de Lauda no Autódromo italiano fazia com que o austríaco estava cada vez mais perto do tricampeonato, já que saia dali com 63 pontos, mais dez pontos e meio que Prost. Elio de Angelis era terceiro, mas muito longe dos dois primeiros, já que tinha apenas 29.5 pontos…
Fontes:
Santos, Francisco – Ayrton Senna do Brasil, Ed. Talento, Lisboa/São Paulo, 1994.
http://en.wikipedia.org/wiki/1984_Italian_Grand_Prix
http://www.grandprix.com/gpe/rr402.html
5 comentários:
Trocar Senna por Johansson? rs.
Espero que ano que vem tenhamos essas emoções nas últimas voltas, com alguns ficando sem combustível.
olha eu lembro da corrida, e ainda era criança. os pilotos ficando um a um na beira do circuito, e a alegria de alivio no podio..
italia é a última terra sagrada do automovilismo
Para alguns brasileiros, talvez essa corrida tenha ficado marcada pela ausência de Senna na pista... Mas pela presença dele na cabine de transmissão, junto a Galvão Bueno e Reginaldo Leme. E olha que não se saiu mal. Teria feito um post sobre o assunto, mas fui atropelado pelo decorrer do tempo.
Bela lembrança, foi o segundo Gp da italia que assisti.
A vitória em Monza de Niki Lauda e o abandono prematuro de Alain Prost deixava o título de campeão do mundo da temporada de 1984 favorável ao austríaco da McLaren número 8 (Lauda) com 9 pontos e meio (9,5 pontos) de vantagem sobre o francês da McLaren número 7 (Prost).
Na prova seguinte (penúltima) em Nürburgring, Prost não pode ter outra prova zerada novamente, porque o campeonato definiria o título a favor de Lauda. A última etapa em Portugal, Estoril, seria apenas para cumprimento de tabela.
Notas:
- 15ª pole de Nelson Piquet;
- 10ª pole do motor BMW;
- 24ª vitória de Niki Lauda. Ele igualava com Juan Manuel Fangio;
- 40ª vitória da McLaren;
- 10ª vitória do motor TAG Porsche;
- 10º pódio de Riccardo Patrese;
- 26º e último pódio da Alfa Romeo;
- 40º e último pódio do motor Alfa Romeo;
- 150ª prova de Jacques Laffite; - o sueco Stefan Johansson pontua pela primeira vez na carreira com o 4º lugar (3 pontos) e
- Jo Gartner (5º) e Gerhard Berger (6º) não pontuaram, porque a equipe de ambos inscreveram apenas um carro na temporada. Os pontos não teve benefícios posteriores para o 7º e 8º lugares.
Enviar um comentário