![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2l-qXy8JkAQ2jYfjkvO0Do6Wcl8vqUqX7Bmwhe0J9fxAESjgf8KCNVpY1ufOS0QYpiqr8VTR6PLElSlZBvLVnwI1wv2akyXXZNe74J7nSaCCGwf7UhrfZLP1HcfLb7qVoNisY4CX3JRxS/s400/belmondo-92-3.jpg)
Em França e no resto do Mundo, o nome de
Jean-Paul Belmondo é sinónimo de um dos actores mais duros do cinema francês e europeu. E a sua descendência tentou deixar nome, embora com menor sucesso. E um dos seus descendentes tentou arranjar nome noutro lado: no automobilismo, com... um certo degrau de sucesso, variando na prespectiva. No dia em que comemora o seu 47ª aniversário natalicio, falo de
Paul Belmondo.
Nascido a 23 de Abril de 1963 em Boulogne-Billancourt, nos arredores de Paris, foi batizado com o mesmo nome do seu avô Paul (1898-1982), um escultor de renome, descendente de pobres italianos que emigraram em meados do século XIX para a Argélia, então colónia francesa. Em 1979, com 16 anos, começa a correr no karting e dois anos mais tarde, vence o Yamaha Karting Challenge, o mais prestigiado de França.
Isso fez com que considerasse o salto para os monolugares. Em 1982, pafrticipa no Volant Elf e vence, colocando-se ao lado de nomes do passado como
Alain Prost e
Didier Pironi. E nesse ano, está nas bocas do mundo por uma razão extra-pista: era namorado da princesa Stephanie do Mónaco, a filha mais nova de Ranier e
Grace Kelly, e que adorava altas velocidades.
No ano seguinte, muda-se para a Formula Renault, onde vence uma corrida e termina a competição no sétimo lugar da classifiação. Posto isto, passa para a Formula 3 francesa, onde fica lá por três temporadas. O ano de 1984 foi bom, ao terminar o campeonato no quarto posto, a bordo de um Martini-Alfa Romeo da ORECA. Contudo, nos dois anos seguintes, as suas classificações foram piorando: sétimo em 1985, 11º em 1986.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPt6xV1MKvmjfviQwgMdBPQesD1vcE9xcboaDEkNqYncGz3Nje91NFZ5cHhgHgo7RwKPfF6rqP_Q-IYZ42VmqgQqZE4QJANtAW93sR7hG07ZXFclucE9r_J9mLkGWApewAW36iijfUQFp7/s400/Belmondo+84.jpg)
Entretanto, por essa altura também corre no Campeonato Mundial de Sport-Protótipos, num Porsche 956 da Joest, tendo como companheiros pilotos da craveira de "
John Winter"
(nome de batismo Louis Krages),
Klaus Ludwig e
Paolo Barilla. As suas participações são ocasionais, e o melhor que consegue é um sexto lugar nos 1000 km de Silverstone, em 1985.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9b68s49rMcZ37y7MSz1xetD4dBprTgoiUrH0F6SeMkI-rvk2hDZ2y2R4GKzeeOOgdrXiB1hJDv9oHa5rSmr9AJsuqUDz3rEo2R0jI8QsqQHpcjeahIuazl2ljTPKCXGykblqa8LPzwXRX/s400/Belmondo+90.jpg)
Em 1987 vai para a Formula 3000, para a equipa GBDA, num Lola-Cosworth. O ano foi credível, com dois pontos, o que faz com que no ano seguinte corra na equipa oficial da Lola. Mas foi um desastre: três não-qualificações e zero pontos. Em 1989 passa para a equipa CDM, onde não consegue pontuar, e ainda por cima sofre três fortes batidas, em Pau, Enna-Pergusa e Jerez. Felizmente, sai sem ferimentos de maior. Nos dois anos seguintes, muda de equipa, mas não consegue o objectivo de pontuar, excepto uma vez, na corrida de Le Mans Bugatti, onde chega ao fim na sexta posição.
Enquanto a sua carreira na Formula 3000 se arrasta, corre em três ocasiões nas 24 horas de Le Mans, a bordo de Porsches da Brun e da Obermaier Racing, e um Courage, tendo como companheiros pilotos da craveira de
Francois Migault e
Ukyo Katayama. Infelizmente, entre 1987 e 1990 não chegou ao fim em qualquer edição.
Durante a temporada de 1991, tinha aterrado num papel de piloto de testes da Larrousse, que lhe deu os seus primeiros contactos com um carro de Formula 1, e no final do ano, tinha juntado dinheiro suficiente para tentar uma chance na categoria máxima do automobilismo, na March.
Nesse ano, depois do escândalo da Fuji Bank e da prisão do seu director, o japonês
Akira Akagi, a equipa de Bicester tinha sido comprada por
Ken Marrable e tinha mantido o chassis do ano anterior, com motores Ilmor. Contrataram o jovem austriaco
Karl Wendlinger e precisavam de um segundo piloto para pagar as contas, que eram enormes. E Paul Belmondo tinha conseguido o suficiente para pagar parte da sua temporada.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs5dKnDvTk-NZjSkfrpGgHbCVReANaIVtmchb7oba11TFuFX9XOdkK5O08-JXGljOIqLOtrh7C8OhGeIdB7kzLF8inuSoYUwxAuyIdTDeYnyOjsqqCy1EiHPIWyZ3XKMZxgO3NIeVbj0XO/s400/Fran%C3%A7a+92.jpg)
Nas três primeiras corridas de 1992, Belmondo tentou qualificar-se, mas não conseguiu tal desiderato, logo a sua primeira chance foi no GP de Espanha, em Barcelona, onde aproveitou o facto da qualificação de Sábado ter sido à chuva, e de ter feito um tempo que o colocaria dentro dos 26 qualificados no dia anterior. Na corrida, terminou no 12º e último lugar, a quatro voltas do vencedor. Qualificou-se depois em San Marino, onde terminou desta vez no 13º, e também, último lugar.
No Mónaco, não conseguiu qualificar-se, mas voltou a colocar o carro no Canadá, num credível 20º lugar da grelha, onde enquanto que o seu companheiro Wendlinger chegava ao fim num improvável quarto lugar, o piloto francês ficava dez lugares mais abaixo, a cinco voltas do vencedor.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLidveI_h4C7dKx93mYlDF51SrCX3JVzFdeVfi5OqzavxJApGmXESO2ODVaoFquexPgswD8c9kI6hXhKBXMkBPkZDjjjlTvwj3WCsxYCr3ZCh2aVUVyy2c07dF7VC40k2y2TY7_8oKaWZq/s400/Alemanha+92.jpg)
Nas duas corridas seguintes, em França e Grã-Bretanha, não conseguiu qualificar-se, mas em Hockenheim, voltou a qualificar-se, terminando num credível 13º posto, a uma volta do vencedor. E a sua prestação melhorou na Hungria, onde se qualificou no 17º posto para terminar no nono lugar, embora a três voltas do primeiro. E na altura em que tinha finalmente capacidade para levar o carro ao fim... o dinheiro acaba. E em Spa-Francochamps, é substituido pelo italiano
Emmanuele Naspetti.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy6Kz8CoXCjU-W8QEuJoI-Lwgh1qfMXweBV8RyWHs1wBioM6L4Ff9vEjlrXAK_UH7ibVuzVAqaSRTAzNNoeDUW_V7urV_Mst2s73h5sCAas3hMuGuwCklpuH87-9gQ68CazfE9gD_Pgmsv/s400/Brasil+94+7.jpg)
Em 1993, agarra um lugar como piloto de testes da Benetton, enquanto que corre nos Turismos franceses. Mas no ano seguinte tem uma nova oportunidade na Formula 1, a bordo de uma equipa estreante, a Pacific, ao lado do belga
Bertrand Gachot. Contudo, o chassis era desactualizado e a equipa de Keith Wiggins luta para conseguir colocar os seus carros na grelha. Se Gachot lá consegue, no caso de Belmondo é o contrário. Só no Mónaco e em Barcelona, corridas onde as grelhas ficaram mais reduzidas devido aos acidentes graves de Karl Wendlinger e
Andrea Montermini, é que Belmondo pode alinhar, e nestas ocasiões não terminou qualquer prova. E depois de mais uma não-qualificação na Austrália, a sua carreira na categoria máxima do automobilismo termina por aqui.
A sua carreira na Formula 1: 27 Grandes Prémios, em duas temporadas (1992, 1994) zero pontos.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8hHW55I2-6Dmw37aLQmdd2pceOS44A2UaUOmMIf-1RSbokfVDc1I2skqDUAVV4gGEW0VfZfOYM2vUty4DGfa-Oqwn2ErDSNnlWsWbTN9u59pTdAxuNWrw3SMZUhGYPH_0fVko8E7QpET5/s400/Belmondo+99.jpg)
Após a sua carreira na Formula 1, Belmondo vira-se para a Endurance, nomeadamente as Le Mans Series e os GT's. Antes de formar em 1998 a sua própria escuderia, a Equipe Paul Belmondo, correu na BPR Global GT Series, em várias máquinas desde o Venturi, até ao Ferrari F40 da Igol, correndo com pilotos como Gachot e Eric Bernard, com participações regulares nas 24 Horas de Le Mans, sem resultados. quando fundou a sua equipa, começou a correr com Chrysler Viper na categoria GT, onde conseguiu alguns resultados de relevo.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Paul_Belmondohttp://www.grandprix.com/gpe/drv-belpau.htmlhttp://www.f1rejects.com/drivers/belmondo/biography.html
Sem comentários:
Enviar um comentário