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Daqui a poucas horas começa em Coffs Harbour mais uma edição do Rali da Austrália, que regressa ao pais depois de um ano de ausência, devido ao programa de rotatividade que a FIA instalou em alguns ralis do Mundial WRC. E foi em paragens australianas que Malcom Wilson, ex-piloto e atualmente o patrão da M-Sport, falou sobre a temporada da marca americana, marcada por muita frustração a nivel de resultados - só venceu uma vez este ano, e foi na Suécia - dado que está a ser constantemente batida pela Citroen, apesar do bom carro que têm entre mãos, o Ford Fiesta.
"É frustrante saber que estamos mais competitivos que nunca, especialmente no asfalto e perder ralis por margens pequenas. Não era esta a posição em que almejávamos estar. Em termos de performance não estamos tão longe quanto ditam os resultados, chegando ao ponto de não sabermos determinar qual foi o problema, pois as diferenças por vezes são muito pequenas. Perder um rali por dois segundos em três dias não deixa margem para saber o que correu mal, e isso só mostra que esta modalidade é muito competitiva. É desagradável sermos quase sempre nós a ter pouca sorte.A boa performance dos nossos pilotos é real, mas não temos conseguido fugir aos problemas, quer sejam contratempos mecânicos ou erros dos pilotos.", começou por referir.
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E com os resultados que a marca está a ter, esta está a pensar sobre a sua continuidade no mundo do WRC, apesar da sua enorme tradição nos ralis, que remonta ao final dos anos 60 do século passado, com o Escort Mk I. Apesar dessa incerteza, Wilson mostra-se confiante de que se manterão em 2012 e nas temporadas seguintes.
"A Ford é a marca que há mais tempo está no WRC, e não tenho dúvidas que existe vontade de continuar. Estamos a negociar essa continuidade, e espero poder anunciar um desfecho positivo no futuro próximo. A minha prioridade é manter a Ford no WRC.", concluiu.
O Rali da Austrália começa esta madrugada.
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