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Alcançado o sucesso inicial, a Renault preparava-se para a temporada de 1980 decidida a aumentar o seu sucesso e a fazer o seu primeiro ataque ao título. Para isso, desenharam o RE20, sucessor do RE10, que lhes tinha dado o seu primeiro triunfo. Sendo assim, Francois Castaing e Michel Tetu desenharam um carro construído segundo o conceito em voga na época: o efeito solo. Com um chassis de aluminio, tinha um motor turboalimentado de 1500 cc e dois turbocompressores (um para cada três cilindros). Como o consumo era maior do que os motores aspirados, tinha um depósito maior (240 litros), o que se repercutia num maior peso e numa posição do piloto mais avançada do que a normal. Para 1980 mantiveram-se os mesmos pilotos da temporada anterior, os franceses Jean-Pierre Jabouille e René Arnoux.
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Contudo, isso foi sol de pouca dura, pois os problemas não estavam resolvidos. Arnoux conseguiu um quarto lugar em Long Beach, mas depois disso teve uma longa travessia do deserto, pois embora conseguisse boas prestações nos treinos (pole-position na Austria, Holanda e Itália), só obteve um segundo lugar em Zandvoort, terminando a época com 29 pontos e o sexto lugar na classificação geral.
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No final da temporada de 1980, a Renault obtivera 38 pontos e o quarto lugar do Mundial de Construtores. Era a sua melhor temporada até então, mas podia ter sido melhor, caso as falhas de motor ou de Turbo não tivessem sido tão frequentes... Mas esse sucesso parcial motivou outras marcas a elaborarem projectos para construirem motores Turbo, como a Ferrari, BMW e Alfa Romeo, entre outros.
No inicio de 1981, a Renault esperava estrear o Renault RE30 no inicio da temporada. Mas atrasos na construção e desenvolvimento do carro fizeram com que a equipa tivesse de andar no modelo RE20 até ao GP do Mónaco, altura em que o novo modelo foi apresentado. A versão B do carro apresentava algumas melhorias, mas estes eram insuficientes para manter a competitividade face à concorrência. Entretanto, o jovem Alain Prost, vindo da McLaren, entrava na equipa para substituir Jabouille, que tinha ido para a Ligier. Nos cinco primeiros Grandes Prémios de 1981, a melhor coisa que alcançaram foi um terceiro lugar para Prost no GP da Argentina. Por alturas de Zolder, era óbvio que o carro já tinha dado o seu potêncial, e todos na equipa estavam ansiosos pelo novo carro. E quando o novo RE30 apareceu, no Mónaco, a equipa conseguiu um grande aumento de competitividade...
Chassis: Renault RE20 Turbo
Projectistas: Michel Tetu e Francois CastaingMotor: Renault Turbo V6 de 1.5 Litros
Pilotos: Jean-Pierre Jabouille, René Arnoux, Alain Prost
Corridas: 19
Vitórias: 3 (Arnoux 2, Jabouille 1)
Pole-Positions: 5 (Arnoux 3, Jabouille 2)
Voltas Mais Rápidas: 4 (Arnoux 4)
Pontos: 44 (Arnoux 31, Jabouille 9, Prost 4)
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Renault_RE20
http://www.grandprix.com/gpe/con-renau.html
http://4rodinhas.blogspot.com/2007/05/renault-re20-ren-arnoux-1980.html
1 comentário:
O RE20 deve ser o Renault mais famosos de todos ,mesmo sem um titulo ele ficou na memória de todos pois mudou a face dos GPs e o turbo só saiu de cena por força do regulamento.
Particularmente acho o RE20 belíssimo ,inconfundível .
Mas em 1981 aquela pequena mudança no bico dianteiro estragou a estética do carro ,acho que ficou grosseiro e com ar de carro ultrapassado e pesado.
Jonny'O
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