Contudo, isso poderá terminar em breve. Stefano Domenicalli falou hoje à Autosport britânica que falará com responsáveis do governo do Ruanda para receber a Formula 1 num futuro próximo. “Eles são sérios, apresentaram um bom plano e, na verdade, teremos uma reunião com eles no final de setembro. Será numa pista permanente.”, afirmou.
Não é uma novidade: em maio, representantes do Rwanda Development Board foram ao paddock do Mónaco para falarem com representantes da Liberty Media. E o interesse não é novo: a cerimónia de entrega dos prémios, em dezembro, acontecerá em Kigali, bem como a reunião da Assembléia Geral da FIA.
A acontecer, cumpririam o seu desígnio de levar a Formula 1 a todos os continentes.
“Queremos ir para África, mas precisamos de ter o investimento certo e o plano estratégico certo”, disse Domenicali. “Precisamos de ter o momento certo, e precisamos de garantir que também naquele país, naquela região, naquele continente, há o acolhimento certo, porque, claro, têm outras prioridades. Precisamos de ter sempre muito cuidado ao fazer as escolhas certas.”, continuou.
Resta saber onde será essa pista e quem ajudará num investimento de quase cem milhões de euros para a colocar de pé e ter o Grau 1 da FIA. Provavelmente, o seu desenhador será óbvio, pois irão recorrer aos serviços do Hermann Tilke.
Domenicali também falou na chance de fazer o melhor calendário possível, com os vários pretendentes para fazer aquilo que afirma ser "o melhor calendário possível".
“Temos tantos lugares em todo o mundo que desejam receber a Formula 1 que isso nos permite ter a certeza de que estamos a trabalhar em conjunto com todos eles para aumentar a experiência. Com 24 corridas, vejo que há um número que se manterá estável e podemos realmente ajustar aquelas que estamos a discutir para ver qual será o futuro a médio prazo. Não vejo grandes mudanças a curto prazo, mas nos próximos meses precisamos de discutir o que será [as temporadas de] 26, 27 e 28. Temos opções diferentes, mas estamos numa boa posição.”, concluiu.
Resta esperar o que poderá acontecer no futuro, e se será este pequeno país a acolher o regresso da Formula 1 ao continente africano, para fazer companhia a Marrocos e África do Sul.
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