Um mês e meio depois de correrem na Madeira, máquinas e pilotos voltaram ao continente para o Rali de Mortágua, onde Pedro Meireles foi o melhor, dando à Skoda a sua primeira vitória em ralis portugueses com o novo Fabia R5. O piloto de Guimarães estava satisfeito por ter conseguido bater José Pedro Fontes, e voltado à luta pelo título nacional contra o piloto da Citroen.
"Foi muito bom termos vencido na estreia do Skoda Fabia R5 em pisos de terra”, começou por afirmar. “Sabíamos de antemão que os principais candidatos ao título iriam entrar a dar tudo e que o facto de abrirmos a estrada seria muito penalizador, mas imprimidos sempre uma boa toada, e uma vez que nos vimos na liderança fizemos o nosso trabalho e não mais a largamos”, concluiu.
Com apenas 17 carros inscritos - pilotos como Adruzilo Lopes e Renato Pita decidiram não participar - o rali começou com uma super-especial noturna, onde José Pedro Fontes foi o melhor, conseguindo uma vantagem de 1,5 segundos sobre Ricardo Moura, no seu Ford Fiesta R5. Pedro Meireles era o terceiro, a 2,2 segundos, na frente de João Barros, a 2,4 segundos.
O dia de sábado começou com a primeira passagem pela especial da Aguieira, com 23,20 km, e que em tempos tinha feito parte do Rali de Portugal. Ali, José Pedro Fontes venceu e alargou a vantagem para 6,6 segundos para Ricardo Moura, que tinha sido segundo na etapa. João Barros tinha sido o terceiro, a 11,8 segundos de Fontes e mantinha o terceiro posto, mas a 14,2 segundos da liderança. Pedro Meireles fazia o quarto melhor tempo e era o quarto da geral, a 16,1 segundos, e tinha uma vantagem de dez segundos sobre o outro Skoda de Carlos Martins.
A seguir, na primeira passagem por Rigueiras, José Pedro Fontes alargou a sua liderança, vencendo a especial, e aumentando a vantagem para 15,1 segundos sobre o piloto açoriano. Mas o segundo melhor no troço foi Carlos Martins, que meteu o Skoda Fabia S2000 a apeas 2,8 segundos de Fontes, passando para o quarto posto. Mas isso também contribuiu o atraso de João Barros, que na etapa foi sétimo, a 16 segundos, e caiu para o quinto lugar.
Na parte da tarde, na segunda passagem pela Aguieira, as coisas mudaram bastante. Fontes furou e perdeu três minutos para trocar a roda, caindo para o oitavo lugar da geral, beneficiando Pedro Meireles, que venceu a especial e passou para a frente do rali. E mesmo assim, não era um piloto satisfeito com o resultado por causa dos pneus. "Optei por uma mistura dura mas os macios funcionam melhor", admitiu, em declarações à Autosport portuguesa.
João Barros fez o segundo melhor tempo, a 9,5 segundos, e assumiu a segunda posição, enquanto que Carlos Martins acompanhou-os, ficando com o terceiro posto, a 16, 1 segundos da liderança.
Na quinta especial, o da Tojeira, era a vez de Ricardo Moura a ser o mais veloz, com uma vantagem de 3,7 segundos sobre Pedro Meireles, com José Pedro Fontes a ser o terceiro. João Barros acabou por desistir, deixando Meireles cada vez mais líder, agora com uma vantagem de 25,6 segundos sobre Carlos Martins.
A seguir, na segunda passagem por Rigueiras, mais um momento decisivo quando José Pedro Fontes ficou sem travões e quase capotou, num episódio que apelidou de "caricato". Apesar da ajuda do público, Fontes decidiu abandonar o rali. ”Obviamente desapontado com este desfecho, mas a verdade é que continuamos na frente do campeonato e mantendo todas as hipóteses de conquistar o título, que está no topo das nossas prioridades. De qualquer modo, acho que, deixámos uma vez mais bem patente a competitividade desta equipa e do nosso DS3 R5, que nos permitiu rubricar excelentes tempos e conquistar a vitória em três especiais”, contou.
E com isso, Ricardo Moura consolidava o terceiro posto e conseguia mais alguns pontos para se aproximar na luta pelo campeonato. Na especial, Carlos Vieira foi o grande vencedor, na primeira vitória com o seu novo carro, um Ford Fiesta R5.
Na última etapa, Moura venceu, mas o grande vitorioso era Pedro Meireles, que na etapa foi segundo, a doze segundos, mas na geral, acabava com uma vantagem de 35,2 segundos sobre Caros Martins, numa dobradinha da Skoda. com Moura em terceiro, com mais meio segundo, e Carlos Vieira foi o quarto, noutro Ford Fiesta R5.
"Foi muito bom termos vencido na estreia do Skoda Fabia R5 em pisos de terra”, começou por dizer Pedro Meireles, muito satisfeito à chegada a Mortágua. “Sabíamos de antemão que os principais candidatos ao título iriam entrar a dar tudo e que o facto de abrirmos a estrada seria muito penalizador, mas imprimidos sempre uma boa toada, e uma vez que nos vimos na liderança fizemos o nosso trabalho e não mais a largamos”, continuou.
Quanto ao futuro, é para evoluir o carro: “Vamos continuar a trabalhar para nos apresentarmos ainda mais competitivos no próximo Rali do Algarve, e continuar a nossa evolução no Skoda Fabia R5 que é uma viatura fantástica."
Já Ricardo Moura afirma que apesar do terceiro posto e do facto do seu rival não ter pontuado, poderia ter feito mais: “A segunda passagem pela Aguieira foi talvez o momento chave deste rali. No pó de José Pedro Fontes, que seguia lento à nossa frente, tivemos de parar inúmeras vezes tal a falta de visibilidade. Perdemos mais de um minuto, e perdemos aí qualquer hipótese de lutar pela vitória. Da parte da tarde tudo correu bem, tirando a segunda passagem por Rigueiras, onde tivemos problemas de travões e um furo lento. Tendo em conta a diferença de cinco décimas de segundo para o 2º classificado, e os cerca de 35 segundos para o primeiro lugar, é justo dizer que tínhamos tudo para ganhar o rali após o atraso de José Pedro Fontes”, disse o piloto açoriano.
O Campeonato Nacional de Ralis termina a 8 de novembro com o Rali do Algarve.
O dia de sábado começou com a primeira passagem pela especial da Aguieira, com 23,20 km, e que em tempos tinha feito parte do Rali de Portugal. Ali, José Pedro Fontes venceu e alargou a vantagem para 6,6 segundos para Ricardo Moura, que tinha sido segundo na etapa. João Barros tinha sido o terceiro, a 11,8 segundos de Fontes e mantinha o terceiro posto, mas a 14,2 segundos da liderança. Pedro Meireles fazia o quarto melhor tempo e era o quarto da geral, a 16,1 segundos, e tinha uma vantagem de dez segundos sobre o outro Skoda de Carlos Martins.
A seguir, na primeira passagem por Rigueiras, José Pedro Fontes alargou a sua liderança, vencendo a especial, e aumentando a vantagem para 15,1 segundos sobre o piloto açoriano. Mas o segundo melhor no troço foi Carlos Martins, que meteu o Skoda Fabia S2000 a apeas 2,8 segundos de Fontes, passando para o quarto posto. Mas isso também contribuiu o atraso de João Barros, que na etapa foi sétimo, a 16 segundos, e caiu para o quinto lugar.
Na parte da tarde, na segunda passagem pela Aguieira, as coisas mudaram bastante. Fontes furou e perdeu três minutos para trocar a roda, caindo para o oitavo lugar da geral, beneficiando Pedro Meireles, que venceu a especial e passou para a frente do rali. E mesmo assim, não era um piloto satisfeito com o resultado por causa dos pneus. "Optei por uma mistura dura mas os macios funcionam melhor", admitiu, em declarações à Autosport portuguesa.
João Barros fez o segundo melhor tempo, a 9,5 segundos, e assumiu a segunda posição, enquanto que Carlos Martins acompanhou-os, ficando com o terceiro posto, a 16, 1 segundos da liderança.
Na quinta especial, o da Tojeira, era a vez de Ricardo Moura a ser o mais veloz, com uma vantagem de 3,7 segundos sobre Pedro Meireles, com José Pedro Fontes a ser o terceiro. João Barros acabou por desistir, deixando Meireles cada vez mais líder, agora com uma vantagem de 25,6 segundos sobre Carlos Martins.
A seguir, na segunda passagem por Rigueiras, mais um momento decisivo quando José Pedro Fontes ficou sem travões e quase capotou, num episódio que apelidou de "caricato". Apesar da ajuda do público, Fontes decidiu abandonar o rali. ”Obviamente desapontado com este desfecho, mas a verdade é que continuamos na frente do campeonato e mantendo todas as hipóteses de conquistar o título, que está no topo das nossas prioridades. De qualquer modo, acho que, deixámos uma vez mais bem patente a competitividade desta equipa e do nosso DS3 R5, que nos permitiu rubricar excelentes tempos e conquistar a vitória em três especiais”, contou.
E com isso, Ricardo Moura consolidava o terceiro posto e conseguia mais alguns pontos para se aproximar na luta pelo campeonato. Na especial, Carlos Vieira foi o grande vencedor, na primeira vitória com o seu novo carro, um Ford Fiesta R5.
Na última etapa, Moura venceu, mas o grande vitorioso era Pedro Meireles, que na etapa foi segundo, a doze segundos, mas na geral, acabava com uma vantagem de 35,2 segundos sobre Caros Martins, numa dobradinha da Skoda. com Moura em terceiro, com mais meio segundo, e Carlos Vieira foi o quarto, noutro Ford Fiesta R5.
"Foi muito bom termos vencido na estreia do Skoda Fabia R5 em pisos de terra”, começou por dizer Pedro Meireles, muito satisfeito à chegada a Mortágua. “Sabíamos de antemão que os principais candidatos ao título iriam entrar a dar tudo e que o facto de abrirmos a estrada seria muito penalizador, mas imprimidos sempre uma boa toada, e uma vez que nos vimos na liderança fizemos o nosso trabalho e não mais a largamos”, continuou.
Quanto ao futuro, é para evoluir o carro: “Vamos continuar a trabalhar para nos apresentarmos ainda mais competitivos no próximo Rali do Algarve, e continuar a nossa evolução no Skoda Fabia R5 que é uma viatura fantástica."
Já Ricardo Moura afirma que apesar do terceiro posto e do facto do seu rival não ter pontuado, poderia ter feito mais: “A segunda passagem pela Aguieira foi talvez o momento chave deste rali. No pó de José Pedro Fontes, que seguia lento à nossa frente, tivemos de parar inúmeras vezes tal a falta de visibilidade. Perdemos mais de um minuto, e perdemos aí qualquer hipótese de lutar pela vitória. Da parte da tarde tudo correu bem, tirando a segunda passagem por Rigueiras, onde tivemos problemas de travões e um furo lento. Tendo em conta a diferença de cinco décimas de segundo para o 2º classificado, e os cerca de 35 segundos para o primeiro lugar, é justo dizer que tínhamos tudo para ganhar o rali após o atraso de José Pedro Fontes”, disse o piloto açoriano.
O Campeonato Nacional de Ralis termina a 8 de novembro com o Rali do Algarve.
Sem comentários:
Enviar um comentário