Yongvitam Pravin Dhokia tinha uma vida anónima até ao último domingo. Este britânico de 27 anos, de origem indiana, gostava de Formula 1 e queria entrar dentro de um Ferrari para ter a sensação de guiar um deles. E este domingo esteve perto de um. Demasiado perto... os seus dez minutos de fama (na realidade, o passeio foi de 53 segundos...), vistos um pouco por todo o mundo, lhe renderam um pesadelo que poderá se prolongar por mais algum tempo. É que depois de ontem ter sido apresentado por um juiz, foi caucionado em dez mil euros, valor que ele... não tem.
E se não pagar até ao dia seis de outubro, arrisca-se a uma pena de até seis meses de prisão por "ato temerário e colocar em causa a segurança dos pilotos", segundo conta a justiça local.
"Não estou a trabalhar e gastei as minhas poupanças nos bilhetes de avião. Não tenho esse dinheiro", reagiu o infrator.
Curiosamente, a razão pelo qual Dhokia entrou na pista foi a mesma que um chinês atravessou a pista durante o fim de semana de Xangai: queria ir à Ferrari para saber se poderia andar nos seus carros! Aliás, neste caso em particular, foi Sebastian Vettel que alertou a organização pela insólita companhia: "Tive de olhar duas vezes para ter a certeza que isto não era um problema de visão e estava mesmo alguém a passear! Espero ao menos que a foto esteja focada..." contou, no final da corrida.
Resta saber se ele conseguirá arranjar o dinheiro e sair da alhada em que se meteu, pois caso contrário, ele vai ficar uma temporada por trás das grades...
1 comentário:
"Ato temerário e colocar em causa a segurança dos pilotos"... não chega nem perto das ações da FIA no último GP do Japão e que custou a vida de Jules Bianchi. Mas, é claro, isso eles não consideram como "ato temerário" e "colocar em causa a segurança dos pilotos".
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