Agora estamos numa fase em que todos os adeptos de Formula 1 gostam, que é o de ter uma corrida por semana, para sempre pensarmos no automobilismo. Depois da passagem pela cidade-estado de Singapura, onde assistimos a algo fora do vulgar, com a Mercedes sem vencer e fora do pódio - a favor da Ferrari e da Red Bull - agora estávamos em mais um clássico circuito do automobilismo que é Suzuka, palco do GP do Japão.
É verdade que as coisas começaram a aquecer um pouco em termos de campeonato, mas as expectativas em relação à grelha neste Grande Prémio seria um "regresso ao normal" com os Mercedes provavelmente a monopolizar a grelha de partida, mas provavelmente com a Ferrari a aproximar-se mais um pouco dos homens de Brackley, aproveitando o embalo da corrida anterior. Contudo, a qualificação - que foi feito debaixo de um tempo completamente diferente de sexta-feira - revelou algo que já tínhamos visto em outras corridas. A "revolução" durou apenas uma corrida, mas com uma troca: Nico Rosberg foi o poleman, seguido por Lewis Hamilton.
A Q1 em Suzuka começou com os pilotos a usarem os compostos duros, provavelmente para marcar um tempo que lhes permita ter chances para a segunda parte, mas cedo começaram os incidentes: primeiro, Carlos Sainz Jr, e depois Marcus Ericsson, que se despistou na Spoon, mas voltou à pista, espalhando um pouco de sujidade. E na parte final, mais um incidente antecipou o final da Q1, quando Max Verstappen saiu no gancho, deixando o carro na gravilha e prejudicando as voltas dos outros pilotos.
Resultado final: para além dos Manor de Alexander Rossi e Will Stevens, ficaram também os Sauber de Felipe Nasr e Marcus Ericsson, bem como o McLaren de Jenson Button, uma pequena humilhação para quem corre "em casa". Mas também pode já estar a pensar na boa vida da Endurance... contudo, alguns pilotos iriam beneficiar de penalizações, especialmente de Verstappen Jr, que iria ter três posições de penalização por ter agido fora das normas de segurança por alturas do seu despiste.
Na Q2, a Mercedes abriu as hostilidades, especialmente Nico Rosberg, que marcaram logo o tempo necessário para seguir em frente, enquanto que os outros só apareceram na segunda parte da qualificação. Andando com pneus médios, os Ferrari também marcaram tempo, com Kimi Raikkonen a ser melhor do que Sebastian Vettel, mas o suficiente para passarem. Na parte final, o grande destaque fora Fernando Alonso, que quase esperou até ao fim para marcar um tempo suficientemente veloz para tentar a sua sorte e passar para a Q3. Não deu.
E se não deu para Alonso, deu para os Mercedes, Ferrari, Williams, Red Bull, o Lotus de Romain Grosjean e o Force India de Sergio Perez. Quem ficou à porta dos pontos foi Carlos Sainz Jr, no seu Toro Rosso, com o 11º tempo, enquanto que Nico Hulkenberg ainda tinha de pagar o preço pelo incidente na corrida anterior, sendo penalizado em três lugares. Fernando Alonso, claro, ficou de fora, bem como Pastor Maldonado.
A Q3 foi como na Q2: Nico Rosberg abriu as hostilidades, com Lewis Hamilton a tentar responder, sem grande sucesso. O terceiro lugar foi uma luta entre o Red Bull de Daniil Kvyat e os Williams de Felipe Massa e Valtteri Bottas, com os Williams a conseguirem ser mais potentes do que o Red Bull, mas o russo não baixava os braços.
E foi por causa disso que a sessão acabou a um minuto do final da qualificação. Kvyat, o piloto russo da Red Bull tentava uma volta rápida quando perdeu o controlo do seu carro na Curva 10, destruindo o seu carro, mas sem consequências para o piloto. O russo de 21 anos cometeu um erro na curva 10, deixou o seu Red Bull ir à relva e despistou-se, batendo violentamente nos rails, capotando de seguida. Imóvel por uns momentos no carro, saiu pelo seu pé e comunicou quase de imediato com as boxes. Horner disse que é altamente provável que irá trocar de carro para a corrida de amanhã.
A organização decidiu antecipar o final da qualificação e assim sendo, Nico Rosberg conseguiu a sua segunda pole-position do ano, deixando o seu companheiro de equipa Lewis Hamilton no segundo posto, na frente de Valtteri Bottas e Sebastian Vettel, que ficaram na segunda fila da grelha para amanhã. Já Daniil Kvyat ficou com o décimo tempo.
No final este "regresso ao normal" foi apenas relativo, dado que não foi Lewis Hamilton o primeiro na grelha. Mas ele será o primeiro candidato ao lugar mais alto do pódio desde que largue melhor do que o seu companheiro de equipa, e isso ele tem tudo para o fazer. Só resta é ver se esta corrida não será um longo bocejo.
A Q1 em Suzuka começou com os pilotos a usarem os compostos duros, provavelmente para marcar um tempo que lhes permita ter chances para a segunda parte, mas cedo começaram os incidentes: primeiro, Carlos Sainz Jr, e depois Marcus Ericsson, que se despistou na Spoon, mas voltou à pista, espalhando um pouco de sujidade. E na parte final, mais um incidente antecipou o final da Q1, quando Max Verstappen saiu no gancho, deixando o carro na gravilha e prejudicando as voltas dos outros pilotos.
Resultado final: para além dos Manor de Alexander Rossi e Will Stevens, ficaram também os Sauber de Felipe Nasr e Marcus Ericsson, bem como o McLaren de Jenson Button, uma pequena humilhação para quem corre "em casa". Mas também pode já estar a pensar na boa vida da Endurance... contudo, alguns pilotos iriam beneficiar de penalizações, especialmente de Verstappen Jr, que iria ter três posições de penalização por ter agido fora das normas de segurança por alturas do seu despiste.
Na Q2, a Mercedes abriu as hostilidades, especialmente Nico Rosberg, que marcaram logo o tempo necessário para seguir em frente, enquanto que os outros só apareceram na segunda parte da qualificação. Andando com pneus médios, os Ferrari também marcaram tempo, com Kimi Raikkonen a ser melhor do que Sebastian Vettel, mas o suficiente para passarem. Na parte final, o grande destaque fora Fernando Alonso, que quase esperou até ao fim para marcar um tempo suficientemente veloz para tentar a sua sorte e passar para a Q3. Não deu.
E se não deu para Alonso, deu para os Mercedes, Ferrari, Williams, Red Bull, o Lotus de Romain Grosjean e o Force India de Sergio Perez. Quem ficou à porta dos pontos foi Carlos Sainz Jr, no seu Toro Rosso, com o 11º tempo, enquanto que Nico Hulkenberg ainda tinha de pagar o preço pelo incidente na corrida anterior, sendo penalizado em três lugares. Fernando Alonso, claro, ficou de fora, bem como Pastor Maldonado.
A Q3 foi como na Q2: Nico Rosberg abriu as hostilidades, com Lewis Hamilton a tentar responder, sem grande sucesso. O terceiro lugar foi uma luta entre o Red Bull de Daniil Kvyat e os Williams de Felipe Massa e Valtteri Bottas, com os Williams a conseguirem ser mais potentes do que o Red Bull, mas o russo não baixava os braços.
E foi por causa disso que a sessão acabou a um minuto do final da qualificação. Kvyat, o piloto russo da Red Bull tentava uma volta rápida quando perdeu o controlo do seu carro na Curva 10, destruindo o seu carro, mas sem consequências para o piloto. O russo de 21 anos cometeu um erro na curva 10, deixou o seu Red Bull ir à relva e despistou-se, batendo violentamente nos rails, capotando de seguida. Imóvel por uns momentos no carro, saiu pelo seu pé e comunicou quase de imediato com as boxes. Horner disse que é altamente provável que irá trocar de carro para a corrida de amanhã.
A organização decidiu antecipar o final da qualificação e assim sendo, Nico Rosberg conseguiu a sua segunda pole-position do ano, deixando o seu companheiro de equipa Lewis Hamilton no segundo posto, na frente de Valtteri Bottas e Sebastian Vettel, que ficaram na segunda fila da grelha para amanhã. Já Daniil Kvyat ficou com o décimo tempo.
No final este "regresso ao normal" foi apenas relativo, dado que não foi Lewis Hamilton o primeiro na grelha. Mas ele será o primeiro candidato ao lugar mais alto do pódio desde que largue melhor do que o seu companheiro de equipa, e isso ele tem tudo para o fazer. Só resta é ver se esta corrida não será um longo bocejo.
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