Sabia-se que algum dia o domínio dos Mercedes iria acabar, mas creio que muitos imaginariam onde é que tal aconteceria. Provavelmente muitos pensariam que seria como foi da última vez, na primeira corrida de 2014, a primeira nos V6 Turbo, quando os Flechas de Prata pegaram o bastão dos vitoriosos Red Bull de Sebastian Vettel e Mark Webber.
Foi nessa altura que muitos detratores do piloto alemão, tetracampeão do mundo, acharam que ele era o piloto que era por causa da superioridade da sua máquina e não por causa dos seus dotes automobilísticos. Claro que ouviram isso da boca de Fernando Alonso, e esqueceram que o alemão, em 2008, conseguiu vencer em... Monza, a bordo de um Toro Rosso, que não muito tempo antes se chamava Minardi.
Ironia das ironias, o único grande opositor dos Flechas de Prata é um Ferrari, e este é guiado por... Sebastian Vettel! Creio que os assobios se esquecem depressa, não é? Em suma, só és um grande piloto se venceres pela equipa de Maranello. Tiffosi são assim e a memória de peixe ataca de novo.
Mas os feitos de Vettel não acontecem por só causa do carro, mas também é por causa do piloto. Afinal, o alemão tem batido sistematicamente o seu companheiro de equipa, Kimi Raikkonen, e claro, as suas duas vitórias que a Ferrari teve na temporada são suas. E com esta pole-position em Singapura, parecia que a sua estrela estava mais alta e o estatuto de maior opositor dos Mercedes saia reforçado.
Mas na noite asiática, o que se queria saber era como os eventos nos treinos teriam correspondência na corrida. É que no dia anterior, Ferrari e Red Bull ficaram na frente dos Mercedes e como é que Lewis Hamilton conseguiria superar estes obstáculos para chegar ao lugar mais alto do pódio e dar mais um passo rumo ao tricampeonato.
A partida começou sem problemas para Vettel, que segurou Ricciardo, enquanto que Raikkonen teve o seu terceiro lugar desafiado por Daniil Kvyat. Atrás, Lewis Hamilton manteve o quinto posto, enquanto que Nico Rosberg foi superado por Valtteri Bottas, mas logo a seguir, o alemão conseguiu recuperar a posição.
Mas ao mesmo tempo que tudo isto acontecia, Max Verstappen viu toda a gente passar a seu lado, pois ficou parado na grelha. Depois de tudo acontecer, os comissários empurraram-no para as boxes, onde ele conseguiu colocar o motor a funcionar e voltar à corrida, muito atrasado em relação ao resto do pelotão. Mas isso não o impediu de subir posições atrás de posições, e fazer uma excelente corrida.
As primeiras paragens aconteceram na volta 13, antes do primeiro grande incidente de corrida, onde Felipe Massa andou a bater no Force India do Nico Hulkenberg, acionando o Safety Car Virtual. O incidente aconteceu quando o piloto brasileiro saiu das boxes e queria ficar na frente do piloto da Force India, e quando ambos tocaram, ele levou o outro carro para a parede, causando a primeira desistência da corrida. Contudo, os detritos na zona fizeram com que acionasse o Safety Car real, ao mesmo tempo que Massa deu uma volta inteira com um furo lento, que o levou de novo às boxes.
A corrida continuou na volta 19, sem grandes incidentes, excepto com o carro se Carlos Sainz Jr, que não pegou logo e perdeu algum tempo. Os três primeiros estavam juntos, mas ninguém atacava ninguém, com Hamilton em quarto. As coisas andaram assim até à volta 28, quando Hamilton começou a ter problemas com o seu carro, e começou a perder lugares atrás de lugares. O inglês chegou a andar 40 km/hora mais lento do que a concorrência e foi engolido pelo resto do pelotão. Ao mesmo tempo, Felipe Massa ficou sem caixa de velocidades e na volta 31, acabou por abandonar.
Três voltas depois, foi a vez de Hamilton parar de vez, por causa dos problemas eletrónicos que superaram as tentativas de resolver por parte da equipa. E com isso, o campeonato estava relançado para Sebastian Vettel e Nico Rosberg. E também por essa altura, Fernando Alonso também abandonava com problemas na caixa de velocidades no seu McLaren.
Com isto tudo, a classificação andavam um pouco alterada, pois Max Verstappen era agora oitavo. Nada mau para quem ficou parado na grelha!
Mas na volta 36, aconteceu o insólito, quando se descobriu que um homem andava no meio da pista! O Safety Car foi imediatamente accionado e todos recordamos dos exemplos do que aconteceu em Hockenheim, no ano 2000, e do padre irlandês em Silverstone, em 2003. Provavelmente ele queria dar mais alguma ação por causa do aborrecimento que esta corrida estava a ser, mas escolheu mal o momento, pois já começava a acontecer os abandonos mediáticos...
O Mercedes andou na frente do pelotão até à volta 41, quando a corrida recomeçou, e houve mais alguns incidentes, como por exemplo, o inevitável Pastor Maldonado, que tocou com a sua traseira o bico de Jenson Button. O britânico foi às boxes e perdeu imenso tempo, culpando o tipo habitual. Depois, os Toro Rosso passaram-no e foram à partida do outro Lotus, o de Romain Grosjean. Em pouco tempo, por causa dos pneus, passaram-no também. E pelo meio, Max Verstappen estava a fazer a volta mais rapida da corrida. Aos 17 anos! Daniel Ricciardo tirou depois esse gozo, mas ficou o aviso.
Na frente, Vettel estava acada vez mais isolado na liderança, com Ricciardo e Raikkonen logo atrás. O alemão fazia a volta mais rápida para consolidar o seu primeiro lugar, ao mesmo tempo que na volta 53, Jenson Button parava de vez por causa da sua caixa de velocidades. Agora, a grande luta era contra o tempo: quem chegaria primeiro?
No final, a corrida acabou mesmo na volta 61, com a vitória de Sebastian Vettel e o relançamento do campeonato para o piloto alemão, na frente de Daniel Ricciardo - segundo pódio do ano para a Red Bull - e do outro Ferrari de Kimi Raikkonen. Nico Rosberg era o quarto, na frente de Valtteri Bottas, de Daniil Kvyat, de Sergio Perez - que resistiu aos ataques dos Toro Rosso de Max Verstappen e Carlos Sainz Jr - e o Sauber de Felipe Nasr.
Assim sendo, poderemos dizer que esta "tortura" que foi este Grande Prémio, houve alguns momentos interessantes, mas o resultado foi que, enquanto todos esperavam que Lewis Hamilton igualasse Ayrton Senna na cidade de Singapura, foi Sebastian Vettel a ultrapassar o piloto brasileiro em número de vitórias. Agora, resta esperar mais uma semana para vermos mais ação, desta vez de um clássico do automobilismo, o circuito de Suzuka...
A partida começou sem problemas para Vettel, que segurou Ricciardo, enquanto que Raikkonen teve o seu terceiro lugar desafiado por Daniil Kvyat. Atrás, Lewis Hamilton manteve o quinto posto, enquanto que Nico Rosberg foi superado por Valtteri Bottas, mas logo a seguir, o alemão conseguiu recuperar a posição.
Mas ao mesmo tempo que tudo isto acontecia, Max Verstappen viu toda a gente passar a seu lado, pois ficou parado na grelha. Depois de tudo acontecer, os comissários empurraram-no para as boxes, onde ele conseguiu colocar o motor a funcionar e voltar à corrida, muito atrasado em relação ao resto do pelotão. Mas isso não o impediu de subir posições atrás de posições, e fazer uma excelente corrida.
As primeiras paragens aconteceram na volta 13, antes do primeiro grande incidente de corrida, onde Felipe Massa andou a bater no Force India do Nico Hulkenberg, acionando o Safety Car Virtual. O incidente aconteceu quando o piloto brasileiro saiu das boxes e queria ficar na frente do piloto da Force India, e quando ambos tocaram, ele levou o outro carro para a parede, causando a primeira desistência da corrida. Contudo, os detritos na zona fizeram com que acionasse o Safety Car real, ao mesmo tempo que Massa deu uma volta inteira com um furo lento, que o levou de novo às boxes.
A corrida continuou na volta 19, sem grandes incidentes, excepto com o carro se Carlos Sainz Jr, que não pegou logo e perdeu algum tempo. Os três primeiros estavam juntos, mas ninguém atacava ninguém, com Hamilton em quarto. As coisas andaram assim até à volta 28, quando Hamilton começou a ter problemas com o seu carro, e começou a perder lugares atrás de lugares. O inglês chegou a andar 40 km/hora mais lento do que a concorrência e foi engolido pelo resto do pelotão. Ao mesmo tempo, Felipe Massa ficou sem caixa de velocidades e na volta 31, acabou por abandonar.
Três voltas depois, foi a vez de Hamilton parar de vez, por causa dos problemas eletrónicos que superaram as tentativas de resolver por parte da equipa. E com isso, o campeonato estava relançado para Sebastian Vettel e Nico Rosberg. E também por essa altura, Fernando Alonso também abandonava com problemas na caixa de velocidades no seu McLaren.
Com isto tudo, a classificação andavam um pouco alterada, pois Max Verstappen era agora oitavo. Nada mau para quem ficou parado na grelha!
Mas na volta 36, aconteceu o insólito, quando se descobriu que um homem andava no meio da pista! O Safety Car foi imediatamente accionado e todos recordamos dos exemplos do que aconteceu em Hockenheim, no ano 2000, e do padre irlandês em Silverstone, em 2003. Provavelmente ele queria dar mais alguma ação por causa do aborrecimento que esta corrida estava a ser, mas escolheu mal o momento, pois já começava a acontecer os abandonos mediáticos...
O Mercedes andou na frente do pelotão até à volta 41, quando a corrida recomeçou, e houve mais alguns incidentes, como por exemplo, o inevitável Pastor Maldonado, que tocou com a sua traseira o bico de Jenson Button. O britânico foi às boxes e perdeu imenso tempo, culpando o tipo habitual. Depois, os Toro Rosso passaram-no e foram à partida do outro Lotus, o de Romain Grosjean. Em pouco tempo, por causa dos pneus, passaram-no também. E pelo meio, Max Verstappen estava a fazer a volta mais rapida da corrida. Aos 17 anos! Daniel Ricciardo tirou depois esse gozo, mas ficou o aviso.
Na frente, Vettel estava acada vez mais isolado na liderança, com Ricciardo e Raikkonen logo atrás. O alemão fazia a volta mais rápida para consolidar o seu primeiro lugar, ao mesmo tempo que na volta 53, Jenson Button parava de vez por causa da sua caixa de velocidades. Agora, a grande luta era contra o tempo: quem chegaria primeiro?
No final, a corrida acabou mesmo na volta 61, com a vitória de Sebastian Vettel e o relançamento do campeonato para o piloto alemão, na frente de Daniel Ricciardo - segundo pódio do ano para a Red Bull - e do outro Ferrari de Kimi Raikkonen. Nico Rosberg era o quarto, na frente de Valtteri Bottas, de Daniil Kvyat, de Sergio Perez - que resistiu aos ataques dos Toro Rosso de Max Verstappen e Carlos Sainz Jr - e o Sauber de Felipe Nasr.
Assim sendo, poderemos dizer que esta "tortura" que foi este Grande Prémio, houve alguns momentos interessantes, mas o resultado foi que, enquanto todos esperavam que Lewis Hamilton igualasse Ayrton Senna na cidade de Singapura, foi Sebastian Vettel a ultrapassar o piloto brasileiro em número de vitórias. Agora, resta esperar mais uma semana para vermos mais ação, desta vez de um clássico do automobilismo, o circuito de Suzuka...
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