A Manor-Marussia vai para o GP do Japão numa altura em que está a aproximar-se do primeiro aniversário do acidente mortal de Jules Bianchi, e um dos seus diretores, John Booth, falou esta semana na Autosport britânica sobre a corrida que se aproxima e as emoções que estão a vir à flor da pele.
"Nós éramos a equipa de Jules, e com isso em mente, gostaria de pedir a todos que entendam e respeitem o facto de neste fim de semana, queremos lidar com a experiência de regressar a Suzuka de uma forma muito intima", começou por afirmar.
"O meu trabalho principal vai ser dar à equipa o ambiente certo em que sejam capazes de fazer o seu trabalho, apesar das circunstâncias muito difíceis. Este será o meu foco", continuou.
Booth afirma que será um ambiente diferente daquele que viveram no Mónaco, onde conseguiram os primeiros pontos, também graças a Bianchi, e na Hungria, a primeira corrida após o funeral do piloto.
"Será uma experiência emocional diferente do Mónaco, que foi um lugar cheio de memórias especiais para a nossa equipa, bem como na Hungria, onde tudo o que tivemos de fazer uma despedida muito difícil a um amigo muito querido e colega. Pensamos em Jules todos os dias, e ele vai ser uma grande parte da história da nossa equipa para sempre", concluiu.
Recorde-se que Jules Bianchi sofreu o seu acidente fatal na volta 43 do GP do Japão, no passado dia 5 de outubro, na curva Dunlop, quando um trator estava na escapatória a retirar o Sauber de Adrian Sutil, que se tinha despistado na volta anterior. O piloto francês de 25 anos sofreu ferimentos graves na cabeça e acabou por morrer a 17 de julho deste ano, nove meses após o acidente.
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