terça-feira, 12 de abril de 2011

As corridas do passado: Argentina 1981

(...) "Em Buenos Aires, a Brabham tinha por fim estreado a sua suspensão hidropneumática no seu modelo BT49, que resolvia a solução para o problema das saias, abolidas pela FISA no inicio do ano e que tinha levado a que a FOCA, liderada por Bernie Ecclestone, o patrão da Brabham, a considerar a criação de uma série paralela. Mesmo não sendo legal, com o Acordo de Concórdia assinado e a paz a regressar lentamente ao "paddock", Ecclestone e Balestre decidiram fechar os olhos a esta engenhosa solução inventada por Gordon Murray.

Mas se fechavam os olhos à Brabham estavam de olhos bem abertos em relação à Lotus e à polémica que envolvia a FISA, de Jean-Marie Balestre. Depois de tentativas frustradas por parte de Chapman para colocar o seu modelo 88 de chassis duplo em Long Beach e Rio de Janeiro, depois de uma nova tentativa, barrada pela FISA, Chapman decidiu que estava farto de tanta polémica e desistiu, amargurado. Foi-se embora de Buenos Aires no sábado, rumo à Florida para assistir "in loco" ao lançamento do vaivém Columbia, e decidiu também que não iria levar os seus carros para Imola, palco do GP de San Marino." (...)

Em Buenos Aires, palco da terceira prova do Mundial de Formula 1 de 1981, havia mais emoção dentro das boxes do que na pista. Apesar de se viver um clima de paz, havia ainda algumas polémicas à mistura, especialmente com a teimosia da FISA em proibir o Lotus 88 de chassis duplo, que segundo a organização, era ilegal, mas que na realidade, o regulamento era omisso. No final tinha tudo a haver com politica...

Quanto à corrida, foi mais um passeio de Piquet na pista portenha, com o aniversariante Reutemann - fazia 39 anos nesse dia - a ficar atrás de Piquet, mas a sair de Buenos Aires como o lider provisório do Mundial daquele ano. Em suma, desobedecer ao patrão tinha valido a pena... o resto da história e muito mais, pode ser lido a partir de agora no site Pódium GP.

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