



Na última corrida da BMW na Fórmula 1 (e possivelmente, também da Sauber), Nick Heidfeld comprovou as melhorias do monolugar de Hinwill, rubricando o quinto melhor tempo, na frente de Sebastien Buemi, também ele muito motivado após as últimas exibições da Toro Rosso. Em claro contraste, Kimi Raikonnen e Giancarlo Fisichella não fizeram grande coisa com os seus Ferrari, conseguindo respectivamente o 15º e o 18º tempos, a mais de dois segundos de Hamilton.
Na sessão da tarde, foi a vez de Heikki Kovalainen a cotar-se como o piloto mais veloz da segunda sessão de treinos livres, logo seguido pelo seu companheiro Hamilton. O piloto finlandês registou como melhor tempo da sessão em 1.41,307 segundos, batendo Hamilton por 0.197 segundos.
Jenson Button, o novo campeão do mundo, repetiu o bom desempenho da primeira sessão, rubricando o terceiro melhor tempo, a 0.234 segundos de Kovalainen, ficando logo à frente de Sebastian Vettel, com o seu Red Bull. O japonês Kamui Kobayashi continua a demonstrar boas capacidades, ao conseguir o quinto tempo da sessão, no seu Toyota. Já a Ferrari melhorou um pouco mais, mas não muito. Kimi Raikonnen ficou no décimo posto, a 0.680 centésimos de Kovalainen, enquanto que Giancarlo Fisichella fez o 17º melhor tempo, imediatamente atrás de Fernando Alonso, que foi 16º.
A seguir vem a qualificação, amanhã à tarde. Normalmente é o definidor do fim de semana, veremos como todos se comportarão neste circuito novo para todos...
A questão vai ser debatida no próximo dia 11 de Dezembro, em Monte Carlo, e fala-se que as conversações avançam desde finais de 2008. Não me surpreende, pois é desde essa altura que oiço essse tipo de noticias, vindo de algumas personagens interessantes... No entanto, o acordo ainda não foi possivel porque, entre várias coisas, a FOM quer que o Estado pague os cerca de 20 milhões de euros por ano que chegaria para sustentar o GP de Portugal. Pode ser muito dinheiro, mas os dividendos seriam muito maiores.
Também há outra boa razão por detrás disto: Portugal e Espanha apresentaram esta semana a sua candidatura ao Mundial de 2018 ou 2022. A ideia de ter a Formula 1 em Portugal também passaria por aí: organizar grandes eventos como preparação para um evento maior, que seria o Mundial. Como a Espanha já tem duas corridas, ter um GP de Portugal significaria que a Peninsula Ibérica teria três corridas. E como se fala insistentemente que em 2010 teremos Alvaro Parente na categoria máxima do automobilismo, isso pode ser uma mais-valia... Veremos.
A imprensa brasileira diz que o sobrinho de Ayrton Senna asinou no último Domingo, em Murcia um acordo duas temporadas, e não vai trazer qualquer patrocinador consigo, ao contrário do que foi especulado nos últimos meses, dadas as dificuldades que a equipa de Adrian Campos tem de arranjar dinheiro para colocar a sua equipa de pé. O anuncio oficial desta contratação acontecerá dentro de algumas horas ou alguns dias.
Ainda não se sabem quem vai ser o seu companheiro de equipa, mas tudo indica que o espanhol Pedro de la Rosa será o seu companheiro de equipa. Actualmente com 37 anos, de la Rosa é piloto de testes da McLaren, embora não corra oficialmente desde o final de 2006, quando substituiu Juan Pablo Montoya na McLaren.
Esta recebi por mail vindo do Gonçalo Sousa Cabral, dono do programa 16 Valvulas. Na semana passada, como sabem, Sebastien Löeb venceu pela sexta vez consecutiva o título mundial de pilotos, num rali que tem garantido o seu lugar nos clássicos desta modalidade, a par de Montecarlo, Rali da Córsega, Sanremo, Acrópole, Safari e Portugal.
Hoje em dia, este é um rali como todos os outros, mas em 1977, tudo era diferente. Não falo tanto dos carros em questão neste video, como o Ford Escort Mark II, o favorito de todos, ou do Lancia Stratos de Sandro Munari (provavelmente uma das últimas aparições deste carro), ou o Toyota Celica e o Triumph TR7, mas pelos pilotos que lá aparecem: Bjorn Waldegaard (o vencedor do rali) Roger Clark, Ari Vatanen, Hannu Mikkola, Pentti Airikkala, no seu Vauxhall Chevette, entre outros. corridas quer nas classificativas públicas, aos quais os pilotos detestavam e chamavam de "Etapas Mickey Mouse", quer nas etapas de floresta, onde os navegadores só sabiam da classificativa no momento em que lá chegavam!
E com a melhor banda sonora de todos: os motores! Enjoy.
Enterrado em Friburgo, a sua cidade natal, o seu funeral foi seguido por mais de 50 mil pessoas, numa genuina manifestação de carinho por alguém que subiu a pulso no negócio do automobilismo, pois não tinha tantas posses como, por exemplo, Jo Bonnier, membro da mais poderosa familia de comunicação sueca, os Bonnier. Irónicamente, Bonnier iria morrer cerca de oito meses após Siffert, nas 24 Horas de Le Mans, em Junho de 1972.
De todas as campas de pilotos que já vi em fotos, gosto particulamente desta. Tão boa como por exemplo a da familia de Francois Cevert, em Valunay-Sur-Loire, ou a de Jochen Rindt, na Zentralfriedehof de Graz, na Austria. E não sou fã de cemitérios...