sábado, 7 de maio de 2022

W Series: Nerea Marti foi o melhor na qualificação de Miami


A espanhola Nerea Marti foi a primeira "polewoman" da W Series nesta temporada, cuja jornada de final de semana se disputa em Miami. Ela conseguiu bater as britânicas Alice Powell e Jamie Chadwick, com Emma Kimilainen a ser a quarta. Marti beneficiou de uma bandeira vermelha, causada pelo acidente de Fabiene Wohlwend no último minuto da qualificação, invalidando a tentativa de Powell de ficar com a pole-position.

Chadwick, apesar de ser a terceira na grelha, conseguiu a pole na segunda sessão de qualificação, que definiu a grelha para domingo, e ficará na frente de Emma Kimilainen e de Alice Powell. A americana Chloe Chambers foi a melhor das estreantes, sendo 11ª na grelha, enquanto as restantes quatro ficaram com os lugares finais, sendo o pior a japonesa Juju Noda, a cinco segundos da primeira, por caua dos problemas que foi assolada ao longo do fim de semana.

A primeira corrida da W Series corre nesta sábado, pelas 19:30, horário de Lisboa, com a segunda a acontecer no domingo, às 15:30.

sexta-feira, 6 de maio de 2022

Youtube Automotive Video: O Morgan de Richard Hammond

Caso ainda não saibam os mais recentes projetos de Richard Hammond, um deles é o "The Smallest Cog", ou seja, "O Mais Pequeno Parafuso", numa tradução livre. O apresentador decidiu investir numa loja de restauro de automóveis, e ele teve de investir em grande. E isso implicou, por exemplo, ter de vender a sua coleção de automóveis antigos. 

E entre os carros que tinha, havia um Morgan AeroMax, um dos mais belos e evoluídos desportivos fabricados artesanalmente pela marca britânica, contendo um motor V8 atmosférico a debitar 367 cavalos de potência. E a razão porque ele teve de o vender foi, para além dos objetivos financeiros... a sua mulher detestava o carro.

Claro, ele afirma que detesta tê-lo vendido, mas ele tem um problema: o seu novo proprietário, um australiano, adora tanto o carro que não só não o vende a qualquer preço como já disse que, quando morrer, será enterrado com ele!

Pobre Hammond...

Formula 1: Magnussen elogia traçado de Miami


O dinamarquês Kevin Magnussen, de regresso à Haas depois de uma temporada de ausência, elogiou a nova pista de Miami, afirmado que é provavelmente das melhores pistas citadinas do calendário, comparando a Baku, no Azerbeijão. 

Acho que é interessante. É, eu diria, um circuito estilo mini-Baku”, começou por dizer na conferencia de imprensa pré-corrida. “Retas muito longas e algumas curvas de velocidade muito baixa e algumas de alta velocidade. Certamente não será difícil ultrapassar se você tiver uma vantagem [em termos] de ritmo. Baku sempre foi uma corrida interessante de assistir e espero que seja semelhante a isso.”, continuou.

Questionado sobre a seção lenta e técnica no final do setor dois, o piloto dinamarquês disse: “Acho que vai ser divertido. Uma chicane de velocidade muito baixa, onde o meio da chicane é cego, você precisa mudar de direção muito rapidamente para entrar na penúltima curva. Acho que são muitos os desafios. Há algumas curvas únicas aqui”, acrescentou.

A corrida será no domingo à noite, em horário europeu, e Magnussen conseguiu até agora 15 pontos no seu regresso à Formula 1. Ele quererá pontuar naquele que é um dos Grandes Prémios "caseiros" para a Haas.

Noticias: Haas anda otimista para este fim de semana


Todas as equipas já pontuaram, apesar de estarmos apenas na quinta prova do campeonato, e quase todos os pilotos já conseguiram uma posição entre os dez primeiros. Contudo, há excepções, e Mick Schumacher é um deles. Contudo, Gunther Steiner acredita que será uma questão de tempo até lá chegar, pois acredita que a razão tem a ver com a competitividade do segundo pelotão.

Quem falhar por pouco, está fora dos pontos neste momento porque o segundo pelotão está muito, muito próximo uns dos outros. Tivemos o Kevin [Magnussen] nos pontos em todas as corridas, exceto uma. Por isso penso que o Mick vai chegar lá, mas precisa de um fim de semana perfeito, caso contrário, este ano não termina nos pontos, porque a competição é tão intensa”, disse o diretor de equipa, no aquecimento para o GP de Miami.

Uma vez que conquiste os seus primeiros pontos, normalmente as coisas vão tornar-se mais fáceis porque ultrapassou um obstáculo. E isso vai motivá-lo a passar para coisas melhores”, concluiu.

E Kevin Magnussen, o seu companheiro e equipa, afirma que no geral, o carro está em condições para conseguir ficar dentro dos dez primeiros, quer para ele, quer para o alemão.

Seria ótimo ter um bom resultado aqui porque é a América e eu não sinto que tivemos esse grande resultado nos EUA ainda”, disse Magnussen antes do GP de Miami deste fim de semana. “Devemos isso a Gene [Haas] e aos fãs americanos, devemos a eles um bom resultado. Vamos tentar fazer isso neste fim de semana”, acrescentou.

A Haas tem 15 pontos, todos conquistados pelo piloto dinamarquês, e em termos de Construtores, são oitavos na classificação, apenas na frente de Aston Martin e Williams.

quinta-feira, 5 de maio de 2022

Youtube Automobile Video: Aproveitadores existem sempre

Em 1974, o mundo descobriu que tinha um problema com os carros gulosos de gasolina, quando o Médio Oriente cortou o abastecimento para os Estados Unidos e a Europa. E foram a correr para comprar carros mais austeros em termos de consumo. E a América descobriu que nenhum dos seus carros tinha isso.

E foi aí que surgiu o Dale, um protótipo de um carro que iria ser construído pela XX Century Motor Car Corporation. Na realidade, o carro que iria fazer "70 milhas por galão" era só chama e nenhuma substância. E a pessoa que publicitava o carro não passava de um burlão oportunista que aproveitou bem o momento... até que foi descoberto. Mas a história tem mais coisas, incluindo... homicídios e transformismo. 

Quase 50 anos depois, a coisa continua a fascinar, e claro, o pessoal do Donut Media não foge à história.

Formula E: Abt regressa em 2023


Depois da saída da Audi da competição em 2022, a Abt, equipa do qual a marca alemã se baseou para a sua participação na competição elétrica, anunciou hoje o seu regresso para 2023 com o carro da Gen3. Umas das equipas de maior sucesso na história da Fórmula E, com 47 pódios e 1.380 pontos para o seu nome, a Abt venceu a primeira corrida de Fórmula E de sempre em Pequim, em 2014, enquanto Lucas di Grassi venceu o título em 2017.

A Fórmula E sempre teve um grande lugar nos nossos corações e nunca escondemos que queríamos voltar”, diz Hans-Juergen Abt, Managing Partner. O objetivo de Abt e da equipa é reunir um pacote perfeito ao lado do Diretor de Marketing Desportivo Harry Unflath e do Diretor Executivo Thomas Biermaier. “Após o recomeço do projeto internamente, estamos agora a falar com os nossos parceiros atuais e potenciais. O objetivo é montar uma equipa forte no campeonato, tanto na pista como fora dela”.

No que diz respeito aos nossos dois pilotos, temos ideias muito claras”, acrescentou Biermaier, sem referir nomes. “Vamos provavelmente começar a época 2023 como outsiders, ao contrário da última vez em que eramos equipa de fábrica. É por isso que é ainda mais importante que tenhamos pilotos rápidos e inteligentes no cockpit, que se encaixem bem na nossa filosofia. As primeiras conversas são emocionantes e muito positivas, por isso estou certo de que teremos a nossa equipa junta em breve”.

O regresso da Abt não será o único. A Maserati fará a sua estreia, enquanto se fala que a McLaren fará também a sua entrada, ficando com os ativos da Mercedes, que sairá da competição no final de 2022. 

quarta-feira, 4 de maio de 2022

Endurance: Porsche poderá fornecer quatro chassis em 2023


A Porsche poderá fornecer até quarto chassis para a classe LMDh, para além os quatro carros de fábrica que trará para o campeonato WEC e as 24 Horas de Le Mans, que comemorarão em 2023 o seu centenário, e para o campeonato IMSA, a competição americana de Endurance.

O novo chefe da Porsche Motorsport, Thomas Laudenbach, afirmou ao site motorsport.com que a ideia desta parceria com a Multimatic é o de construir um carro competitivo em ambos os campeonatos: “Pode haver até dois em cada [série]. Estamos dizendo que isso é o máximo e não podemos fazer mais do que isso.", começou por dizer. 

"Uma coisa é clara, não se trata de vender tantos carros quanto pudermos – esse não é o nosso objetivo. Com um protótipo de alto nível, se vendermos um carro para uma equipe de corrida, primeiro é importante que a equipe esteja em um certo nível para lidar com isso e depois possamos apoiá-los. Queremos garantir que eles tenham tudo para serem competitivos.”, concluiu.


Ele também explicou que o número de chassis entregues a privados na grelha de partida do WEC e IMSA pode crescer após 2023, quando alargarem a sua capacidade de construção e manutenção.

Com mais uma temporada, podemos construir mais capacidade de suporte”, disse ele. “Teremos aprendido mais sobre o carro e mais sobre como trabalhar com os clientes. Se tivermos mais um ou dois carros mais tarde, então excelente.”, concluiu.

Ainda não se sabe quais serão os pilotos que correrão na equipa oficial da Porsche no WEC, mas concorrerá contra a Peugeot, que terá três chassis, e a Toyota, com igual número, pelo menos em 2023. A partir de 2024, outras marcas como a Ferrari e a Lamborghini também entrarão na liça. 

Noticias: Andretti quer uma chance para entrar na Formula 1


Na semana em que a Formula 1 chega a Miami, a história de mais uma equipa americana na Formula 1 - através de Michael Andretti - ainda continua a agitar os bastidores da categoria. Esta semana, Greg Maffei, CEO da Liberty Media, disse à Associated Press que há mais equipas interessadas em entrar, embora não tenha dito nomes.

Já temos 10 grandes equipas e temos potencial ao longo do tempo para acrescentar mais equipas”, disse Maffei. “Temos muita procura de pessoas que querem formar equipas, seja comprando uma equipa ou expandindo o número de equipas. Vamos analisar e ver o que podem acrescentar e vamos tentar criar um consenso entre as equipas e a FIA sobre quem trazer e do que precisam”, começou por dizer.

Em relação a nomes, toda a gente sabe das declarações do CEO da Volkswagen, que confirmou a entrada em 2026 da Porsche e da Audi na categoria máxima do automobilismo. O que não disse é se eles comprariam alguma equipa, ou seriam meros fornecedores de motores ou iriam fazer as coisas de raiz. No caso da Porsche, por exemplo, poderiam ter 50 por cento da Red Bull e fornecer motores para a marca. Na Audi, a especulação é de comprar ou a McLaren, ou a Aston Martin.

Continuando com a situação, Maffei falou mais um pouco sobre a situação atual.  “Penso que há muitos fatores a ter em conta”, admite. “Ser americano pode ser positivo, mas temos de analisar tudo o que uma nova equipa poderia potencialmente trazer e não é apenas acesso a novos mercados. Oportunidades de capital sobre as quais sabem algo, marketing, tecnologia, todas essas coisas seriam interessantes para nós”.

Já Michael Andretti, que tem o esquema todo montado para entrar em 2024, com motores Renault, reagiu dizendo que pretende uma oportunidade de entrar na categoria máxima do automobilismo e mostrar o seu melhor. 

Falei com Greg [Maffei] e perguntei-lhe: ‘Deixa chegar a uma licitação, vamos ganhar a todos'”, disse Andretti à mesma fonte. “É tudo o que peço. Não que nos deem assim sem garantias. Deem-nos uma oportunidade e venceremos qualquer outra pessoa que esteja interessada. Temos grandes apoios. Dinheiro não é a questão.

Claro, haverá tempo até se chegar a uma conclusão sobre este assunto. Para a Liberty Media e a Formula 1, dez equipas é o ideal por causa da distribuição dos dinheiros. Uma 11ª ou 12ª equipa iria diminuir a fatia desse bolo e é algo do qual ninguém quer, apesar de agora se começar a controlar os gastos, logo, deixando um pouco mais de fôlego financeiro a elas. Tem de se ver no que isto dará, mas os tempos dos finais dos anos 80, com 40 carros na grelha, esses não regressam tão cedo.

Youtube Motoring Video: Chris Harris no Renault 5 Turbo

O Renault 5 Turbo foi um dos carros mais icónicos da década de 80 do século XX, mas mais raro é o Turbo 1, fabricado entre 1980 e 1982, antes de entrar em cena o Turbo 2. Construído em Dieppe, onde estava a fábrica da Alpine, o motor era preparado lá enquanto o chassis, trazido das diversas fábricas da marca do losango, era modificado ali para ter as entradas de ar que permitiam o motor V6 Turbo de 1.3 litros poder respirar na traseira do veículo, pois o caro tinha apenas dois lugares.

E hoje, neste video, podemos ver Chris Harris, o apresentador do Top Gear, dar uma volta neste bel carro, pintado de azul... mas era originalmente branco. 

terça-feira, 3 de maio de 2022

The End: Tony Brooks (1932-2022)


O britânico Tony Brooks, o último vencedor ainda vivo de Grandes Prémios dos anos 50, a primeira década da Formula 1, morreu hoje aos 90 anos de idade. Pilotando pela Vanwall, Ferrari, Cooper e BRM, triunfou em seis ocasiões, correndo entre 1956 e 1961. Para além disso, triunfou na Endurance, nos 1000 km de Nurburgring, para além de ter participado nas 24 Horas de Le Mans.

Nascido a 25 de fevereiro de 1932 em Dunkfield, no Chesire inglês, era filho de um dentista e seguiu a profissão do pai. Um dos seus primos, Norman Standish Brooks, foi um nadador que participou nos Jogos Olímpicos de Amesterdão, em 1928.

A sua carreira começou em 1952, enquanto estudava para ser dentista, correndo em Healeys e Frazer-Nashs nos "club racers" um pouco pela Grã-Bretanha. Mas o seu primeiro grande momento foi em 1955, quando foi inscrito à última hora no GP de Siracusa, prova extra-campeonato, pela Connaught. Acabou por vencer, conseguindo a primeira corrida internacional em 30 anos a bordo de um carro britânico. O último vencedor britânico num carro britânico tinha sido em 1924 com Henry Segrave, a conduzir um Sunbeam, no GP de San Sebastian, em Espanha. Na altura, Brooks terminava os seus estudos de odontologia em Manchester.


Isso foi o suficiente para, depois de terminar os seus estudos, se dedicar totalmente ao automobilismo. Em 1956, entrou na Formula 1 pela BRM, no GP do Mónaco e o da Grã-Bretanha, sem concluir qualquer das corridas. No ano seguinte, estava na Vanwall, enquanto corria pela Aston Martin na Endurance. E entrou forte, com um segundo lugar no Mónaco, e uma vitória em Aintree, numa condução partilhada com Stirling Moss. Tempos antes, triunfara nos 1000 km de Nurburgring, a bordo de um Astin Martin, mas sofreu um acidente forte nas 24 Horas de Le Mans, o que fez repensar a sua maneira como corria, afirmando que não iria correr mais riscos desnecessários.

Foi por causa disso que se tornou num católico devoto.

Sempre senti que era moralmente errado correr riscos desnecessários com a vida”, disse Brooks numa entrevista ao jornalista Nigel Roebuck na década de 1980, “porque acredito que a vida é um presente de Deus e que o suicídio é moralmente inaceitável. Suponho que há aqueles que diriam que dirigir carros de corrida é um risco desnecessário, mas eu não concordaria com isso. No entanto, dirigir um que pode ser insalubre ou danificado, embora não seja exatamente suicídio, está bem perto disso."

Em 1958, triunfou em Spa-Francochamps, Nurburgring e Monza, sendo terceiro classificado, com 24 pontos, o suficiente para a Ferrari o contratar para a temporada de 1959. Ao lado de Dan Gurney, Phil Hill e Wolfgang Von Trips, triunfou em França e na Alemanha, circuitos velozes e com carros de motor à frente, quando os Cooper de motor atrás, guiados por Jack Brabham e Bruce McLaren já dominavam o campeonato. 

Mas quando a Formula 1 chegou a Sebring para a ronda final, ele era candidato ao título, e tentou a sua sorte. Contudo, na primeira volta, sofreu um toque de Von Trips e perdeu tempo a ver se tinha danos. "Minha inclinação natural era continuar", disse ele, na entrevista com Roebuck. "Acredite em mim, isso teria sido a coisa mais fácil de fazer, mas obriguei-me a entrar nas boxes para verificar o carro. Perdi meia volta fazendo isso, e ainda terminei em terceiro. Stirling retirou-se e Jack [Brabham, o eventual campeão] ficou sem gasolina perto do final! Ainda assim, em minha opinião, acho que fiz a coisa certa.", concluiu.

Apesar de tudo, foi terceiro e acabou como vice-campeão, com 27 pontos, sete atrás do campeão, Brabham.

Em 1960, foi para a Yeoman Credit, uma equipa privada, que tinha nessa temporada chassis Cooper, ao lado de Olivier Gendebien, Chris Bristow e Phil Hill, conseguindo sete pontos. No ano seguinte regressou à BRM, mas ele já estava com ideias de fazer alguma coisa. Tinha 29 anos e sabia que não podia ter sorte todo o tempo. E para piorar as coisas, o BRM P57 não era um carro satisfatório. Depois de um terceiro lugar em Watkins Glen, pendurou o capacete de vez.

Anos depois, Stirling Moss disse sobre ele: "Brooks foi um piloto tremendo, o maior - se ele me perdoar por dizer isso - piloto 'desconhecido' que já existiu. Ele foi muito melhor do que várias pilotos que venceram o campeonato mundial."


Apesar de ele ser conhecido pelos fãs mais dedicados do automobilismo, não foi esquecido, especialmente quando em 2007 a sua terra natal o homenageou com uma placa na casa onde viveu, bem a homenagem que foi feita a ele em 2018, em Goodwood. E agora, era o "último os moicanos", o derradeiro vencedor ainda vivo da primeira década da Formula 1. Ars longa, vita brevis. 

Formula E: Assinado acordo para uma corrida em São Paulo


A Formula E irá ter uma corrida em São Paulo a partir de 2023. O anuncio foi feito neste final de semana no Mónaco entre a organização do Campeonato Mundial de Fórmula E da ABB FIA e a Cidade de São Paulo, juntamente com a SPTuris e a GL Events. O acordo terá a duração de cinco anos, poderá ser renovável e a pista será desenhada à volta do Parque de Anhembi, na zona do Sambódromo, onde a IndyCar correu entre 2011 e 2014.

Estamos encantados por o Campeonato Mundial de Fórmula E da ABB FIA visitar o Brasil pela primeira vez enquanto se aguarda a aprovação no Conselho Mundial do Desporto Automóvel da FIA em Junho”, diz Alberto Longo, Co-Fundador da Fórmula E e Chief Championship Officer. “O país tem uma enorme e antiga paixão pelo desporto automóvel, é um grande mercado como um dos maiores países do mundo, e São Paulo em si é um local histórico de corrida.

Ricardo Nunes, presidente da câmara de São Paulo, saudou o acordo: “A realização de um E-Prix está completamente alinhada com os objetivos da cidade: atrair eventos que promovam a imagem de São Paulo para todo o mundo, movimentar a economia e criar empregos com o turismo de eventos; além disso, fomentar o desenvolvimento sustentável”.

A notícia foi bem recebida pelo piloto brasileiro no Campeonato Mundial de Fórmula E da ABB FIA, Lucas di Grassi, e atualmente piloto da Venturi.

A notícia de São Paulo acolher a próxima geração da Fórmula E é música para os meus ouvidos. Este marco não só significa o regresso do auge do desporto automóvel elétrico à América do Sul, como é um passo importante para a eletrificação do mercado automóvel brasileiro. Numa nota pessoal, não há nada como o orgulho e a incrível energia dos fãs brasileiros, pelo que seria um sonho tornado realidade para mim correr neste campeonato em frente a uma multidão em casa”.

Não só a Formula E se estreará no Brasil como regressará à América do Sul, depois de passagens por Punta del Este, no Uruguai, Buenos Aires, na Argentina, e Santiago do Chile, a capital chilena.

segunda-feira, 2 de maio de 2022

Youtube Formula 1 Video: O lado negro da Formula 1

Claro que a Formula 1 sempre atraiu gente - pessoas, patrocinadores e estados - que não estão nas boas graças do mundo. E quando a bomba explode nas mãos, umas vezes eles reagem em conformidade, correndo com eles, e noutras... assobiam para o lado e fingem que nada acontece. Não é novo por aqui, já falei disso vezes sem conta, a última das quais quando foi da treta com a Arábia Saudita, semanas depois de terem sido velozes em correr com Nikita Mazepin e os seus patrocinadores russos, dias depois da invasão russa da Ucrânia.

E também já falei das firmas de criptomoedas, que como sabem, são esquemas... no mínimo duvidosas. E claro, tabaco e gasolina. 

Só que hoje, quem fala disso não sou eu, é o Nolan Sykes, do Wheelhouse, do Donut Media. E é como ele diz: no final, todos nós saímos a perder. 

Formula E: Vandoorne vai correr pela DS Techeetah em 2023


O belga Stoffel Vandoorne será piloto da DS Techeetah na próxima temporada, no lugar de António Félix da Costa, que poderá estar de partida para a Porsche. Vandoorne, que triunfou este sábado no Mónaco, sairá a Mercedes, que abandonará as operações no final da temporada e provavelmente dará os chassis, engenheiros e boa parte da tecnologia para a McLaren.

Segundo conta o site the-race.com, o acordo não envolve a sua participação no WEC, a DS e a Peugeot fazem parte do mesmo grupo, ao contrário do que acontece com Jean-Eric Vergne, que está em ambos os programas. Isso também faz com que os piloto da Dragon Penske, o italiano Antonio Giovinazzi e o brasileiro Sergio Sette Câmara, procurem por outro lugar porque a Dragon fez um acordo para focar com os sistemas de propulsão da DS para os carros da Gen3, que entrarão em ação em 2023, e que foram apresentados no final da semana passada em Monte Carlo.

Quanto a Nyck de Vries, é provável que vá para o WEC, ao serviço da Toyota, mas também poderá ser o piloto da McLaren para a Formula E, porque a marca, que irá entrar na competição com o novo chassis, precisa de pilotos experimentados para fazer desenvolver o carro, e De Vries já serviu a equipa nas etapas de desenvolvimento da sua carreira. Outra boa hipótese para o lugar poderá ser o sueco Felix Rosenqvist, que está agora na IndyCar Series, mas esteve na Mahindra nas temporadas de 2017 e 2018, onde conseguiu três vitórias.

No campeonato, Vandoorne é o atual lider, e a Formula E regressa à ação dentro de duas semanas, com a jornada dupla de Berlim.

domingo, 1 de maio de 2022

Youtube Formula 1 Video: Uma vista do circuito de Miami

Falta uma semana para o GP de Miami, a primeira de sempre naquela cidade americana, e a primeira vez desde 1984 que a Formula 1 acolhesse duas corridas em território americano. E com todo o cenário montado - até meteram barcos e água artificial! - surgiu um video feito por um drone, onde mostra o circuito em toda a sua extensão, para começarmos a ter uma ideia do que será esta pista. 

A imagem do dia


Por muitos anos que passem, a minha geração, aquela que cresceu com ele e estava presente naquele 1º de maio de 1994, nunca o irá esquecer, nem o dia, nem a hora, nem o local onde estavam quando aconteceu o acidente. No meu caso em particular, até me lembro de como estava o tempo naquele dia: estava um céu azul, sem nuvens, e uma temperatura amena. Nem me lembro de qualquer nuvem no céu naquele dia, sequer de nevoeiro.

É para ver até que ponto tudo aquilo me impregnou na minha mente.

Para quem tinha 17 anos, como eu, aquela entrada na idade adulta foi bem bruta. E de uma certa forma, entendo a razão porque se ouve aquela frase chata do "parei de ver quando o Senna morreu". Afinal de contas, 400 milhões de pessoas viram o impacto do carro na parede, seja depois da hora do almoço, na Europa, ou por alturas do pequeno almoço, no Brasil e parte da América do Sul, ou depois do jantar, no Japão. 

É... psicológico. Os mais velhos falarão onde estavam quando mataram o John F. Kennedy ou quando o Neil Armstrong chegou à Lua. Nós falaremos de Imola ou do 11 de setembro, uns anos mais tarde, quando o Osama bin Laden convenceu umas pessoas a sequestrar aviões e atirar contra as Torres Gémeas de Nova Iorque. São eventos que mudam, nos moldam a vida. No meu caso em particular, mostrou-me duas coisas. A primeira, que os teus heróis morrem aos domingos à tarde, e a televisão está ali para captar esse "memento mori". A segunda, no meu caso em particular, que o meu amor ao automobilismo é superior a qualquer piloto, morra na pista ou pendure o capacete, quando o seu momento chegar. 

Teve alturas em que sempre ouvir o nome dele era cansativo. Que o culto das "víuvas" por vezes transbordava o copo do enjoo, mas no final, entende-se a razão para isso tudo. Para algumas pessoas, era "deus" ou um motivo de orgulho por ser brasileiro, entre outras coisas. Quem vê o documentário "Senna" sabe disso. Não faria algumas das coisas que alguns fazem, tenho a minha maneira de o respeitar como o excelente piloto que foi, que quis sempre ser o melhor, que por vezes ia para além do limite, fisico, psicológico... e legal, mas sabia separar o piloto competitivo do ser humano sensível a muitas coisas. Sabia ser empático, não suportava o sofrimento dos outros, mas para defender os seus interesses contra algo que achava ser uma injustiça, conseguia ser implacável.

Não sei se há biografias em mirandês, aramaico e ovibundu, mas para lá caminha. Conheço gente que tem biografias em mais de uma dezena de línguas, mesmo que não saiba ler, eu sei que tenho em línguas que consigo ler. 

Eu sei que um dia, alguém escreverá um livro de ficção sobre isto tudo. E sei também que a história, a admiração e o culto a ele continuarão, muito provavelmente, até ao final dos tempos. E nós, que vimos tudo, só posso dizer que hoje, começa o ano 29 do tempo pós-Senna.

Youtube Formula E Video: Os momentos altos do ePrix do Mónaco

Não foi uma corrida muito emocionante, pelo menos nas lutas pela liderança, mas foi uma corrida bem disputada na pista do Mónaco. E é por isso que o pessoal da organização fez este vídeo dos momentos altos da prova, vencida por Stoffel Vandoorne, no seu Mercedes. 

WRC: Ford dá volto de confiança em Formaux


A temporada de Adrien Formaux tem sido de pesadelo, especialmente depois dos eventos de Monte Carlo e da Croácia, onde em ambas as ocasiões, destruiu o seu Ford Puma. No caso croata, foi rali aziago para as cores da M-Sport. Tanto que, nos dias antes da divulgação da lista de inscritos para o Rali de Portugal, circularam rumores sobre a "despromoção" do piloto francês para o Rally2, mais lento, mas a direção da marca achou por bem acalmar esses rumores, mostrando confiança nas capacidades do piloto. 

Ainda acreditamos nele, isso não mudou”, disse o Chefe de Equipa, Richard Millener, ao site Dirtfish. “Achámos que seria prejudicial para o seu desenvolvimento se o tirássemos do carro e o colocássemos noutra categoria em Portugal. Portanto, ele vai estar no evento num Ford Puma Rally1. Ele sabe o que tem de fazer. Já falámos sobre isso e agora ele precisa de relaxar e continuar a conduzir o carro. Não temos dúvidas quanto à sua velocidade e ao seu potencial. Ele pode conseguir ultrapassar isto”, concluiu.

Campeão francês na classe Junior em 2018, Formaux está na M-Sport desde 2020 e tem como melhor resultado um quinto lugar no Rali da Croácia de 2021, curiosamente, o seu primeiro rali a bordo de um Fiesta WRC.