sábado, 30 de junho de 2018

CNR 2018 - Rali de Castelo Branco (Dia 1)

O espanhol Pepe Lopez, num Citroen DS3 R5, lidera no primeiro dia do rali de Castelo Branco, mas entre os nacionais, o melhor é José Pedro Fontes, que tem um atraso de 20,8 segundos sobre o piloto espanhol, mas uma vantagem de 6,5 segundos sobre Armindo Araújo, e 7,6 sobre Ricardo Teodósio.

Com a chuva a marcar presença, o rali começou com Pepe Lopez ao ataque, vencendo a primeira especial com um avanço de... 16,3 segundos sobre José Pedro Fontes, que regressava ao Citroen C3 R5. Ricardo Teodósio era o terceiro, 0,4 segundos mais atrás, e Armindo Araújo era quarto, a 19,6.

Pedro Meireles cedeu 32,7 segundos neste troço, mas pior ficou Miguel Barbosa, que perdeu quase 40 segundos devido a uma saída de estrada.

Na segunda especial, Ricardo Teodósio passou ao ataque e venceu, batendo Pepe Lopez por 0,5 segundos, com João Barros a ser terceiro a dois segundos. Armindo Araújo, mais cauteloso, cedeu 6.5 segundos e foi quarto, com José Pedro Fontes a ser apenas sexto, a 7,1.

Na terceira especial, Fontes voltava a vencer e ia para a frente do Nacional, batendo Pepe Lopez por 2,1 segundos e Armindo raujo por 3,8. João Barros foi quarto, mas a uns distantes 12,8 segundos, com Ricardo Teodósio a ter aqui uma especial menos boa, que o levou a perder 14.3.

Depois dos quatro primeiros, o quinto é João Barros, a 29,8 segundos da liderança, já longe de Miguel Barbosa, o sexto, a 59 segundos. Pedro Meireles é sétimo, a um minuto e nove segundos, com os Peugeot 208 R2 do britânico Cameron Davies e do português Daniel Nunes a seguir. A fechar o "top ten" está o Hyundai de Manuel Castro, a três minutos e 4,2 segundos.

O rali de Castelo Branco prossegue amanhã com as restantes seis especiais.

Noticias: Vettel é penalizado na grelha

Sebastian Vettel vai ser penalizado em três lugares na partida do GP da Áustria, amanhã, por ter impedido Carlos Sainz de ter feito uma volta rápida. A decisão dos comissários do GP austríaco implica também que ele terá um ponto de penalização na sua super-licença.

"Os comissários acreditam que, apesar da ausência de uma chamada de rádio, o piloto do carro #5 [Vettel], estava ciente da questão da visão traseira com seus espelhos, não deveria ter andado tão lento e em plena linha de corrida, durante uma volta lenta de qualificação", explicaram no comunicado oficial da FIA.

"Tendo analisado todos os incidentes supostamente impeditivos desde o início de 2016, a penalidade é uma queda de três posições na grelha, consistente com todos os incidentes semelhantes", concluiu.

Antes da penalização, Vettel defendeu-se da manobra, afirmando que não tinha reparado nele:

"Passei-o nas Curvas 7 e 8, estava a olhar para a reta principal e não o vi", explicou Vettel à Autosport britânica. "Eu estava virando para a Curva 1, tentando novamente [olhar] porque eu estava pensando que ele deveria estar em algum lugar, eu não sabia se ele estava a começar a sua volta. Mas como se viu, obviamente, ele estava tentando ir para uma volta rápida. Eu não podia vê-lo, não me avisaram no rádio, então só posso pedir desculpas a ele.

"Não houve intenção. Eu estava olhando para baixo na reta, virei para a curva 1, terminei a minha volta e só queria ter certeza e não havia nada [nos espelhos] após a curva 1, o que era óbvio porque vi no replay que estávamos lado a lado", concluiu.

Amanhã, Vettel partirá do sétimo posto, atrás dos Mercedes, do Ferrari de Kimi Raikkonen, do Red Bull de Max Verstappen e do Haas de Romain Grosjean.

Formula 1 2018 - Ronda 9, Áustria (Qualificação)

As montanhas de Spielberg estão vivas quando os carros andam por lá. Mesmo com a mutilação de Hermann Tilke, Red Bull Ring - ou Osterreichring, se preferirem - continua a ser desafiante, com as curvas de alta velocidade. Provavelmente, com os carros a rodarem perto do um minuto por volta, poderá ser que Dietrich Mateschitz e outros peçam de novo a alguém - que não o Tilke - que alargue a pista para dar mais tempo aos carros...

Esta vai ser uma altura em que os pilotos, mecânicos e até jornalistas não terão tempo de respirar, porque vão ser um fim de semana atrás de outro. Antes foi em França, depois vai ser na Grã-Bretanha. Mas como é de clássico em clássico, muito modificado, é certo, até estão em "casa".

Com o tempo nublado, mas sem possibilidades de chuva durante a qualificação, esta começou com a noticia de que Charles Leclerc tinha trocado de caixa de velocidades, fazendo com que fosse penalizado em cinco lugares. E na qualificação nas montanhas verdes dos Alpes, rapidamente, os Mercedes, especialmente Hamilton, colocaram-se nos primeiros lugares, como se fosse a continuidade do que fizeram em Paul Ricard.

No final da Q1, o McLaren de Stoffel Vandoorne, o Williams de Serguei Sirotkin, o Force India de Sergio Perez, o Sauber de Marcus Ericsson e o Toro Rosso acabaram por ficar para trás. Para piorar as coisas, as voltas do sueco e do russo foram prejudicadas quando o carro de Charles Leclerc saiu de pista, causando as inevitáveis bandeiras amarelas. E para Perez, foi uma má noticia, quando a Force India faz aqui a sua corrida numero 200.

Chegados à Q2, com a maior parte dos pilotos em ultramoles, de uma certa forma, a hierarquia parecia ser aquela que viamos em Paul Ricard: Mercedes na frente da Ferrari e Red Bull. E na parte final os pilotos davam o seu melhor, até ao ponto de exagero, como aconteceu a Fernando Alonso, que queria tanto fazer um bom tempo que exagerou na última curva e partiu componentes do seu carro na última curva.

No final, Alonso ficou entre os eliminados, acompanhado por Lance Stroll, Charles Leclerc, o Toro Rosso de Pierre Gasly e o Force India de Esteban Ocon. E do outro lado, os habituais: Mercedes, Ferrari, Red Bull, Renault e Haas.

Para a Q3, todos os pilotos estavam em ultras. Os Red Bull marcaram tempo primeiro, mas depois, Bottas faz 1.03,264, ficando na frente e com Hamilton a exagerar na curva 3. Vettel fazia outro erro, mas na curva 4, acabando apenas em sexto. Raikkonen era terceiro, aproveitando os erros dos outros, e depois melhorou para segundo. Romain Grosjean surpreendia e era quarto, com o seu Haas.

Na parte final, todos tentaram a sua sorte. Os Red Bull não conseguiam mais do que quinto e sétimo - Verstappen na frente de Ricciardo - e os Mercedes ficaram de novo com o monopólio da primeira fila, com Bottas na frente de Hamilton por 19 centésimos de segundo. Sebastian Vettel foi o terceiro, na frente de Kimi Raikkonen. E Romain Grosjean meteu o seu carro entre os Red Bull, mostrando que os Haas estão cada vez melhores na qualificação. E o oitavo tempo de Kevin Magnussen, e menos de um segundo da pole, mostrava que tinham cada vez mais melhor andamento.

Amanhã é dia de corrida. Poderá ser mais uma para a Mercedes, mas com Bottas na frente, poderá não ser a prova onde os Flechas de Prata possam escapar na classificação geral, apesar de ser uma pista favorável a eles.

sexta-feira, 29 de junho de 2018

A(s) image(ns) do dia

Esta sexta-feira, todos comemoram "a queda do recorde do Nurburgring Nordschleife" a bordo de um Porsche 919 Hybrid modificado para o efeito. Isto acontece menos de uma semana depois da Volkswagen ter batido o recorde na subida do Pikes Peak em quase vinte segundos, num carro elétrico, e com Romain Dumas ao volante.

Há pessoas que andam a dizer que este recorde de 35 anos foi batido. Pulverizado, se formos ver bem. Que isto é o novo recorde absoluto, etc, etc. Que Timo Bernhard substitui Stefan Bellof na galeria dos heróis. Só que esquecem das circunstâncias. O anterior recorde aconteceu num fim de semana de corridas, com um carro regulamentado pela FIA e construído segundo as normas. Este carro não está regulamentado, foi modificado para ser mais veloz, bater recordes em "test runs", em velocidade pura, e não aconteceu num fim de semana de competição. 

Logo, este recorde é não-oficial, sancionado pela FIA. Na minha opinião, até homologarem, o tempo de Bellof é o oficial.

Mas isso não me invalida dizer que a Porsche fez um excelente trabalho. Mostrou ao mundo o que poderiam fazer sem os constrangimentos regulados pela FIA. Impressiona ver aquele carro a fazer curvas a mais de 300 km/hora numa pista super-estreita e onde um erro é a morte do artista. É precisa muita confiança - e se calhar, muitas passagens por ali - para poder acelerar como acelerou. E também muito instinto. Os pilotos fazem as coisas com muito instinto, pensar no que fazer algumas curvas mais adiante, escolher a melhor trajetória em alturas criticas e confiar na sorte.

Este recorde demorou 35 anos para ser desafiado. Tempo mais do que suficiente para crescer o mito do carro e do piloto. Bellof era o alemão mais promissor da sua geração, dizendo que tinha tudo para ser campeão do mundo. A sua morte prematura, dois anos depois, em Spa-Francochamps, só fez aumentar o mito, ajudado pelo tal tempo que tinha feito no "Inferno Verde". E também o facto da FIA ter decidido não mais correr naquele circuito, demasiado perigoso - no ano seguinte, a nova pista estava feita e passaram a correr lá - fez aumentar na imaginação das pessoas a sensação de correr naquela pista. Porque está lá, como disse um alpinista há quase cem anos, quando lhe perguntaram porque queria escalar o Everest.

Agora, a pergunta que faço para esta geração a seguir... falarão deste tempo como andamos a falar durante os últimos 35 anos sobre o tempo do Stefan Bellof? Confesso ter dúvidas.  

A imagem do dia

Esta semana soube que Carlos Vieira foi novamente operado e que as coisas lhe correram bem. Está em recuperação lenta, nos Hospitais da Universidade de Coimbra, e daquilo que sei, que li e me contaram, vai ser uma recuperação muito, muito lenta. Não está em risco de vida, o que é bom, mas o que importa é recuperar o ser humano, para depois ver se o piloto poderá voltar ao carro.

Tenho a certeza que ele deseja voltar à competição, mas não vai ser nem este ano, nem no ano que vêm. Vai demorar mais tempo. Vamos a ver se não haverá sequelas graves, porque pernas partidas, pulmões perfurados e uma lesão na zona do coração não é algo do qual se cura em três tempos. O que importa é que recupere e saia da cama curado e válido para a sociedade, só isso.

Este fim de semana, em Castelo Branco, vai acontecer o primeiro rali depois do seu acidente. É natural que todos pensem nele, todo o pelotão do Campeonato Nacional de Rali deseje o melhor, porque mesmo sendo um concorrente, é em deles, e este é um pequeno grupo de pessoas que apesar da carapaça da barba rija, sofrem como todos em silêncio, especualmente quando um deles fica entre a vida e a morte. E é isso que desejo a ele: que se cure e tenha forças para voltar, dure o tempo que tenha de durar.

As melhoras, Carlos!

GP Memória - Nurburgring 2003

Duas semanas depois de terem estado no Canadá, o circo da Formula 1 regressava à Europa, mais concretamente ao Nurburgring, para disputar o GP da Europa, a primeira de duas corridas em terras alemãs no calendário. O campeonato estava disputado, com Michael Schumacher três pontos adiante de Kimi Raikkonen, com os Williams à espreita, bem como o Renault de Fernando Alonso.

Na qualificação, Kimi Raikkonen foi o melhor, na frente de Michael Schumacher, no seu Ferrari. Os Williams ficavam com a segunda fila, com Ralf Schumacher na frente de Juan Pablo Montoya, enquanto Rubens Barrichello era quinto, no segundo Ferrari, ao lado de Jarno Trulli, no seu Renault. Olivier Panis era sétimo, à frente do segundo Renault de Fernando Alonso, enquanto a fechar o "top ten" estavam o McLaren de David Coulthard e o segundo Toyota de Cristiano da Matta.

A corrida começou com Raikkonen a manter a liderança na partida, com Ralf Schumacher a superar o irmão e ser segundo. Com o passar das voltas, Kimi alargava a liderança até reabastecer na volta 16, com a liderança a cair para as mãos de Ralf. Parecia que o finlandês esperava pela vez do alemão da Williams parar para voltar ao comando, o que aconteceu na volta 21, mas quatro voltas depois, o seu motor rebentou e deixou-o ainda mais solitário no comando, já que o seu irmão era ameaçado por Juan Pablo Montoya.

Ambos lutavam por aquilo que agora era o segundo posto, e na volta 43, ambos estavam lado a lado na curva Dunlop, quando... colidiram. O alemão fez um pião e ficou parado por momentos, até ser empurrado de volta à pista, enquanto o colombiano continuava, sem danos de monta.

Na frente, Ralf Schumacher estava imperturbável e atrás, a McLaren via o seu outro carro sair de cena quando David Coulthard se despistou devido a uma travagem demasiadamente cedo de Fernando Alonso, que o levou a despistar-se e abandonar.

No final, a Williams acabou em dobradinha, com Schumacher na frente de Montoya, enquanto Rubens Barrichello ficou com o lugar mais baixo do pódio. Fernando Alonso foi quarto, aguentando as investidas finais de Michael Schumacher, enquanto Mark Webber era o sexto, com Jenson Button e Nick Heidfeld a fecharem os lugares pontuáveis.

Youtube Motorsport Testing: A volta recorde da Porsche no Nurburgring Nordschleife


Falava-se há semanas que a Porsche tinha levado o seu carro para o Nordschleife e tinha pulverizado o recorde de Stefan Bellof, que já tem 35 anos. Algumas das imagens que tinham passado anteriormente mostravam o 919 Hybrid a curvar em alta velocidade em certas partes da pista, passando a ideia de que o recorde tinha sido quebrado em quase um minuto. 

Contudo, faltava a prova necessária: o onboard do carro. Este apareceu hoje, no Youtube da marca alemã. E as especulações tinham fundo de verdade: com Timo Bernhard ao volante, ele pulverizou o recorde anterior em cinquenta segundos. 5.19,54 segundos, é o novo recorde da pista.

Mas tem de se dizer isto: é um carro especial, um LMP1 híbrido modificado para bater recordes. Não é legal, não poderia correr este ano nas 24 horas de Le Mans, por exemplo. E não foi um tempo feito numa prova, como aconteceu a Bellof em 1983, no seu 956. 

E a razão é simples: há mais de 35 anos que não se corre no "Inferno Verde", é demasiado perigoso para tal. As 24 horas, com os carros de GT, são os únicos que lá correm, e apenas recentemente é que o WTCR lá se aventurou. Como diz hoje o João Carlos Costa, comentador da Eurosport, na sua página do Facebook:

"Há que dar um sentido a tudo isto. Porque este é um recorde, tal como o de Spa, que só pode ser considerado oficial nas nossas mentes. Escapa a todas as regras, seja dos recordes eles mesmos, seja dos regulamentos relativamente ao carro.

Não deverá estão ser visto apenas como um exercício de estilo?"

Oficial ou oficioso, com ou sem publicidade, pode-se dizer que algo que marcou a nossa geração caiu este ano. E eis o video do feito.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

CNR: Armindo Araujo quer voltar a vencer

Armindo Araújo, líder do campeonato, deseja alargar a liderança depois de três vitórias consecutivas no campeonato. Para o piloto de Santo Tirso, Castelo Branco é uma prova totalmente nova, mas quer capitalizar este bom momento de forma para se colocar mais próximo do seu objetivo, o título nacional.

Este é um rali completamente novo para mim, mas disputado numa região onde ganhei pela primeira vez na minha carreira. Não tenho nenhuma noção de como são as classificativas, mas não é por isso que deixarei de lutar pelas primeiras posições", começou por dizer o piloto da Hyundai.

"Vencemos as últimas três provas e mostramos, no último rali, que o Hyundai i20 R5 é muito competitivo também no asfalto. Vamos entrar numa fase em que todos os pontos se mostrarão decisivos para as contas finais e temos que nos focar nesse objetivo. A margem é confortável, mas pode ser anulada num ápice e temos que ser estrategicamente inteligentes”, afirma o líder do campeonato.

O Rsali de Castelo Branco terá dez especiais que acontecerão no fim de semana de 30 de junho e 1 de julho, nas estradas albicastrenses.

CNR: Miguel Barbosa quer vencer

Um dos candidatos ao título nacional, Miguel Barbosa deseja vencer em Castelo Branco, numa forma de alcançar algo do qual tem escapado desde o inicio da temporada, a bordo do seu Skoda Fabia R5. 

Nas vésperas do rali, disse quais eram os seus objetivos para esta prova, confessando ainda as suas limitações em termos próprios e do carro: 

"Temos ao longo desta temporada vindo a fazer boas corridas. Melhorámos de forma significativa em relação aos dois anos anteriores e temos estado muito perto de vencer. As provas em asfalto exigem mais de mim, mas tenho trabalhado para melhorar esse handicap. Vamos continuar a dar o nosso melhor, sabendo que a nossa concorrência é fortíssima. A equipa tem feito um excelente trabalho e partimos para este rali muito motivados", salientou Miguel Barbosa.

O Rali de Castelo Branco, que vai acontecer neste fim de semana, terá dez especiais, e será a segunda prova em asfalto no Nacional de ralis.

Quem quer ir ao Pikes Peak?

Pikes Peak é a subida de montanha por excelência no mundo. É a mais antiga existente em atividade - desde 1916 - e situa-se no Colorado, nas Montanhas Rochosas. O resto do mundo ficou a conhecer nos anos 80 quando a Peugeot, Audi e Volkswagen lá foram nos anos 80 para experimentar os seus carros especiais, derivados dos ralis, na categoria Unlimited. E víamos que parte do percurso era feito em estrada de terra, especialmente quando chegavam perto dos quatro mil metros de altitude.

Hoje em dia, a subida de treze quilómetros está toda asfaltada e os carros elétricos dominam, especialmente quando Romain Dumas baixou dos oito minutos com o seu Volkswagen I.D. Pikes Peak, um carro totalmente elétrico.

Contudo, há mais categorias onde os pilotos podem participar. Um deles, por exemplo, colocou um Bentley Bentayga numa delas, para bater o seu recorde. Mas este ano, de acordo com o que leio hoje no Sportmotores.com, parece que uma equipa de Formula 1 quer ir... ao Pikes Peak. A história é contada por Travis Pastrana.

"Tem havido muitas conversas sobre uma equipa de Fórmula 1 vir cá. Eu ouvi, mas não digo quem é, e não é para mim", afirmou. Pastrana disse que não era a Red Bull, entidade do qual é patrocinado.

De oito equipas que estão na competição - volto a recordar, a Red Bull está descartada - três produzem automóveis: Ferrari, Renault, McLaren e Mercedes. Se a Ferrari não quer mais nada para além da Formula 1, e a Renault não vende carros na América - a Nissan, com o qual tem uma aliança, sim - poderemos colocar a chance da McLaren e da Mercedes, por duas razões: a primeira quer se expandir para além da Formula 1, e a segunda deseja fazer algo no campo dos elétricos, já que em 2019-20, vai estar na Formula E, e está a preparar uma gama de carros elétricos de estrada. Aliás, como quase todas as marcas de automóveis neste momento.

Contudo, nesse campo, um porta-voz da marca de Estugarda já veio a dizer no site em questão que não há planos nesse sentido.

Quanto à McLaren, tem outros planos. Quer ir para a IndyCar, em aliança com outra equipa, e está a construir um carro para a categoria GT3, e provavelmente poderá estar a piscar o olho aos novos regulamentos da Endurance, e recentemente, os seus funcionários mostraram insatisfação por todas estas "distrações", quando os seus resultados na Formula 1 não são bons. E ainda há a Sauber, que tem uma parceria com a Alfa Romeo, e quer expandir a sua marca em terras americanas, mas também já disse que não há planos nesse sentido.

Em suma, pode ser apenas uma conversa divertida para entreter durante o fim de semana de Pikes Peak, mas em muitos campos, quando há fumo, há fogo.

GP Memória - França 1998

Em pleno Mundial de futebol, a França recebia o seu Grande Prémio no circuito de Magny-Cours. A meio da temporada, a grande mudança no pelotão da Formula 1 aconteceu na Stewart, quando Jan Magnussen foi substituído pelo holandês Jos Verstappen. O piloto dinamarquês, ironicamente, tinha pontuado na corrida anterior, no Canadá, mas por essa altura, a relação de confiança tinha se quebrado há algum tempo. 

Com Michael Schumacher a chegar do Canadá com um ganho de dez pontos sobre Mika Hakkinen, que tinha desistido na corrida de Montreal, o campeonato começava a aquecer, apesar de chegar a terras francesas com 12 pontos de atraso sobre o piloto finlandês...

No final da qualificação, Mika Hakkinen conseguiu a pole-position, com Michael Schumacher a seu lado. David Coulthard era o terceiro, na frente de Eddie Irvine, no segundo Ferrari. Jacques Villeneuve era quinto, na frente dos dois Jordan de Ralf Schumacher e Damon Hill. Heinz-Harald Frentzen era oitavo, no segundo Williams, e a fechar o "top ten" ficavam os Benetton-Playlife de Giancarlo Fisichella e Alexander Wurz.

O novato Verstappen não deslumbrava: 15º na grelha, imediatamente atrás de Rubens Barrichello.

A primeira partida foi abortada quando Verstappen decidiu deixar cair o seu motor nos momentos iniciais da corrida. Novo procedimento de partida foi feito, e quando as luzes se apagaram, Os Ferrari conseguiram passar Hakkinen, que caiu para terceiro. Nas dezanove voltas seguintes, o alemão foi-se embora, deixando ao seu companheiro de equipa a tarefa de dificultar a vida dos McLaren. Hakkinen tentou de tudo e na volta 20, tentou uma travagem ambiciosa que acabou por falhar. O finlandês voltou à pista em quarto e foi às boxes para reabastecer e trocar de pneus.

Hakkinen recuperou o terceiro posto pouco depois quando a paragem de Coulthard demorou um pouco mais que o esperado devido a problemas no seu reabastecimento, especialmente na parte da injeção de combustível. Teve de voltar para fazer uma paragem extra, perdendo ainda mais tempo. E com todos estes problemas no lado da McLaren, os Ferrari tornavam-se inalcançáveis. 

Mas Hakkinen não desistiu e foi atrás de Irvine para evitar, pelo menos, a dobradinha. O esforço compensou o suficiente para na última volta ele estar na traseira do carro do irlandês, voltando a tentar passá-lo na última curva, mas como da outra vez... não resultou.

No final, Schumacher vencia pela segunda vez seguida, na frente de Irvine e Hakkinen, Nos restantes lugares pontuáveis ficaram Jacques Villeneuve, no seu Williams, Alexander Wurz, no seu Benetton e o segundo McLaren de David Coulthard.

quarta-feira, 27 de junho de 2018

CNR: Teodósio quer pódio em Castelo Branco

Ricardo Teodósio deseja o pódio em Castelo Branco. Depois de um excelente segundo posto na Marinha Grande, na estreia do Skoda Fabia R5 em asfalto, o piloto algarvio parte para o próximo rali com altas expectativas. Em terras albicastrenses, ele deseja ir ao pódio, de preferência, lutar pela vitória, apesar da forte concorrência de Pedro Meireles, Armindo Araujo ou Miguel Barbosa.

Depois do 2º lugar na Marinha Grande, só falta mesmo vencer. Toda a equipa está focada nesse objetivo, embora se saiba que a concorrência não perdoa. Ainda temos de trabalhar um bocado para conhecer o limite do carro a curvar, e por isso é vital encontrar os set-up’s ideais para me poder sentir ainda mais à vontade com o Skoda”, começa por afirmar o piloto algarvio.

Embora dominasse melhor o Rali Vidreiro, que esta prova em Castelo Branco, estamos com boas perspetivas para este rali, onde os testes que vamos realizar e o bom trabalho da nossa equipa serão vitais para um bom resultado”, concluiu, de modo confiante.

O rali de Castelo Branco irá acontecer este fim de semana, e terá dez especiais de classificação.

Youtube Motorsport Presentation: RoboRace em Goodwood

O carro da RoboRace vai fazer a sua aparição em Goodwood para fazer a sua primeira passagem pela rampa de 1800 metros, no sentido de promover a série que aparecerá dentro em breve, e será a primeira competição autónoma, sem condutor, do mundo. 

Eis as imagens da sua apresentação.

WRC: Safari anuncia a sua intenção de regressar

O Rali Safari vai tentar voltar ao calendário do WRC em 2020, caso consiga cumprir os critérios da FIA. Jean Todt, que anda a "apadrinhar" o seu regresso, recebeu na semana passada em Paris o Ministro dos Desportos queniano e o organizador do Rali Safari no sentido de assinarem um protocolo no sentido da edição de 2019 se tornar num "rali candidato", onde membros da FIA estarão a observar a sua organização no sentido de dar - ou não - a luz verde no sentido de os acolher daqui a dois anos.

Para além disso, também esteve Olivier Ciesla, o promotor do WRC, que aproveitou para afirmar que o eventual regresso não significará as longas classificativas do passado, com centenas de quilómetros de extensão.

"Este é um [Rali] Safari da era moderna", disse Ciesla. "Seções competitivas de estrada aberta tradicional foram substituídas por classificativas mais suaves em propriedades privadas e conservações e um plano de segurança abrangente está em vigor para apoiar uma competição organizada para o atual formato do WRC", continuou.

"Isso não significa que o desafio diminuiu. As estradas de cascalho são exigentes e também podemos esperar imagens da vida selvagem africana e paisagens deslumbrantes", concluiu.

O Rali Safari foi um dos "originais" - participou na edição inaugural de 1973 - e esteve no calendário quase sem interrupções até 2002, altura em que saiu do calendário até aos dias de hoje, primeiro devido a problemas organizativos, depois a agitação social no Quénia adiou o seu regresso. Hoje em dia, o rali pertence ao campeonato africano na modalidade. 

terça-feira, 26 de junho de 2018

CNR: Saiu a lista de inscritos para o Rali de Castelo Branco

Já saiu a lista de inscritos para o Rali de Castelo Branco, prova a contar para o Nacional de Ralis. Ao todo, serão 39 inscritos para o campeonato, onze dos quais só na classe R5, para dos dois Porsche na classe GT. As grandes novidades serão José Pedro Fontes, que andará de novo no Citroen C3 R5, enquanto o espanhol Pepe Lopez andará no DS3 R5 da Sports & You, que até agora era guiado por Fontes.

Sem Carlos Vieira - ainda a recuperar do seu grave acidente no Rali Vidreiro - Armindo Araújo andará sozinho, e terá como concorrentes pilotos como Miguel Barbosa, Ricardo Teodósio e Pedro Meireles, todos em Skoda Fabia R5, Manuel Castro (Hyundai i20 R5), Pedro Almeida e João Barros, ambos em Ford Fiesta R5. Adruzilo Lopes e Vitor Pascoal vão alinhar nos seus Porsche 997 GT3.

O Rali de Castelo Branco acontecerá no fim de semana de 30 e junho e 1 de julho.

Formula E: Susie Wolff será acionista da Venturi

Susie Wolff foi esta terça-feira anunciada como accionista da Venturi para a Formula E. A ex-piloto de 36 anos vai participar no esforço da equipa para a próxima temporada, que irá ter Felipe Massa como piloto e o novo carro da Gen2. Para a mulher de Toto Wolff, este é um desafio diferente, do qual planeava estar desde há algum tempo.

Quando decidi parar como piloto profissional em 2015, sabia que queria continuar com o desafio das corridas competitivas, mas não atrás do volante. Você não pode simplesmente desligar seus instintos competitivos quando pára de competir e essa determinação e desejo de alcançar ainda queimam intensamente dentro de mim", começou por dizer.

Tomei tempo para decidir cuidadosamente a direção certa para esse desafio e agora encontrei o próximo passo perfeito, com a oportunidade de me tornar acionista e chefe de equipe da equipa na Venturi. Estou ansioso para trabalhar com Gildo [Gildo Pastor, o diretor da marca] que é reconhecido como um pioneiro em automóveis elétricos e que viu o potencial da série desde o início. Ele construiu uma equipa forte que conquistou seu lugar na Fórmula E e conta com muitas pessoas talentosas com quem estou animada para trabalhar.

A Fórmula E é o ambiente perfeito para essa etapa na direção de equiopa: cheia de potencial, quebrando o molde para as séries tradicionais de corrida, e ela está desfrutando de uma fase de expansão muito boa neste momento. Eu não posso esperar para começar este próximo capítulo na minha carreira de corridas e enfrentar todos os desafios à frente”, concluiu.

Do lado da direção, Gildo Pastor, o CEO da marca, está contente por a acolher e espera beneficiar do seu conhecimento para o crescimento da sua equipa na próxima temporada da Formula E.

"Estou muito feliz por dar as boas-vindas a Susie como diretora de equipa e acionista. Sua energia e conhecimento nos ajudarão a crescer fortalecendo a equipa e introduzindo uma nova abordagem à gestão", começou por dizer.

Graças à sua experiência pessoal, Susie tem uma visão estratégica única da equipe, do campeonato e do automobilismo em geral. Ela certamente levará a Venturi Formula E Team ao topo. Seu desejo de se tornar accionista ilustra um compromisso inabalável que aquece meu coração. A Venturi e a equipa de Fórmula E orgulham-se de recebê-la num momento chave da história do grupo”, concluiu.

A Venturi, com base em Monte Carlo, está na Formula E desde o seu inicio, e apenas alcançou três pódios, tendo como melhor resultado um sexto lugar no Mundial de Construtores, na temporada de 2015-16. Esta temporada, tem o alemão Maro Engel e o italiano Edoardo Mortara, com o francês Tom Dilmann como piloto na ronda de Paris, devido aos compromissos do piloto italiano na DTM. 

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Youtube Formula One: Um "road trip" pelos circuitos franceses

No fim de semana de regresso do GP de França, depois de dez anos de ausência, Will Buxton foi visitar todos os circuitos onde a corrida passou no hexágono francês, desde 1950 a 2008, e isso incluiu viagens a Reims, Rouen, Charade, Dijon, Le Mans, Magny Cours e claro, Paul Ricard.

E a viagem... é em estilo!

domingo, 24 de junho de 2018

A(s) image(ns) do dia




Há cinco anos, estava a assistir numa cadeira de praia - estava de férias - os relatos do recorde de Sebastien Loeb no seu Peugeot 208 modificado em Pikes Peak. Aqueles 8:13,878 pareciam ser inalcançavéis por muito tempo, pelo menos num carro a gasolina. Mas já nessa altura se ensaiavam subidas com carros elétricos, e começavam a mostrar o seu potencial.

Meros cinco anos depois, esses carros mostram que são os mais velozes. Transmissões contínuas, com uma só velocidade, enorme torque e sem som mostram a razão pelo qual eles eram bem melhores que os carros a combustão interna, para além de não poluírem diretamente. Com Romain Dumas ao volante, o Volkswagen I.D elétrico... cilindrou o recorde da subida na classe Unlimited, baixando pela primeira vez dos oito minutos: 7.57,148 segundos. 

Não se pode dizer que este seja o triunfo do elétrico sobre os motores de combustão interna. De uma certa forma, é. Mas mais do que isso, é o anuncio da chegada de uma revolução que, quer queiram, quer não, veio para ficar. E não é só a troca de um sistema de propulsão, é tudo o resto, desde os carros autónomos até a maneira como iremos abastecer e manter este carro.

Formula 1 2018 - Ronda 8, França (Corrida)

Quem conhece a história, sabe que "Grand Prix" é uma palavra francesa. Porque foi o que batizaram quando em 1906 começaram a fazer a primeira corrida sancionada pela entidade que mais tarde resultou na FIA. Foi em Le Mans e durou dois dias, vencida por Ferenc Szisz, um húngaro que guiava para a Renault. Com a França a ter toda a tradição e prestigio na história do automobilismo, é estranho ver a França fora da Formula 1 por uma década inteira, desinteressando-se pelo automobilismo, apesar de ter pistas como Paul Ricard e Magny-Cours, lugares citadinos como Pau e pistas do passado como Reims e Rouen.

Ver Paul Ricard de volta é o regresso de um clássico, a primeira pista da uma série de três seguidas na temporada europeia da Formula 1. De uma certa forma, pode ser uma visão paradisíaca para os amantes do automobilismo, mas num verão quente, isso significa que a tarde de praia fica para mais tarde, ou então faz de manhã e fica-se enfiado em casa a ver televisão...

Com Lewis Hamilton na pole-position, num monopólio dos Flechas de Prata, 64 anos depois da estreia da marca alemã na Formula 1 e no dia de anos de Juan Manuel Fangio, a Mercedes tinha tudo para ganhar. Mesmo com ameaças de chuva, que provavelmente não se concretizariam a tempo da prova. Sem isso, havia a chance real de uma corrida monótona.

Mas a ideia de monotonia caia alguns metros depois do sinal verde. Com Lewis Hamilton a partir bem, Valtteri Bottas e Sebastian Vettel disputaram no limite o segundo posto, acabando por se tocar e despistar. Algumas curvas depois foi a vez de Esteban Ocon e Pierre Gasly a baterem e acabarem fora de pista, quando o francês da Toro Rosso perdeu a traseira e bateu... no seu compatriota da Force India. Safety Car entra em pista quando os pilotos já cruzaram a reta Mistral. 

E durante o Safety Car viamos as consequências destas confusões: Carlos Sainz Jr. era terceiro, Charles Leclerc o sexto! Com Valtteri Bottas e Sebastian Vettel nas boxes, um a substituir o nariz, o outro a andar uma volta inteira com um furo no pneus traseiro direito. A corrida regressou na quinta volta com Hamilton na frente, seguido dos Red Bull, com Max Verstappen na frente de Daniel Ricciardo, os Red Bull grandes beneficiados da confusão Ferrari-Mercedes. Enquanto os pilotos que estiveram metidos nos incidentes tentavam recuperar os lugares pedidos, a FIA investigava o incidente da primeira curva e decidiu que o alemão da Ferrari era o culpado do incidente e seria penalizado em cinco segundos.

No final da volta 15, os dois pilotos já tinham recuperado muito do terreno perdido: Vettel era oitavo, Bottas entrava nos pontos. E isto estava a ser o ponto de interesse na corrida, numa altura em que as nuvens começavam a acumular nos céus à volta da pista. Quando Vettel passou Sainz para ser quinto, na volta 22, tinha agora 15 segundos de desvantagem para Kimi Raikkonen, o que seria complicado para o apanhar... a não ser que comece a chover, que nesta altura era uma possibilidade real.

Na volta 27, começaram a fazer as primeiras paragens nas boxes, com Sainz Jr a parar primeiro, para Daniel Ricciardo parar duas voltas depois, saindo com Vettel na sua frente, e o Ferrari entalado entre os dois Red Bull. Por esta altura, estávamos na metade da corrida e Hamilton continua na frente, impecável, intocável. E por esta altura, Sergio Perez desistia, com problemas no motor. 

Hamilton acabaria por parar na volta 34, cedendo a liderança para Raikkonen, antes de ele fazer a sua paragem, na volta seguinte. Entretanto, Ricciardo conseguiu passar Vettel para ser quarto classificado, com o alemão provavelmente a sofrer com o desgaste dos pneus. 

Na volta 40 e 41, Bottas e Vettel foram às boxes para trocarem de pneus. A paragem do finlandês fora demorada devido a problemas com um dos macacos pneumáticos, e Vettel teve de cumprir nas boxes a sua penalização. O alemão caiu para quinto, com Bottas a ficar mais três posições. E a partir daqui, o interesse na corrida ficou entre o Red Bull de Ricciardo e o Ferrari de Raikkonen, pelo último lugar do pódio.

E em relação ao tempo... a chuva que deveria vir não apareceu. 

Na volta 48, Raikkonen passou Ricciardo na travagem para a chicane da Mistral, e ficar com o lugar mais baixo do pódio. Com Vettel inalcançável, atrás dele, Parecia que os cinco primeiros estavam já definidos. Atrás, Bottas, em oitavo, tentava apanhar Kevin Magnussen, mas Carlos Sainz Jr. tinha problemas de motor e poderia ser apanhado pelo resto do pelotão. 

E na volta 50, um possivel anti-climax. O pneu do Williams de Lance Stroll explode na curva Signes e apesar de ter uma enorme escapatória, o carro ficou numa posição perigosa e a organização decidiu colocar o Safety Car Virtual, ameaça suficiente para que os carros cortassem a meta... à velocidade da tartaruga. 

Contudo, isso se evitou com a amostragem da a bandeira verde antes da meta, suficiente para acelerar, e foi assim que o britânico conseguiu os 25 pontos da vitória. Hamilton saia de Paul Ricard de volta à liderança, catorze pontos na frente de Vettel. Mas sobretudo, foi o que fez na corrida: intocável, dominante de fio a pavio, e onde atrás de si, as coisas foram bem mais movimentada que muitos esperavam.

Agora, teremos corrida na próxima semana, em terras austríacas. Vai ser um inicio de verão cheio de Formula 1, três semanas sem pausas.