sábado, 1 de junho de 2019

WRC 2019 - Rali de Portugal (Dia 2)

Ott Tanak continua a liderar o Rali de Portugal, completadas estão treze especiais de classificação. O piloto estónio da Toyota tem uma vantagem de 4,3 segundos sobre Kris Meeke. Ao estónio, era para beneficiar da desistência de Jari-Matti Latvala para alargar ainda mais a sua liderança no rali, mas um despiste na última especial fez reduzir a diferença para quase um mínimo. Thierry Neuville tem o lugar mais baixo do pódio, a 9,2 segundos da liderança e ainda com uma chance, bem como Sebastien Ogier, a 21 segundos.

Depois de vermos no final do dia de ontem que os Toyota dominavam, monopolizando os três primeiros lugares da geral, após a passagem do rali pelo centro, este sábado foi dedicado às classificativas do norte, com passagens duplas por Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto e Amarante.

O dia começou com Meeke ao ataque, vencendo na primeira passagem por Vieira do Minho, batendo Latvala por três segundos e Ogier em 4,6. Tanak perdeu nove segundos e viu Latvala aproximar-se, reduzindo a diferença entre ambos para 13 segundos. O estónio disse depois que tivera um problema de travões.

Latvala venceu depois em Cabeceiras de Basto, com uma vantagem de 0,4 segundos sobre Tanak, enquanto Meeke era terceiro, a 2,8 segundos. Ogier era quinto, a 4,1 segundos, mas foi suficientemente veloz para passar Neuville para ser quarto classificado. No final da manhã, em Amarante, Latvala era o mais veloz, deixando Neuville a 4,2 segundos e Tanak a 5,8. Isso foi suficiente para o belga da Hyundai recuperar o quarto lugar perdido para Ogier na especial anterior.

Nesta altura, havia mudanças no WRC2, com o polaco Lukasz Pieniaszeck a ter problemas de travões, enquanto o norueguês Ole Christian Veiby tinha um principio de incêndio no seu Volkswagen Polo R5. O norueguês acabou por desistir.

Na parte da tarde, Tanak voltou a vencer na segunda passagem por Vieira do Minho, passando Meeke por um segundo e Neuville por 4,5. Latvala perdeu 9,7 segundos devido a uma pancada. "Tivemos um pequeno impacto e a frente parece estar um pouco solta. Precisamos de verificar as molas da frente. Fui mais devagar para ver se acabava a especial e verificar o carro", disse depois, no final da especial.

De facto, os problemas da suspensão eram pertinentes e agravaram-se na especial seguinte, acabando por abandonar. Quem também teve problemas foi Gus Greensmith, que perdeu mais de 37 segundos devido a um furo. Com isso, Tanak tinha agora Kris Meeke na sua frente, mas com Neuville e Ogier não muito longe.

O dia acabou com Neuville a vencer na segunda passagem por Amarante, 1,8 segundos na frente de Meeke e 3,5 segundos sobre Ogier. Tanak perdeu 12,7 segundos devido a um despiste, fazendo com que aumentasse a luta pela liderança, agora reduzida a um mínimo.

Depois dos quatro primeiros, Esapekka Lappi é o quinto, a 1.37,5 segundos do primeiro, um pouco distante do sexto, Teemu Suninen, a dois minutos e 2,7. Elfyn Evans é o sétimo, noutro Ford, a seis minutos e dez segundos, na frente de Kalle Rovanpera, o melhor dos WRC2, a oito minutos e 33 segundos. Jan Kopecky foi o nono e a fechar o "top ten" está Jari-Matti Latvala, que vai voltar amanhã no modo "Rally2" para as especiais de Fafe.

O rali de Portugal acaba amanhã com a realização das cinco especiais que faltam disputar.

Youtube Formula One Video: Nico Rosberg entrevista Daniel Ricciardo


Isto é interessante: um ex-piloto a entrevistar outro piloto. Nico Rosberg, na sua vida pós-Formula 1, aproveitou o fim de semana do GP do Mónaco para ter uma conversa interessante com Daniel Ricciardo sobre a sua vida e a Formula 1 em geral. A conversa tem quase hora e meia, portanto, é melhor ir buscar alguma coisa para passar o tempo.

Youtube Formula E Video: A corrida de Berlim, na integra

Uma semana depois da corrida, o ePrémio de Berlim está disponível no canal da competição no Youtube. Numa altura em que a competição está a chegar à sua fase decisiva, o pelotão da competição elétrica foi a Berlim para correr no antigo aeroporto de Tempelhof, onde o Nissan de Sebastien Buemi foi o melhor, mas o Techeetah de Jean-Eric Vergne espreitava o triunfo, para ver se alargava a sua liderança.

Eis a corrida na integra, caso não tenham visto ou queiram ver de novo. A Formula E volta à acção a 22 de junho, em Berna, na Suíça.

sexta-feira, 31 de maio de 2019

A imagem do dia

Acelerando no fim de semana do GP do Mónaco de 1991, no icónico Jordan 191. Se estivesse vivo, Andrea de Cesaris teria feito hoje 60 anos de idade. A sua longa carreira, onde teve uma pole-position, uma volta mais rápida e cinco pódios, não foi marcada por vitórias. Foi mais marcada pelas desistências, por motores rebentados ou despistes espectaculares. E passou para a história da Formula 1 por ter as três maiores sequências de desistências consecutivas. Entre o GP do Brasil de 1982 e o da Áustria do mesmo ano, ao serviço da Alfa Romeo, desistiu doze vezes seguidas, e isso inclui o GP do Mónaco e do Canadá, onde apesar de não ter cruzado a meta, ainda conseguiu quatro pontos.

A segunda vez foi entre os GP's da Bélgica de 1986 e o GP de Portugal do mesmo ano, quando ao serviço da Minardi, desistiu por dez vezes seguidas. Mas o maior de todos foi entre o GP da Austrália de 1986 ao GP do Canadá de 1988, onde por 22 corridas, não viu a meta no seu carro. E isso inclui o GP da Bélgica de 1987, onde, como tinha acontecido no Mónaco, cinco anos antes, o carro estava a arder, mas acabou no pódio!

As razões podem ser muitas para explicar toda esta quantidade de desistências, mas a fragilidade dos carros ajuda um pouco. O "pé pesado" do piloto poderá ser outro, mas quando De Cesaris era piloto da Rial, o carro, projetado por Gustav Brunner, tinha fama de ter um depósito de gasolina demasiado pequeno. Tão pequeno que, no Canadá, quando iam a caminho de um quinto lugar certo, o carro ficou sem gasolina. Mas a seguir, um quarto posto em Detroit deu um ar de redenção a todas as desistências e azares.

Em termos gerais, até é um pouco injusto colocá-lo como um "De Crasharis", até porque foi mais que isso. Alguém que fica década e meia na categoria máxima do automobilismo, é alguém que vale a pena ser lembrado.

WRC 2019 - Rali de Portugal (Dia 1)

Ott Tanak é o líder do Rali de Portugal, depois da realização das primeiras sete especiais de classificação. O piloto da Toyota tem uma vantagem de 17,3 segundos sobre Jari-Matti Latvala e 22,8 sobre Kris Meeke, todos em Toyota, num rali onde o equilíbrio é nota dominante: menos de trinta segundos separam o primeiro do quinto. E neste primeiro dia, já houve atrasos significativos por parte de pilotos como Sebastien Löeb, Dani Sordo e Mads Ostberg.

Debaixo de um sol de verão e com calor, os pilotos partiram para as especiais de Lousã, Góis e Arganil com o grande receio a ser o pó levantado naqueles locais, tanto que os pilotos tinham um intervalo de quatro minutos entre eles, para dar tempo para o pó se assentar. A prova começou com Dani Sordo a ser o primeiro líder, vencendo na primeira passagem por Góis. O espanhol conseguiu uma vantagem de 4,2 segundos sobre Ott Tanak e 4,4 sobre Teemu Suninen

No final da especial, os receios sobre o pó eram fundados, pois o pilotos queixavam-se dele. "Há muito pó. Se calhar vamos ter de instalar um filtro no carro, estamos com dificuldades em respirar", queixava-se Suninen no final da especial. 

Na primeira passagem por Góis, Ott Tanak reagiu e foi o mais veloz, um segundo à frente de Jari-Matti Latvala e 3,7 sobre Dani Sordo. O espanhol mantinha-se na liderança, mas agora tinha meio segundo de diferença sobre Tanak e 2,1 sobe Latvala. Suninen e Evans caiam na classificação geral, com os onze primeiros a terem 24,2 segundos de diferença. 

A seguir, na primeira passagem por Arganil, Tanak atacou e ficou com a liderança, conseguindo uma vantagem de 1,7 segundos sobre Thierry Neuville. Latvala era terceiro, a 5,3 segundos, numa especial onde Sebastien Loeb e Dani Sordo tiveram problemas de pressão de combustível nos seus Hyundais. Mads Ostberg também ficou parado na especial, e perdeu cerca de cinco minutos. Já Esapekka Lappi teve um furo e perdeu cerca de um minuto.

Pela tarde, na segunda passagem pela Lousã, Sordo redimiu-se do problema ao vencer a especial, dando um avanço de 3,3 segundos sobre Teemu Suninen e Jari-Matti Latvala. Tanak foi apenas quinto, a 4,8 segundos, mas estava calmo na frente, apesar dos 5,4 segundos de diferença que tinha para Latvala, e os 13,4 sobre Kris Meeke, uma tripla da Toyota.

Na segunda passagem por Góis, foi Suninen o melhor, 0,6 segundos de vantagem sobre Sebastien Ogier e 2,3 sobre Tanak, com Dani Sordo a sofrer um furo e perder um minuto e dez segundos. E na segunda passagem por Arganil, Neuville conseguiu ser melhor que Tanak, batendo-o por 1,3 segundos, com Oger em terceiro, a 2,8. 

No final do dia, na super-especial da Lousada, o melhor foi Neuville, que foi 0,9 segundos mais veloz que Sebastien Ogier.

Na geral, depois dos três primeiros, Neuville é o quarto, a 24,2 segundos, e logo atrás está Sebastien Ogier, a 25,8. Sexto é Teemu Suninen, a um minuto e 15,7 segundos, com Gus Greensmith a um minuto a 22,1 segundos, no seu Ford. Logo a seguir é Essapeka Lappi, a um minuto, 23,7 segundos, no seu Citroen. A fechar o "top ten" estão os melhores na classe R5, o norueguês Ole Christian Veiby, no seu Volkswagen, a três minutos e 45 segundos, e o Skoda de Jan Kopecky, a 3.49,3.

Amanhã, o Rali de Portugal continua com a realização de mais seis especiais.

A imagem do dia

Esta foto é um pouco pessoal para mim. Tirada por André Lavadinho, tem os pilotos do WRC dentro da Biblioteca Joanina, construída no século XVIII e considerada como das mais belas do mundo. E é estrita: só é aberto por alguns dias no ano, para cerimónias oficiais, os turistas não tem muitas chances de lá entrarem e fotografias? Só mediante autorização expressa. E eu, que passei quatro anos da minha vida a estudar naquelas faculdades, nunca lá pus os pés. Também, aquilo faz parte da Faculdade de Direito, e eu era um rapaz de Letras...

Dentro de algumas horas, o Rali de Portugal vai para a estrada. E este ano, a razão pelo qual decidiram fazer a partida simbólica no Largo Dom Dinis, à entrada da Universidade - e a poucos metros do Convento de São Francisco, o local onde tinha as minhas aulas - teve a ver com parte do rali ser agora na zona Centro, com troços em Arganil, entre outros.

Achei - e vou achar para os anos que aí vêm - fantástico ao ver todos aqueles carros alinhados atrás da Faculdade de Letras, na rua Padre António Vieira, esperando pela sua vez para alinhar na partida, no final da tarde, a dar um colorido diferente às aulas, principalmente aqueles que estão a sair das faculdades. Para mim, que gosta de automobilismo, tenho pena de esta cena não ter acontecido dezassete anos antes, quando eu andava a estudar por ali. Como dizem os brasileiros "ficaria como pinto no lixo", ou por outras palavras, ficaria muito feliz.

Acabaram-se as poses, agora é o rali a sério.

quinta-feira, 30 de maio de 2019

WRC: Meeke gosta dos novos troços

Kris Meeke gosta do Rali de Portugal, especialmente desde em que foi para o Norte. O piloto britânico - vencedor em 2016 - acha que para chegar ao sucesso, acredita que a posição de saída para a estrada no sábado será fundamental, pelo que o dia de sexta assume uma importância maior.

Se tivermos um bom dia na sexta podemos tentar coisas boas. Neste rali é fundamental estar numa boa posição no sábado para tentar ter sucesso. Penso que o pó será um problema, apesar dos organizadores estarem a dar mais tempo de intervalo [quatro minutos entre as passagens], mas penso que mesmo assim não será suficiente, pois os pisos estão muito secos.", afirmou.

Em relação aos novos troços, Meeke está curioso em relação a eles:

Já ouvi falar de Arganil do passado. Conheço a história e sei da importância que tem. É bom termos algo diferente. Novos troços trazem novos desafios. O perfil dos troços é muito interessante, tem um carácter diferente em relação aos restantes. As estradas de sexta deverão aguentar melhor as segundas passagens.



Os planos da Porsche

A Porsche considerou seriamente o regresso à Formula 1. Contudo, as resistências dentro do Grupo Volkswagen fizeram com que o projeto fosse abortado e o foco mudasse para a Formula E, categoria do qual irão avançar no final deste ano.

Segundo conta hoje a Motorsport, há cerca de dois anos, o grupo Volkswagen se entusiasmou com a ideia de ingressar na categoria. Chegaram a destacar uma equipa de engenheiros para projetar uma unidade de potência digna de competir na Formula 1. O motor chegou a funcionar no centro de testes da marca, mas nunca deu o último passo. Quem conta tudo isto é Fritz Enzinger, diretor desportivo do Grupo Volkswagen.

Em 2017, a Formula 1 deu sinais de que mudaria as regras e que não seria mais necessária a recuperação de energia através dos gases de escape”, explicou Enzinger. “No final daquele ano, recebemos um pedido específico de nossa empresa matriz para montarmos um motor de seis cilindros, altamente eficiente. E não apenas no papel, devíamos realmente montar a unidade motriz. A ideia era que esse motor fosse testado nas pistas em 2019. Isso foi o que nos pediram”, começou por dizer à motorsport.com.

Enzinger afirmou que se entrassem, seria num conjunto motor-chassis, construindo ou a sua equipa, ou adquirindo uma participação maioritária numa das equipas da grelha, sem referir qual. O motor foi construído, com a ideia de começar a ser testado já em 2019. “O motor está completo e foi testado no dinamómetro”, disse Enzinger. 

Contudo, alterações nos planos para os motores - a marca alemã construiu a sua unidade de potência com vista a que largasse pelo menos uma das unidades de recuperação de energia - e o Dieselgate no final de 2015, fizeram alterar os planos para um regresso à Formula 1, passando o foco para a Formula E. 

O caso está nos tribunais desde 2015 e custou caro aos cofres da empresa. Agora o foco da Volkswagen está nos carros elétricos. Estamos a envolver-nos na Fórmula E com duas das nossas marcas (Audi e Porsche)”, finalizou Enzinger.

CPR: Armindo Araújo confiante no Rali de Portugal

Campeão nacional em 2018, Armindo Araújo está confiante nas suas prestações no Rali de Portugal. O piloto de Santo Tirso quer lutar pelo triunfo na classe WRC2 e ser o melhor português na proa-rainha dos ralis em território nacional.

É sempre um prazer enorme fazer parte do pelotão do Rali de Portugal e de uma prova do WRC. Vamos, como é habitual, lutar pela vitória no que ao Campeonato de Portugal de Ralis diz respeito e como segundo objectivo queremos ser a melhor equipa portuguesa. Saímos do Monday Test com óptimas sensações e estamos, por isso, muito confiantes”, disse o piloto do Hyundai i20 R5, que será navegado por Luís Ramalho.

Para Araújo, o facto de este ano a organização do rali ter-se virado para a região Centro, com passagem pelos troços de Lousã, Gois e Arganil, é do seu agrado, pois mantém as características de uma prova exigente e longa.

Nunca escondi que gosto de troços mais longos e este rali tem essa particularidade. Temos que ser rápidos, mas também é importante saber gerir a dureza dos pisos que vamos encontrar. As especiais da zona centro são igualmente espectaculares e temos todos os ingredientes para que o Rali de Portugal continue a ser, sem duvida, o melhor rali do mundo”, afirmou.

O rali de Portugal já começou com o "shakedown" desta manhã.


quarta-feira, 29 de maio de 2019

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Nove dias depois da sua morte, Viena engalanou-se para se despedir de Niki Lauda. O funeral foi muito concorrido, com a presença de milhares de pessoas, que foram à Catedral de Viena para presta a última homenagem ao tricampeão do mundo, morto aos 70 anos de idade.

E os convidados VIP foram muitos, desde antigos campeões como Alain Prost, Nigel Mansell, Jacques Laffite, David Coulthard, Jackie Stewart, Damon Hill, aos pilotos da atualidade como Valtteri Bottas e Lewis Hamilton, passando pelo presidente da FIA, Jean Todt, por Toto Wolff, diretor desportivo da Mercedes, Chase Carey, o diretor da Liberty Media, Ross Brawn, diretor técnico da Formula 1 e antigo diretor técnico na Ferrari e Mercedes, e mesmo personagens como Arnold Schwartznegger e Daniel Bruhl, o ator que fez de Lauda em "Rush", em 2013. Arturo Merzário, um dos pilotos que o salvou em 1976, no circuito de Nurburgring, também esteve presente.

E a familia esteve em peso: desde a primeira mulher, Marlene, a todos os seus filhos e a sua viúva.

À saída da catedral, foram Lewis Hamilton e Valtteri Bottas a fazerem guarda de honra ao caixão, acompanhados por Nico Rosberg, Helmut Marko, Toto Wolff, Alain Prost, Gerhard Berger, Nelson Piquet e Jean Alesi. Ausência no funeral foi de Bernie Ecclestone, que nunca gostou de funerais.

No final, mais de trezentos convidados estiveram presentes na despedida a um campeão, que foi a enterrar no jazigo de familia, em Viena, ao lado da sua mãe e com um fato de competição da Ferrari, no ano dos seus dois primeiros títulos mundiais. A despedida de um herói de toda uma geração.

CPR: As ambições dos nacionais no Rali de Portugal

Os pilotos portugueses têm as suas ambições para a maior prova do rali português. Não só para o lugar de melhor nacional, como também os melhores lugares na classe WRC2. Miguel Barbosa, Ricardo Teodósio, José Pedro Fontes e Bruno Magalhães são quatro pilotos que têm aspirações para a vitória na sua classe, quando faltam dois dias para o inicio do rali.

Começamos com Miguel Barbosa, que tem a ambição de vencer este rali. O piloto do Skoda Fabia R5 deseja vencer para dessa forma reforçar a sua posição na luta pelo título, o seu principal objetivo para esta temporada.

"Vencer o Rally de Portugal é o meu sonho e seguramente o de qualquer piloto. Já por diversas vezes provámos que temos condições para lutar pela vitória em provas do campeonato. Ainda não o conseguimos, mas temos a noção de estar no bom caminho e a equipa tem feito um excelente trabalho", começou por dizer. 

"Temos vindo a trabalhar de uma forma muito cuidadosa para que tudo corra da melhor forma possível. Temos adversários muito fortes, mas da nossa parte iremos dar o nosso melhor e lutar para chegar à vitória numa prova que é também uma enorme festa para milhares de fãs dos desportos motorizados. O Rally de Portugal é uma prova emblemática e reconhecida internacionalmente pela qualidade da sua organização e nós queremos contribuir para o sucesso deste grande espetáculo", concluiu.

No caso de Ricardo Teodósio, o piloto algarvio, ganhador de dois dos três primeiros ralis desta temporada, espera ser o melhor neste rali para poder manter a liderança. Contudo, tem plena consciência que este é um rali diferente, bem mais longo e bem mais duro que os restantes ralis do campeonato, incluindo os Açores, que faz parte do Europeu de ralis.

Sabemos que, depois de termos ganho dois dos três primeiros ralis, a pressão está do lado dos nossos adversários. Eles é que têm de atacar e nós vamos para o Rali de Portugal focados em conseguir mais uma pontuação importante para o nosso campeonato, mesmo que não seja a vitória", começou por dizer.

"Este é um rali duríssimo e imprevisível, não só pela extensão da prova, com mais de 170 kms de troços cronometrados no CPR, mas também porque os troços têm sempre muitas armadilhas, principalmente nas segundas passagens. Toda a equipa está motivada e a fazer um excelente trabalho, por isso queremos continuar este bom momento”, afirmou o piloto algarvio.

Já José Pedro Fontes teve uma contrariedade no inicio desta semana quando a sua navegadora, Inês Ponte, teve de ser internada à custa de uma apendicite, que a obrigou a estar ausente da prova. Assim sendo, Carlos Magalhães vai estar no banco do pendura.

É injusto para a Inês e para toda a equipa mas, infelizmente, as questões de saúde não escolhem dia nem hora”, começou por comentar, face à ausência da sua habitual navegadora. “Estávamos a trabalhar a fundo para, em conjunto, garantirmos um bom resultado em termos de CPR e tentarmos ser os Melhores Portugueses, mas o súbito ataque de apendicite que a Inês sofreu [na segunda-feira] e que implicou o seu imediato internamento, para operação, obrigou a toda uma mudança de logística. Mais do que tudo, interessa que tudo corra bem e que a Inês recupere rapidamente dessa intervenção cirúrgica a que já foi sujeita ontem”, continuou.

Quanto à escolha do seu substituto, “ela revela-se como uma das melhores alternativas entre os navegadores disponíveis neste momento. Estamos já a trabalhar para que possa estar a par dos desenvolvimentos no seio da equipa e do próprio C3 R5. Fruto da sua vasta experiência nos ralis nacionais e internacionais, acredito que não será nada difícil o nosso entrosamento, rumo aos resultados que definimos para este Vodafone Rally de Portugal.

Já Bruno Magalhães, que volta a correr neste rali depois de uma ausência de seis anos, para se dedicar à sua carreira no Europeu de ralis, este seu regresso é especial. “Sim, este regresso é um momento especial porque qualquer piloto português quer estar no Rali de Portugal, por tudo o que esta prova significa para o nosso desporto”, começou por referir.

A bordo do Hyundai i20 R5, da Hyundai Portugal, o piloto de Lisboa tem alguns obstáculos pela frente, já que o percurso da prova alterou-se grandemente desde a última vez que a disputou. 

Será a primeira vez que disputo o Rali de Portugal desde o regresso da prova à região Norte, por isso grande parte dos troços serão uma novidade para mim. Por outro lado, senti no Monday Test que demos um passo em frente na afinação do carro após os Açores, e além disso tivemos um bom feeling com os pneus Michelin que são usados no Campeonato do Mundo. É fundamental ter confiança no carro para sermos competitivos ao longo de todo o rali, que deverá ser bastante duro e disputado. Toda a equipa fez um excelente trabalho de preparação e agora só nos resta dar o máximo para tentar entrar na luta pela vitória entre os portugueses”, concluiu.

O Rali de Portugal arranca esta quinta-feira com o shakedown, em Paredes.

WRC: Pilotos gostaram do novo formato do Rali de Portugal

A dois dias do Rali de Portugal, os pilotos elogiaram o novo percurso da prova, que agora passa pela zona centro do país, mais concretamente por Arganil. O primeiro a referir isso foi Elfyn Evans, o galês que assume o estatuto de número um da equipa M-Sport Ford World Rally Team, que gostou do que viu. 

As novas classificativas parecem ser bastante boas e será interessante ver como vai ser o desenvolvimento em prova. Podem ser um pouco duras em algumas secções mas, no geral, são bastante agradáveis. Não são uma surpresa, são muito típicas de Portugal”, começou por dizer. 

Em relação à prova, o piloto galês adiantou: “É um Rally tipicamente duro e parece que vai estar bastante calor, pelo que a escolha dos pneus pode vir a ser muito interessante.

Ott Tanak, o estónio que conduz um Toyota, reconhece que as novas classificativas superam em dureza as anteriores disputadas na região do Minho. 

De um modo geral, gostei muito das classificativas do primeiro dia, embora as disputadas antes no Norte fossem um pouco mais macias, pois estas agora são um pouco mais duras. A região de Arganil tem troços que nos obrigam a outro ritmo, para conseguirmos ‘sobreviver’ e sair de lá”, começou por dizer.

Claro que estou confiante. Gosto do Rally de Portugal e tenho a certeza que poderei ser forte. No primeiro dia terei, com o tempo seco, quer fazer tudo para não perder muito tempo. Vou dar o máximo, para não hipotecar as possibilidades de discutir a vitória.”, concluiu.

Kris Meeke, companheiro de equipa de Tanak na Toyota e o vencedor da prova portuguesa em 2016, alerta para o pó na primeira etapa. "As classificativas em Arganil parecem muito secas e poeirentas. Há muita terra solta, pelo que vai ser difícil para os carros da frente. É bom haver novidades, mas é necessário haver um grande intervalo de tempo entre concorrentes, porque vai haver muita poeira a pairar durante a manhã”, começou por dizer. 

Depois, o piloto da Toyota falou sobre os seus objetivos nesta edição do Vodafone Rally de Portugal: “Quanto ao Rally, não sei o que esperar, por isso é chamado desporto. Vamos, seguramente, tentar o nosso melhor e vamos ver o que conseguimos.”, concluiu.

terça-feira, 28 de maio de 2019

A imagem do dia

Há trinta anos, o Brasil via de novo Emerson Fittipaldi e reparava de novo como piloto vencedor. Ele já estava em paragens americanas desde 1984, e ele tinha mostrado aos americanos todo o talento que o tinha deslumbrado os europeus quase vinte anos antes, que o levou à Formula 1, para ser bicampeão na Lotus e McLaren, para além da aventura da Copersucar.

Foi uma prova épica, mas tudo se decidiu nas últimas curvas. E era Al Unser Jr que estava na frente a quatro voltas do fim, depois de o ter conseguido ultrapassar. O duelo entre ambos tinha acontecido a um ritmo tão elevado que tinham dado seis voltas a Raul Boesel, o terceiro classificado. E nenhum deles pretendia desistir. E o mais interessante era que, se um deles ganhasse, iria estrear-se na galeria dos vencedores.

O momento que tudo decide acontece a duas voltas do fim, quando Unser Jr hesita perante um pelotão de atrasados, e o brasileiro fica lado a lado com ele. Na curva 3, tocam-se e o americano vai à parede, enquanto o brasileiro, então na Patrick Racing, aguenta-se na pista para receber a bandeira de xadrez.

Nessa altura, os brasileiros só olhavam para a Formula 1, e a IndyCar era algo para "reformados", pois Emerson tinha 42 anos nessa altura. Com Ayrton Senna a dominar, Nelson Piquet e Mauricio Gugelmin no pelotão, quem iria ligar para a competição americana? Pois bem, nesse dia, Emerson mostrou aos brasileiros que vencer as 500 Milhas era tão importante como vencer um campeonato do mundo. E no final do ano, com a conquista do campeonato, o primeiro estrangeiro a alcançar o título na CART, lançava o campeonato em termos mundiais e catapultava a competição para o seu ponto mais alto, na década seguinte. E nessa altura, boa parte do pelotão era constituída por brasileiros.

O engraçado é que ambos iriam ter o mesmo número de vitórias nas 500 Milhas: duas. E seriam companheiros de equipa na Penske em 1994 e 1995.

Youtube Motorsport Presentation: A 27ª temporada do Top Gear

O Top Gear vai para a sua 27ª temporada, e há novos apresentadores. Rory Reid e Matt LeBlanc são substituídos por Paddy McGuiness, um comediante, e o antigo jogador de cricket Andrew Flintoff, e pelos vistos, o pessoal andou a fazer umas coisas engraçadas. Vão andar de Porsche, Jaguar, Mini, Lotus, Ferrari, McLaren, Matra e outras marcas, e claro, o Chris Harris e a Sabine Schmitz vão assustar os recém-chegados. 

Vamos a ver se ficam por muito tempo ou não... 

WRC: Ogier gosta de Portugal

Para Sebastien Ogier, o atual líder do campeonato, o Rali de Portugal é um evento do qual sempre gostou, pelo local, tradições e os seus resultados no geral. O piloto da Citroen disse que em termos deste ano, tem boas sensações, apesar de abrir a estrada, o que nem sempre é bom.

Na antevisão da prova, Ogier refere que teve "um bom dia de testes e agora precisamos de ter isso em conta nas condições competitivas. Portugal é um evento do qual sempre gostei", comentou.

Quanto à tarefa de abrir a estrada, o piloto navegado por Julien Ingrassia está optimista e ciente do desafio. "Estivemos bem em edições anteriores, por isso é sempre bom regressar, apesar de estar ciente que liderar o campeonato novamente não irá tornar a nossa vida mais fácil este ano.

"Se tivermos a possibilidade de obter muitos pontos aqui, temos de gerir muito bem o facto de abrirmos a estrada o melhor que pudermos na nova e curta etapa de 6ª feira, para no final do dia estar o mais alto possível na classificação. Em terra é crucial para que o resto do fim de semana corra bem," concluiu.

segunda-feira, 27 de maio de 2019

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Saiu por estes dias algumas fotos do que vai ser "Ford vs Ferrari", o filme realizado por James Mangold sobre o duelo entre Ford e Ferrari, que resultou no GT40 e na vitória da marca americana em 1966, e que depois ficou a dominar a competição até 1969. O filme terá Matt Damon como Carrol Shelby e Christian Bale como Ken Miles, o piloto de testes da marca até morrer num acidente em Riverside, em julho de 1966.

O filme tem como base o livro "Go Like Hell" de A.J. Baime - tenho na minha estante a versão portuguesa, cujo nome é "Como Uma Bala", e a tradução não é grande coisa... - e aparentemente, Hollywood quer apostar muito nele. Resta saber como será, pois ainda fala muito tempo para a sua estreia - será em novembro.

E ambos os atores já andam a promover o filme. Estiveram ontem em Indianápolis a dar a bandeira verde aos pilotos nas 500 Milhas e não ficaria admirado se os visse dentro de três semanas em França, para ver os carros a fazerem La Sarthe. 

Pelas imagens, há algumas filmagens em Willow Springs e montaram um cenário para imitar Le Mans, já que aquelas boxes não existem mais, foram demolidas nos anos 90. Mas daquilo que li na história, parece valer a pena. Mas como sei que é um filme americano, a versão italiana estará bem diminuída. E se calhar, uma coisa destas seria melhor contada numa série da Netflix do que num filme cinematográfico. 

Vamos a ver. Contudo, é ótimo saber que Hollywood fez um filme sobre automobilismo, e alguns dos seus grandes atores participam nisto. E espero que faça parte do pequeno clube dos grandes filmes sobre automobilismo. 

WRC: Greensmith quer divertir-se em Portugal

O Rali de Portugal será especial para Gus Greensmith. O piloto britânico da Ford estará aqui a guiar pela primeira um carro do WRC, depois de ter andado em carros da classe R5 ao longo da sua carreira. Para esta prova, o britânico de 22 anos diz que as suas expectativas não são grandes, apenas deseja divertir-se.

Passei os últimos dez anos da minha vida a preparar-me para este momento, e posso dizer-vos que me sinto pronto para subir esta ‘montanha’! Não tenho outras expetativas que não sejam divertir-me. Vou guiar com um sorriso na cara”, afirmou para a Autosport portuguesa.

Contudo, Greensmith até está a ter uma boa temporada. Sétimo classificado no Rali de Monte Carlo, o britânico é o líder no WRC-2 Pro e apesar de não pontuar para a categoria, não espera perder a liderança, apesar das ameaças de Mads Ostberg e do polaco Łukasz Pieniążek.

domingo, 26 de maio de 2019

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Até ao final de abril, Simon Pagenaud era um piloto com o seu lugar em risco. Na Penske, o campeão de 2017 não conseguiu demonstrar que é um dos melhores do pelotão. E claro, o seu lugar estava em risco. 

Como as coisas mudaram em um mês! Vitória na Indy GP, pole-position e vitória nas 500 Milhas. Duas vitórias, duas vitórias bem importantes para a sua carreira e que foi capaz de - provavelmente - ter garantido o seu lugar por muito tempo. Neste maio, Pagenaud teve o seu melhor conjunto de resultados da sua carreira.

Não foi uma corrida fácil, apesar de ter durado duas horas e meia. Lutou o tempo todo com o americano Alexander Rossi e na parte final, com o japonês Takuma Sato, aproveitou dos azares dos outros, especialmente Rossi, que teve uma paragem desastrosa nas boxes, antes de uma situação de bandeiras amarelas. Se calhar, sem isso, Rossi teria tido uma melhor chance. Mas lutou, tanto que as coisas só se decidiram uma volta e meia antes da meta.

No final, Indianápolis cumpriu aquilo que é: deu-nos um grande espectáculo, foi uma excelente corrida e o vencedor foi inteiramente justo. Parabéns a Pagenaud e vamos a ver se isto continua para o resto do campeonato. E em meio de 2020, cá estaremos de volta ao mesmo lugar.

Formula 1 2019 - Ronda 6, Mónaco (Corrida)

Mónaco é a corrida mais glamourosa da Formula 1. É a única corrida do calendário do qual a organização precisa dela para ter o prestigio que têm. É aquela que atrai a realeza, Hollywood - o Festial de Cannes acontece sempre por esta altura - e as estrelas de rock para se mostrarem no "paddock" mais apertado do calendário, na pista mais anacrónica do automobilismo. Mas também é a mais carismática, e mais reconhecível do mundo, e acontece no mesmo dia em que temos as 500 Milhas de Indianápolis, enchendo o nosso dia com automobilismo. 

Os cenários são ótimos, mas poderemos dizer que a Formula 1 destes dias vive uma espécie de travessia do deserto. Como aconteceu muitas vezes no passado, uma equipa a dominar sobre todas as outras - agora é a altura da Mercedes - mas nesta semana de GP monegasco, ainda havia a sombra de Niki Lauda a pairar sobre o paddock da Formula 1. Mais do que a personalidade, a sua história de vida, o seu palmarés, os seus cargos, era alguém que fazia parte do mobiliário, do qual todos o reverenciavam, e já era uma lenda desde há imenso tempo. Alguém cuja vida tinha dado um filme. E no Mónaco, todos se lembraram dele, fazendo a sua devida homenagem, quase a lembrar outra, de há 25 anos.

A partida foi normal, com Hamilton a manter a liderança nas primeiras curvas, perante Bottas e Verstappen. Atrás, Charles Leclerc buscava escalar no pelotão para alcançar os pontos e o melhor lugar possível. E foi o que fez logo na primeira volta, quando passou Romain Grosjean em La Rascasse, acabando na 12ª posição quando passou de novo na linha de meta.

Em oito voltas, há havia dois pelotões: a dos quatro primeiros e a do resto, pois Daniel Ricciardo aguentava o resto, com dezoito segundos de diferença... após oito voltas. Mas pouco depois, Charles Leclerc tentou passar Nico Hulkenberg e as coisas... correram mal, com um toque entre os dois, e o monegasco ficou com um furo, que levou à entrada do Safety Car. Se as coisas andavam mal, pioraram ainda. Claro, todos aproveitaram para trocar de pneus. 

Hamilton, por exemplo, saltou para médios. E Verstappen subiu para segundo, passando Bottas. O finlandês teve um furo, trocou para duros e caiu para quarto, passado por Vettel. Verstappen também foi às boxes e trocou de pneus, mas na saída, as coisas complicaram-se e os comissários decidiram que ele tinha feito uma saída insegura, e penalizaram-o em cinco segundos. As coisas andaram assim até à volta 18, quando Charles Leclerc parou nas boxes de vez. Era a primeira retirada - e depois, acabou por ser a única.

Na volta 29, a chuva fez a sua - ligeira - aparição, o que não desconcentrou os pilotos nas suas estratégias. Hamilton mantinha a sua liderança, no seu ritmo, e com pneus que aos poucos, degradavam-se. E para piorar as coisas, os seus adversários estavam melhor, mas Hamilton tinha a pista a seu favor. Verstappen pressionou o britânico para ver se cometia um erro, mas ele, e os pneus, aguentaram. 

E no final, o vencedor parecia ser o mesmo, e parecia que a corrida tinha sido um suporífero de duas horas de duração. Mas de uma certa forma, tinha sido enganador. Hamilton aguentou um Verstappen com os seus pneus "nas lonas", e pressionado por Vettel e Bottas. Foi assim que conseguiu a sua quarta vitória do ano, e proavelmente, deu um pulo no comando do campeonato, disposto a conseguir mais um título mundial. Mas apesar do esforço, a penalização do holandês atirou-o para fora do pódio, deixando o alemão da Ferrari com o segundo posto, e o finlandês da Mercedes no terceiro lugar.

E mais atrás alguns resultados interessantes, como o quinto posto de Pierre Gasly - e volta mais rápida, seguido pelo McLaren de Carlos Sainz Jr, na frente dos Toro Rosso de Daniil Kvyat e Alexander Albon, o Renault de Daniel Ricciardo e o Haas de Romain Grosjean.

E com todos de chapéu vermelho na cabeça, acabava o GP do Mónaco. A vida continua, com alguns a quererem o fim da domínio dos Mercedes e desejar que a Formula 1 volte a ser competitiva. Pergunto a mim mesmo se alguma vez ela o foi?