sábado, 3 de março de 2018

Formula E: Abt estreia-se como vencedor no México

Daniel Abt foi o vencedor no ePrix do México, que decorreu este sábado no Autódromo Hermanos Rodriguez. O piloto da Audi-Abt foi melhor do que o Nio de Oliver Turvey e o Renault e-dams de Sebastien Buemi, enquanto que António Félix da Costa terminou na sétima posição, com o seu Andretti-BMW.  

Quanto a Felix Rosenqvist, o piloto da Mahindra e poleman na prova mexicana, problemas no seu carro fizeram com que abandonasse a luta pela vitória antes do meio da corrida. Aliás, a corrida mexicana foi uma catástrofe para os carros da marca indiana, pois Nick Heidfeld também não terminou a corrida. 

Quanto a Lucas di Grassi, foi nono e fez a volta mais rápida, conseguindo assim os seus primeiros pontos do ano. 

Depois da qualificação, onde Felix Rosenqvist conseguiu fazer a pole-position, batendo o Andretti de António Félix da Costa - antes de ser penalizado por ter peso a menos - o piloto da Mahindra partia de uma posição privilegiada, pois o seu maior rival, Jean-Eric Vergne, ficou de fora da Superpole, conseguindo apenas a sexta posição da grelha com o seu Techeetah. E com os pontos extra da pole, a diferença entre ambos os pilotos ficava reduzida a dois.

Na partida para as 47 voltas da corrida, Rosenqvist manteve o comando, com Turvey em segundo, Buemi em terceiro e Félix da Costa a cair um posto em troca com Daniel Abt. Lucas di Grassi ganhou duas posições no final da primeira volta, tentando subir no pelotão. Nas voltas seguintes, a grande novidade foi a queda de Félix da Costa para o sétimo posto, ultrapassado por Vergne e Piquet Jr. 

Atrás, Di Grassi subia para a 16ª posição, depois de passar Luca Fillipi.

Nas voltas seguintes, os pilotos andaram uns perto dos outros, mas sem oportunidades de ultrapassagem. Contudo, pouco depois, o piloto sueco da Mahindra começou a ter problemas com o nariz e caiu para o fundo do pelotão, dando a liderança a Oliver Turvey. Na volta 17, Evans passou Félix da Costa para ser sexto, ao mesmo tempo que Rosenqvist voltava a parar, perdendo uma volta para os líderes.

Quando acabou por mudar de carro na volta 21, ele já tinha perdido uma volta para os líderes, e ia tentar levar o bólido até à meta. Atrás, Lucas di Grassi subia para a 13ª posição, tentando chegar aos pontos. 

Na volta 23, Buemi cometeu um erro no final da reta da meta e foi passado por Daniel Abt para ser segundo classificado, um pouco antes da troca de carros. Pouco depois, o mesmo aconteceu a Félix da Costa, que perdeu o sétimo posto para André Lotterer.

Na volta 24, o pelotão parava para trocar de carros, com os únicos a não parar a serem os brasileiros Piquet Jr. e Di Grassi. Estes pararam na volta seguinte, sem grandes progressões para o piloto da Jaguar. No regresso à corrida, o novo líder era Daniel Abt, passando Oliver Turvey, acabando por ganhar... seis segundos nas boxes, pois o piloto alemão tinha três segundos de vantagem sobre o britânico da DS Virgin.

Atrás, na volta 28, Vergne perdeu o terceiro posto para Buemi, com este a andar ao ataque, tentando apanhar Turvey para ser segundo classificado. Na volta 35, Piquet Jr. passou Vergne e acabou na quarta posição, aumentando o ritmo para tentar alcançar o pódio. Atrás, Di Grassi era agora 12º, depois de passar Jerome D'Ambrosio.

Na parte final da corrida, com André Lotterer a ser penalizado devido a problemas durante a troca de carros - o "unsafe release" - Piquet partiu ao ataque do terceiro posto de Buemi, que por sua vez, atacava Oliver Turvey, para tentar ser segundo. Mas não deu em nada, pois Turvey conseguiu resistir aos ataques do piloto suíço e foi segundo, com Piquet Jr. a ficar mais uma vez à beira do pódio.

No campeonato, Vergne continua na liderança, com 81 pontos, com Rosenqvist a ser segundo, com 69, Sam Bird, com 61 e Sebastien Buemi o quarto, com 52. A Formula E continua dentro de duas semanas, em Punta del Este, no Uruguai.

Formula E: Rosenqvist pole no México, AFC na segunda linha

Felix Rosenqvist foi o "poleman" na qualificação na Cidade do México, a bordo do seu Mahindra. Ele conseguiu um tempo superior a António Félix da Costa, que conseguiu o segundo posto com o seu Andretti. Contudo, na secretária, descobriu-se que o carro estava abaixo do peso mínimo e o tempo foi anulado, relegando-o para o quarto posto.

Havia algumas novidades à partida desta corrida. Uma delas era que Lucas di Grassi iria ser penalizado em dez posições porque iria mexer no seu carro para resolver os seus problemas. Sam Bird também iria penalizar dez lugares, pois trocara de caixa de velocidades. E foi por causa disso que ambos acabaram por fazer prestações modestas, acabando na última fila da grelha, pois o inglês apenas foi nono e Di Grassi foi 12º

No primeiro grupo, com Di Grassi, Maro Engel, Tom Blomqvist, Jerome D'Ambrosio e Luca Fillipi, nenhum deles conseguiu fazer um tempo digno de entrar na "SuperPole", porque no segundo grupo, que tinha Felix Rosenqvist, Jean-Éric Vergne, Nelson Piquet Jr, Sam Bird e Sébastien Buemi, o sueco da Mahindra "explodiu" e fez o melhor tempo, 0,4 segundos melhor do que o Brasileiro da Audi. Logo depois, Sebastien Buemi superou o piloto da Mahindra em 8 milésimos de segundo e também assegurou um lugar na Superpole.

No Grupo 3, com Oliver Turvey, António Félix da Costa, Alex Lynn, José María López e Nicolas Prost, o piloto português da Andretti brilhou e fez o terceiro melhor tempo até então, atrás de Blomqvist e Buemi. Turvey e Lynn ficaram a seguir e eram candidatos à parte final da qualificação. No grupo final, com Edoardo Mortara, Andre Lotterer, Mitch Evans, Nick Heidfeld e Daniel Abt, houve luta, mas o melhor de todos, Abt, foi mais lento em 0,05 segundos do que o britânico da DS Virgin. E nenhum dos outros pilotos conseguiu melhorar.

Assim sendo, para a SuperPole passavam Rosenqvist, Buemi, Félix da Costa, Lynn e Turvey.

O primeiro a sair foi Lynn, que tentou dar o seu melhor, mas errou e perdeu tempo, provavelmente a ficar com o quinto posto da grelha. A seguir foi Felix da Costa, que conseguiu uma volta lima, sem incidentes, e a conseguir 1.01,852, para ser o poleman provisório. Mas a seguir, veio o piloto da Mahindra e conseguiu ser melhor, fazendo 1.01,645, 207 centésimos melhor do que o piloto português. 

Para finalizar, Sebastien Buemi fez a sua volta, mas perdeu demasiado tempo, com uma travagem queimada na primeira curva, acabando com um tempo oito décimos superior, sendo quinto classificado na grelha.

Assim sendo, Rosenqvist celebrava a pole-position, e parecia que iria ter Felix da Costa ao seu lado, na melhor posição de sempre do piloto português na grelha de partifda. Contudo, no final da qualificação, Alex Lynn e António Félix da Costa acabaram por ser penalizados por razões técnicas, com o carro do piloto português a infringir o limite de peso mínimo... em cerca de 900 gramas. Assim sendo, Sam Bird ficou com o segundo posto e Sebastien Buemi passava a partir do terceiro lugar da grelha. 

O ePrix do México acontecerá pelas 22 horas de Lisboa. 

CNR: Bernardo Sousa nos Açores

Bernardo Sousa vai voltar aos ralis a bordo de um Citroen DS3 R5, carro que pertence à equipa de Ruben Rodrigues, a Play/AutoAçoreana Racing. O piloto açoriano decidiu fazer uma pausa na carreira por motivos profissionais e convidou Sousa para o lugar, algo do qual ele aceitou. 

No comunicado oficial, a equipa agradeceu aos irmãos Rodrigues - Estevão Rodrigues era o navegador de Ruben - pelo seu profissionalismo e desejou o melhor para o futuro de ambos. Quanto ao piloto madeirense, o seu regresso acontecerá numa prova que bem conhece, pois já venceu aqui em 2014, a bordo de um Ford Fiesta R5.

"Bernardo Sousa é também um jovem piloto, ilhéu, com um enorme potencial, comprovado ao longo da sua já rica carreira, que inclui, entre outras uma vitória no Sata Rali Açores e por exemplo a disputa do Campeonato Mundial de Ralis Junior e do WRC2, já se tendo sagrado campeão nacional, experiência esta que permite uma rápida transição, a escassas duas semanas do Azores Airlines Rallye", disse a equipa em comunicado oficial. 

"É uma aposta forte, desafiante que seguramente contribuirá para aumentar o entusiasmo, expectativa e animação das nossas provas e dos amantes do desporto automóvel que acompanham de perto este fenómeno", continuou.

"Deixamos o nosso profundo agradecimento aos irmãos Rodrigues, esperando que um dia possam regressar ao mais alto nível às grandes decisões deste campeonato", concluiu a equipa.

Já a dupla açoreana, terceira classificada no campeonato açoriano de ralis, declarou emotivamente em comunicado oficial as razões do seu abandono:

"É com pena e tristeza que anunciamos que decidimos abandonar o projecto da Play/Autoaçoreana Racing", começaram por dizer. "Foi uma decisão ponderada e tomada após muita reflexão, pois estamos a desistir de um sonho de longa data. Fazemo-lo por motivos pessoais e empresariais", continuaram.

"Por não querermos desapontar os nossos patrocinadores, que nos deram esta oportunidade, em consciência considerámos que prescindir da nossa posição é a única opção. A experiência que tivemos foi extraordinária em todos os sentidos e jamais a esqueceremos"

Não deixaremos o desporto automóvel, pois é algo que faz parte de nós, porém de uma forma menos intensa, para quem sabe, um dia regressarmos a um projecto com a grandeza do Play/Autoaçoreana Racing", concluíram.

O Rali dos Açores, primeira prova do Europeu de Ralis, vai acontecer nos dias 23 e 24 de março.

sexta-feira, 2 de março de 2018

Formula E: Piquet deseja pódio na Cidade do México

Nelson Piquet Jr deseja ir ao pódio neste fim de semana no México. Agora piloto da Jaguar, o filho de Nelson Piquet está se a mostrar como um piloto consistente, e agora é quinto classificado na geral, após as quatro provas da Formula E esta temporada. E agora, quer mais.

"Nas últimas quatro corridas marcamos pontos consistentemente numa variedade de pistas, tanto tradicionais circuitos de rua como em Santiago como semicircuitos de rua como Marrakech, então desejamos ter uma performance tão boa quanto num circuito tradicional como o do México", começou a dizer o piloto brasileiro no seu comunicado oficial. 

"Nossos carros da Jaguar têm velocidade e a cada corrida estamos nos aproximando das primeiras posições. Vamos atacar novamente no México e continuar aprendendo e melhorando e assim lutar por mais pontos para o campeonato", prosseguiu.

Apesar de estar longe da luta pelo título, Piquet acredita que a Jaguar está finalmente a mostrar aquilo que vale na pista.

A corrida vai acontecer este sábado, no Autódromo Hermanos Rodriguez, pelas 22 horas de Lisboa.

Conheçam o E-TCR, a série elétrica de turismos

Se já se fala do Electric GT, uma série de Turismos que terão os Tesla 100D em pista, e do Troféu I-Pace, a competição que vai servir de suporte à Formula E,  soube-se esta sexta-feira, que a Cupra, a marca desportiva da Seat, irá construir um carro para o E-TCR, uma série elétrica com carros baseados no campeonato de Turismos. O bólido vai ser revelado na semana que vêm, no Salão Automóvel de Genebra, mas a WSC Technology (subsidiária da WSC Ltd), que está encarregue deste conceito, andou a mostrar pormenores do carro numa reportagem exclusiva do carthrottle.com

A máquina deverá ter uma potência de 300 KW (400 cv) de potência continua, podendo chegar aos 500 Kw (670 cv), carregado a um ritmo de 65 kw/hora. Estes valores ultrapassam em muito os 350 cv de potência das actuais máquinas TCR, por exemplo.

"Nós [começamos a pensar] 'agora que fizemos tudo no TCR, por que não explorar o mundo do elétrico?'", começou por dizer Jaime Puig, chefe da Seat Sport. "O alvo do Luca [de Meo, o CEO da Seat] era muito difícil. Ele disse que queria pelo menos a mesma performance que o motor de combustão".

O carro terá a maior parte das suas baterias na parte de trás do veículo, e dois motores elétricos no eixo traseiro do veículo, que dará os tais 400 a 650 cavalos de potência, enquanto que as baterias estarão instalados no chão do veículo. "Nós escolhemos isso por causa da quantidade de energia que possui e dos problemas de acomodação em termos de montagem de bateria", explicou o diretor técnico da eRacer, Xavier Serra.

Os testes vão começar na primavera, com Jordi Gené ao volante. "Nós esperamos estar correndo a um ritmo decente até o verão, e estar pronto para andar a um ritmo da corrida no final do ano", concluiu Serra. 

Quanto a competições, para além do E-TCR, a Seat afirma que poderá colocar carros desses numa competição como o TCR Scandinavia, que tem provas que não duram mais do que 15 minutos.

quinta-feira, 1 de março de 2018

No Nobres do Grid deste mês...

Quem vai a Orense, na Galiza, uma província no morte de Espanha, dá de caras com uma estranha estátua, em que duas pessoas estão sentadas ao lado de um carro. A estátua não é uma qualquer, porque o carro também não é um qualquer. É um Alpine de ralis e celebra a vida de um dos melhores pilotos de ralis do seu tempo, e que muito antes de Carlos Sainz, construiu uma máquina que espantou a Espanha dos anos 70 pela sua rapidez e versatilidade. E tinha uma particularidade: em vez do motor Renault, tinha um motor Porsche de dois litros.

(...) a história do carro mais famoso da (...) carreira [de Estanislao Reverter] começa com um acaso: um acidente. Em 1970, no rali internacional de Orense, José Pavon guiava um dos 911R da Escuderia Orense quando teve um acidente. O chassis ficou irremediavelmente danificado, mas o motor ainda era aproveitável. Reverter tinha um Alpine A110 parado na sua oficina, e o modificou para meter o motor, que era bastante maior do que o 1.6 litros que tinha originalmente. E para o modificar, o eixo traseiro era de um Volkswagen, pois era mais compatível com o motor e a caixa de velocidades do Porsche.

O motor alemão tinha dois litros, de seis cilindros, e tinha 220 cavalos, contra um chassis bastante leve. À partida seria um carro bem veloz, mas pouco controlável. E "pouco controlavel" significava que, por exemplo, as rodas da frente tinham tendência a levantar-se, dada a leveza do chassis. Reverter resolveu a situação, colocando uns defletores lateriais na frente do seu carro. 

Quando ficou pronto para o Rali Rias Baixas de 1971, Reverter quis chamar o carro de "REALPOR", as siglas de REverter, ALpine e PORsche. Mas a imprensa e o público foi mais veloz e começou a batizá-lo de "ALPINCHE", as iniciais de ALPINe e PorsCHE. Contudo, o carro esteve prestes a morrer à nascença. Uns dias antes do Rali Rias Baixas, um incêndio na garagem de Reverter, em Orense, ameaçou o carro, e foi Reverter que conseguiu apagar o inêndio. Contudo, ele sofreu queimaduras ligairas na cara, e ainda estava em tratamento quando alinhou à partida desse rali. (...)

Estanislao Reverter (1929-1991) foi um piloto galego de ralis, dos mais versáteis do seu tempo. Piloto, organizador e dirigente, ajudou a fundar a Escuderia Orense e a construir o Rali Ciudad Orense, um dos mais importantes de Espanha. Mas Reverter entrou na imaginação dos afficionados dos ralis graças à invenção de um carro que aproveitando o chassis Alpine de fibra de vidro, com o motor Porsche de 2,2 litros, fazendo com que fosse um dos carros mais velozes do panorama espanhol de ralis. Venceu quatro provas, entre 1971 e 73, e correu até 1975, tempo mais do que suficiente para colocar o seu nome nas bocas do mundo.

Após o seu falecimento, a cidade decidiu homenageá-lo com uma estátua no centro da cidade, mostrando a sua maior criação, o Alpinche. Uma máquina que o francês Jean-Pierre Nicolas classificou de "arma imbatível" e que hoje em dia encontra-se em restauração, esperando que um dia seja exposta no museu que tem o seu nome na cidade galega.

E é sobre o "Alpinche" e a sua carreira que falo este mês no Nobres do Grid.

WRC: Loeb regressa... e pede desculpa

Sebastien Loeb vai regressar ao WRC no Rali do México, três anos depois de fazer a sua última prova. O piloto francês está de regresso para fazer três provas do campeonato e também para ajudar a marca a melhorar as performances do seu C3 WRc para poder andar a par da concorrência.

Contudo, a marca francesa apenas inscreveu dois carros para esta temporada, e com Kris Meeke garantido para fazer toda a temporada, o segundo carro será dividido entre o irlandês Craig Breen e Loeb, que ainda vai fazer os ralis da Córsega e da Catalunha. Uma situação que o francês, nove vezes campeão do mundo, compreende... e pede desculpa.

Deve ser muito frustrante para ele. O [Craig] Breen fez um rali muito bom na Suécia, mas eu não decido nada. A Citroen propôs-me fazer alguns ralis, peço desculpa por lhe estar a roubar o lugar, mas nada fiz para isso”, disse o piloto francês, que recentemente completou o seu 44º aniversário.

O rali do México vai acontecer entre os dias 8 e 11 de março, no estado de Guanajuato.

CNR: Araújo não vai aos Açores

Armindo Araújo decidiu não participar no Rali dos Açores, segunda prova do campeonato nacional e prova de abertura do Europeu de Ralis. O piloto de Santo Tirso decidiu abdicar dessa prova, mas irá estar nas restantes provas do campeonato, logo, regressará à ação no final de abril, para o Rali de Mortágua.

Assim sendo, a Team Hyundai Portugal vai estar apenas representado por Carlos Vieira, o atual campeão nacional.

O regresso de Armindo, no Rali Serras de Fafe, foi modesto, ficando-se pela quinta posição, a dois minutos e 12 segundos do vencedor, Ricardo Moura, pois teve alguns problemas com o seu carro. Algo do qual tentará resolver a tempo do próximo rali continental do CNR.

Rumor do Dia: Ford a caminho da Formula E?

O site e-racing365.com faz esta quinta-feira a manchete de que a Ford considera ir para a Formula E no final de 2019, quando terminar o seu programa na Endurance, com os GT's. A ideia é que, vendo a quantidade de marcas que estão a entrar na competição elétrica, e vendo também o mercado nos Estados Unidos a fazer uma grande mudança nesse sentido, depois da chegada da Tesla e da Chevrolet lançar o seu Bolt, a marca da oval quer ter um carro elétrico como complemento aos modelos de estrada que pretende lançar na próxima década.

Aliás, a Ford anunciou recentemente que irá fazer um forte investimento nesse sentido: onze mil milhões de dólares em tecnologia híbrida ou elétrica, espalhados por quarenta modelos. 

Contudo, uma equipa de raíz vai ser complicado, pois apesar da Formula E ir alargar a competição para doze equipas na temporada 2018-19, os lugares extras já foram prenchidas pela Mercedes e Porsche. Assim sendo, a alternativa poderá ser uma equipa satélite, e fontes bem colocadas na empresa dizem que esse vai ser o caminho. A grande favorita é a Dragon Racing, de Jay Penske, cujo pai, o mítico Roger Penske, tem fortes ligações à Ford.

Outra hipótese poderia ser a Virgin Racing, que irá terminar no final desta temporada a sua ligação com a DS, que irá para a Techeetah. Ter outra marca a bordo da equipa não seria mau de todo para a marca apoiada por Richard Branson.

Alejandro Agag, fundador e diretor da Formula E, já terá realizado uma viagem a Detroit no início deste mês para conversar com a equipa de gestão da Ford sobre essa possibilidade. Um representante da marca disse ao site que "não comentamos sobre especulações acerca dos nossos planos futuros".

O campeonato da Formula E prossegue neste fim de semana com o ePrix do México, no Autódromo Hermanos Rodriguez.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

A imagem do dia (II)

Ontem foi dia de aniversário para Pedro Matos Chaves, e hoje dei de caras com imagens do teste que fez no Estoril com o Coloni C4, ainda pintado de amarelo, antes de ser confirmado como piloto oficial da marca.

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Como estava previsto, hoje foi dia de neve em Barcelona, mais concretamente em Montmeló, o local onde se situa o circuito. É raro vermos neve em pistas, durante sessões de testes. Pode ter a sua piada, mas depois tem o outro lado. E esse "outro lado" significa que os pilotos e as equipas não possam testar em situações de corrida. Com a temperatura próxima do zero, e a pista em condições muito frias, o problema não tem a ver com um mero "calçar" os pneus de chuva e pronto. Isso significa que as equipas vão para Melbourne sem ter uma avaliação real de como é que o carro se comportará nas pistas ao longo do ano.

É verdade que, se não testarem hoje, poderão ter mais um dia para testar, mas não é bem isso que importa. É que ao longo destes dias, tem estado muito frio em Barcelona, com a pista a não colaborar muito. A temperatura do asfalto nunca esteve muito mais alta do que a da superfície - 15º Celsius, com uma temperatura atmosférica de entre oito e dez graus - e isso não vão ter em mais lado algum no calendário, apenas em circunstâncias excepcionais.

Claro que a culpa não cai nos responsáveis do circuito. Não se prevê o tempo tão longe no calendário. Mas creio que seria tempo de arranjar alternativas, ou dizendo melhor: outros lados poderiam movimentar-se no sentido de arranjar alternativas a Barcelona. Bahrein seria uma alternativa, mas fica no Golfo Pérsico, um pouco longe demais da Europa. Não se pode recuar mais aos anos 80, onde as equipas faziam testes coletivos no Rio de Janeiro, porque... a pista não existe mais.

A minha alternativa pessoal seria Portimão, porque ali nunca neva. Mas da única vez em que lá foram, em 2009, fartou-se de chover, e não voltaram mais. Poderia tentar-se de novo - mostrar uma alternativa a Jerez, por exemplo - e também mostrar que não há monopólios nesse campo. Mas como a pista portuguesa não faz parte do calendário...

Enfim, fiquemos com as imagens de um dia de testes diferente na Formula 1. 

Formula E: Félix da Costa motivado para a corrida mexicana

António Félix da Costa (AFC) deseja conquistar mais pontos na Cidade do México, palco da quinta ronda da Formula E desta temporada 2017-18. Com um sexto lugar em Hong Kong e um nono posto em Santiago do Chile, o piloto português da BMW Andretti Autosport já demonstrou por várias ocasiões ritmo para terminar nos lugares do pódio, e o objetivo na Cidade do México é o de continua a ser maximizar a performance do seu carro, já que a sua equipa ainda é uma estrutura privada, apesar do apoio da BMW em termos de propulsor. 

Já no México, de forma a se adaptar ao fuso horário local, AFC mostra-se desde já "muito motivado, pois nestas últimas semanas tenho conseguido treinar bem no ginásio a parte física e também trabalhar bastante com a equipa no simulador para preparar esta corrida. Tenho também percebido que a BMW está de facto a preparar ao detalhe a entrada na Fórmula E, portanto este ano é fundamental recolher toda a informação para começarmos já a trabalhar no carro da temporada 5 da Fórmula E, altura em que a equipa passará a ser oficialmente BMW", referiu.

A quinta ronda da Formula E vai se disputar numa das variantes do Autódromo Hermanos Rodriguez, uma oval feita no sentido dos ponteiros do relógio, no total de 2902 metros. A corrida, composta por 47 voltas, terá inicio pelas 22:00 de sábado, hora portuguesa.

Youtube Rally Testing: Ogier prepara México... na neve

Sebastien Ogier andou ontem a testar para o Rali do México, que vai acontecer dentro de três semanas. E testou-o na Catalunha, num lugar onde... nevou. Parece Suécia outra vez!

Os carros estão a ficar pelados

Quando falo de "pelado", não refiro à expressão brasileira da nudez, mas outra coisa do qual alguns já discutem, mas ninguém ainda falou a serio sobe esse tema: o desaparecimento dos patrocinadores nos cockpits dos carros.

Esta terça-feira soubemos que a Martini vai-se embora da Williams no final de 2018, e também da Formula 1, afirmando que alcançou todos os seus objetivos. Isto também acontece numa altura em que sabemos que a McLaren não tem um patrocinador "master" desde 2015 e já começam a escassear as grandes marcas que querem colocar os seus logótipos nos bólidos de Formula 1. Claro, alguns vão dizer que já não há dinheiro, mas as aparências iludem um pouco.

Primeiro que tudo: as equipas de Formula 1 não tem uma só fonte de receita. A publicidade é uma coisa, mas quando eles dividem um bolo de 900 milhões de dólares (a metade que cabe às equipas) por dez - em proporções maiores, usando como critério a classificação dos Construtores - pode-se dizer que eles estão relativamente desafogados. Reparem: a Force India dá-se bem com um orçamento a rondar os 150 milhões de libras, mesmo com o "estranho" patrocínio da BWT austríaca, que lhes da cerca de 25 milhões. Não é muito, mas se a FOM lhes dá 80 milhões por causa da sua classificação no campeonato de construtores, pode-se dizer que tem um orçamento equilibrado.

E nem falamos das "borlas" que recebem Ferrari, Mercedes ou Red Bull - e a McLaren também, diga-se. Aliás, a equipa de Woking até se deu bem nestes anos de crise. A Honda injetava 80 milhões de libras todos os anos na equipa, apesar dos resultados pífios, porque tinha o exclusivo dos motores japoneses. A juntas os cerca de 50 milhões de libras que recebia a mais da FOM, pela antiguidade, que permitia compensar pela menor percentagem por causa do lugar mais modesto no campeonato de Construtores, pode-se dizer que não estavam em pré-falência. E ainda mais uma coisa: a McLaren faz carros de estrada, e é provável que haja canalização de verbas para lá.

Contudo, isso só é possível porque os orçamentos estão estáveis, digamos assim. Os patrocinadores são uma espécie de "extra" para os seus orçamentos. E há uns meses, quando mostrei os orçamentos das equipas para 2016, podia-se ver que muito desse valor vinha de outra maneira que não uma maleta cheia de dinheiro. Fornecer peças, por exemplo, era uma maneira de complementar o orçamento.

E não poderemos esquecer que a FOM e a Liberty Media deseja estabelecer um teto orçamental, apesar da oposição das equipas como a Ferrari, que recebe cem milhões de dólares ainda antes de construir a primeira porca e o primeiro parafuso de cada um dos seus carros de Formula 1. E como a McLaren, constrói carros de estrada.

Mas percebo as pessoas dizerem que há uma certa ideia que está a acabar. Nos anos 70 e 80, os grandes patrocinadores eram tabaqueiras como a Philipp Morris (Marlboro) ou a R.J Reynolds (Camel). Hoje em dia, tirando a Marlboro na Ferrari - que não mostra o seu logótipo, a propósito! - as tabaqueiras não estão lá mais. E patrocínios do petróleo, quer através das gasolineiras nacionais, quer através de outras companhias estatais, como a saudita Saudia, também não voltarão mais. Hoje em dia, o grande patrocinador por excelência é a Red Bull, uma marca de bebidas energéticas que tem... duas equipas. E surgiram rumores na semana passada de que outra marca de bebidas energéticas quer comprar a Force India, até agora sem efeito.

Em suma, vivemos uma época diferente. É o século XXI a entrar dentro de nós, especialmente a aqueles que ainda estão agarrados ao século XX.

E quanto à falta de nomes de marcas nos flancos dos carros, poderemos pedir aos designers gráficos para que desenhem carros mais bonitos à vista, não é?

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Noticias: Martini vai sair da Williams no final da temporada


A Martini vai sair da Williams no final desta temporada. A Baccardi, a multinacional que detêm a marca italiana, fez o anuncio afirmando que o contrato expira no final desta temporada e que decidiram não o renovar. 

"Enquanto ambos gostaríamos de fazê-lo, o Grupo Bacardi contou-nos que eles se vão afastar completamente da Fórmula 1 quando nosso contrato expirar no final deste ano", contou Claire Williams. "Eles têm muitas marcas para apoiar e, obviamente, suas prioridades estratégicas evoluíram ao longo do tempo", continuou.

Para além das razões apontadas pela marca, o facto da Williams ter contratado dois pilotos abaixo dos 25 anos (Lance Stroll tem 19 anos e Serguei Sirotkin 23) também poderá ter levado à decisão da Martini de se ir embora da Formula 1, onde injetava cerca de 25 milhões de euros no orçamento da equipa de Grove.

Para a marca, que está na equipa desde 2014, com resultados mistos - nunca venceram qualquer corrida - o seu envolvimento no automobilismo tem mais de 40 anos. Começou em 1975 ao apoiar a Brabham, ficando por lá até 1978, altura em que passaram para a Lotus, permanecendo até ao final dessa temporada.

Depois disso estiveram a apoiar o programa desportivo da Lancia ao longo da década de 80, quer na Endurance, quer nos ralis, algo que continuou até 1992, onde conquistaram títulos, especialmente nos ralis, através do modelo Delta.

Após isso, e até 1996, a Martini apoiou a Alfa Romeo na sua passagem pelo DTM.

Formula E: Di Grassi vai ser penalizado no México

Lucas di Grassi vai ser novamente penalizado na prova do México, que vai acontecer neste final de semana. O piloto brasileiro, que não marcou qualquer ponto nas quatro provas do campeonato realizadas até agora, vai ter de cumprir nova penalidade de dez lugares, pois os membros da Audi-Abt decidiram quebrar o selo que protege os componentes da unidade de energia, exigidos pela FIA.

A Audi diagnosticou o problema que obrigou a quatro retiradas nas últimas corridas ao piloto brasileiro, atual campeão do mundo. A marca acredita que resolveu o problema, mas por causa disso, vai sofrer nova penalização nesta próxima corrida.

"Agora, estamos confiantes de que encontramos a causa e a solução", disse o chefe da Audi Motorsport, Dieter Gass. "Infelizmente, os regulamentos da FIA não nos permitem implementar as mudanças até um período de 30 dias".

Por causa disso, a atualização não será usada antes da rodada seis, na pista uruguaia de Punta del Este, que se realizará a 17 de março.

"Embora obviamente não estejamos felizes com esta situação, estamos otimistas de que as características das pistas permanentes, bem como nos testes pré-temporada, não exagerem qualquer problema", concluiu Gass.

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Fernando Alonso parece que não começou muito bem a sua sessão de testes em Barcelona. Demorou apenas seis voltas até se despistar na curva antes da meta, por causa de uma roda solta. As fotos - duas delas autoria de Francisco Seco, da Associated Press - mostram o piloto espanhol a ver o estado do seu carro depois do que aconteceu.

Outras coisas que poderemos ver: ele conseguiu sair sem problemas do seu carro, o MCL33, com o Halo colocado, e que o problema não teve a ver com mecânica ou aerodinâmica, logo, os dias de inferno com a Honda poderão ter passado.

Depois, continuou a testar - fez 40 voltas - o seu melhor tempo foi 1,1 segundos mais lento do que o Red Bull de Daniel Ricciardo. Mas ele usou pneus "super soft", ou seja, não quer dizer absolutamente nada.

Amanhã há mais.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

ERC: Aloísio Monteiro vai ser outro português no Europeu


Depois de Bruno Magalhães, o ERC vai ter outro piloto português a alinhar no Europeu de ralis. Aloísio Monteiro vai estar nos ralis do campeonbato europeu ao volante de um Skoda Fabia R5 no sentido de ganhar experiência e de tentar destacar-se entre os concorrentes do campeonato.

Depois de na época passada ter lutado até bem perto do final pela vitória no Troféu Ibérico Clio R3T, Monteiro inicia agora a adaptação a uma viatura de quatro rodas motrizes de última geração. As primeiras impressões do Skoda Fabia R5 após a sessão de testes que fez na semana passada na zona de Nelas, acompanhadas por Bruno Magalhães, foram muito positivas e isso deixa confiante para a temporada que aí vêm. 

Os primeiros quilómetros ao volante do Skoda Fabia R5 foram extremamente positivos. Temos muito para aprender e bastantes aspetos para melhorar, mas estou muito satisfeito com o comportamento do carro. Vamos pela primeira vez competir numa viatura de quatro rodas motrizes da nova geração, num campeonato que também é novidade para nós. É tudo novo, por isso há sempre margem para evoluir e a sensação com que ficamos é que, a cada quilómetro realizado, estamos a evoluir bastante”, começou por explicar.

Este é um trabalho árduo em que é preferível perder algum tempo nos testes e deixar o carro corretamente afinado, do que chegar às provas sem as condições ideais. Em conjunto com os mecânicos e com a ajuda do Bruno Magalhães, que conhece melhor que ninguém a competição e o carro, estamos a trabalhar para que nada falhe na primeira prova, de forma a aumentarmos as possibilidades de êxito”, continuou.

Com o Rali dos Açores a aproximar-se a passos lados, o piloto - navegado por André Couceiro - afirma não ter mãos a medir na otimização das afinações mecânicas da nova viatura de competição.

Este é um trabalho árduo em que é preferível perder algum tempo nos testes e deixar o carro corretamente afinado, do que chegar às provas sem as condições ideais. Em conjunto com os mecânicos e com a ajuda do Bruno Magalhães, que conhece melhor que ninguém a competição e o carro, estamos a trabalhar para que nada falhe na primeira prova, de forma a aumentarmos as possibilidades de êxito”, referiu.

O rali dos Açores vai acontecer entre os dias 23 e 24 de março.

Apresentações 2018: O Force India VJM11


Depois de muitas especulações durante o inverno - desde a mudança de nome até à possibilidade de ser vendida para uma marca de bebidas energéticas - a Force Índia apresentou-se em Barcelona com o seu VJM11, sem nada de novo, tirando a barbatana e o Halo. Sergio Perez e Esteban Ocon apresentaram-se ao público e aos fotógrafos com o objetivo de ficar no quarto posto do mundial de Construtores, o seu melhor resultado possível.

Vijay Mallya, o dono da equipa, afirmou que o objetivo é de manter, senão melhorar a posição da equipa no Mundial de Construtores “Não vejo razão para não consolidarmos nossa posição e melhorarmos”, afirmou Mallya. “Sim, a Formula 1 e um ambiente muito duro e competitivo, mas somos um equipa estabelecida com continuidade em todas as áreas da companhia. Nós não damos nada por certo, mas ficaríamos desapontados se não estivéssemos lutando pelos pontos em todas as corridas neste ano”, concluiu.

Queremos estar em Barcelona com um carro que nós sabemos que funciona. Deve ser uma boa base para a qual possamos começar a desenvolver com grandes passos”, declarou o diretor-técnico Andy Green, numa entrevista à revista alemã 'Auto Motor und Sport'.

"O ADN do carro ainda é muito aquele do carro do ano passado”, apontou. “Nós tomamos a decisão, já tem algum tempo, de que a especificação do lançamento do carro de 2018 seria baseada no nosso entendimento do carro de 2017, mas com todas as novas estruturas exigidas pelo regulamento”, contou. 

É um ponto de partida, uma boa referência onde podemos introduzir mudanças bem rapidamente. Isso dá ao nosso departamento de aerodinâmica mais tempo para desenvolver o carro para a primeira corrida na Austrália, ao invés de terem de lançar peças cedo para os testes”, completou.

Quanto ao Halo, o novo dispositivo de segurança, Green afirmou que a sua introdução implicou despesas extra numa equipa que tem todos os tostões contados. Segundo ele, a instalação custou quase um milhão de dólares, e teve mudanças significativas na aerodinâmica do carro.

"Em termos de despesas, é enorme, porque nós precisamos fazer um novo chassis", afirmou Green aos jornalistas no primeiro dia dos testes pré-temporada em Barcelona.

"Nós não teríamos antecipado fazer um novo chassis este ano, dada a quantidade de mudanças que fizemos no ano passado, o que foi enorme para uma nova mudança de regulação. Para uma equipe como nós, sempre tentaremos tirar dois temporadas do chassis, caso seja possível", continuou.

"A esse respeito, custou-nos muito para reconstruir e redesenhar - é [na casa das] centenas de milhares se não uma marca de milhões de dólares para colocar este halo no carro. Foi um grande desafio [de qualquer maneira]; para uma equipa como nós foi enorme", concluiu Green.

Bob Fernley, o chefe-adjunto da equipa, espera que o carro seja suficientemente bom para se defender das ameaças que Williams e Renault já anunciaram para alcançar o lugar que têm vindo a ficar nas últimas duas temporadas. “Elas são uma ameaça significativa, e precisamos levá-las a sério. As três equipas vão travar uma enorme batalha”, antecipou.

A Force India rodará esta semana em Barcelona, entre o pelotão da Formula 1, nos testes coletivos.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Formula 1 em Cartoons: Os usos do Halo (Cire Box)

O Halo vêm aí, que ninguém tenha dúvidas. Uma medida de segurança, é esteticamente mau para os fãs que acham que estragará a beleza dos carros, e acham também que a Formula 1 ter ido longe demais em termos de segurança. 

Mas para o "Cire Box", há muitas maneiras de usar o Halo...

Poderá nevar em Barcelona?

É uma informação altamente especulativa, mas contaram-me ontem à noite que poderá nevar na terça e quarta-feira na zona de Montmeló, em Barcelona. Precisamente dias onde a Formula 1 andará em testes. 

É verdade que o boletim meteorológico poderá não ser totalmente exato, mas basta fazer uma pesquisa no Google e ver que na quarta-feira, por exemplo, existe uma possibilidade muito alta de chuva, que, aliado a temperaturas perto do zero, poderão fazer com que neva na zona. O que até poderia ser um espectáculo interessante...

Veremos.

Youtube Rally Crash: O acidente de Ricardo Costa no Rali da Corunha

Ricardo Costa é um piloto da zona de Famalicão que este ano decidiu correr no campeonato galego de ralis, com o objetivo de lutar pelo título. E no primeiro rali do ano, na Corunha, a sua participação terminou na terceira especial com um aparatoso acidente. Conta, que estreava um Citroen DS3 R5, capotou várias vezes, saindo dali incólume, mas vendo o seu carro muito destruído.

Nessa altura, o piloto estava no nono lugar, não muito longe dos primeiros.

Quanto ao rali propriamente dito, foi disputado ao segundo pelos Ford Fiesta de Iago Caamaño e Victor Senra, bem como o Hyundai i20 R5 de Ivan Ares, este último acabando por triunfar.