sábado, 8 de novembro de 2008

PTCC - Portimão (Qualificação)

César Campaniço, ao volante de um BMW 320si, obteve a 'pole-position' para a primeira corrida do PTCC no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, e está na melhor posição de todas para renovar o título nacional. Com uma volta em 1.56,906 segundos, Campaniço irá começar amanhã do melhor lugar possível para defender o campeonato na última ronda do campeonato.


"Consegui efectuar o melhor tempo com o segundo jogo de pneus", começou por dizer o piloto do BMW, referindo-se, depois, às dificuldades em aprender a pista algarvia: "Não tinha referências nenhumas em seco, aliás, como todos os outros pilotos, mas fui aprendendo o traçado e comecei a retardar as travagens", explicou Campaniço.


Logo atrás dele ficou Duarte Félix da Costa, que estreou o seu SEAT Leon Supercopa no PTCC com um segundo tempo, a apenas 0.039 segundos, revelador da competitividade do jovem piloto e do carro espanhol. Contudo, FElix da costa não estava muito contente com o resultado, pois “uma falha na direccção assistida me tenha impedido de fazer mais do que uma volta lançada, porque talvez até tivesse hipóteses de conquistar a 'pole'. Apesar de tudo, estou satisfeito e tudo vou fazer para chegar à vitória na corrida de amanhã”, referiu.


João Figueiredo, com o Peugeot 407 S2000, obteve o terceiro melhor tempo, já a 0.451 segundos, na frente de José Monroy, com o SEAT Leon Supercopa, e de Vítor Souto, que havia liderado os primeiros treinos livres com outro carro da marca espanhola.
A jornada dupla acontece no Domingo, às 11 e às 16.50, e ambas as corridas terão transmissão em directo na RTP2.

Nicolas Prost em entrevista

Coincidência das coincidências, uns dias depois do jornal inglês "The Guardian" ter entrevistado Bruno Senna, o sobrinho do tri-campeão Ayrton Senna, o jornal português "Diário de Noticias" decidiu entrevistar Nicolas Prost, o filho do tetra-campeão do Mundo Alain Prost, que corre na Euro 3000 e na equipa francesa da A1GP.


Entrevistado no traçado de Montemló, em Barcelona, quando se preparava para a jornada final da Euro 3000, do qual é o líder, Nicolas Prost, agora com 26 anos, mas que começou a carreira apenas há quatro (depois de se licenciar em Matemática pela Universidade de Columbia, nos Estados Unidos) explicou que não é fácil ser filho de quem é e querer enveredar pela mesma carreira do "professor".



"Reconheço que é complicado ser o filho de Alain Prost e abraçar uma carreira de piloto. Admito que é um factor de pressão para mim. Tento não pensar nisso quando me sento ao volante do carro em pista", começou por dizer Nicolas Prost ao jornal português.



O facto de ser filho de Alain Prost (Nicolas tem um irmão mais novo, Sacha, de 18 anos, que ainda não ficou seduzido, pelo menos até ao momento, pela profissão de piloto) permite-lhe receber conselhos importantes, que o poderão ajudar bastante na sua ainda curta carreira no automobilismo. "Eu e o meu pai falamos muito um com o outro. Ele dá-me muitos conselhos e costuma acompanhar-me nos circuitos, no mínimo duas vezes por ano. Em algumas ocasiões, sou eu quem o procura, e noutras é ele quem toma a iniciativa de conversar comigo para me dar indicações", desvendou.



E claro, como todos os piltotos que estão em categorias de acesso, Nicolas tem um sonho: "Chegar à Fórmula 1", disciplina em que o pai foi por quatro vezes campeão mundial. Por enquanto, está a representar a França na A1GP, e no circuito chinês de Chengdou, nem se tem saído muito mal...

Bruno Senna em entrevista

Bruno Senna analisou a sua ainda curta carreira no automobilismo numa entrevista ao diario inglês "The Guardian", no qual aborda vários temas, entre os quais a sua vida familiar após a morte do seu tio, e a maneira como começou a sua carreira nos monolugares, aos 21 anos.


"Naqueles primeiros anos, não seguia a Fórmula 1 de forma atenta. Era um assunto delicado lá em casa. Não queria que a minha mãe ou qualquer outra pessoa me encontrasse a ver corridas, mesmo que eu quisesse", refere o jovem de 25 anos, lembrando que a competição automóvel nunca esteve longe dos seus pensamentos.


"Na minha cabeça, eu nunca desisti da ideia [de competir]. À medida que o tempo passava eu queria muito mas não sabia como o fazer, ainda que aceitasse a ideia de que não iria correr profissionalmente. Só mudei de ideias quando a minha mãe me perguntou se eu estava feliz com a minha vida ou se queria fazer algo de diferente", relembra Bruno Senna, que então confessou o seu desejo de voltar a competir, passo decisivo na sua carreira.


A partir daí, Bruno Senna pôde contar com o apoio de Gerhard Berger, amigo da família e antigo companheiro de Ayrton na Fórmula 1, e que lhe permitiu o primeiro teste com um monolugar, em 2004. "Julgo que o Gerhard se apercebeu de que se fosse ao contrário - se o Ayrton fosse vivo e ele não, e se fosse o seu sobrinho [de Berger] - o Ayrton teria feito o mesmo", explicou Bruno Senna, que no ano seguinte estava a competir na Formula 3 Britânica, a conselho do austríaco, considerando mesmo que "foi o melhor conselho" que alguma vez lhe deu.



Para o próximo ano, no entanto, ainda nada está decidido, embora tenha marcado testes com a Honda e com a Toro Rosso. Caso consiga o tão ambicionado lugar, espera ser o segundo piloto com capacete amarelo na Fórmula 1, fazendo alusão ao de Lewis Hamilton, cujo capacete envidencia uma homenagem a Ayrton Senna: "Eu sei, o capacete do Lewis tem uma espécie de tributo ao Ayrton e o meu também. Será fantástico lutar contra pilotos como ele. É isso que me motiva. (...) Sinto cada vez mais o prazer de lutar contra os melhores pilotos e a F1 é o melhor lugar para isso", concluiu o vice-campeão de GP2 em 2008.

A1GP - Ronda 2, Chengdou (Qualificação)

A qualificação para a jornada dupla da A1GP, no circuito chinês de Chengdou, correu bem para as cores portuguesas, com Filipe Albuquerque a conseguir o quinto tempo (na Sprint) e o terceiro (na Feature Race), que o colocará em boa posição para um pódio, ou quem sabe, para mais...

Foi um bom dia para nós. A primeira sessão não correu particularmente bem, uma vez que cometi ligeiros erros nas três primeiras curvas e no final acabei por ter sorte ao conseguir ser quinto, porque as diferenças têm sido reduzidas e ficar a sete décimos e conseguir um top five acabou por ser bom. A segunda sessão correu bem, mas podia ter sido ainda melhor, porque cometi um ligeiro erro e depois na última parte da sessão a pista estava mais lenta. O carro está bom, mas as afinações aqui são um pouco diferentes do habitual, porque como a pista tem muitas irregularidades conta mais o meu feeling a passar nas bossas. Amanhã vou procurar chegar ao pódio. As corridas vão ser muito abertas, fora da linha ideal o asfalto está muito sujo e é fácil errar. Os pit stop vão ser importantes, sobretudo na corrida sprint, mas estou muito confiante”, disse Filipe Albuquerque.

Em ambas as qualificações, o irlandês Adam Carroll (Sprint Race) e o inglês Danny Watts (Feature Race) conseguiram a "pole-position". Na Feature Race, Albuquerque foi só batido por Watts e Carroll, enquanto que na Sprint, os carros irlandês, holandês (Jeroen Bleekmolen), Suiça (Nell Jani), e o inglês foram melhores do que o carro português. Ambas as corridas acontecerão na próxima madrugada.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Os melhores estreantes da Formula 1

A minha colaboração dom o Rianov Albinov, do Formula 1 Nostalgia, continua. Desta vez, tem a ver com os cinco melhores estreantes que a Formula 1 jamais conheceu na sua história, na secção "Os Cinco de Quê?", do qual já referi há algumas semanas.


Eis aqui o link para ver os melhores estreantes de sempre. Vão lá ver e digam de vossa justiça. Acham que sim, ou falta alguém importante, para além do Giancarlo Baghetti e do Carlos Reutmann?

O piloto do dia - Jonathan Palmer

Este senhor foi piloto de Formula 1 com um dos "backgrounds" mais invulgares que se pode ter. Muitos não tem educação universitária, e se têm, são mais para os lados da Engenharia. Mas neste caso, é diferente, pois Jonathan Palmer, o homem do qual falarei hoje, é formado... em Medicina! No dia em que se comemora o seu 52º aniversário natalicio, é dele que hoje falo.


Nascido em Londres a 7 de Novembro de 1956, Palmer era filho de médico, mas desde criança que estava viciado nas corridas. Contudo, o dinheuro foi sempre curto, e decidiu seguir a carreira do pai, cursando Medicina, que concluiu em 1979. Mas depois de dois anos, e depois de ter corrido num Austin-Healey e de ter tentado a sua sorte na Formula Ford, sem sucesso, decidiu pedir uma licença sabática e correr na Formula 3 britânica.


Em 1981, foi correr para a equipa West Surrey, e sabendo que o dinheiro era escasso, tinha que dar nas vistas. E conseguiu vencendo as quatro primeiras corridas do campeonato, lutando com o brasileiro Raul Boesel e o francês Thierry Tassin pelo título. No final do ano, conseguiu ganhar o campeonato, e fez os primeiros testes de Formula 1, na McLaren e na Williams.


Em 1982, vai para a Formula 2, onde consegue ser piloto da Ralt-Honda, e após um primeiro ano de aprendizagem, vence o campeonato de 1983, com 17 pontos de vantagem sobre o neo-zelandês Mike Thackwell. Esse resultado tem logo uma recompensa, ao guiar o terceiro carro da Williams- Cosworth, no GP da Europa, em Brands Hatch. Nessa corrida, Palmer qualificou-se e levou o carro até à 13ª posição final.


Em 1984, tem a sua primeira temporada completa ao serviço da RAM, do John McDonald. Com um carro do fundo do pelotão, não podia esperar grandes resultados, tendo o seu melhor sido um oitavo lugar na corrida inaugural, no Brasil. No ano seguinte, passa para a Zakspeed, uma nova equipa, vinda da Alemanha, que para além do chassis, construia o seu próprio motor! Sempre necessitando de dinheiro, competia também nos Sport-Protótipos, pela Richard Lloyd Porsche, num 956. Contudo, nesse ano, um acidente nos treinos para os 1000 km de Spa-Francochamps, a mesma prova onde morreu o alemão Stefan Bellof, provocou fracturas no pé direito, que o impediram de continuar a correr pela equipa alemã.


Recuperado, voltou à competição em 1986 pela Zakspeed, onde ficou toda uma temporada, sem, contudo, conseguir um lugar nos pontos. O melhor que conseguiu foi um oitavo lugar em Detroit. Mas no final desse ano, foi contratado pela Tyrrell para ser o seu piloto por três temporadas. Com um carro aspirado, muito inferior aos carros turbocomprimidos, Palmer não podia aspirar a mais do que aproveitar as oportunidades de chegar aos pontos, caso aparecessem.


Em 1987, a FIA criou um troféu para os motores aspirados, o Troféu Colin Chapman, e para os pilotos, foi criado o Troféu Jim Clark. A Tyrrell e os seus pilotos Palmer e o francês Phillippe Streiff) eram os mais naturais candidatos a ambos os títulos, pois eram os melhores nesse pelotão. Palmer conseguiu pontuar por três vezes, sendo o seu melhor resultado um quarto lugar no GP da Austrália, conseguindo sete pontos no total e a 11ª posição no campeonato. Natiuralmente, foi o vencedor do troféu.


No ano seguinte, agora com Julian Bailey a seu lado, era um carro pior do que o anterior, mas mesmo assim, conseguiu levar o carro por três vezes aos pontos, conseguindo cinco pontos e o 14º lugar no campeonato. Em 1989, no primeiro ano da era aspirada, Palmer tinha um adversário de respeito: o italiano Michele Alboreto. Ele conseguiu um terceiro lugar no México, mas estava em más graças com o "Tio" Ken, portanto, o seu cargo estava mais ou menos seguro. No chuvoso GP do Canadá, prova onde não terminou, conseguiu algo inédito: uma volta mais rápida, a sua unica. Já antes, em San Marino, tinha chegado na sexta posição.


Contudo, a chegada de Jean Alesi, que foi muito mais rápido do que Palmer, sognificou que os seus dias na Tyrrell estavam contados. No final do ano, depois de conseguir dois pontos e a 25ª posição no campeonato, assinou um contrato para ser piloto de testes da McLaren, cargo no qual ficou até 1993.


A sua carreira na Formula 1: 88 Grandes Prémios, em sete temporadas (1983-89), uma volta mais rápida, 14 pontos.


Em meados de 1993, a BBC pediu para substituir James Hunt no papel de comentarista ao lado de Murray Walker, após a inesperada morte do ex-campeão do Mundo.Por lá ficou até 1996, altura em que foi substituido pelo seu compatriota Martin Brundle, quando as transmissões televisivas passaram para a ITV.


Então, virou-se para os negocios. Em 1998, criou e organizou a sua própria categoria de acesso, a Formula Palmer Audi, de onde sairam pilotos de expecção como Justin Wilson, Giorgio Pantano, Bjorn Wirdheim, Gary Paffet, entre outros. Palmer foi o manager de Wilson até à sua chegada à Formula 1. Para além disso, criou a Motorsport Vision, uma empresa que cuida e gere quatro circuitos ingleses, entre os quais Brands Hatch e Snetterton. Este ano, a empresa foi escolhida para levar por diante a organização da nova Formula 2, uma das competições de acesso para a categoria máxima do automobilismo.

Fontes:

PTCC - Portimão (Antevisão)

A ronda final do PTCC decorre este fim de semana no recém-inaugurado Autódromo de Portimão, com cinco pilotos a travar uma luta pelo título absoluto: César Campaniço (BMW 320si), Francisco Carvalho (SEAT Leon Supercopa), João Figueiredo (Peugeot 407 S2000), José Monroy e Patrick Cunha, estes dois últimos, em SEAT Leon Supercopa. Um número que traduz a competitividade da maior competição de velocidade nacional.




Contudo, apesar desta competitividade, basta apenas que o líder Campaniço consiga seis pontos numa das corridas do Algarve que o piloto alcançe o ceptro máximo neste campeonato de 2008. Logo, os seus adversários não tem muita margem de manobra para falharem, pois caso aconteça, o título pode ser alcançado na primeira das duas corridas, a serem disputadas no Domingo.


Já agora: essas duas corridas, de onze voltas cada uma, terão transmissão directa e integral na RTP2.

Prost critica o excesso de categorias de acesso à Formula 1

Alain Prost acha que existem categorias a mais no acesso à Formula 1. Em declarações à Sport Motores espanhola, o tetra-campeão do Mundo afirma que as competições que estão a nascer como cogumelos, sendo o exemplo mais recente da Superleague Formula, que mistura futebol e automobilismo, seja prejudicial ao desporto.



"Julgo que existem demasiadas categorias e, além disso, não é nada de novo. Creio que não é nada positivo para o automobilismo”, disse Alain Prost, que tem o seu filho, Nicolas, na A1GP, a representar a França.

Neste momento, ao olhar-se para o panorama europeu, pode-se vislumbrar a GP2, a World Series by Renault, a A1 GP, a Superleague Formula, a Euro Series 3000, diversos competições de Fórmula 3 e de Fórmula Renault 2.0, para além da Fórmula BMW e da Fórmula Master (futura GP3), e no futuro a FIA ressuscitará a Formula 2. São muitas categorias em actividade, sem dúvida...

GP Memória - Austrália 1993

A temporada de 1993 chegava ao fim na Austrália, e este seria uma corrida marcante por muitas razões. A principal delas era que um dos pilotos mais marcantes de uma geração, o francês Alain Prost. iria abandonar definitivamente a competição. Ia abandonar por cima, era certo, mas a sensação era de que isto seria uma espécie de "render da guarda" de uma geração.


Outros pilotos da geração de 80 iriam abandonar a competição. Riccardo Patrese iria fazer aqui o seu 256º e último Grande Prémio, após 17 temporadas de bons serviços na Formula 1, ao volante de equipas como Shadow, Arrows, Brabham, Alfa Romeo, Williams e Benetton. Derek Warwick também iria embora da Formula 1 de vez, depois de ter regressado no inicio desse ano. Outro veterano, Andrea de Cesaris, também estava de partida, depois de correr por Alfa Romeo, McLaren, Ligier, Minardi, Brabham, Rial, Dallara, Jordan e Tyrrell. Mas o futuro ainda lhe iria dar uma chance ao italiano...

Se na Australia se falava de partidas, também se falava de chegadas. A Simtek, equipa de Nick Wirth, anunciava que iria entrar na competição em 1994, com David Brabham, filho de Jack Brabham, nos comandos, e uma segunda vaga a ser preenchida por aquele que pagar mais por ela... A Mercedes também voltava para a Formula 1, quase 40 anos depois da sua saída, mas desta vez como fornecedora de motores, ao retomar uma parceria com a Sauber, que já vinha desde os tempos dos Sport-Protótipos.


Com todas estas novidades, os treinos decorreram de forma normal. A McLaren queria fechar a época com chave de ouro, e Senna queria também fechar em alta a sua passagem pela McLaren com um fim de semna de sonho, e conquistar o vice-campeonato, batendo Damon Hill. Assim, fez a "pole-position", com Alain Prost a seu lado. Damon Hill foi o terceiro, e a acompanhá-lo na segunda fila estava o Benetton de Michael Schumacher. Na terceira fila ficou o McLaren de Mika Hakkinen, e o Ferrari de Gerhard Berger.


A partida teve de ser adiada por duas vezes, porque nesses tentativas, o Tyrrell de Ukyo Katayama e o Jordan de Eddie Irvine viram os seus motores calarem-se. Quando finalmente aconteceu a largada, Senna resiste melhor ao ataque de Alain Prost à liderança, enquanto que logo atrás, o Larrousse de Toshio Suzuki toca no Lotus de Pedro Lamy, fazendo-o descolar e não andar mais do que 200 metros.


Nas primeiras voltas, Senna seguia à frente de Prost, com Hill e Schumacher logo atrás. Hakkinen, que partira mal e deixara ultrapassar Berger, era sétimo. O alemão da Benetton ia parar cedo, para imprimir um ritmo mais forte, mas na volta 20, motor subitamente calou-se e as férias vieram mais cedo.


À medida que a corrida prosseguia, a liderança de Senna era cada vez maior. Quando Senna foi à boxes, na volta 25, Prost herdou a liderança, mas não durou mais do que quatro voltas, pois quando foi a vez do francês ir trocar de pneus, o brasileiro retomou naturalmente a liderança.


Com as segundas paragens, tudo ficou na mesma, embora na volta 55, Damon Hill tenha perdido o controlo do carro na curva Adelaide, e perdia a segunda posição para o francês. E foi assim até à 79ª e última volta da corrida.


No final, Senna vencia o seu 41º Grande Prémio da sua carreira. Era o seu último pela McLaren, e assim, fechava este capítulo, garantindo o vice-campeonato. Alain Prost vinha logo atrás, e conseguia a segunda posição, subindo ao pódio na sua última corrida de uma longa carreira, E Damon Hill, o representante da nova geração (apesar de ter 33 anos, os mesmos que Senna...), era o terceiro classificado.


Quando os três subiram ao pódio, Senna agarrou a mão de Prost e ergueu-o, demonstrando respeito pelo seu maior rival de sempre, e que tinham feito muitos cabeçalhos nos jornais. A multidão aplaudiu, sabendo que aquilo simbolizava o final de uma era na Formula 1. O que não se sabia era que o rival de Prost, e seu sucessor na Williams, não iria viver por muito mais tempo...

Fontes:


Santos, Francisco – “Formula 1 93/94, Ed. Talento, Lisboa/São Paulo, 1993


http://www.grandprix.com/gpe/rr548.html
http://en.wikipedia.org/wiki/1993_Australian_Grand_Prix

WRC: Divulgado calendário de 2009

A entidade máxima do desporto mundial, a FIA, divulgou ontem na sua sede, em Paris, o calendário para a temporada de 2009. A grande novidade no calendário é que a categoria terá uma redução de 15 para 12 provas em 2009, como forma de cortar custos. Graças também ao sistema de rotatividade, a próxima temporada vai assistir a algo inédito: pela primeira vez desde 1973, o tradicional Rally de Monte Carlo, que sempre abria o campeonato, no mês de Janeiro, não vai fazer parte do calendário. Outras ausências são as da Suécia, que costuma ser em Fevereiro, da Nova Zelândia e da Córsega, em Outubro.


Assim sendo, o Mundial começa na Irlanda, entre os dias dias 28 de Janeiro e 1 de Fevereiro. O Rali de Portugal, que vai ter lugar no Algarve, será a quarta etapa do Mundial, e acontecerá entre os dias 1 a 5 de Abril. Outra novidade, presnde-se com o regresso ao Mundial, depois de longos anos de ausência, do Rally da Polónia.

Eis o calendário completo:
28/01 a 01/02 - Rally da Irlanda
11/02 a 15/02 - Rally da Noruega
11/03 a 15/03 - Rally do Chipre
01/04 a 05/04 - Rally de Portugal
22/04 a 26/04 - Rally da Argentina
20/05 a 24/05 - Rally da Itália (Sardenha)
10/06 a 14/06 - Rally da Grécia (Acrópole)
24/06 a 28/06 - Rally da Polónia
29/07 a 02/08 - Rally da Finlândia
02/09 a 06/09 - Rally da Austrália
30/09 a 04/10 - Rally da Espanha (Catalunha)
21/10 a 25/10 - Rally da Grã-Bretanha (Gales)


Para além do calendário, a FIA afirmou também que pretende introduzir uma série de novas regras para 2010, com o objectivo de reduzir custos. A medida que a entidade pretende impor é a padronização de diferentes elementos dos carros, copiando o modelo que também está a ser pensado para a Fórmula 1. Ao mesmo tempo, a Pirelli, fornecedora única dos compostos na categoria, sugeriu a criação de um campeonato para jovens pilotos, nos mesmos moldes da GP2. A FIA afirmou que acolherá o pedido, no sentido de ser analisado.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

A frase do dia

"Conseguimos salvar Hamilton de ser mandado para o departamento psiquiátrico". Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari, sobre a decisão do Mundial de 2008.


Com todo o devido respeito, acho essa frase muito infeliz. Para mim é mais uma desculpa esfarrapada para branquear os tiros no pé que mandaram ao longo da temporada. A Ferrari foi a grande derrotada de 2008, disso não tenho dúvidas. E dizer isso acerca do Lewis Hamilton, sinceramente, roça o insulto...

Formiga ganha prestigio internacional

A cada prova que passa, António Felix da Costa, mais conhecido por "Formiga", mostra-se como uma das maiores promessas, não só do automobilismo nacional, mas também mundial. Depois de uma primeira temporada em monolugares, a todos os niveis excelente, onde foi campeão da Formula Renault NEC (North European Competition), Felix da Costa testou ontem um monolugar da World Series by Renault, onde em 21 pilotos, todos mais experientes do que ele, conseguiu o segundo melhor tempo, no carro da P1 Motorsport, a equipa campeã de 2008.

Durante a amnhã, com a pista bastante molhada, António adaptou-se à pista, ao monolugar e aos pneus, e quando alcançou a condição ideal, rodou sempre entre os três primeiros. Mais tarde, já com a pista a secar, e com todos os pilotos a mudarem para pneus slick, Felix da Costa efectua então uma série de voltas fantásticas, cotando-se como o segundo piloto mais rápido de toda a sessão, apenas atrás do inglês Riki Christodolou.


"A experiência de hoje ficará para sempre gravada na minha memória. Foi fabuloso poder conduzir um carro a 242 km/hora, a curvar colado ao chão e com uma aceleração arrepiante. Adaptei-me rapidamente e, desde cedo, comecei a sentir-me muito à vontade. Gradualmente fui melhorando os meus tempos tendo rodado sempre entre os três primeiros. Com pneus slicks, a volta rápida costuma ser a 2ª, altura em que estes atingem a máxima eficiência. Uma vez que ainda me encontrava a descobrir, quer o carro, quer a própria pista, o meu melhor tempo foi somente conseguido na volta 6, pelo que senti que poderia ter tirado mais 2 ou 3 décimos", comentou o piloto de Cascais.


"Fui integrado na equipa P1 Motorsport, campeã em 2008, e todos me apoiaram muito. Um agradecimento especial ao seu Team Manager, Roly Vincini, que me ajudou a descobrir o carro e os segredos da pista. Foram 60 voltas efectuadas ao comando deste formula Renault das World Series e, fisicamente, senti-me muito bem. Na verdade, quando o teste terminou, sentia-me pronto para, pelo menos, mais 60 voltas à pista!", concluiu, visivelmente entusiasmado.

A1GP - Ronda 2, Chengdou (Antevisão)

A A1GP vai voltar este fim de semana, com a segunda ronda dupla do campeonato, no circuito chinês de Chengdou. Nesta nova ronda, os 25 carros inscritos vão finalmente rodar juntos, algo que não tinha acontecido na jornada anterior, devido principalmente aos vários atrasos sofridos pelo fabricante de chassis, a Ferrari, para ter os carros prontos a tempo.

Numa ronda onde Nicolas Prost (filho de Alain Prost) e Marco Andretti (filho de Michael Andretti e neto de Mario Andretti) se irão estrear nesta competição, guiando respectivamente os carros francês e americano, as ambições da equipa portuguesa, liderada por Filipe Albuquerque, são grandes, especialmente depois dos testes em Silverstone, onde averbaram o segundo melhor tempo.

Fiquei a menos de quatro décimas do Neel Jani [o piloto suiço foi lider da tabela de tempos]. Ele utilizou dois jogos de pneus novos, enquanto eu só usei um, para além de que ele esteve a testar umas novas borrachas de desenvolvimento da Michelin, para além de que usou o push to pass e eu não. Mas a minha preocupação era sobretudo conhecer os limites do carro, pelo que nem fiz alterações às afinações. As duas provas que fiz recentemente das World Series Renault ajudaram a que tivesse com um bom ritmo, que me permitiu até quase não transpirar, o que me surpreendeu um pouco, mas que se deve também à facilidade com que se conduz o novo A1 GP”, afirmou o jovem português.

Quanto ao circuito de Chengdou, Albuquerque diz de sua sentença: “Parece-me um traçado muito técnico. Esta vai ser a primeira corrida a sério do campeonato e vamos ver como estamos, embora acredite que estarei em condições de rodar nos cinco primeiros. O nível dos pilotos presentes aqui é elevado, mas acredito que estarei nos mais rápidos. Vai ser muito equilibrado e espero que o teste que fiz em Silverstone dê frutos agora”, concluiu.

O programa do A1 GP na China começa na próxima madrugada, com as duas sessões de treinos livres para os "rookies" e com a sessão livre para todos. No Sábado, desenrolam-se as sessões de qualificação, para na madrugada de Domingo terem lugar as corridas, às 3 e às 7 horas da manhã, hora portuguesa. Em termos de televisão, os treinos passam às 10h10 de Sábado na Sport TV1 e as corridas terão transmissão no Domingo na Sport TV2 a partir das 11h40, tudo em diferido.

Votem nos melhores do ano, para o Saco de Batatas!

O Gabriel Pandini, filho deste senhor e desta senhora, decidiu, na sabedoria dos seus oito anos, eleger os melhores e os piores do ano na Formula 1 em 2008, fazendo a sua própria votação no seu blog.


Portanto, façam um favor: vão lá, e dêm o vosso voto, tá bem?

Os testes de Sebastien Löeb

Depois de assegurar no passado fim de semana o seu penta-campeonato, no Rali do Japão, Sebastien Löeb vai experimentar outros bólidos. No final do mês, no circuito de Paul Ricard, o piloto francês vai experimentar o Peugeot 908 HDi que costuma ser conduzido por Stephane Sarrazin e Pedro Lamy, cortesia da Total, a gasolineira que apoia os Citroen C4 no Mundial WRC de Ralies.

Esta experiência vai colocar também Sarrazin a bordo do Citroen C4 WRC, que vai ser um pouco diferente dos Subaru Impreza WRC que chegou a conduzir por algum tempo no campeonato do Mundo de Ralies em 2004.

Não vai ser a primeira vez que irá testar um Formula 1 e um protótipo de Le Mans. Löeb já fizera esse teste no ano passado, a bordo de um Renault, enquanto que em termos da categoria de Resistência, o penta-campeão francês tem experiência, já que em 2006, conduziu um Pescarolo - Judd, ao lado de Eric Helary e Franck Montagny, e que o levou ao segundo lugar da geral nas 24 Horas de Le Mans desse ano.

Contudo, não vai ser só a sua unica experiência em monolugares. Alguns dias mais tarde, no inicio de Dezembro, irá experimentar o Red Bull RB4 em Silverstone e em Barcelona, integrado no primeiros testes de Inverno de 2009.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Renault confirma os seus pilotos para 2009

A Renault anunciou aquilo que já era esperado: confirmou Fernando Alonso e Nelson Piquet Jr. para a temporada de 2009, tendo até o piloto espanhol estendido o seu contrato até 2010.

No caso de Piquet Jr., depois de ter estado prestes a sair da Renault, o brasileiro fez o suficiente na segunda metade da temporada para convencer Flavio Briatore a confirmá-lo para na próxima temporada. Piquet foi informado da decisão da Renault já este fim de semana, em Interlagos, mas só agora é que pode confirmar.

Estas decisões deixaram o terceiro piloto da equipa, Lucas di Grassi, visivelmente abatido, pois o jovem paulista estava bastante esperançado em assumir o lugar de Piquet para 2009, mas agora vai ter de explorar outras possibilidades, como a Toro Rosso e a Honda.

The End: Michael Crichton (1942-2008)

O autor, escritor e realizador americano Michael Crichton, responsável entre outros de argumentos como "Jurassic Park" e "O Mundo Perdido", entre outros, para além de ter sido o criador da série televisiva "E.R - Serviço de Urgência", morreu ontem em Los Angeles, vítima de cancro. Tinha 66 anos.


Crichton, nascido em Chicago no ano de 1942, licenciou-se em Antropologia em Harvard, e depois inscreveu-se em Cambridge, para tirar Medicina, algo que o desiludiu rapidamente, apesar de ter concluido o curso. Enquanto estudava na Universidade, escrevia contos e histórias , que se tornaram mais tarde naquilo que os criticos chamaram de "techno-thriller", escrevendo livros de ficção cientifica. O seu primeiro grande sucesso é "A Ameaça de Andrómeda", escrito em 1969 e levado a cinema em 1972.


Nessa década, aventura-se na realização, sendo o filme mais conhecido "Coma", de 1977, com Michael Douglas no principal papel. Todos os livros escritos nessa altura, aboradam o tema da ciência como ameaça para a humanidade, espoecialmente se caísem nas mãos erradas. Um dos seus livros mais famosos, "Parque Jurássico", levado ao cinema por Steven Spielberg, em 1993 (e no qual foi co-argumentista), aborda exactamente esse tipo de tema.


Crichton publicou outros livros, a saber: "Congo" (1980), "A Esfera" (1987), "Sol Nascente" (1992), "Desclosure/Assédio" (1994) e "O Mundo Perdido" (1995), todos estes foram logo adaptados ao cinema, com maior ou menor sucesso. Ao todo, as obras de Crichton renderam-lhe mais de 150 milhões de cópias por todo o mundo. Nesta década, escreveu em 2004 "State of Fear", e tinha ultimado mais um romance, que iria ser publicado em Dezembro, mas que foi adiado para Abril de 2009.



O autor americano teve uma vida privada atribulada: casou-se por cinco vezes, do qual teve apenas uma filha, Taylor Anne. Desde há muito que lutava contra um cancro, embora o mantivesse na sua esfera privada. Este ano, ainda teve tempo para ver um dos seus livros originais, "A Ameaça de Andromeda", ser filmada para televisão, produzida por Ridley Scott, realizador de filmes como "Blade Runner" (1982) e "Gladiador" (2000). E agora, resta-nos os seus livros como legado. Ars lunga, vita brevis.

Noticias: Calendário de 2009 com alterações

O calendário da Formula 1, revelado esta tarde pela FIA, sofreu algumas alterações em relação à versão anterior, reduzindo as provas de 18 para 17, excluindo o Canadá e a França, e antecipando o seu final, marcado para o circuito de Abu Dhabi, para o dia 1 de Nevembro. Outra alteração tem a ver com o GP da China, que foi antecipado para Abril, em vez de Outubro.

Com esta mudança, passam a ser quatro as provas que a Formula 1 faz fora da Europa antes da primeira ronda em terra europeias, marcada para o dia 10 de Maio, em Barcelona.


Eis o calendário completo para 2009:


29 Março - Melbourne (Austrália)
5 Abril - Sepang (Malásia)
19 Abril - Shangai (China)
26 Abril - Shakir (Bahrein)
10 Maio - Barcelona (Espanha)
24 Maio - Monte Carlo (Mónaco)
7 Junho - Istambul (Turquia)
21 Junho - Silverstone (Grã-Bretanha)
12 Julho - Nurburgring (Alemanha)
26 Julho - Hungaroring (Hungria)
23 Agosto - Europa (Valência)
30 Agosto - Spa-Francochamps (Bélgica)
13 Setembro - Monza (Itália)
27 Setembro - Singapura
4 Outubro - Suzuka (Japão)
18 Outubro - Interlagos (Brasil)
1 Novembro - Abu Dhabi (Emirados)

Extra-Campeonato: Brack Obama vai ser o 44º Presidente dos Estados Unidos

Já é oficial: Barack Obama conseguiu os 270 votos necesários no Colégio Eleitoral para ser eleito como o novo Presidente dos Estados Unidos, batendo o candidato republicano John McCain.


Parabéns, americanos. Estou orgulhoso de vocês. Fizeram a escolha certa.

Agora, vem o resto. Será um dia para lembrar, é certo. Mas de que forma?

Por enquanto não pensemos nisso, pois hoje, hoje, meus amigos, vai ser o segundo dia memorável deste século XXI. E desta vez, espero, vai ser um bom dia para lembrar.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

GP Memória - México 1968

Há quarenta anos atrás, tal como agora, a Formula 1 ia decidir na última prova do campeonato quem iria levar o ceptro de campeão. E se este ano, a corrida foi em São Paulo, no Brasil, em 1968 era na altitude da Cidade do México, que vivia ainda o rescaldo dos Jogos Olimpicos, que tinham acabado uma semana antes.




Na última prova do campeonato de 1968, três pilotos poderiam alcançar o título mundial: Graham Hill, Jackie Stewart e Dennis Hulme. O líder do campeonato, Hill (39 pontos), no seu Lotus 49, seria campeão caso alcançasse o pódio, e Stewart (36 pontos) não vencesse a corrida. Se o escocês ganhasse a corrida, era o campeão. Ainda tinha um terceiro candidato, o neozelandês Hulme (33 pontos) no seu McLaren. Mas este só poderia revalidar o título se ganhasse, e nenhum dos dois conseguisse pontuar, ou se Hill ficasse abaixo do quarto lugar, por exemplo.

Uma matemática complicada, que só a corrida permitia desvendar. Mas uma coisa era certa: na maioria das chances, bastava a vitória de um deles para se sagrar campeão.

No pelotão, a Lotus inscreveu um terceiro carro, para o local Moisés Solana, para ajudar a equipa a conseguir o campeonato de Construtores. Ele conseguiu ser melhor do que o segundo piloto, Jackie Oliver, e ficou na 11ª posição na grelha, enquanto que Oliver foi 14º. A Honda inscreveu um segundo carro, para o veterano sueco Jo Bonnier, que ficou no final do pelotão, na 18ª posição.

Mas a grande surpresa foi nos treinos, com a pole-position do suiço Jo Siffert, no seu Lotus privado, inscrito por Rob Walker. No segundo posto estava o Ferrari de Chris Amon, e logo a seguir vinha o Lotus de Graham Hill. No quarto lugar estava Denny Hulme, no seu McLaren-Ford. Jackie Stewart era o sétimo da grelha, atrás do terceiro McLaren de Dan Gurney e do Honda de John Surtees. Outro herói local, Pedro Rodriguez, não conseguia mais do que o 12º tempo no seu BRM.

No dia da corrida, um autódromo cheio (mais de cem mil espectadores) aguradavam com ansiedade o desfecho do Mundial de formula 1 de 1968. Na largada, nennhum dos piltoos da frente parte bem, e é Graham Hill que fica com a liderança, arrebatada ainda na primeira volta pelo Honda de John Surtees. Contudo, na volta seguinte, Hill volta à primeira posição, com Stewart no terceiro posto, e Hulme no quinto lugar, atrás de Chris Amon.

Nas voltas seguintes, Surtees atrasa-se, com problemas de motor (acabará por desistir, com sobreaquecimento), e o escocês fica com a segunda posição. Na volta dez, o primeiro dos candidatos ao título desiste; a suspensão do McLaren de Denny Hulme parte-se e tem um acidente, sem consequências.

Entretanto, Siffert, que se tinha atrasado na partida, faz uma corrida de recuperação, e intromete-se na luta pela liderança, e subsequentemente, na luta pelo título. Na volta 22 chega à liderança, e fica por lá, caminhando para uma eventual segunda vitória na temporada. Contudo, um cabo do acelerador parte-se, e o piloto suiço vai às boxes para reparar e voltar à pista, com uma volta de atraso.



Assim sendo, Hill e Stewart voltam para o primeiro e segundo postos, lutando à distância para saber quem levaria a melhor, amboa a uma larga distância de Jack Brabham, que ia na terceira posição. Então, o piloto escocês começa a ter problemas na alimentação da gasolina, que entope, a começa a atrasar-se, sendo ultrapassado na volta 51 por Bruce McLaren e Jack Brabham. Oito voltas depois, Brabham desiste, com um motor partido, e o terceiro classificado era agora o Lotus de Jackie Oliver.

Entretanto, Stewart atrasa-se cada vez mais, e fica até fora dos pontos, na sétima posição. Graham Hill consegue manter o primeiro posto, e é assim que chega ao fim da corrida, dando a Colin Chapman e à Lotus, o merecido título mundial, certamente dedicado a Jim Clark, morto em Abril. McLaren foi o segundo, Oliver estreava-se no pódio, e nos restantes lugares pontuáveis ficaram o mexicano Pedro Rodriguez, o sueco Jo Bonnier, e o suiço Jo Siffert, que ainda fez a volta mais rápida. E foi assim que terminou o atribulado campeonato de 1968, tão atribulado como o ano que passou...



Fontes:

Depois da temporada, vamos aos prémios!

Com a temporada terminada, começam as votações. E o Felipe Maciel, em conjunto com o Ron Groo e o Fábio Campos, lançam a segunda edição do Oscar F1, que vai eeger o melhor da Formula 1 na temporada de 2008.


Estão em jogo oito categorias, que vão desde os habituais (melhor piloto do ano, melhor equipa, melhor corrida...) até a outras categorias mais fora do vulgar, como o melhor roteiro (argumento), cujos nomeados são de arrepiar... LOL!


Todos podem ir ao blog do Maciel para votar nas vossas perferências, até ao dia 8 de Dezembro. O segredo vai ser revelado no dia seguinte, numa cerimónia com a chancela do impagável Ron Groo. Portanto... vão até lá e votem forte e feio!