sábado, 14 de abril de 2007

GP2: Estreante ganha a primeira corrida no Bahrein

O italiano Lucas Fillipi venceu a primeira corrida da GP2 Series, que deccoreu no Autodromo de Shakir, no Bahrein. Partindo da "pole-position", o italiano da equipa SuperNova nunca perdeu o comando, vencendo de forma categórica.


Nos lugares seguintes ficaram o alemão Timo Glock e o seu compatriota Andreas Zuber, ambos membros da equipa iSport. Em quarto lugar ficou o melhor brasileiro: Bruno Senna. Ao contrário daquilo que muita gente pensava, o Sr. Lalli tem talento!


A seguir vieram outro brasileiro, Lucas di Grassi, e o sul-africano Andreas Zaugg, companheiro de Senna Jr. Amanhã decorre a segunda corrida da competição.

WSR: Portugueses em bom plano

No fim de semana inaugural da World Series by Renault, em Monza, os portugueses Alvaro Parente e Filipe Albuquerque não conseguiram grandes prestações nos treinos, mas conseguiram corrigir na corrida. Alvaro Parente acabou em segundo (partiu em sexto na grelha), e Filipe Albuquerque foi quarto (partiu do 13º posto), numa bela corrida de recuperação.

O vencedor desta corrida foi o russo Mikhail Aleshin, que tal como Parente, está na segunda época na competição (e ainda não tem 20 anos!). amanhã é a segunda corrida, e aparentemente as posições na grelha tem a ver com a classificação nesta corrida. Se assim for, então tanto Parente como Albuquerque estarão em boa posição para alcançar a vitória. Veremos...

Bahrein - Qualificação


Filipe Massa na pole-position, Lewis Hamilton em segundo (uau!), Kimi Ralikonnen em terceiro e Fernando Alonso em quarto. Em suma: Ferrari e McLaren dominaram os treinos para o GP do Bahrein, que vai acontecer amanhã ao meio-dia, hora de Lisboa.

Não houve surpresas nesta qualificação. Atrás destas duas equipas vem os BMW de Robert Kubica e Nick Heidfeld, o Renault de Giancarlo Fisichella, o Red Bull de Mark Webber, o Toyota de Jarno Trulli e o Williams de Nico Rosberg. As Honda estão mal, muito mal! Button vai ser último porque trocou de motor, e Barrichello foi 15º.


Quanto a pilotos como Kovalainen e Coulthard: um foi 20º (Sutil até foi mais rápido do que ele!), e o companheiro de Fisico na Renault foi 12º, atrás dos Williams. Não é mau, mas o Briatore perferiria que as coisas corressem melhor. Ou por outras palavras: lá se vai a oportunidade de correr com o seu compatriota devido à rapidez do seu companheiro...


RECTIFICAÇÃO: Afinal, Button não foi penalizado devido à troca de motor, mas foi Coulthard que teve problemas na caixa de velocidades, ficando no 21º posto. Essa informação tinha sido dada por um amigo meu, que afinal estava errado. As minhas desculpas, pessoal!

O fim de semana automobilistico

No mesmo fim de semana do GP do Bahrein, temos também a decorrer dutrante este tempo outras competições automobilisticas importantes, como:

- Começa no circuito italiano de Monza a European Le Mans Series, onde temos Pedro Lamy ao volante de um dos Peugeot 908 Diesel, que pretende atacar o domínio da Audi R10 em Le Mans. Para já, Lamy tem sido o melhor nos treinos.

- Também em Monza começa a World Series by Renault 3.5, onde temos um piloto brasileiro (Carlos Iaconelli) e dois pilotos portugueses (Alvaro Parente e Filipe Albuquerque)

- A GP2 começa também a sua temporada, desta vez no Bahrein, como prova de apoio à Formula 1. Basicamente é a principal categoria de acesso à Elite do Automobilismo mundial. Estão lá os brasileiros António Pizzonia, Lucas di Grassi, Alexandre Negrão, Sergio Jimenez e... Bruno Senna.

- A ChampCar tem a sua segunda prova do Campeonato em Long Beach, um clássico circuito de rua. Vamos a ver no que isto vai dar...

- Mais uma ronda da A1GP, no Circuito de Shanghai, na China. Vamos a ver quantos espectadores é que vão ver aquele espectáculo... a propósito: quem vai ser o nosso piloto para o carro da A1 Portugal?

O melhor da Formula 1... a bordo!

Mais uma do Blig do Gomes:

Basicamente é um videoclip em que se colocam as várias filmagens feitas dentro dos carros de Formula 1 ao longo dos útimos 15, quase 20 anos. Muitos deles são situações que acabam mal, mas são cinco minutos de pura adrenalina! Nem vão dar pelo tempo a passar...


Ah! A musica é dos Bush. Se souberem o título, agradecia.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Vamos aos anuncios - Volkswagen Golf

Já coloquei aqui há uns tempos uns anuncios sobre o Golf GTI (belo carro, espero vir a ter um). Hoje, descobri no Blig do Gomes (uma das minhas Bíblias do blog falado em português), um anuncio brasileiro que se inspira no filme "Forest Gump", realizado por Robert Zemeckis, com Tom Hanks no principal papel, e Gary Sinise, que é agora o senhor "CSI Nova Iorque", como o Tenente Dan, que perdeu ambas as pernas e se tornou no melhor amigo de Forest.


O filme ganhou o Oscar de Melhor Filme em 1995, Robert Zemeckis o de Melhor Realizador, e Tom Hanks ganhou o de Melhor Actor. Confesso que esse um dos meus filmes favoritos.


Podem ver aqui este belo video.

Noticias: McLaren cria polémica na Alemanha

O meu amigo brazuca Filipe Maciel, que dirige o Blog F-1 (www.blogf-1.blogspot.com) mostrou uma noticia que as vitórias da McLaren levantaram uma grande polémica na Alemanha por causa... da sua nacionalidade. Parece que há pessoal que acha que a McLaren deveria ser alemã, em vez de ser inglesa... tretas!


Mas deixo o meu amigo falar. Aqui vai:

"Depois de uma incrível vitória da McLaren em Sepang, todos imaginavam que o time teria muita tranquilidade, pelo menos nesses dias que antecedem o próximo GP, mas não foi o que aconteceu. Culpa dos alemãs.


O jornal 'Bild-Zeitung' e o ex-piloto Hans Stuck argumentaram que, como a Mercedes-Benz é a sócia mojoritária da McLaren, com 40% das ações, era o hino alemão que deveria ser tocado durante a festa do pódio, e não o inglês.


O fato é que o time se inscreveu no início da temporada como equipe inglesa. Mas há quem não ligue muito para isso, não:


'O MP4-22 é nosso carro', enfatizou o Bild. Stuck disse quase chorando, coitadinho: 'É difícil de entender. O coração das flechas de prata é na Alemanha'.


Depois da saída de Schumacher, parece que os alemãs estão dispostos a tudo só para ouvir o hino nacional, inclusive inventar uma discussão tão fútil quanto essa. E logo de cara levaram um banho de água fria:

'Posso entender o sentimento dos fãs alemães, mas estamos em uma equipe internacional e o importante é que vencemos, não o que ouvimos no pódio'. Foi o que argumentou Norbert Haug, o representante do time alemão na McLaren.


Imagino que seria o caso de dizer que fizeram uma tempestade num copo sem água. Alguém concorda?"

Plenamente, meu caro amigo!

Noticias: Prodrive anuncia planos para 2008 em Julho

O patrão da Prodrive, David Richards, vai anunciar os planos da sua nova equipa no fim de semana da GP da Grã-Bretanha, em Julho. Richards, que está presente este fim de semana no Bahrain, não se alongou muito, mas adianta que todas as negociações estão a decorrer sem atrasos, e espera poder estar em condições de divulgar tudo por essa altura.


"Estamos perfeitamente dentro dos timings correctos. Apesar de ter passado muito tempo a tratar de questões relativas às Aston Martin nos últimos tempos, acredito que vamos cumprir o nosso 'deadline', e ter todas as questões relativas à equipa de F1, resolvidas até Julho, onde espero poder estar em condições de anunciar toda a composição da equipa, o que incluirá chassis, motor, pilotos e patrocinadores", referiu Richards.


Como se sabe, a Prodrive pretende adquirir chassis e motores, em vez de os fazer, com os rumores a apontarem para a McLaren como sendo a provável fornecedora. Contudo, a Ferrari e a Renault também são hipóteses para fornecerem motores. Os pilotos mais falados para fazer parte da equipa são o espanhol Pedro de la Rosa e o inglês Gary Pafett. Quanto à possibilidade de eles correrem sobre com o nome de Aston Martin, David Richards nada disse sobre esse assunto.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

O novo chassis da Honda?



Vinda do Blig do Gomes, vem esta noticia:


A Honda assumiu de vez seu lado ecologicamente correto e mudou tudo no seu carro para o GP do Bahrein, informa blogueiro Almirante Nelson.


Belo carro, não acham? Ainda mais num sitio onde o verde é tão raro como o ouro... Já agora, podiam colcar este "carro" em pista, que poderia ser mais rápido que o acutal modelo... Amanhã começam os treinos livres. Deve ser mais um Grande Prémio difícil para eles!

A imprensa italiana volta a atacar!



Agora que se tinham habituado a ganhar sempre, a imprensa italiana começou a fazer barulho quando viram que os seus pilotos tinham sido batidos em toda a linha na pista de Sepang pelos rivais da McLaren. Pior: um estreante, como Lewis Hamilton, a superar dois pilotos mais experientes, e vencedores de Grandes Prémios, como Felipe Massa e Kimi Raikonnen!


No editorial da Gazzetta dello Sport, o título não engana: "Massa fez tudo mal". Já outro jornal, o La Repubblica desculpa Kimi Raikkonen por ter chegado em terceiro e não lograr passar Hamilton já que o seu motor estava limitado a 17.500 rotações. Contudo, o mesmo jornal dá “uma no cravo e outra na ferradura” referindo que «a Ferrari redescobre os seus medos». O clube de fãs de Maranello recorda que: «Com Michael Schumacher isto não sucedia».


Quem rebateu perfeitamente o que se passou na Malásia, acabou por ser Jean Todt, que lembrou: "Estamos a bater-nos com grandes equipas e as coisas para mim são simples. Eles foram melhores e mereceram o sucesso que tiveram. Portanto, nada a dizer, no próximo fim-de-semana veremos! Julgo que temos um monolugar competitivo para o Bahrain e se fizermos uma boa partida poderemos ter uma corrida bem interessante."

Demasiadas criticas para uma única corrida, não acham? Afinal, Raikkonen venceu claramente na Austrália e Massa realizou uma corrida de trás para a frente, com uma prestação que o colocaria num lugar de destaque caso tivesse partido das primeiras linhas da grelha. Tão é mal habituados...

O piloto do dia: Jacques Villeneuve

Na semana em que completa 36 anos, e numa altura em que o piloto canadiano está numa nova fase da sua carreira, mostra-se aqui um exemplo acabado de um filho de peixe que soube nadar não só tão bem como o seu pai, mas que o fez em diversas águas.


Jacques Joseph Charles Villeneuve nasceu a 9 de Abril de 1971 em St. Jean Richelieu, no Quebec, a provincia francófona do Canadá. Filho do mítico Gilles Villeneuve (1950-1982) e de Joann Villeveuve, cresceu no meio automobilistico, já que a familia vivia numa "motorhome" que o levava para os circuitos europeus. Após a morte do pai, foi para um colégio interno na Suiça e aos 17 anos, em 1988, começou a correr na Formula 3 italiana. Em 1992, foi correr para o Japão, onde foi vice-campeão de Formula 3, ganhando três corridas.


No ano seguinte foi para os Estados Unidos, onde foi correr para a Formula Atlantic, onde ganhou cinco corridas e foi terceiro classificado. Em 1994, passou para a CART, onde ganhou a sua primeira corrida na 10ª prova da sua carreira, em Road America. Nas 500 Milhas de Indianápolis desse ano, terminou no segundo lugar, determinado em alcançar mais alto. Em 1995, conseguiu o que queria: vencer as 500 Milhas, tornando-se no primeiro canadiano a fazê-lo. Para além disso, ganhou mais três corridas, e no no final da temporada, ganhou o campeonato CART.


Foram esses resultados, aliados com a reputação do seu pai que fizeram com que Frank Williams desse uma oportunidade para testar este jovem talento de 24 anos. Depois de ter ficado impressionado, assinou um contrato de três épocas para tripular os seus carros. Um dos apelidos mais míticos da Formula 1 estava de volta!


O seu começo, no GP da Austrália, em Melbourne, foi espectacular: fez a pole-position, liderou até a 12 voltas do final, altura em que teve que deixar passar o seu companheiro de equipa Damon Hill (outro filho de campeão) devido a uma fuga de óleo. Terminou em segundo, mas a sua exibição tinha relembrado aos mais velhos o estilo do velho pai...

Quatro provas mais tarde, em Nurburgring, Jacques Villeneuve ganhou o GP da Europa, a sua primeira prova na Formula 1, aguentando a pressão de um Michael Schumacher no inicio da sua longa carreira na Ferrari. Iria ganhar mais três Grandes Prémios (Grã-Bretanha, Hungria e Portugal, onde fez uma espectacular ultrapassagem a Michael Schumacher na Parabólica Ayrton Senna), subiu ao pódio por 11 vezes, fez três "pole-positions" e seis voltas mais rápidas, terminando como vice-campeão do Mundo, com 78 pontos.

Para 1997, com Damon Hill Campeão do Mundo, a transferir-se para a Arrows, Jacques Villeneuve torna-se no primeiro piloto da equipa, e trabalha no sentido de ser Campeão do Mundo. Ganha sete provas, faz dez "pole-positions" e é o homem mais rápido em pista por três vezes. Contudo, o seu mais forte competidor, o alemão Michael Schumacher, levou a decisão do título até à última prova do Campeonato, no circuito andaluz de Jerez de la Frontera.


Nesse dia, depois de três pilotos terem feito o mesmo melhor tempo nos teinos do dia anterior, a batalha entre Schumacher e Villeneuve terminou na volta 48, mais precisamente na curva "Dry Sac", onde o piloto alemão tentou afastá-lo da corrida. Tal manobra não resultou e o alemão foi obrigado a abandonar. Mais tarde, a FIA desclassificou-o, tirando-lhe o título de vice-campeão do Mundo. E Jacques tornou-se no segundo filho de piloto vencedor de Grandes Prémios a tornar-se Campeão de Mundo, um ano depois de Damon Hill, com 81 pontos no total.

Em 1998, defender o título foi dificil. A Renault tinha-se retirado da competição, mas vendeu os seus motores como sendo a Mechachrome. Jacques não conseguiu mais do que dois terceiros lugares na Grã-Bretanha e na Alemanha, terminando em quinto lugar do campeonato, com 21 pontos. No final desse ano, e respondendo ao convite do seu "manager" Craig Pollock, decide ingressar na nova equipa da British American Racing (BAR).


Contudo, 1999 foi um ano desastroso para a equipa. Erros, acidentes, azar e os defeitos de uma estrutura estreante fizeram com que Jacques Villeneuve não marcasse um unico ponto em toda a temporada desse ano. Do Céu ao Inferno em dois anos! Nem o seu pai era capaz de uma coisa destas...

Para 2000, as coisas melhoraram um pouco. O carro ficou mais fiável, as performances foram melhores. Marcou como melhor resultado quatro quartos lugares, obtendo 17 pontos e um sétimo lugar no Mundial de Condutores. No ano seguinte, consegur chegar ao pódio em Barcelona e em Hockenheim, ambos no terceiro lugar. No final da época, consegue manter o sétimo lugar, com 12 pontos.


A partir de 2002, as performances de Jacques Villeneuve foram piorando. As boas exibições foram cada vez mais espaçadas, e as corridas nos pontos também. No final desse ano, conseguiu 4 pontos, em 2003 conseguiu seis pontos. No final desse ano sai da BAR e tira um ano sabático.

Contudo, no final de 2004, Flávio Briatore contrata Villeneuve para correr pela Renault nas três provas finais desse ano, substituindo o italiano Jarno Trulli. A oportunidade não foi aproveitada e Villeneuve não pontuou.

Mas isso foi o suficiente para que Peter Sauber lhe oferecesse um contrato de duas épocas para correr na sua equipa. Se no primeiro ano, Villeneuve assinou boas exibições (14º no Campeonato, com 9 pontos), em 2006, já com a Sauber a correr sobre a capa da BMW, Villeneuve era claramente inferior ao seu campanheiro de equipa, o alemão Nick Heidfeld. Após uma lesão sofrida no GP da Alemanha, a BMW decidiu que o melhor era rescindir amigavelmente o contrato que os ligava. Para substitui-lo, entrou o polaco Robert Kubica. No final, o seu palmarés na Formula 1 ficou assim ordenada: 165 Grandes Prémios, em onze temporadas, onze vitórias, treze pole-positions, nove voltas mais rápidas, 23 pódios, e o título de Campeão do Mundo em 1997.

Agora, Jacques Villeneuve está numa nova fase: correndo na equipa oficial da Peugeot para as 24 Horas de Le Mans, a bordo do 908 Diesel, vai tental algo alcançado somente por Graham Hill: juntar a vitória nas 24 Horas de Le Mans às que alcançou nas 500 Milhas de Indianápolis e no Campeonato do Mundo de Formula 1. Para além dele, outros ex-pilotos de Formula 1 o vão ajudar, como Marc Gené, Stephane Sarrazin e Pedro Lamy, para além do actual bi-campeão da CART, o francês Sebastien Bourdais.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Todos estão entusiasmados com o Hamilton... até o Tio Ron!

Bastaram duas corridas para que todos digam que Lewis Hamilton vai ter uma grande carreira na Formula 1. O posto de "Rookie do Ano" já ninguém tira, agora só falta ele ganhar uma corrida para que a multidão entre em delírio!

Um bom exemplo disso é o seu patrão, Ron Dennis. Habitualmente circumspecto, desta vez não poupa elogios ao seu novo púpilo, talvez o mais talentoso piloto que já passou pela sua equipa desde Ayrton Senna...

Em declarações à Agência Reuters, Ron Dennis afirmou:

"Estamos mesmo muito satisfeitos, mas isso é perfeitamente natural! Foi uma excelente corrida, com uma dobradinha bem…saborosa! O Lewis lutou de uma forma impecável e susteve a pressão do Kimi Raikkonen. Deixou-me bem impressionado nas voltas iniciais quando suportou todos os ataques do Felipe Massa quase sem pestanejar! Penso que será decisivo para nós!"

Bem dito…melhor feito: duas corridas, dois pódios, com duas prestações de deixar espantado o mais exigente dos observadores. O único senão é mesmo a responsabilidade que é agora bem maior do que há um mês atrás. Mas creio que ele tem maturidade para aguentar a pressão. Se ele não tiver o feitio do Montoya, acho que ganhou mais um fã...

terça-feira, 10 de abril de 2007

GP Memória: Brasil 1973

Fazendo hoje a minha visitunha habitual ao Blig do Gomes, vi uns videos sobre Emerson Fittipaldi, o primeiro grande piloto brasileiro da história da Formula 1, o homem que abriu caminho aos outros, como Piquet, Senna, Barrichello e Massa. Depois de ver o video, achei que era a altura idela para escrever sobre um GP do Brasil, já uma prova que faz parte da "mobilia" do Campeonato do Mundo, já que existe há quase 35 anos.


Sendo assim, hoje vou falar do primeiro GP oficial, em 1973. Como sabem, depois do título mundial de Emerson Fittipaldi, no ano anterior, a loucura tomou conta dos brasileiros. E a 11 de Fevereiro desse ano, sobre uma forte vaga de calor, uma multuidão de gente estava em Interlagos para assistir à segunda prova do calendário oficial desse ano, uma semana depois do Grande Prémio da Argentina, ganha também por Emerson.


Nos treinos, a primeira fila ficou para as Lotus, mas não foi Fittipaldi que ficou com o melhor lugar. Foi o seu novo companheiro de equipa... o sueco Ronnie Peterson! Na partida, os Lotus tomaram a dianteira, seguido pelos Tyrrell de Jackie Stewart e do francês Francois Cevért, o Ferrari de Jacky Icxx e o BRM de Clay Regazzoni. Na volta 5, Peterson perdeu uma roda e desistiu. Fittipaldi e Stewart continuaram a lutar pela primeira posição, enquanto que os outros ficavam gradualmente para trás. O neozelandês Hulme continuava firma no terceiro lugar, enquanto que o outro Ferrari de Arturo Merzário fazia uma corrida de recuperação, alcançando o quarto lugar final.


Ao fim das 40 voltas ao Circuito de Interlagos, uma multidão em delírio saudava a vitória de Emerson Fittipaldi, com o seu patrão comemorando à sua maneira habitual: atirando o seu chapéu para o alto. Que melhor maneira para acabar o primeiro GP do Brasil com uma vitória brasileira? Com isso tudo, Fittipaldi saia de Interlagos com 18 pontos, o máximo possivel. Parecia que a conquista do bi-campeonato era inevitável...

Coulthard vs Wurz - Parte 2



Três semanas depois deste incidente, David Coulthard e Alex Wurz reencontraram-se numa situação de confronto. Desta vez, na Malásia, era o austríaco quelutava para ultrapassar o escocês da Red Bull, que estava na sua frente. O resultado final foi este. Tudo correu bem, mas acho que na altura, deve ter havido muita gente por esse mundo fora que decidiu suster a respiração...

O Bahrein – Geografia e História

O Bahrein é um pequeno estado insular do Golfo Pérsico, com fronteiras marítimas com o Irão a nordeste, com o Qatar a leste e com a Arábia Saudita a sudoeste. A sua capital é Manama.


O Bahrein é um arquipélago de trinta ilhas e ilhotas que fica no Golfo Pérsico, a leste da Arábia Saudita e a noroeste do Qatar. A maior das ilhas é a dhkle Bahrein, com 16km de extensão no sentido este-oeste e 48km no sentido norte-sul. A ilha principal é unida ás pequenas ilhas de Muharraq e Sitra por uma estrada. Em 1986 uma ponte que liga Bahrein à Arábia Saudita foi inaugurada (Ponte Rei Fahad). A superfície total do país é de 692km².

A altitude máxima no arquipélago barenita é a colina de Jabal Dukhan, com 130m, e que fica na ilha principal. O clima no país é árido, com temperaturas elevadas no Verão, superando uma média de 28º C, e moderadas no Inverno, com média de 21º C. As precipitações de chuvas não passam oitenta milímetros anuais, e se concentram no Inverno. A escassez de água não impediu que as ilhas tenham algumas culturas de irrigação em torno dos mananciais na costa norte do país. O arquipélago possui cerca de 200 espécies vegetais. A fauna é formada por mamíferos, como a gazela, a lebre e o mangusto.


A produção e o refinamento de petróleo responde a aproximadamente por 60% das exportações, 60% dos rendimentos do governo local e 30% do PIB. Com uma rede desenvolvida de transporte e comunicação, Bahrein é sede de diversas firmas multinacionais com negócios no Golfo.

Em 1932, foi descoberto petróleo em Awali, no centro da ilha de Bahrein. A extracção do óleo era controlada por petrolíferas norte-americanas, mas passou em grande parte para a administração da BAPCO (Bahrein Petroleum Company). A extracção de gás natural e petróleo adquiriu fundamental importância ao país. O arquipélago se tornou centro produtor e ponto de refinação e embarque do crude vindo da Arábia Saudita, que o envia através de um oleoduto submarino.


Com a renda do petróleo, diversos projectos industriais em outros segmentos estão em andamento, nas áreas de cimento, alumínio e construção naval. As antigas actividades piratas dos nativos foram substituídas pelo tráfego de frota mercante moderna. O desenvolvimento das actividades bancárias e de serviços transformou Bahrein num dos principais centros financeiros e comerciais do Médio Oriente. Esta situação é exemplificada por uma moderna rede de comunicações e pelo aeroporto internacional situado na ilha de Muharraq.


As ilhas de Bahrein foram cobiçadas por seu interesse estratégico desde a antiguidade. A posição privilegiada na região do Golfo constituía as ilhas como escala obrigatória na rota comercial entre os sumérios e o Vale do Indo há dois milénios. A população barenita converteu-se ao islamismo no séc. VII, e em 1521, o país foi ocupado pelos portugueses. Em 1602, as ilhas foram tomadas ao poder do Império Persa. Ahmad ibn Khalifa, oriundo da Arábia Saudita, obteve a independência em 1783, e fundou a dinastia que reina o país até hoje.


Vários tratados feitos no séc. XIX determinaram que o arquipélago se tornasse num protectorado britânico. O Bahrein conseguiu novamente a independência em 1971, e transformou-se em emirado. Em 1973, foi promulgada uma constituição, que estabeleceu o regime monárquico tradicional e criou uma câmara parlamentar.

segunda-feira, 9 de abril de 2007

O piloto do dia - Jim Clark (2ª parte)

(continuação do dia anterior)

Colin Chapman tinha dois trunfos para 1967: o Lotus 49 e o motor Cosworth DFV, o motor mais bem sucedido da história da Formula 1. Estreado no GP da Holanda, deu a Clark e o seu novo companheiro de equipa, Graham Hill, uma combinação vencedora. Clark venceu esse GP, e os da Inglaterra, Estados Unidos e México. Contudo, isso não foi suficiente para ganhar o título mundial, que foi parar às mãos do neozelandês Dennis Hulme. Contudo, os 41 pontos alcançados foram o resultado de quatro vitórias, seis pole-position e quatro voltas mais rápidas.

Para 1968, Chapman estava a experimentar uma solução revolucionária. Enquanto que qualquer um podia comprar motores Cosworth a 7500 libras por unidade, decidiu que colocar mais carga aerodinâmica sobre as rodas traseiras seria ideal para conseguir maior aderência, logo mais velocidade em curva. Enquanto isso, a FIA baniu as pinturas no chassis baseadas nas cores nacionais. Sendo assim, Chpaman não perdeu tempo: arranjou um patrocínio da Gold Leaf, uma marca de tabaco, por 60 mil libras, mais do que suficiente para sustentar as suas equipas de Formula 1 e Formula 2.

Jim Clark foi o primeiro piloto a experimentar a asa num carro, ao correr numa prova das Tasman Séries na Nova Zelândia: era a pá de um helicóptero adaptada ao carro. Mas em Kyalami, no primeiro dia desse ano, Clark não usou nem as asas, nem o patrocínio da Gold Leaf, para ganhar o GP local, a sua 25ª vitória na Formula 1, batendo o “record” de 10 anos pertencente a Juan Manuel Fangio. Também fizera no dia anterior a sua 33ª pole-position, um “record” que ia ficar até 1989.

A 7 de Abril, Clark deveria participar nas 1000 Milhas BOAC de Brands Hatch, uma prova de Turismos em Inglaterra. Contudo, Colin Chapman tinha um compromisso com a Firestone, e queria que ele experimentasse o novo Lotus de Formula 2 em Hockenheim, na Alemanha. Isso também convinha para Clark, pois para escapar à máquina fiscal inglesa, não podia ficar muitos dias por ano em Inglaterra, e estes eram reservados para testes e corridas.

Jim Clark era um homem que raramente cometia erros. O seu único acidente grave tinha sido o de Monza, seis anos e meio antes, e era um piloto seguro. Apesar de todos saberem que esta era uma competição perigosa e fatal, poucos acreditavam que algo poderia suceder a Jim Clark. Contudo, à quinta volta…


“Jim acelerou pelo bosque fora… um solitário comissário de pista ouvui o Lotus aproximar-se depois dos lideres terem passado, e de repente, a máquina vermelha e dourada começou a ziguezaguear de um lado para o outro, com o piloto lutando com o volante. Depois, saiu da pista, de lado, a uns 225 km/hora, até se partir ao meio contra uma árvore” (Doug Nye)

Clark teve morte imediata. Chapman estava em St. Moritz em férias, e ordenou de imediato um inquérito. A peritagem do carro, feito pelo engenheiro aerodinâmico Peter Jowitt, especializado em acidentes aéreos, concluiu que a causa do acidente tinha sido uma perda de pressão do pneu traseiro direito, provocada, não se sabe com que destroço.

Quase vinte anos depois, em 1986, Jowitt recordou a investigação:

“Encontrei um corte estranho no pneu traseiro direito, e não vi qualquer destroço que o tivesse provocado. Se o pneu tivesse furado, há um efeito que conheço bem: a alta velocidade, em recta, a força centrífuga segura o pneu de tal forma que o piloto nem nota o furo. Em curva, aumentada a carga do pneu, ele torna-se instável e perde a aderência que o piloto dele espera. O conta-rotações mecânico mostra que Jim tinha continuado a acelerar até ao embate , tentando controlar o carro. O pneu traseiro estava descolado do aro e metade de fora. Havia lama em todo o piso do pneu (…) Em pistas actuais, um acidente como este não causaria mais do que uma batida contra os rails e um regresso a pé para as boxes…”

Colin Chapman ficou devastado com a morte de Clark. Afirmou publicamente que “tinha perdido o seu melhor amigo”, e que esteve prestes a abandonar a Formula 1, mas graças ao título mundial que Graham Hill alcançou no final desse ano, dedicando-o a Clark, decidiu continuar.

A morte de Jim Clark tinha deixado a comunidade da Formula 1 em transe: Chris Amon disse na altura, quando se soube da sua morte que “muitos de nós achávamos que éramos inatingíveis, e isso acabou aí…”. Para piorar as coisas, nos três meses seguintes, três pilotos iriam perder a vida, todos num dia 7: Mike Spence em Maio, Ludovico Scarfiotti em Junho, e Jo Schlesser em Julho…

A sua brilhante carreira, em termos estatísticos, fica assim: 72 Grandes Prémios, 25 vitórias em corrida, 33 pole-positions, 28 voltas mais rápidas, e os títulos mundiais de 1963 e 1965. Para além disso, foi o vencedor das 500 Milhas de Indianápolis, também em 1965, o primeiro com um motor traseiro, e foi tri-campeão das Tasman Séries (1965, 1967 e 1968). Para além disso foi terceiro classificado nas 24 Horas de Le Mans de 1960, guiando um Aston Martin.

Clark foi enterrado em Chrinside, no Berwickshire, perto da sua amada Duns, a cidade onde cresceu. No Hockenheimring, perto da curva que levava o seu nome, existe uma pequena cruz a assinalar o local do seu acidente fatal. Ainda em Duns, existe um pequeno museu em sua honra, o “Jim Clark Memorial Room”. Também existe um rali em sua honra, que se disputa todos os anos em Outubro, e que conta para o campeonato britânico.

Spyker vende espaço no eBay

A Spyker, equipa com menor orçamento da Formula 1, anda à procura de mais patrocinadores. Nada de anormal, diga-se. O que é anormal é eles recorrerem ao site de leilões mais conhecido do Mundo, o eBay, para leiloarem espaços no seu carro, o F1 - VIII.


Apesar dos muitos patrocinadores que apresentou ao longo de Inverno, estes eram de pequena dimensão, apresentando os F1-VIII diversas zonas livres de publicidade.




Talvez motivada pelo desespero, a formação de Silverstone resolveu aproveitar o website eBay para promover um leilão para os espaços vagos. Para os interessados, um logo no nariz dos carros de Adrian Sutil e de Christijan Albers tem como licitação base quinhentos mil euros, enquanto que no capot-motor as licitações iniciam-se nos três milhões de euros. Boa sorte para eles! Se conseguiram vender o carro do Papa, acho que eles conseguem vender os seus espaços vazios... sem promessa de bons resultados!

domingo, 8 de abril de 2007

CART - Ronda 1, Las Vegas

O australiano Will Power levou a melhor sobre o resto da concorrência na corrida de Las Vegas, liderando "de fio a pavio". Ele levou a melhor sobre o holandês Robert Dornboos, da Minardi, e o canadiano Paul Tracy, da Forsythe. Um bom inicio para o piloto da Team Australia, de facto...

Dos 17 que largaram, somente 9 terminaram a prova. A unica mulher no pelotão, a britânica Katherine Legge, terminou no sexto lugar, na mesma volta do vencedor. O seu companheiro de equipa. Bruno Junqueira, terminou no sétimo lugar, a uma volta do vencedor.

A próxima prova vai ser em Long Beach, daqui a uma semana.

O piloto do dia - Jim Clark (1ª parte)

Recordar um dos maiores pilotos de todos os tempos é sempre um bom exercício de memória, mas recordar as circunstâncias do seu desaparecimento é também um exercício doloroso, pois até hoje as circunstâncias da sua morte ainda são um pouco misteriosas… Contudo, o seu talento dominou a Formula 1 nos anos 60, e a sua fidelidade a uma equipa – a Lotus – fez com que ele e Colin Chapman se tornassem numa das duplas mais bem sucedidas da história da competição, a par de Ken Tyrell e Jackie Stewart, poucos anos mais tarde.

James Clark Jr. nasceu a 4 de Março de 1936 (teria 71 anos se estivesse vivo) numa quinta em Kilarny, no condado de Fife, na Escócia. Era o mais novo de cinco, e o único rapaz da família. Aos cinco anos, os seus pais mudaram-se para Duns, uma pacata vila na fronteira com a Inglaterra. Depois de concluir o liceu, em Edimburgo, começou a correr em rampas, apesar da oposição dos pais. Em 1958, corria em competições de turismo, a bordo de Jaguares Type –E, conseguindo bons resultados. A 26 de Dezembro desse ano, conhece o homem que o vai acompanhar no resto da sua vida: Colin Chapman, o fundador da Lotus.

Nesse dia, Clark tripulava um Lotus Elite, e ficou em segundo na corrida. Impressionado com a sua corrida, Chapman ofereceu a Clark um volante num Formula Júnior. E o resto é história…

Em 1960, chega à Formula 1 no GP da Holanda, a bordo de um Lotus 18, mas não chega ao fim. Mas na corrida seguinte, em Spa-Francochamps, termina em quinto. No Circuito da Boavista, no Porto, Clark consegue o seu primeiro pódio da carreira, ao terminar em terceiro. No final da temporada, os oito pontos alcançados dão-lhe o 10º lugar no campeonato.

Em 1961, a aprendizagem continua, e os bons resultados também. Chega a terceiro mos GP’s da Holanda e da França. Mas no GP de Itália, em Monza, envolve-se no acidente que tira a vida ao alemão Wolfgang von Trips e a mais 14 espectadores. Clark ficou ferido, mas recuperou o suficiente para correr no GP seguinte, em Watkins Glen, onde foi sétimo. Os 11 pontos conquistados deram-lhe o 7º lugar final.

Em 1962, Colin Chapman lança um carro revolucionário: o Lotus 25. O primeiro chassi monocoque, feito em alumínio, transformou-se num carro vencedor às mãos de Jim Clark. A sua primeira vitória foi em Spa-Francochamps, a primeira das suas três vitórias nesse ano. Para além disso, Clark fez a “pole-position” no Mónaco, França, Inglaterra, Itália, Estados Unidos e Africa do Sul. Contudo, na prova de East London, Clark abandonou a prova com uma fuga de óleo, dando o título mundial ao seu maior rival: Graham Hill. Contudo, conseguiu o vice-campeonato, com 30 pontos, seis pole-positions e cinco voltas mais rápidas.

Em 1963, Clark foi imperial: conseguiu o seu primeiro título mundial, ganhando sete das dez provas do campeonato. Contudo, quem o visse na primeira prova, no Mónaco, não pensava que tal fosse possível, pois tinha desistido a 20 voltas do fim. Mas a partir daí, só cedeu em Nurburgring (2º) e em Watkins Glen (3º). Resultado final: 63 pontos, sete poles e seis voltas mais rápidas.


Entretanto, Colin Chapman decidiu levar um Lotus 29 às 500 Milhas de Indianápolis, onde desafiou os carros com motor à frente. Clark disputou a liderança com A.J Foyt e Parnelli Jones. Jones ganhou, mas o desafio da Lotus foi tal que todos perceberam que a era dos motores à frente tinha chegado ao fim. Graças a essa corrida, ele foi o primeiro estrangeiro em muitos anos a ganhar a honra de ser o “Rookie of the Year”

Para 1964, Chapman continuou com o Lotus 25, e Clark começou bem o ano, com vitórias em Zandvoort, Spa-Francochamps e Brands Hatch. Mas problemas a meio da época fizeram com que a revalidação do título ficasse difícil. Contudo, só o perdeu na última prova da temporada, no México, a favor do Ferrari do seu compatriota John Surtees. Contudo, Clark conseguiu 32 pontos, resultantes de três vitórias, cinco pole-positions e cinco voltas mais rápidas.


Entretanto, tenta de novo a sua sorte em Indianápolis, com o Lotus 34, onde faz a pole-position e a volta mais rápida. Mas uma falha na suspensão tira-lhe uma vitória certa.

Passando para 1965. Aqui, Clark esteve de novo imperial, e conseguiu algo que só muito recentemente foi superado: sete vitórias consecutivas, e a famigerada vitória em Indianápolis, tornando-se no primeiro piloto a alcançar a vitória nas 500 Milhas e no Campeonato Mundial. De Africa do Sul à Alemanha, excepto o Mónaco, (onde não participou pois calhava no mesmo fim de semana das 500 Milhas), Clark ganhou todas elas. Quando terminou a corrida de Nurburgring, o escocês era Campeão do Mundo pela segunda vez, sem dar hipóteses à concorrência. 54 pontos, seis “pole-positions” e seis voltas mais rápidas compuseram o ramalhete.

Contudo, no final desse ano, a CSI (predecessora da FIA) decide mudar o regulamento dos motores, construindo a era dos motores de três litros, entrando em vigor na época seguinte. Esse seria um ano de transição, e a Clímax decidira retirar-se. Sem um motor fiável, A Lotus teve que recorrer ao motor BRM. Chapman desenhou um novo carro, o Lotus 43, mas não foi bem sucedido. Clark só ganhou uma corrida, em Watkins Glen, e conseguiu 16 pontos no campeonato, concluído no sexto lugar. Para além desta vitória, só conseguiu mais duas “pole-positions”.

Antigamente, os Formula 1 eram assim...

Pesquisando nas páginas dos vários "Bloggers" sobre a matéria do automobilismo, dei por mim com uma matéria dada blog Pandini GP, na sua "La Mosca Blanca": as cores que os carros usavam antes de 1968, baseados nos seus paises de origem.

Aproveito a deixa para colocar e alargar a matéria: Para ajudar, segue a identificação das siglas: A (Áustria), B (Bélgica), CH (Suíça), D (Alemanha), E (Espanha), F (França), GB (Grã-Bretanha), I (Itália), J (Japão), NL (Holanda), S (Suécia) e USA (Estados Unidos).


Sabendo eu que tinha algo sobre esse assunto, resolvi pesquisar nos meus livros. E descobri algo interessante: as cores de mais alguns destes países. Querem ver?


Africa do Sul - Buff, capot verde, rodas brancas
Argentina - Azul, com chassis e rodas pretas, capot amarelo.
Brasil - Amarelo. com chassis e rodas verdes.
Espanha - Vermelho, capot amarelo.
Finlândia - Preto. Numeros azuis sobre banco.
Mónaco - Branco com risca lateral vermelha. Numeros pretos.
Portugal - Vermelho, com chassis e rodas brancas. Numeros brancos.
Rep. Irlanda - Verde com risca lateral amarela. Numeros brancos.


Também há umas histórias interessantes acerca deste tipo de cores. Consta-se que, no GP da Alemanha de 1958, um comissário mais zeloso, quando viu os Cooper da equipa de Rob Walker, pintados de azul com risca branca, interpelou-o, perguntando que cores eram aquelas. Resposta: "São as cores da Escócia". Ora, isso não pegou, e ele recordou-o que todos os carros britânicos tinham que ter o famoso "Britich Racing Green". Ora, Mr. Walker retorquiu-o elegantemente, perguntado pela razão porque é que os carros alemães eram de cor cinza em vez do branco regulamentar...


Outra história envolveu o sueco Jo Bonnier: à ultima da hora, teve que pintar o seu Maserati 250 F vermelho com as cores do seu pais, caso contrário, não o deixavam correr...

Sepang - A corrida.

A corrida por si não vai ficar nos anais da história. A unica coisa que vai ficar na memória é: temos competição!

Se julgavam que a Ferrari ia passear durante a parte inicial da temporada, enganou-se. Os McLaren mostraram que são adversários dignos de registo, e que Alonso é candidato ao tri-campeonato. Quanto a Lewis Hamilton... bom, tem tudo para ser campeão. Esta dupla começa a ficar parecida com outra dupla famosa na equipa de Ron Dennis: Lauda-Prost, em 1984, com o McLaren MP4/2. O veterano com o novato (embora o francês não fosse tão novato assim...)


Depois de ver aquilo que fez Lewis Hamilton, fiquei rendido: ele vai ser Campeão do Mundo! É o tal piloto que a Grã-Bretanha há muito procurava para voltar a ganhar. Acho que o Jenson Button está lentamente a tornar-se em alguém que está a passar ao lado de uma grande carreira na Formula 1, outro Coulthard...


Filipe Massa cometeu um erro e pagou por isso. Acho que ele já começa a ver que as coisas estão a começar a ficar frustrantes para ele. Boas performances nos treinos, na corrida nem por isso. Sete pontos em duas corridas, quando poderia ter 18 ou 20 pontos amealhados, deve ser frustrante... Quanto ao Kimi Raikonnen, para quem tinha a corrida em risco por causa do motor, teve um optimo fim de semana. Agora tem 16 pontos, é segundo no campeonato, está numa boa posição para ser primeiro piloto da equipa.


Os Renault estiveram mal, mas safaram-se na corrida. 6º para Fisico, 8º para Kova. Mas o Briatore saber que se tem de fazer alguma coisa, e depressa! A mesma coisa para os lados da Honda. O carro não vale nada, os pilotos arrastam-se no fundo da grelha, começam a ser alvo de piadinhas... tão cedo?


Tive pena da Williams nesta corrida. Nico Rosberg podia ter acabado nos pontos, mas não aconteceu. Alex Wurz terminou em 9º, mas partiu da penultima fila da grelha, com problemas de caixa de velocidades nos treinos. Portanto, foi uma corrida meritória. Ah! E passou Coulthard sem ser por cima...

Bom, agora são 8 dias até ao Barhein. Até lá!