

Entretanto, a Mercedes disse que só espera até ao dia 23 (esta segunda-feira) para saber se a actual estrutura irá ou não apresentar as garantias bancarias necessárias (oito milhões de dólares, segundo o jornal inglês The Guardian) para comprar os motores para 2009. E no Japão, o porta-voz da Honda, Hiroyuki Murase, disse que até o dia 28, tudo será decidido, e se não houver comprador, as portas fecharão. "É verdade que estamos conversando com vários compradores em potencial. Mas a equipa talvez seja fechada se as negociações falharem", afirmou Murase à Associated Press, em declarações reproduzidas pelo site brasileiro Pitstop.
Dê certo ou dê errado, as coisas estão a chegar a um termo. Veremos que tipo de final terá esta novela, que tanto agitou este defeso 2008/09... e ver se o Bruno Senna vai ou não ter a sua chance de começar a sua carreira na Formula 1.
Com um bico mais baixo, inspirado nos McLaren, era um chassis simples, mas eficaz. Tanto era assim que ele se adaptava bem quer nos circuitos lentos, quer nos rápidos. E a prova disso foi que Frentzen ganhou em dois circuitos totalmente distintos: Magny-Cours e Monza. O motor Mugen-Honda era uma melhoria do bloco do ano anterior, e foi evoluindo ao longo do ano. Logo, a competitividade foi demonstrada desde a primeira corrida do ano, quando Frentzen foi segundo classificado na Austrália, e terceiro em Interlagos, nas duas primeiras corridas do ano.
Com o tempo, Frentzen era um piloto regular nas posições da frente, enquanto que Damon Hill já sentia o peso dos seus 39 anos. O seu melhor resultado tinha sido um quarto lugar em Imola, mas quer nos treinos, quer na corrida, era sempre mais lento que o alemão, o que fez pensar que já era altura de se retirar competitivamente. A ideia era de abandonar em Silverstone, palco do GP de Inglaterra, mas aí ele foi quinto classificado, o que fez repensar as prioridades e ficou por lá até ao final do ano. Depois dessa corrida, só conquistou mais dois pontos.
Em contraste, Frentzen estava a fazer o seu melhor campeonato de sempre. Depois de vencer em Magny-Cours, aproveitando bem a constante variação do estado do tempo, conseguiu uma segunda vitória no veloz circuito de Monza, casa da Ferrari. Na prova seguinte, em Nurburgring, fez a "pole-position" e parecia estar com sérias hipóteses de alcançar a liderança, mas um problema eléctrico o deixou apeado á 33ª volta. No final, Frentzen era terceiro no campeonato, e dava á Jordan a mesma posição nos Construtores. Para Eddie Jordan, era a sua melhor posição de sempre, e julgava que isto seria o trampolim para era de títulos. Infelizmente não era. Até à sua última temporada na Formula 1, em 2005, a Jordan só ganhou mais uma corrida na carreira.