sábado, 21 de novembro de 2020

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O motociclismo português vive tempos gloriosos. Este final de semana ê o regresso da MotoGP a Portugal, depois de oito anos de ausência, e corre no Autódromo de Portimão, uma estreia no calendário do mundial de motociclismo. E este sábado, aconteceu algo fabuloso, que foi a pole-position de Miguel Oliveira na categoria-raínha, a primeira de sempre do piloto português. E claro, a primeira de um português em casa.

A parte estranha é que isto acontece em plena segunsa vaga da pandemia, onde por causa disso, o Autosromo de Portimão não tem quaisquer espectadores. Mas isso não impede de milhares terem aplaudido em casa, dando virtualmente os parabéns pelo feito, esperando não só que amanhã isso se traduza em vitória ou numa boa posição final, como também isto seja o principio de algoi melhor, que tenha material para ser campeão do mundo. Ele, que já venceu uma prova nesta temporada.

Ainda por cima... essa não é a mota principal da KTM!

Veremos como será amanhã. ele sabe que tem todo um país a torcer por ele.

Noticias: Zanardi transferido para outro hospital


Alex Zanardi
está a recuperar do seu acidente de junho, nos arredores de Siena, e esta semana se anunciou que o ex-piloto e ciclista paralimpico de 54 anos foi transferido para uma unidade hospitalar perto da sua casa, em Pádua.

De acordo com o Hospital de San Raffaele em Milão, Zanardi continua a recuperar depois de várias intervenções cirurgicas de modo a estabilizar a sua condição. “O paciente está fisicamente e neurologicamente estável, o que permite o transporte para outro hospital, mais perto de casa. Hospital este que está equipado com tudo o que é necessário para continuar a sua recuperação”.

Zanardi, que sofreu um grave acidete em 2001, onde perdeu ambas as pernas, tornou-se depois num dedicado paraciclista, onde conseguiu sete medalhas de ouro e uma de prata nos Jogos Paralimpicos de Londres, em 2012, e no Rio de Janeiro, em 2016.

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Formula E: Sette Câmara será piloto da Dragon


O brasileiro Sergio Sette Câmara será piloto da Dragon na temporada 2021 da Formula E. Após as suas prestações nas seis corridas finais em Berlim, ele continuará por mais uma temporada na mesma equipa, enquanto faz a temporada da SuperFormula no Japão. 

"Muito feliz em anunciar que disputarei meu primeiro Mundial em 2021! Ansioso para evoluir o trabalho que começou bem este ano na Dragon/Penske Autosport", começou por dizer na sua conta no Twitter. “Meu objetivo é trazer o melhor resultado possível após cada corrida, ter uma curva de aprendizagem íngreme na série, e aproveitar meu tempo com a equipe Dragon/Penske Autosport! Meu objetivo é crescer com a equipa e continuar com o momento positivo que começamos juntos em Berlim, para competir consistentemente por pontos nesta temporada”, continuou. 

Apesar de não ter pontuado nas corridas alemãs, Jay Penske, proprietário e diretor da equipa, está bastante animado com o novo piloto: “Sérgio deu a todos uma previão do que está por vir nas suas seis primeiras corridas com a equipa em Berlim. Fiquei satisfeito com o ritmo dele e com sua rapidez de adaptação aos rigores das corridas elétricas", concluiu.

A nova temporada da Formula E começa em Santiago do Chile a 16 de janeiro de 2021. 

CPR: Algarve confirmado entre 17 e 19 de dezembro


O Rali Casinos do Algarve já tem a data de 17 a 19 de Dezembro confirmada no site da FPAK, e fica apenas dependente das autorizações das autoridades de saúde locais para a sua realização. Decisivo para a atribuição do título absoluto de ralis deste ano, ele deveria ter acontecido no fim de semana de 13 a 15 de novembro, mas a segunda vaga da pandemia do coronavirus em Portugal obrigou a ser adiado para o final do ano.

O Clube Automóvel do Algarve (CAA) irá propor um rali com reconhecimentos na quinta-feira, e as classificativas a acontecerem na tarde de sexta-feira e manhã de sábado. 

WRC: Ogier fica mais um ano na Toyota


Sebastien Ogier
adiou por mais um ano a sua reforma e decidiu correr a temporada de 2021 com a Toyota, ao lado de Elfyn Evans e Kalle Rovanpera, para tentar vencer um campeonato com a marca japonesa e ter um final mais digno, já que a temporada de 2020 ficou muito reduzida devido à pandemia do coronavirus.

Tivemos uma temporada mais curta, com menos rondas, mas foi o suficiente para perceber que gosto de trabalhar com a equipa e gosto de pilotar este carro. Não era o meu plano inicial, mas penso que foi um ano atípico para todos. Como a maioria das pessoas, passei mais tempo em casa e não fiz um temporada de despedida como queria. Essa foi uma das razões que me fez mudar de opinião sobre retirar-me. O plano é continuar em 2021 e vou tentar conquistar mais um título”, afirmou Ogier.

Vencedor de seis mundiais, entre 2013 e 2018, Ogier somente venceu uma prova, no México, e está em segundo no Mundial, com 97 pontos, menos 14 que o seu líder, Elfyn Evans. 

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Youtube Motoring Trailer: A mais recente aventura do The Grand Tour

Ah, os Três Estarolas estão de volta! Neste ano, foram dar umas voltas ao sul de África, nomeadamente o Madagascar, aparentemente à procura de um tesouro. James May vai andar de Caterham, Jeremy Clarkson escolheu um Bentley e Richard Hammond simpatizou-se por um Ford Fiesta ST. Ainda andarão pela ilha Reunião, que é uma possessão francesa no Índico, mas essencialmente, vão andar a caçar um tesouro.

Será que serão bem sucedidos? Teremos de esperar pelo dia 18 de dezembro para ver como correu, na Amazon Prime.

Youtube Motorsport Video: Josh Revell fala sobre Michele Mouton

Bom saber que as novas gerações estão a descobrir sobre algo que vi na minha infância, sobre Michele Mouton, a piloto francesa que domava os Audi Quattro de Grupo B entre 1981 e 1985, e que teve uma carreira muito boa no Mundial de Ralis, que foi vice-campeã do mundo em 1982, e triunfou em quatro provas, incluindo o Rali de Portugal de 1982. 

E hoje, o Josh Revell decidiu fazer um video a homenagear a ex-piloto francesa, que hoje em dia trabalha na FIA na parte dos ralis. 

IndyCar: Félix da Costa gostaria de fazer as 500 Milhas de Indianápolis


Depois de um teste no inicio do mês em Barber, a bordo do carro da Rahal Letterman, António Félix da Costa gostou do que experimentou e acha que a IndyCar poderá ser algo que possa fazer no futuro, especialmente as 500 Milhas de Indianápolis, desde que a equipa tenha o "budget" necessário para o fazer, a partir de... 2021. 

Ficou o interesse dos dois lados e há um acordo verbal em que a equipa tem prioridade se surgir interesse", começou por dizer o piloto de Cascais numa entrevista à Autosport portuguesa. "Não há nada concreto, mas há uma base boa e creio que se arranjarem o budget para um terceiro carro em algumas, corridas como fizeram este ano, acho que pode acontecer, sempre com a autorização da DS, com quem estou comprometido e onde estou focado a cem por cento. Se me convidarem para fazer a Indy 500… vou.", continuou.

O piloto afirmou que o "brickyard" impõe respeito e está consciente dos perigos de rolas naquela veloz pista. E também é por isso que hesita em ir para o campeonato devido às ovais que tem presentes, como o Texas, por exemplo. 

"Sou sincero já tive menos receio das ovais. Antigamente não tinha qualquer problema, hoje em dia já penso um bocadinho mais, mas [as 500 milhas] é algo bom demais para se recusar e tem de ser feito.”, concluiu.

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Youtube Motorsport Video: A passagem de Miguel Oliveira pela ponte 25 de abril

Na semana em que a MotoGP irá a Portimão para encerrar a temporada, Miguel Oliveira foi dar umas voltas na Ponte 25 de abril a bordo da sua KTM de competição. 

Noticias: Safety Car vai ser dividido com a Aston Martin


Pela primeira vez em 24 anos, a Mercedes vai perder o exclusivo de ser o Safety Car e o Medical Car e terá a Aston Martin a seu lado. De acordo com o site RaceFans.net, a marca britânica fornecerá os Safety e Medical Cars em 12 dos 23 Grandes Prémios agendados para a próxima temporada.

Segundo a mesma fonte, a Aston Martin utilizará o Vantage para a função de Safety Car, ao passo que o Medical Car será um DBX, o primeiro SUV da história da marca britânica. Tudo isto acontece no ano em que a marca regressará à Formula 1, no lugar da Racing Point, e terá Sebastian Vettel e Lance Stroll como pilotos.

Desconhece-se se Bernd Mylander continuará como piloto em ambas as marcas.

Antes disso, o último carro não-Mercedes a fazer o papel de Safety Car foi um Renault Clio Williams, utilizado no Grande Prémio da Argentina de 1996.

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

A imagem do dia


No rescaldo do sétimo campeonato do mundo de Lewis Hamilton, vi esta capa do jornal francês "L'Équipe" que saiu nesta segunda-feira. Não foi a única - o jornal português "A Bola" fez a mesma coisa hoje - mas é para verem que mesmo em jornais onde há um desporto-rei e o resto é secundário, a Formula 1 tem os seus dias de glória, especialmente quando tens a oportunidade de veres alguém a ser sete vezes campeão do mundo, igualando Michael Schumacher, que o alcançou em 2004. A ideia de ver dos pilotos a alcançarem esse número numa vida parece ser incrível, mas depois de pensarmos que agora, o calendário tem 22 provas - com aspirações a 25! - parece que tal ideia pode ser possível.

Mas melhor ainda, o facto do talento vir de um rapaz mestiço - filho de pai negro e mãe branca - faz ainda realçar essas origens humildes, porque não só o pai não é rico - chegou a ter três empregos para sustentar a carreira do garoto - como teve de lutar duplamente para chegar até lá, até que a McLaren ter visto o seu talento e o colocar na sua academia de pilotos. Deu certo, e agora, a caminho dos 36 anos, colhe os frutos. É o piloto dominador, e os eventos em Istambul só demonstram que é um génio.

Porque reparem: debaixo de chuva, com pneus intermédios desde a volta oito e até ao fim, com eles praticamente "carecas", logo, sem aderência, conseguiu passar Sergio Perez, no seu Racing Point e lá ficou, alcançando uma liderança de 30 segundos, enquanto o seu companheiro de equipa, Valtteri Bottas, fazia cinco piões e acabava, anónimo, no fim do pelotão, sem pontuar. 

É dessas conduções que nascem os mitos, a diferença entre os bons pilotos e os campeões. Uma combinação de experiência, intuição e sangue-frio. E o título de "maior de todos os tempos" é dele... por agora. 

Agora que ele provavelmente vai a caminho de mais uma temporada onde ele tentará dois recordes: o de ser o primeiro piloto a chegar às cem vitórias, e o primeiro octacampeão. Tem carro para isso, mas a temporada será longa. Agora, que goze o título, conquistado a três corridas do final da temporada.

Os elogios da Mercedes


Lewis Hamilton
é o campeão do mundo, e a Mercedes está, obviamente, extasiada com este título. E claro, comemoram este feito inédito, que é de conquistar o seu sétimo título consecutivo de Construtores, que começou em 2014. Um deles é Ola Källenius, o Presidente do Conselho de Administração da Daimler AG e Mercedes-Benz AG, que deu os parabéns a Lewis Hamilton pelo seu sétimo título mundial, que no seu comunicado oficial, diz estar feliz pelo título e expectável para ver onde isto o irá levar em termos de campeonato e de história.. 

Muitos parabéns as Lewis por este sétimo Campeonato Mundial – que conquista incrível! Lewis faz parte da nossa família Mercedes há mais de 20 anos. Ele juntou-se a nós como um incrível talento do karting, hoje, é um dos melhores pilotos de todos os tempos. Lewis continua a melhorar, mesmo quando pode parecer que falta pouco para aperfeiçoar, e estou entusiasmado para ver até onde o seu percurso o levará.", começou por dizer.  

"Não é apenas o desenvolvimento de Lewis que é impressionante, mas também o seu caminho inspirador fora das pistas. Lewis tornou-se um defensor apaixonado da diversidade e inclusão. Ele também deu passos tangíveis para apoiar esta importante causa. Como equipa e como empresa, estamos com ele. Estamos orgulhosos por fazeres parte da nossa família, Lewis. Obrigado por sete campeonatos mundiais suportados pela Mercedes!", concluiu.

Toto Wolff, o diretor desportibo, não se poupa nos elogios – também não é para menos – a Lewis Hamilton por mais este feito na Fórmula 1, conquistado este domingo na Turquia. “Mais uma vez, Lewis mostrou como é capaz de lidar com uma situação adversa no início, foi ele quem se manteve na pista, geriu os pneus e liderou a corrida. E isso fez a diferença.", começou por dizer acerca da sua vitória em Istambul. 

"Desta vez estava com a fome de um leão. Conduzindo um carro em slicks no final, com o risco de chuva, trouxe para casa a 94ª vitória na Fórmula 1 e o sétimo título – é uma conquista impressionante. Este ano tem sido muito especial porque foi muito difícil para todos, em todo o mundo. Espero que tenhamos conseguido trazer às pessoas alguma alegria, algum entretenimento, e ter sucesso depois de uma corrida como esta, é incrível.", continuou. 

"Olhando para Lewis, temos um relacionamento tão forte que foi construído ao longo dos nossos anos; a equipa está 100 por cento com ele, ele está 100 por cento com a equipa, e este foi um daqueles dias em que a confiança realmente se destacou, conquistando a vitória contra todas as probabilidades. Só precisamos de dar os parabéns ao Lewis e reconhecer o trabalho incrível que ele está a fazer, estabelecendo novos marcos neste desporto. Vamos juntos para casa, então temos de ver como vamos celebrar – tenho a certeza de que encontraremos uma forma!", concluiu.

Youtube Formula 1 Video: As comunicações do fim de semana turco

No fim de semana onde Lewis Hamilton conseguiu o seu sétimo título mundial, eis o video onde se colocam as comunicações mais importantes do fim de semana de Istambul.

domingo, 15 de novembro de 2020

A imagem do dia


Road America, 25 de julho deste ano. Um piloto voa espectacularmente na reta da meta a bodo de um Shadow da Can-Am, no ano em que comemoravam com cinquentenário da mítica marca americana, com passagem pela Formula 1 entre 1973 e 1980. O piloto salvou-se sem qualquer arranhão. 

Contudo, infelizmente, o fim de semana trouxe más noticias, pois o piloto contraiu o CoVid-19 e acabou por falecer. O piloto era Jim Pace e tinha 59 anos de idade. Quem não conhecia a personagem fora da América, não sabia que ele tinha uma carreira vasta nos protótipos e na IMSA, tendo conseguido um feito raro: vencer as 24 Horas de Daytona e as 12 Horas de Sebring no mesmo ano, em 1996. Bastou apenas 42 dias para Pace entrar nos livros de história do automobilismo americano.

Nascido a 1 de fevereiro de 1961 em Monticello, no Mississipi, começou a correr tarde, em 1988, na Barber Series. Cedo passou para os Sports Cars, e em 1990, ganhou as 24 Horas de Dayton na classe GTU, num Mazda RX-7. Quatro anos depois, venceu na mesma classe o campeonato, num Nissan, e em 1996, tinha já subido à classe principal, correndo num Riley & Scott Mk III-Oldsmobille. E foi ali que ao lado de Scott Sharp e de Wayne Taylor, venceu em Daytona. E depois, com Taylor e o belga Eric Van der Poele, fez o mesmo em Sebring. Para além disso, foi correr nas 24 Horas de Le Mans desse ano, com Sharp e Taylor, onde fizeram 157 voltas antes de abandonarem a prova.

Por uns tempos, Pace dedicou-se a correr apenas em Daytona, especialmente em Porsches, para depois, quando a American Le Mans Series e a Grand-Am se fundiram para reavivar a IMSA, correu unicamente em Daytona e Sebring, entre 2014 e 2016, a bordo de um Riley-BMW. Já por esses dias, corria nos clássicos, a bordo de máquinas de outras eras, onde a sua capacidade de controlo, especialmente dos Can-Am da primeira metade dos anos 70, estava sempre à prova. Nas boxes, as pessoas recordam a sua simpatia e generosidade, e o mundo automobilístico se apressou a elogiá-lo quando soube da sua morte, e para além das recordações dos bons momentos que passaram juntos, de uma personagem cuja falta será sentida. 

Formula 1 2020 - Ronda 14, Turquia (Corrida)


Neste ano estranho em que estamos, e depois do estranho - mas provavelmente previsível - qualificação para este Grande Prémio, onde Lance Stroll conseguiu uma pole-position para a Force In... ooops, Racing Point - não me esquecer que em 2021 irão se chamar Aston Martin -  o dia de hoje era encarado como a segunda pate de um fim de semana que iria ser tudo, menos aborrecido. 

O tempo parecia que não iria colaborar, pois chovia o suficiente para molhar a pisra, mas previa-se abertas para a hora da corrida. Contudo, por causa das baixas temperaturas - estavam 16ºC no asfalto poucos minutos antes do inicio - isso seria insuficiente para secar a tempo. E claro, ninguém se lembrava que hoje era o dia em que Lewis Hamilton poderia ser campeão do mundo hoje, se ele conseguisse mais oito pontos que Valtteri Bottas nesta prova. O tempo era hipnotizante para muita gente...


Mas ainda antes de tudo começar, Antonio Giovinazzi começou por bater com o seu Alfa Romeo no muro de pneus, e ficando preso na gravilha, praticamente comprometendo a sua corrida. Pouco depois, foi George Russell e ter o mesmo destino, mas este foi mais grave, com danos na suspensão e no nariz. Nesta altura, muitos usavam os de chuva - e alguns arriscavam com intermédios - mas pareciam que não funcionavam.

A largada começou com os Racing Point a desaparecer no horizonte, com Stroll na frente de Pere, enquanto alguns pilotos faiam exceletes largas, como Sebastian Vettel, que era quarto em poucas curvas e terceiro no final da primeira volta. Esteban Ocon e Valtteri Bottas, em contraste, despistaram-se na primeira curva e estavam no fundo do pelotão. Quanto a Hamilton, era sexto, bem tranquilo.

Na oitava volta, Charles Leclerc, que era... 14º (!) ia tentar a sua sorte com os intermédios, numa altura em que os Williams tinham os calçados... e pareciam não funcionar Bottas também trocou por intermédios e ia ver se funcionava. Entretanto, na pista, Verstappen e Vettel lutavam pela terceira posição. E na nona volta, era a vez de Sebastian Vettel a ir às boxes e trocar por intermédios, saindo na sexta posição. Logo a seguir, ia Lewis Hamilton trocar por intermédios. Com o passar das volta, o pelotão trocava para intermédios, com os Red Bull a ficar o mais tarde possível na pista para aproveitar os pneus de chuva. Verstappen só foi às boxes na volta 12, e voltou na frente de Vettel e Hamilton, mas atrás dos Racing Point.


Com todo o pelotão já de intermédios, Stroll já tinha doze segundos de vantagem sobre o resto do pelotão, numa altura em que Antonio Giovinazzi parava na berma, sendo a primeira desistência da prova, provocando um Safety Car Virtual. Só voltaram na 16ª passagem pela meta, com Hamilton a atacar Vettel, mas falhou na curva 14, sendo passado por Alex Albon, que depois passou o alemão.

Por esta altura, Max já estava na traseira de Sergio Perez, e o atacava. O mexicano defendia-se da melhor maneira possível, e quando o tentou, na volta 19, perdeu a traseira e fez um pião, acabando por cair três posições, antes de ir às boxes e trocar de pneus, caindo ainda mais. Poucas voltas depois, era Albon que estava na traseira de Perez, mas ele não conseguia passar o mexicano, enquanto ambos se aproximavam de Stroll, que continuava a liderar calmamente.

Na volta 30, o DRS foi ativado, sinal de que era tempo de trocar para secos, com um asfalto que não era fantástico. Albon agora era assediado por Vettel, porque os seus pneus começavam a ficar sem aderência. Contudo, todos ficavam na pista porque não queriam trocar para moles, pois não havia condições para continuar, não havia uma linha seca constante.

Na volta 34, Vettel foi Às boxes para novos intermédios, deixando Hamilton no terceiro posto. Isto porque... Alex Albon fez um pião na Curva 4 e perdeu posições. Três voltas depois, Stroll ia às boxes, perdendo a liderança e mantando os intermédios calçados. Agora, Hamilton estava na traseira de Perez e lutava pela liderança, que o conseguiu no final da volta 37. Stroll dava-se mal com o novo jogo de pneus, caindo para sétimo por causa dos Ferrari. 

As voltas finais começavam a ter problemas com a aderência. A chuva começou a sair a cair, pouco, mas os suficientes para que se pansasse que Hamilton iria às boxes. Mas ficou e arriscou, especialmente, quando tinha quase meio minuto de avanço sobre Perez, que era assediado pelos Ferrari. Foi assim até ao fim, con os pneus no limite, e tornou-se vencedor, e claro, conquistou o sétimo campeonato, igualando Michael Schumacher. Mas o mais interessante aconteceu atrás, quando Leclerc atacou o mexicano e falhou, sendo passado por Vettel. De atacar o segundo posto, acabou quarto e com Sainz jr. colado a si...


Mas foi Hamilton o grande vencedor, o campeão mais do que antecipado. No ano em que bateu todos os recordes, agora tem mais um no seu palmarés, e está determinado a conseguir ser o melhor piloto de todos os tempos. E ainda tem muito mais sumo para dar. E a corrida turca? Foi interessante, mas não um "destruction derby"...