sábado, 12 de janeiro de 2019

Formula E: Jerome D'Ambrosio vence em Marrakesh

Jerome D'Ambrosio venceu a segunda corrida do campeonato de Formula E em Marrakesh, depois de ter aproveitado a "benção" da BMW, que se autodestruiram, quando Alexander Sims deitou fora da pista António Félix da Costa e causou um Safety Car, deitando também fora a chance de uma dobradinha da BMW em paragens marroquinas. 

A corrida tinha começado bem antes, com a penalização de António Félix da Costa. Terceiro na grelha, o organização descobriu que usou excessivamente a energia na sua volta de qualificação e viu o seu esforço anulado, caindo para a sexta posição.

No momento da partida, Jean-Eric Vergne causa confusão ao tocar em Sam Bird. O britânico prosseguiu sem problemas, mas o francês fez um pião, prejudicando Sebastien Buemi e beneficiando os BMW de Alexander Sims e António Félix da Costa. O britânico da BMW foi ao ataque ao piloto da Virgin, com Félix da Costa atento ao que se passaria na frente.

Nas voltas seguintes, Félix da Costa passou Alex Sims para ser segundo, enquanto Stoffel Vandoorne, Pascal Wehrlein e Gary Paffet tornaram-se nos primeiros abandonos da corrida.

Félix da Costa andava perto de Bird e tentava colar-se para o poder passar, mas tinha atrás de si todos os carros até ao sexto posto. Veloz nas curvas, contudo, o britânico aguentava o assédio dos BMW. Contudo, à décima volta, Félix da Costa conseguiu passar Bird para ficar com a liderança, e Sims também o fez, mais adiante. Com isto, o piloto da Virgin caia para terceiro. Atrás, Jerome D'Ambrosio passava Lucas di Grassi e era sexto.

Com o passar das voltas, Di Grassi subia no pelotão, usando o "attack mode" e subia para o quinto posto, passando Bird e atacando Frijns, para o passar logo a seguir. Bird respondeu usando o attack mode", depois de ter caído para sétimo, passado por José Maria Lopez. Pouco depois, os dois BMW e Robin Frijns responderam indo para o "attack mode" para tentarem escapar do resto do pelotão.

Na frente, os BMW afastavam-se do pelotão, lutando entre si pela vitória. E ainda por cima, o piloto português tinha o "fanboost" como trunfo para a parte final da prova. Atrás, Di Grassi era passado por Frijns, caindo para sexto. A seguir perdia mais um posto para Vergne.

E a dez minutos do fim, os BMW deitam a corrida fora. Alexander Sims estava a ultrapassar Félix da Costa, e na travagem, ambos os pilotos a sairem da pista. Sims caia para quarto e Félix da Costa abandonava. Resultado final: o Safety Car entrava na pista, e Jerome D'Ambrosio liderava a corrida.

Contudo, quando o Safety Car ficou na pista, o tempo acabava. Somente saiu para a volta final, com Jerome D'Ambrosio a aguentar os ataques do pelotão, com Robin Frijns na segunda posição e Sam Bird com o lugar mais baixo do pódio. Alexander Sims e Jeran-Eric Vergne ficaram logo a seguir.  

No final, D'Ambrosio sai de Marrocos com a liderança do campeonato, com 40 pontos, com Vergne e Félix da Costa empatados com 28. A competição regressa em paragens chilenas, dentro de duas semanas, a 26 de janeiro.

Formula E: Bird na pole em Marrakesh, Félix da Costa é terceiro

O britânico Sam Bird fez a pole-position no ePrémio de Marrocos, no circuito de Marrakesh, na manhã deste sábado. O piloto da Virgin conseguiu ser bem mais veloz que o Techeetah de Jean-Eric Vergne e o BMW de António Félix da Costa. E o mais sensacional da pole do piloto britânico é que andou boa parte da qualificação com um dano no seu difusor.

Com sol e frio nas ruas da cidade marroquina, máquinas e pilotos prepararam-se para a segunda ronda do campeonato. Depois das sessões de treinos livres, foi a vez da qualificação, e os cinco primeiros da última corrida iriam entrar logo em ação no primeiro grupo. Primeiro, o piloto português, e fez 1.17,950, marcando o passo em relação à concorrência. Tanto que apenas Jean-Eric Vergne se aproximou, fazendo 1.18,0, e o resto ficou um pouco mais distante.

No segundo grupo, que tinha Nelson Piquet Jr, Lucas Di Grassi, Sébastien Buemi, Daniel Abt e Oliver Rowland, o piloto brasileiro da Audi tinha problemas com a bomba de água, que o impediu de dar algumas voltas no circuito. Apenas conseguiu o 11º tempo, enquanto Piquet Jr fizera o quarto melhor tempo e intrometia-se na luta pela superpole.

No Grupo 3, com Robin Frijns, Sam Bird, Oliver Turvey, Tom Dillmann, Max Günther e Stoffel Vandoorne, o britânico foi bem veloz, fazendo 1.17,851 e ficou com a dianteira na tabela de tempos. Robin Frijns fez o sexto melhor tempo, com 1.18,200. Tom Dillmann roçou com o carro no muro e ficou prejudicado, enquanto Max Gunther e Stoffel Vandoorne ficaram parados na pista, com problemas nos seus carros.

No Grupo 4, com Felipe Massa, José María López, Gary Paffett, Pascal Wehrlein, Edoardo Mortara e Alexander Sims, o único que deu-se bem foi o companheiro de equipa de Félix da Costa, conseguindo o terceiro posto da geral, depois de tirar da superpole outro estreante, o alemão Pascal Wehrlein, no seu Mahindra.

Para a superpole foram Bird, Sims, Félix da Costa, Buemi, Vergne e Evans.

O primeiro a sair para a pista foi o piloto da Jaguar, mas o neozelandês não fez uma grande volta, acabando apenas com 1.29,379, por causa de uma travagem que foi para além da medida. Seguiu-se Jean-Eric Vergne, que conseguiu 1.17,535, que praticamente colocou a concorrência em sentido.

Seguiu-se Antonio Félix da Costa, com o seu BMW, que conseguiu fazer uma boa volta, mas não conseguiu bater o piloto francês, fazendo 1.17,626. Seguiu-se Alexader Sims, o companheiro de equipa do piloto português na BMW, mas não foi mais além de 1.18,400, muito abaixo dos dois primeiros.

Sebastien Buemi saiu no seu Nissan, para tentar fazer um tempo que o colocasse na primeira fila, mas no final, o 1.17,738 foi apenas o suficiente para ser terceiro na grelha, atrás de Vergne e Félix da Costa. Sam Bird foi o último a sair... e ele fez uma volta-canhão, suficiente para dar a pole-position à Virgin, a primeira do ano para o piloto britânico.

A corrida acontece mais tarde, pelas 15 horas locais, e será transmitida pela Eurosport.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Dakar 2019 - Etapa 5 (Moquegua - Arequipa)

Na véspera do dia de descanso, em Arequipa, Sebastien Loeb foi o melhor pela segunda vez neste rali, apesar de algumas queixas por causa da falta de tratamento por parte da organização.

Entre Maquegua e Arequipa, Loeb tomou a dianteira, depois de Stephane Peterhansel se ter atrasado, tendo perdido 28 minutos para o piloto francês. O nove vezes campeão do mundo de ralis bateu Nasser Al-Attiyah por mais de nove minutos, mas quem lidera o campeonato é Peterhansel, com 26 minutos e 28 segundos de avanço sobre o qatari da Toyota.

Nani Roma é terceiro na geral, a 34 minutos e 33 segundos, seguido pelo polaco Kuba Przygonski, a 38 minutos e 12 segundos. Loeb passa a quinto, a quarenta minutos exatos.

Nas motos, Sam Sunderland foi o melhor, em vários aspectos. Não só venceu a etapa como ainda ajudou Paulo Gonçalves, cuja prova terminou hoje da pior forma, com uma queda que causou um ligeiro traumatismo craniano e uma fratura na mão esquerda. E lá se foi a maior esperança de um "top ten" português neste Dakar. 

Os quase onze minutos que perdeu a ajudar o piloto da Honda foram depois compensados pela organização, e acabou por subir ao segundo lugar da geral, agora a 59 segundos do americano Ricky Brabec.

Amanhã é dia de descanso no Dakar, com a caravana a pernoitar em Arequipa.

A(s) image(ns) do dia


Se alguém tiver duzentas mil libras de lado, talvez isto vos interesse em ter na sala da vossa casa. Isto foi mostrado ontem em Birmingham, durante o Autosport International Show, e basicamente é uma estátua de bronze de Ayrton Senna, aparentemente, a fazer a curva de Eau Rouge, na Bélgica. Uma das curvas mais desafiantes do automobilismo, e verdade. Mas ver isto desta forma é único.

O autor da escultura, Paul Oz, afirma sobre esta pose:

"É uma posição alheia à maioria [de nós] e até mesmo muitos fãs da Formula 1 não apreciam o quão extremo ela é, mesmo nos anos 90, embora mais ainda agora. Se há uma coisa que me deixa mais feliz com esta estátua é a dinâmica e o equilíbrio da posição."

De uma certa forma, esta estátua é feita com imagens a duas dimensões do piloto, dezenas de fotos para fazer esta imagem a três dimensões. E por duzentas mil libras - dez por cento dos quais vai para o Instituto com o nome do piloto - poderá levar um exemplar para casa. 

Invulgar, mas único.

Youtube Rally Testing: Mais testes da Ford para Monte Carlo

A Ford continua os testes para o Rali de Monte Carlo, com Teemu Suninen e Elfyn Evans ao volante. E o piloto finlandês não se coibiu de apanhar um susto numa das suas passagens...

CPR: Pedro Almeida troca Ford por Skoda

Pedro Almeida vai correr em 2019 com um Skoda Fabia R5, trocando o seu Ford Fiesta R5 por algo mais evoluído. Preparado pela ARC Sport, o jovem piloto de Famalicão espera que com ele, as suas prestações melhorem e dêm um salto de qualidade do sexto lugar do campeonato alcançado na última temporada.

Até agora tem estado a testar a sua nova máquina nas cercanias de Fafe, para efeitos de adaptação e tirar notas para o evento que vai acontecer dentro de seis semanas.

"Ficamos entusiasmados com a performance do carro, um pouco mais ‘agressivo’ que o anterior e com um comportamento em classificativa que muito nos agradou", começou por dizer. "Estamos satisfeito com a evolução que temos feito e vamos procurar cimentar a aprendizagem do primeiro ano de Campeonato de Portugal de Ralis (CPR), tentando andar mais rápido, com a mesma fiabilidade e se possível melhorar o sexto lugar final alcançado na temporada passada", continuou.

"Estivemos com os responsáveis da ARC Sport nestes primeiros quilómetros e já acertamos algumas ideias sobre o setup para o ‘Serras de Fafe’. A confiança que temos na ARC Sport permite- nos estar tranquilos relativamente à preparação para uma época que sabemos vai ser ainda mais exigente, mais competitiva mas onde esperamos alcançar os objetivos de evolução a que nos desafiamos.", concluiu.

O Rali Serras de Fafe vai acontecer entre os dias 22 e 23 de Fevereiro nas estradas à volta da cidade com o mesmo nome.


quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Dakar 2019 - Etapa 4 (Arequipa - Moquegua)

Nasser al Attiyah ampliou a sua liderança no Rali Dakar após a realização da quarta etapa, entre Arequipa e Moquegua, nas areias peruanas. O piloto do Qatar, a bordo do seu Toyota, venceu a etapa-maratona e distanciou-se da concorrência. Apesar de tudo, foi uma etapa aguerrida, acabando com uma distância de quase nove minutos entre ele e o segundo classificado, Stephane Peterhansel.

Yazeed al-Rahji perdeu hoje um quarto de hora e caiu para o quinto lugar da geral.  Giniel de Villiers e Bernhard Ten Brinke sofreram muito, com o holandês a sofrer danos no carro e o sul-africano a ajudar a reparar o bolido do seu companheiro de equipa. Já Sebastien Loeb foi apenas quinto na etapa e é sexto da geral, a 50 minutos dos da frente.

Nas motos, Ricky Brabec foi o grande vencedor, dando à Honda a sua segunda vitória à geral, com Matthias Walkner em segundo, no seu KTM, ficando a seis minutos e 19 segundos. A vitória de Brabec eu a liderança à geral, pois Pablo Quintanilla abriu a etapa e perdeu muito tempo, caindo na geral, a dois minutos e 19 segundos do comando.

Já Paulo Gonçalves realizou mais uma jornada muito sólida e sem excessos, acabando num positivo sexto lugar. Agora, é oitavo da geral, a vinte minutos e 45 segundos de Brabec.

Hoje foi o primeiro dia de etapa maratona, uma especial com 400 quilómetros, cambiou muito o cenário dos três primeiros, tivemos apenas 3 ou 4 quilómetros de dunas, o resto foram pistas rápidas com muito fesh-fesh e muita pedra. A minha prioridade era chegar ao fim deste primeiro dia de maratona sem problemas, não ter trabalho na mecânica e também conservar o físico. Amanhã o objetivo é terminar também sem problemas para que possamos chegar ao dia de descanso e poder recuperar o físico”, comentou o piloto da Honda.

Amanhã o pelotão retoma a Arequipa, onde terá a última especial cronometrada antes do dia de descanso. No total, serão 345 quilómetros cronometrados.

Youtube Lego Record: Um recordista à medida


Os meninos do Donut Media - mais concretamente, o pessoal da Wheelhouse - receberam um Lego Technic do Bugatti Chiron à escala 1/8 com o intuito de irem tão rapidamente quanto o modelo real... à escala. A ideia era alcançar 32,6 milhas por hora - 52,46 km/hora - e este video mostra se o alcançaram... ou não. Vale a pena ver.

WRC: Gus Greensmith de Ford em Portugal

A Ford anunciou hoje que o britânico Gus Greensmith correrá pela equipa na classe WRC2 Pro, ao lado do polaco Lukasz Pieniazek. Para além disso, estreará a bordo de um Fiesta WRC no Rali de Portugal, em maio, ao lado de Elfyn Evans e Teemu Suninen.

Estou muito orgulhoso por correr com a M-Sport Ford no WRC 2 Pro, e ainda mais orgulhoso por ter previsto fazer a minha estreia no WRC no terceiro WRC do Ford Fiesta da equipa no Rali de Portugal. A M-Sport Ford é composta por gente altamente motivada e é um privilégio aprender e trabalhar com eles", começou por dizer o piloto numa entrevista feita pela Autosport portuguesa.

"É onde eu queria estar e onde terei a melhor oportunidade, com o melhor programa para progredir como piloto em 2019. Também estou contente por ter Elliott [Edmondson, seu navegador] ao meu lado este ano e acredito que pode ser uma parceria de sucesso a longo prazo entre nós", continuou.

"É um sonho tornado realidade fazer a minha estreia no WRC [no rali de Portugal]. Estou muito grato à M-Sport por me ter dado esta oportunidade, e à minha família que me apoiou desde o início para que um dia pudesse mostrar o meu potencial”, concluiu.

Aos 22 anos de idade - nasceu a 26 de dezembro de 1996 - começou a correr nos ralis em 2014, acabando por ser campeão britânico junior, para depois começar a correr no Junior WRC Rally, a bordo de um Ford Fiesta R2T. No rali do México de 2018, alcançou os seus primeiros pontos ao terminar a prova na nona posição, tendo sido quarto classificado na geral do WRC2.

O regresso dos carros da A1GP

Lembram-se da A1GP, a competição entre nações que acabou após três temporadas? Houve uma certa altura em que a organização tinha pedido à Ferrari para que construísse vinte chassis a partir do vitorioso Ferrari F2004, no sentido de substituir os Cooper-Zytek que estiverem presentes no arranque da temporada, em 2005. Pois bem, depois do final da competição, em 2009, onde eles ficaram num armazém devido à falta de pagamento, eles foram comprados por um consórcio sul-africano, que os levou para lá com a ideia de construir uma série pan-africana de automobilismo, a Afrix GP.

Contudo, nada se soube sobre isto... até agora. A Autosport britânica anunciou que foram revelados os planos da Afrix GP, com ideias para começar em 2020-21, com os velhos chassis da A1GP, e com uma competição a acontecer um pouco por circuitos africanos. A organiação quer fazer em dezembro uma série de duas ou três corridas em Kyalami, antes da competição própriamente dita.

Alan Eve, o diretor comercial da Afrix, disse à Autosport britânica que o caminho até chegar ali foi longo e algo tortuoso.

"Foi um longo e difícil caminho para encontrar o capital operacional necessário para lançar a série", começou por dizer. 

"Agora temos o investidor certo em Izak Spies [cujo histórico é em engenharia química] e estamos sólidos para podemos dizer que teremos a primeira corrida no final deste ano. Kyalami é provavelmente [o circuito] onde começaremos em dezembro, mas o circuito de rua de Durban [que sediou as corridas da A1GP em 2006-08] faz questão de ter um evento e ainda tem todo o equipamento para disputar uma corrida", continuou.

O mesmo responsável refere que há conversações para receber provas um pouco pela África austral.

"Estamos conversando com o Botswana, por exemplo, e eles estão muito interessados em fazer algo connosco para o futuro, assim como a Cidade do Cabo", disse ele. "É provável que a maioria dos eventos ocorrerá em circuitos de rua", concluiu.

Os promotores pretendem também que esta seja uma competição que atraia o melhor talento africano, e avaliam também uma eventual "franchise" baseada em equipas nacionais, como foi a A1GP durante a sua existência.

Formula E: Felix da Costa atento à concorrência

A Formula E volta à ação neste fim de semana, quatro semanas depois da sua ronda inaugural, na Arábia Saudita, e António Félix da Costa pretende consolidar a sua liderança no campeonato, depois de ter vencido - e feito a pole-position - em paragens sauditas, batendo a forte concorrência da Techeetah.

Apesar desta vitória, e de ser um dos favoritos para o fim de semana marroquino, o piloto de Cascais mostra-se prudente e concentrado neste fim de semana, com o objetivo de obter um bom resultado para ele e para a sua equipa, a BMW Andretti. 

A vitória de Riade foi incrível sem dúvida, mas isso já lá vai e agora o foco é totalmente neste fim-de-semana. Trabalhámos muito em algumas áreas menos fortes do nosso carro, que sentimos necessárias para nos mantermos fortes na luta pelos lugares da frente. Ao contrário de Riade, Marraquexe é um circuito que todas as equipas conhecem, por isso penso que o equilíbrio será ainda maior. O nível das equipas e pilotos está muito alto, portanto nesta fase o importante não são as contas do campeonato, mas sim pensar corrida a corrida e trazer para casa o maior número de pontos, sempre com inteligência e sem cometer erros. É esse o foco!”, referiu.

A prova acontecerá ao longo deste sábado, com a qualificação a acontecer pelas onze da manhã, hora de Lisboa, e a corrida pelas 15 horas, ambas transmitidas pela Eurosport.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Dakar 2019 - Etapa 3 (San Juan de Marconda - Arequipa)

A terceira etapa do Dakar foi péssima para as cores espanholas. Entre San Juan de Marconda e Arequipa, houve mudanças quer na liderança das motos, quer na liderança dos carros. Nasser Al Attiyah voltou à liderança e Carlos Sainz perdeu várias horas no rali, depois de problemas no seu Mini.  

Outros que também ficaram parados devido a problemas mecânicos foram o sul-africano Giniel de Villers, que teve problemas no seu Toyota, e Sebastien Loeb, que teve problemas para passar nas duas a bordo do seu Peugeot. No final do dia, Stephane Peterhansel foi o vencedor, três minutos e 26 segundos na frente de Nasser Al Attiyah. Desta forma, a classificação geral levou uma grande volta, agora com Al-Attiyah a reassumir a liderança da prova, com seis minutos e 48 segundos de avanço para o Mini do saudita Yazeed Al-Rahji. Stephane Peterhansel é terceiro, a sete minutos e três minutos de distância do primeiro.

Nani Roma foi quarto na etapa, perdendo 18 minutos para Attiyah e uma posição na geral, caindo para o quarto posto. Já Sebastien Loeb perdeu 42 minutos e 55 segundos para o seu compatriota da Mini, caindo do quinto para o oitavo lugar.

Nas motos, foi outro dia de loucos: Barreda Bort desistiu, Matthias Walkner atrasou-se, tal como Ricky Brabec. O grande vencedor foi Xavier de Soultrait. O piloto francês realizou uma jornada sem sobressaltos ao nível da navegação e colheu os frutos disso mesmo ao ser o mais rápido, oferecendo assim a primeira vitória neste Dakar à Yamaha. Pablo Quintanilla foi segundo, a meros 15 segundos, e ele é o novo líder da categoria.

"Estou muito desapontado. Eu comecei muito bem, sentindo forte, atacando e alcançando os pilotos à minha frente. Eu cheguei em um pico onde estava realmente nublado. Não houve visibilidade e eu [acabei por] descer. Estava muito escorregadio, era impossível para mim voltar [a subir], procurei uma solução no fundo, mas não encontrei nenhuma, não havia saída", contou Barreda, depois de ser evacuado de helicóptero.

Quanto a Paulo Gonçalves, fez uma boa operação, limpinha sem problemas, tendo conseguido ficar no sexto lugar na etapa e assim subir á nona posição da geral. A sua abordagem cautelosa parece estar a dar dividendos, num percurso onde, de um momento para o outro, se pode perder tudo o que se ganhou nos dias anteriores.

Na geral das motos, o piloto chileno lidera com 11 minutos e 23 segundos de avanço sobre Kevin Benavides, que agora é o cabeça de série da Honda. O britânico Sam Sunderland, no seu KTM, é terceiro da geral, a doze minutos e doze segundos do primeiro posto.

Amanhã, o Dakar vai de Arequipa até Monegua, no total de 405 quilómetros, 106 dos quais são cronometrados.

Youtube Rally: Loeb vs Ogier... mas em paródia

A temporada de 2019 vai ser interessante porque iremos ver o regresso de Sebastien Ogier à Citroen e Sebastien Loeb num carro que não um da marca do "double chevron" em... 22 anos. Apesar de ser apenas seis provas, certamente muitos irão olhar para ambos os pilotos com interesse.

Contudo, o pessoal do "Passats del Canto" levou a coisa um pouco mais além, juntando já as duas máquinas para ver como eles se comportarão na estrada. Mas os carros que estão ali não são ainda o C3 WRC e o i20 WRC... 

Youtube Rally Testing: Kris Meeke no Toyota, Monte Carlo 2019

Ano Novo, mas os testes continuam para o Rali de Monte Carlo, que vai acontecer dentro de pouco mais de duas semanas. Hoje trago para aqui o teste de Kris Meeke, que se adapta ao Toyota Yaris WRC para  nova temporada, nas estradas francesas à volta de Monte Carlo.

Youtube F1 Classic Modern: GP Japão 1976

Mais um belo video onde os clássicos da Formula 1 ficam com os gráficos modernos. E desta vez é o GP do Japão de 1976, aquela corrida onde James Hunt acabou com os pontos suficientes para ser campeão, depois de ver Niki Lauda se retirar voluntariamente no final da primeira volta.

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Dakar 2019 - Dia 2 (Pisco-San Juan de Marconda)

A segunda etapa do Dakar, entre Pisco e San Juan de Marconda, mostrou um Sebastien Loeb em recuperação, acabando por vencer a etapa, depois de um duelo com Bernhard ter Brinke e Nani Roma. O italiano acabou por ser o segundo na etapa, perdendo oito segundos para o piloto francês. ten Binke foi o terceiro, a um minuto e vinte segundos do primeiro.

Giniel de Villers foi o quarto e o melhor dos Toyota, já que Nasser Al Attiyah perdeu tempo e foi apenas 11º, a sete minutos e 37 segundos de Loeb. Stéphane Peterhansel ficou ainda pior, terminando  apenas em 17º e perdeu 15 minutos e nove segundos para o francês.

Na geral, o novo líder é Giniel de Villers, no seu Toyota, que têm uma vantagem de 28 segundos sobre ten Brinke, enquanto o terceiro é agora Nani Roma, a 42 segundos do sul-africano da Toyota. Sebastien Loeb é agora o quinto da geral, enquanto Nasser al Attiyah caiu para a oitava posição.

Nas motos, foi um duelo entre Ricky Brabec e Matthias Walkner, com o resultado a ser favorável ao piloto austríaco. No final, foram 22 os segundos que separaram ambos os pilotos. Barreda Bort foi o terceiro na especial, pagando o preço por ter aberto a especial, cedendo um minuto e 41 segundos para o vencedor. Continua a liderar, mas agora a diferença é de um minuto e 31 segundos para Walkner.

Paulo Gonçalves foi o melhor dos portugueses, sendo 11º, a 14 minutos e 12 segundos, e mantendo a mesma posição na geral.

Amanhã, o Daka ligará San Juan de Marconda e Arequipa, num total de 467 quilómetros, 331 dos quais em especial cronometrada. 

O que esperar do novo homem-forte da Ferrari?

Maurizio Arrivabene sai, Mattia Binotto entra. Aconteceu no inicio do ano, o que é um tempo critico para a planificação da próxima temporada. Com a Scuderia a não conseguir qualquer título desde 2007, para os Construtores, e com duas tentativas sérias de quebrar a hegemonia da Mercedes nas duas últimas temporadas, acabando ambas mal, a estrutura tinha de ser revista para ver se da próxima vez quebram o domínio da Mercedes. 

A diferença de ambos é grande. Arrivabene era um administrativo, tendo vindo do marketing - trabalhou na Philipp Morris (Marlboro) por muitos anos - e agora Binotto é um engenheiro. Mas um engenheiro competente, pois foi graças a ele que os motores da Scuderia começaram a ser competitivos, vencendo corridas, mas faltando chegar ao título. Contudo, boa parte desses "quases" pouco ou nada teve a ter com a sua área, logo, é o menos culpado.

Mas também temos de colocar isto no lado politico. A Ferrari - e o grupo FCA no geral - está em transição desde o verão passado, com a morte de Sergio Marchionne. John Elkann, o novo presidente do Grupo, e da Ferrari em particular, teve de mexer em algumas coisas para consolidar o seu poder, e isso, segundo contam alguns "insiders", faz com que a equipa pagasse o preço, pois a falta de desenvolvimento - e os erros dos pilotos - não impediram que a Mercedes e Lewis Hamilton voltassem a vencer no campeonato, quase fazendo pensar que a Formula 1 seria a coutada dos "Flechas de Prata". E claro, também que o seu piloto principal, Sebastian Vettel, fosse contestado a ponto de muitos estarem agora a torcer que o seu novo companheiro de equipa, o monegasco Charles Leclerc, o coma de cebolada.

Na realidade, a escolha de Leclerc também teve a ver com politicas internas. Na segunda metade do ano, parte da estrutura dirigente até queria manter Kimi Raikkonen por mais uma temporada. Isso era algo do qual Marchionne até estava interessado, mas Elkann, para além de ser bom amigo do finlandês, deixou que o profissionalismo falasse mais alto, e escolheu o monegasco, porque ele vinha da "cantera" da marca, e eles também queriam mostrar serviço.

Contudo, ao ler o artigo que o Jonathan Noble escreveu hoje na Autosport britânica, Binotto pode ser uma mais valia na Ferrari. Um excelente técnico, muitos consideraram que ele poderá dar à Scuderia a visão estratégica que não teve nas últimas temporadas, principalmente na parte critica, quando tinha de fazer a movimentação necessária para bater a Mercedes. Claro, muitos viram isso, mas apontaram para o lado errado, dizendo que Vettel ou Raikkonen, os pilotos - e os que dão a cara - como sendo culpados. E depois, passa a ideia de que a Scuderia é um local onde se queimam carreiras, como foi com Fernando Alonso, por exemplo.

Binotto é um excelente técnico, e conhece os cantos à casa. Está na Scuderia desde 1995 - é uma vida, digamos assim - e mostrou serviço. E as suas ideias poderão ser bem úteis para que eles dêem o pulo que andam tão necessitados desde os tempos de Ross Brawn, Jean Todt e claro, Michael Schumacher. Doze anos começa a ser muito tempo, e o pessoal já começa a não ter paciência. E pode ser que Sebastian Vettel alcance o tão sonhado penta e bata Lewis Hamilton. Mas resta saber se por fim, vão dar um conjunto de sonho para os pilotos guiarem.  

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Dakar 2019 - Dia 1 (Lima-Pisco)

O Dakar começou hoje, com a ligação entre Lima e Pisco. Apesar de te apenas 84 km cronometrados, foi mais que suficiente para criar diferenças significativas. Nasser Al Attiyah foi o vencedor no seu Toyota, deixando o segundo classificado, Carlos Sainz, no seu Mini da X-Raid, a quase dois minutos.
O piloto do Qatar não deu a mais pequena hipótese aos seus adversários e tornou-se no primeiro líder deste rali.

O polaco Jakub Przygonski, noutro Mini 4X4, perdeu apenas um segundo para o espanhol, deixando atrás de si noutra Toyota Hilux, o russo Valdimir Vasilyev.

Yazeed Al Rajhi, noutro Mini 4x4, acabou em quinto, seguido pelo sul-africano Giniel de Villers. Stephane Peterhansel foi cauteloso e acabou a etapa no sétimo posto, perdendo quase três minutos.

Quem ficou muito mal hoje foi Sebastien Loeb, que perdeu mais de seis minutos nas areias de Pisco no seu Peugeot 3008 DKR.

Nas motos, Joan Barreda Bort foi o melhor, no seu Honda CRF 450 Rally. O piloto espanhol, como já é seu hábito, entrou com tudo em prova e foi sempre o mais veloz, batendo Pablo Quintanilla por um minuto e 34 segundos. Outro piloto Honda, Ricky Brabec, foi o terceiro, seguido pelo Yamaha de Adrian van Beveren

Paulo Gonçalves foi o melhor representante da nação lusa ao ser o 11º na etapa inicial deste Dakar. O homem da Honda começou a prova de forma cautelosa e foi seis minutos e 41 segundos mais lento do que o colega Joan Barreda Bort.

Foi a corrida possível, fiz uma corrida tranquila, não tive dores. Fui de forma bastante cautelosa, e estou contente por ter terminado este dia. Amanhã vamos ter uma etapa bastante maior em termos de quilómetros e vou ver como é que me vou sentindo, irei tentar melhorar o ritmo ao longo da corrida. O importante é terminar dia após dia e ir melhorando”, cdisse o piloto português, no final da etapa.

Amanhã, o Dakar continua nas areias peruanas, na etapa entre Pisco e San Juan de Marcona, no total de 342 quilómetros, 211 dos quais em etapa cronometrada.

Formula E: Futuro da corrida de Hong Kong em díúvida

Se as corridas da Formula E na Ásia até estão a ser populares, com a noticia de uma prova em Seul a partir do ano que vêm, noutros locais, a presença dessa competição poderá estar em dúvida. A organização está a negociar com os promotores do ePrémio de Hong Kong o prolongamento do contrato que acaba nesta temporada, mas estas negociações parecem não estar a correr como previsto, devido à viabilidade do negócio.

"Nosso promotor local na China, que é Enova, agora propriedade da Yungfeng, decide onde as corridas acontecem dentro de certos parâmetros no território chinês", começou por dizer o presidente da Fórmula E, Alejandro Agag, ao e-racing365.

"Temos Sanya nesta temporada e também estamos procurando outra corrida no continente. Eles [Enova] gostam de Hong Kong e nós também gostamos, mas é muito caro estar lá. Então, há outras opções e também chances de ficar em Hong Kong. Estamos no meio das discussões, então é muito cedo para dizer.", concluiu o promotor.

A Enova recebeu um investimento significativo da Yungfeng Capital em dezembro de 2017 e continua a ser o promotor regional e parceiro da Fórmula E na Ásia. Quanto à prova em si, este ano terá menos uma bancada, cortando em seis mil os lugares disponíveis. Contudo, a organização espera que estes estejam cheios no fim de semana da corrida. 

O ePrémio de Hong Kong, que é realizado desde 2016, vai acontecer a 10 de março, duas semanas antes da caravana da Formula E viajar para a estância balnear de Sanya, a 23 de março, estrando-se nas ruas da urbe chinesa.

Arrivabene sai da Ferrari, Binotto é o substituto

Maurizio Arrivabene está prestes ser substituído por Mattia Binotto no cargo de diretor desportivo.  A noticia foi avançada esta manhã pelo jornal Gazetta dello Sport, e a Scuderia poderá confirmar nas próximas horas. 

Segundo conta a reportagem do periódico italiano, a substituição tem a ver não só com os resultados que a marca teve na temporada anterior, para além dos erros de estratégia por parte de Arrivabene, como também tem a ver com a transição no grupo FCA, onde John Elkann está a liderar, depois da morte de Sergio Marchionne, no verão passado. Elkann era fã de Binotto, apesar de Arrivabene estar bem relacionado com Marchionne, e isso fez com que Binotto pensasse seriamente em abandonar a Scuderia, provavelmente rumo a um dos seus rivais, a Marcedes. Contudo, conseguiram segurá-lo, provavelmente com a garantia de que iria ficar com o lugar de Arrivabene num futuro próximo.

Para piorar as coisas para o lado de Arrivabene, este tinha dito que a razão do insucesso se devia maioritariamente à falta de progresso no desenvolvimento do carro, algo que deixou os engenheiros desagradados com essas chamadas de atenção.

Binotto começou a sua carreira na Ferrari em 1995, sendo primeiro engenheiro de motores na equipa de testes, passando à equipa de corridas, dois anos mais tarde. Depois de ter assumido o papel de engenheiro de pista, subiu a director do departamento de motores e do KERS em 2009. Passou a diretor técnico em 2016, substituindo James Allison, e foi graças a ele que a Scuderia subiu de forma nas duas últimas temporadas, ajudando Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen a lutar pelo título contra os Flechas de Prata, sem resultados, contudo.

Caso seja Binotto a ficar com o lugar de Arrivabene, há dois candidatos à sua sucessão, ambos italianos: Enrico Cardile, chefe do departamento de aerodinâmica, e Corrado Iotti, responsável máximo pelo departamento de motores.

Quanto a Arrivabene, de 61 anos, está na Ferrari desde 2014, em substituição de Marco Mattiacci, e foi apontado depois de ter estado quase vinte anos na Phillip Morris, primeiro no departamento de marketing, ascendendo ao posto de vice-presidente encarregado do marketing e consumo, e através da Marlboro, esteve sentado desde 2010 na Comissão da Formula 1, como representante dos patrocinadores.

domingo, 6 de janeiro de 2019

Niki Lauda volta a ser internado

Niki Lauda voltou a ser internado em Viena. O ex-piloto e um dos diretores da Mercedes teve uma recaída na recuperação à operação para substituir um dos seus pulmões, na sua casa de Ibiza, e está de volta ao AKH Wien, internado nos Cuidados Intensivos, devido a uma nova gripe. Nada se sabe ainda se isso também poderá fazer com que o corpo tenha começado a rejeitar o órgão transplantado no passado mês de agosto.

Recorde-se que o ex-piloto, tri-campeão do mundo em 1975,77 e 84, a atualmente com 69 anos, sofreu um colapso num dos pulmões no passado mês de agosto, enquanto passava férias em Ibiza, e que levou a uma operação de urgência para substituir um dos seus pulmões. Os médicos disseram na altura que isso nada teve a ver com as lesões que sofreu em 1976, no GP da Alemanha desse ano.

Lauda acabou por sair em meados de setembro do hospital e esteve até agora em casa, quer na Áustria, quer no seu retiro em Ibiza, a recuperar da cirurgia. Pretendia recuperar o suficiente para poder voltar ao paddock em Abu Dhabi, a última corrida do ano, mas os médicos pediram para que ficasse um pouco mais de tempo, para poder estar em forma na temporada que aí vêm.

Dakar: Loeb deseja ganhar a prova

Sebastien Loeb vai ter um janeiro muito cheio. Antes de se estrear pela Hyundai no Rali de Monte Carlo, ainda vai ao Dakar, onde a bordo de um Peugeot 3008 DKR, vai tentar algo que ainda não conseguiu: vencer a mítica prova de todo-o-terreno, prova essa onde desistiu em 2018, após a quinta etapa.

Apesar da marca francesa ter anunciado a sua retirada da competição, a nível oficial, os carros estarão presentes para tentar a sua sorte contra a Mini e a Toyota, e o piloto francês quer aproveitar a ocasião.

Participar neste Dakar 2019 com o Daniel é um desafio fantástico. Estou pronto para a aventura, como estive nas minhas três participações no WRC deste ano. Agora, estou com uma equipa privada. Levando em consideração as mudanças de regras, não pude pilotar o 3008 deste ano pelo que estaremos com a versão de 2017, que terá um motor com algumas das alterações de 2018", começou por dizer.

"Obviamente, há muitos carros novos a correr contra nós e por isso não fazemos ideia de se seremos competitivos. Várias equipas terão hipóteses de vencer e espero que sejamos uma delas. Gosto das dunas. Provavelmente estaremos menos preparados do que os nossos rivais, mas não esqueci tudo o que aprendi nos últimos três anos. Ainda tenho fome de sucessos!”, concluiu.

O Dakar começa mais logo, nas areias peruanas de Arequipa.