

Bourdais, tetra-campeão da CART, e na Formula 1 desde 2008, nunca se adaptou bem à Formula 1, tendo conseguido até agora cinco pontos na sua carreira, um dos quais este ano. Para além disso, está a ter um andamento inferior do que o seus companheiros, primeiro para o alemão Sebastien Vettel, e agora este ano com o suiço Sebastien Buemi, logo, os responsáveis pela equipa pensam em substitui-lo pelo campeão da GP2 em 2008, actualmente com 30 anos e com alguma experiência na Formula 1 ao serviço da Jordan em 2004.
O próprio Pantano lançou mais uma acha para a fogueira, quando disse que tinha planos para competir na Formula Renault Eurocup, mas que teve de atrasar a sua entrada na competição. Será um sinal?
O grande beneficiado desta ausência é o seu grande rival Duarte Félix da Costa, que no seu Seat Leon Supercopa, vai estar não só a competir no PTCC como no GT Open, numa fim-de-semana que será para o piloto de Cascais muito intenso, mas que servirá para ganhar vantagem sobre o seu mais directo adversário: "Vai ser desgastante porque vou estar em duas frentes: PTCC e Open GT. Mas, no que diz respeito ao PTCC o meu objectivo é atacar a liderança do Campeonato e tirar o melhor partido possível da excelente preparação do carro. Queremos sair do Algarve na frente do Campeonato", afirmou.
Sem Campaniço, o seu maior rival nesta corrida algarvia será o outro BMW 320i de José Pedro Fontes. Ocupando o terceiro lugar da tabela classificativa, não ambiciona para já subir ao lugar mais alto do pódio: "O objectivo principal é a regularidade para nos mantermos nos lugares da frente. Só assim podemos pensar nas primeiras posições do Campeonato. Nesta fase estou mais preocupado em conseguir fazer uma boa qualificação", declarou.
Mas Fontes não é o unico grande rival para Duarte Felix da Costa na luta pelo lugar mais alto do pódio. Patrick Cunha, no seu Seat Leon Supercopa, é outro rival a ter em conta. Depois de uma jornada para esquecer em Braga, o piloto parte para a ronda algarvia com ambições renovadas: "Vou procurar tirar o melhor partido possível de ter menos lastro que os meus mais directos adversários, pese embora saiba que os S2000 se adaptam melhor a este tipo de circuito. Gostava de poder vencer numa pista tão espectacular como a do Algarve", referiu.
Mas no final, quando vi na TV o acidente do Sebastien Vettel com o Robert Kubica, e vi o Jarno Trulli a rolar na terceira posição, houve algo na cabeça que fez "click" e pensei: "Espera aí, acho que já vi isto em algum lado!". E era verdade: tinha acertado nos três primeiros do GP australiano! Poucas horas depois, o Alexandre colocou o post a dizer que o prémio ia para Portugal, só podia dizer que fiquei contente com o resultado.
Bom, as semanas passaram, e hoje, pela hora do almoço, recebi por fim o livro. Este é enorme e algo pesado, e é incrivel! Incrivel porquê? Aqui são raros os anuários dedcicados ao automobilismo, e tirando os do Francisco Santos, dedicados exclusivamente à Formula 1 (confesso que ando a ficar desiludido com eles, pois eu os colecciono desde 1989, e verifico o seu declínio ao longo dos anos), o resto é o deserto. E abrindo o livro, vendo a riqueza das categorias existentes, quer no Brasil, quer no resto do mundo, e saber que até as mais pequenas ou as mais novas tem direito ao seu canto... é colírio para os olhos. Pode ser que haja mais e melhor, mas comparado com os que vejo aqui em Portugal, não tem nada a ver!
De facto, podemos ver que este anuário, dirigido pelo Reginaldo Leme, mas que tem o dedo de uma equipa, no qual se incluem o Flávio Gomes e o Luiz Fernando Ramos, o Ico, que são grandes entendidos na área (e aposto que o Reginaldo, como ser humano, deve ser um senhor!) é um tesouro a ser preservado. E eu, que julgava que já não me iria surpreender, afinal... obrigado. É sempre bom ler algo diferente, mesmo na área!
"A administração da Ferrari expressa o seu desapontamento relativamente aos métodos adoptados pela FIA na tomada de decisões desta importância bem como condena a sua recusa em chegar a um entendimento com as equipas e Construtores (...) Se estes regulamentos se mantiverem, as razões que levaram à Ferrari a estar presentes no Mundial de Fórmula 1, de forma ininterrupta, nos últimos 60 anos, deixarão de existir (...) Para além de estar em desacordo com a forma como as regras foram impostas, a Ferrari é de opinião que não existiram consultas suficientes às equipas."
"Regras iguais para todas as equipas, estabilidade de regulamentos, continuação dos esforços da FOTA para, metodicamente e progressivamente reduzir custos, e a viabilidade da Fórmula 1 são as prioridades para o futuro. Se estes princípios indispensáveis não forem respeitados, e se os regulamentos para 2010 não forem alterados, então a Ferrari não pretende ter os seus monolugares a participar no Mundial de Fórmula 1 de 2010. Tendo em conta estes desenvolvimentos, A administração da Ferrari já solicitou ao seu presidente, Luca di Montezemolo que procure outras actividades para a equipa.", afirma a marca de Maranello no seu comunicado oficial.