sábado, 16 de novembro de 2013

"On That Bombshell..." Hammond e Clarkson não podem guiar em França

Noticias interessantes vindas do Top Gear britânico: Jeremy Clarkson e Richard Hammond foram homenageados pela policia francesa ao tirar-lhes... as cartas de condução. Enquanto filmavam uma cena nas auto-estradas francesas, com Clarkson a bordo de num Aston Martin e Hammond num Porsche 911, ambos iam a 140 quilómetros por hora num sitio onde julgavam que o limite seria de 130 km/hora, mas ignoraram uma zona de 90 quilómetros por hora. Os policias os interceptaram e não perdoaram: uma pesada multa e a proibição de guiar por três meses.Quem conta a história é o site Jalopnik.

A descrição desses momentos pelo Clarkson foi particularmente dura: "Preste atenção ao que nos passou a seguir. Porque o dinheiro da nossa multa era tudo o que tínhamos nos nossos bolsos. Ficamos sem qualquer tostão. Depois tiraram as nossas cartas de condução. Sem ir a tribunal, sem argumentar. Nada. Isto significou que ficamos na berma da estrada, sem dinheiro, sem carta e sem maneira de guiar o nosso Aston Martin e o nosso Porsche."

Claro, Clarkson, sempre elegante, escreveu o que se passou depois: "Não foi o fim do mundo para nós, porque estava a nossa equipa de filmagens a postos, mas se estivéssemos sozinhos, estávamos à mercê. Soubemos depois que estávamos inibidos de conduzir por três meses nas estradas francesas, e é por isso que na próxima série do Top Gear, vocês nos irão ver a fazer muita coisa em Itália"

Bom, como a próxima série deverá aparecer por volta de janeiro, veremos atentamente o que aconteceu a esta gente toda.

Foirmula 1 2013 - Ronda 18, Estados Unidos (Qualificação)

A ronda americana da Formula 1 parece que veio para ficar. Apesar de todos os preconceitos anteriores - circuito no meio do Texas, desenhado por Hermann Tilke - após dois anos, já conquistou toda a gente. Austin não é Texas - aliás, um dos ditados mais famosos localmente é "Keep Weird, Austin!" - e desta vez, Hermann Tilke acertou a mão, fazendo um circuito desafiador para os pilotos e atraente para os espectadores.

O Circuito das Américas tornou-se num destino popular, e a prova disso são as bancadas cheias de espectadores para este fim de semana. Não estarão só cheias de americanos, como também de estrangeiros, especialmente mexicanos, que terão este ano dois representantes na categoria máxima do automobilismo para os aplaudir e apoiar, mesmo que nesta altura, saibamos que Perez esteja de saída da McLaren e Esteban Gutierrez esteja em dúvida na Sauber.

Sem possibilidades de chuva -mas com tempo encoberto - a qualificação começa normalmente, com os pilotos a queixarem-se de falta de tração na pista. Estes só conseguiam marcar tempos mais tarde do que o habitual, e os últimos a sair para a pista foram os Red Bull. Webber foi o primeiro e... ficou com o melhor tempo até então: 1.38,493. A seguir, veio Lewis Hamilton respondeu, marcando 1.37,959 e à medida que o tempo acabava, o tempo melhorava com um surpreendente Valtteri Bottas, com 1.37,821. Em contraste, o seu companheiro de equipa Pastor Maldonado não conseguia passar da Q1.

Ao mesmo tempo que o jovem finlandês marcava um tempo, Adrian Sutil saia de pista no final da curva 1 e teve depois problemas de transmissão no seu Force India. Com isso, o alemão de origem uruguaia fazia companhia a Maldonado e aos Caterham e Marussia como os primeiros eliminados nesta qualificação americana.

Passado para o Q2, os pilotos começaram a marcar temos, com Hamilton a ser o melhor, com 1.38,104 segundos. Mas a meio da qualificação, a temperatura da pista baixou e o asfalto estava a melhorar, fazendo com que os tempos baixassem. Romain Grosjean tirou meio segundo, com 1.37,523, antes de Mark Webber tirar mais um pouco, com 1.37,312. A dois minutos do fim, Sebastian Vettel faz 1.37,065 segundos e fica no topo da tabela.

Com o final do segundo sector, houve algumas surpresas. Bottas e Heiki Kovalainen conseguiram passar para a Q3, em contraste com Felipe Massa, que não conseguiu mais do que o 16º tempo, pior do que Nico Rosberg, que foi o 14º e Jenson Button, apenas com o 12º melhor tempo. Como ele vai perder mais três lugares devido ao incidente de ontem, onde passou um carro sob bandeiras vermelhas, as coisas para ele também não andam boas.

E assim passamos para a Q3, onde os dez melhores estavam lá. Mark Webber foi o primeiro a marcar tempo, com 1.36,699 segundos. Vettel não conseguiu marcar melhor tempo, e parecia que iria ser o australiano a fazer a pole, melhorando para 1.36,441. Mas no último momento, Vettel faz a pole, com 1.36,338, fazendo a 44ª pole-position na sua carreira. E a Red Bull esteve numa liga à parte, pois o terceiro classificado, o francês Romain Grosjean, fez apenas 1.37,155 segundos. E o Lotus ficou na frente do Sauber de Nico Hulkenberg - 1.37,226, fabuloso! - e o Mercedes de Lewis Hamilton.

Quanto ao resto da grelha, Fernando Alonso foi apenas o sexto no seu Ferrari, enquanto que Sergio Perez conseguiu um ótimo sétimo posto, na frente do regressado Heiki Kovalainen, o Williams de Valtteri Bottas e o outro Sauber de Esteban Gutierrez.

Com isto, a grelha estava definida para a corrida de amanhã. Parece que poderemos ver mais um passeio dos energéticos, como é apanágio desta temporada, mas toda a gente deseja que em Austin, possamos esperar algo mais interessante do que isso.   

Formula 1 em Cartoons: A operação de Kimi Raikkonen (Grand Prix Toons)

Todos nós desejamos as melhoras a Kimi Raikkonen. Incluindo os seus pares, que antes de irem a Austin, foram assistir "in loco" à operação no sentido de darem força, como demonstra este desenho feito pelo Hector Garcia, do Grand Prix Toons.

Gostei do cartaz afixado em latim: "Errare Humanum Est..." 

The End: Kurt Caselli (1983-2013)

O motociclismo e a Endurance estão de luto pela morte do americano Kurt Caselli, vitima de um acidente durante a Baja California 1000. Aparentemente, Caselli sofreu um forte traumatismo craniano após ter caído numa armadilha feita pelos espectadores para criar alguma emoção - segundo conta o Jalopnik, este tipo de armadilhas (buracos, rampas e obstáculos) é infelizmente comum - e apesar dos esforços das equipas de emergência, acabou por não resistir aos ferimentos.

Aos 30 anos de idade, Caselli tinha-se estrado na equipa oficial da KTM no Dakar - era companheiro do português Ruben Faria - onde conseguiu vencer duas etapas. Ele esperava vencer a Baja California 1000 para poder voltar a concentrar-se no Dakar de 2014, que começará dentro de dois meses.

Youtube Rally Crash II: O despiste de Mikko Hirvonen

Já viram o acidente de Mikko Hrivonen no video que coloquei antes sobre o acidente do Robert Kubica, mas aqui coloco mais pormenores sobre o acidente que sofreu ontem o piloto finlandês, com a entrevista feita ao piloto, onde ele explica as razões do despiste e posterior capotamento. 

Youtube Rally Crash: O (primeiro) acidente de Robert Kubica em Gales


Robert Kubica está a estrear no País de Gales o seu Citroen DS3 WRC e até estava a andar num honesto sétimo posto quando ele se despistou, ontem de manhã, vítima das estradas galesas, muito escorregadias nesta altura do ano. Apesar do capotamento, ele e o seu novo navegador, Michele Ferrara, não sofreram ferimentos.

Kubica voltou esta manhã à estrada, graças ao "Rally2", mas... voltou a despistar-se e a capotar.

Também há aqui imagens do acidente do Mikko Hirvonen, mas depois coloco um video com mais pormenores.   

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

WRC 2013 - Rali de Gales (Dia 2)

O segundo dia do Rali de Gales, que prometia ser um duelo a três, passou agora a ser um passio triunfal para Sebastien Ogier, a bordo do seu Volkswagen Polo R, rumo a aquela que parece ser mais uma vitória no campeonato.Ao final das nove primeiras provas especiais deste rali, o campeão do Mundo leva já uma vantagem de 20,1 segundos face ao seu companheiro de equipa, o finlandês Jari-Matti Latvala que, não sendo significativa, dificilmente poderá ser alcançada.

Para além disso, Ogier beneficou dos atrasos e acidentes da concorrência. Se Latvala e Thierry Neuville se queixaram da subviragem nos seus carros, que os fizeram atrasar face a Ogier - o belga é terceiro, a 42,5 segundos - já Mikko Hirvonen e Robert Kubica estiveram pior, ao capotarem e acabarem ambos na valeta, com os seus Citroen fora de competição. Resta então Dani Sordo, que é nono classificado, depois de recuperar... 37 lugares.

A grande luta neste momento é pelo quarto posto da classificação, entre os Ford Fiesta de Mads Ostberg e de Evgueny Novikov, e o Volkswagen Polo de Anders Mikkelsen. Menos de cinco segundos separam quarto do sexto classificado, numa luta a três que agora se tornou no motivo de grande interesse neste Rali de Gales.

Martin Prokop é o sétimo, na frente de Elfyn Evans, Dani Sordo e o Ford Fiesta R5 de Mark Higgins.

O rali de Gales prossegue este sábado.

Formula 1 em Cartoons - A saída de Sergio Perez (Grand Prix Toons)

A saída do mexicano Sérgio Perez da McLaren foi relatada pelo Hector Garcia, do Grand Prix Toons, da seguinte maneira... 

Claro, o Hector acha que ele vai para a Lotus, mas pelo que sei, esse é um lugar para o Pastor Maldonado.

Rumor do Dia: Se Quantum falhar, Maldonado é da Lotus

A Lotus poderá estar a poucas horas - ou dias - de confirmar o venezuelano Pastor Maldonado como piloto para a temporada de 2014. A variação temporal poderá ser explicada hoje por duas fontes: o Américo Teixeira Jr, que diz que o anuncio será feito em Interlagos, e o Humberto Corradi, que diz que o prazo da Quantum para injetar o dinheiro acordado pelo fundo de investimento termina nesta sexta-feira.

A noticia do Humberto só aumenta as especulações de que o fundo comandado pelo americano-paquistanês Mansour Ijaz poderá não ter os fundos necessários em pouco tempo para respeitar o acordo assinado há algumas semanas, e anunciado Abu Dhabi. E isso poderá significar que Nico Hulkenberg poderá "ficar a pé" em 2014, apesar do favoritismo dado ao fundo de investimento ao piloto alemão, este ano ao serviço da Sauber.

E mesmo que tivesse os fundos, Ijaz é uma personalidade controversa nos Estados Unidos e no Paquistão. Ele foi o homem que em 2011 esteve por trás do escândalo "Memogate", que causou dano nas sempre tensas relações entre os dois países, especialmente depois dos americanos terem matado Osama bin Laden, em maio de 2011. Odiado pelo militares locais, foi na altura falado em várias coisas, incluindo num possivel golpe de estado... acima de tudo, Ijaz não têm uma aura de normalidade à sua volta.

Caso a Quantum fracasse nas clausulas do contrato, a Genii já têm o seu plano B para receber a injeção de dinheiro muito necessária. Os venezuelanos, já libertos dos compromissos com a Williams, conseguiram colocar o seu piloto na equipa de Enstone, mantendo o dinheiro que costumavam injetar na equipa de Grove. Resta saber que tipo de acordo que a PDVSA têm com a Total, pois à partida, ambas as petroliferas estarão nos chassis da equipa na temporada de 2014.

Independentemente do acordo, um piloto ficará por lá, inamovível: o francês Romain Grosjean.

Noticias: Valsecchi detestou ser preterido por Kovalainen

Preterido por Hekki Kovalainen, que este ano é piloto-reserva da Caterham, o italiano Davide Valsecchi não escondeu a sua revolta pela escolha por parte dos responsáveis da equipa de Enstone, e em Austin, faz criticas duras. “Pelo ponto de vista desportivo, é uma tragédia. Fico irritado de ter perdido a batalha com Kovalainen, que não é um grande campeão e sequer um piloto ativo: seus últimos resultados são de cinco anos atrás. Se eles tivessem escolhido Hulkenberg eu compreenderia, até Maldonado, mas isso...”, afirmou, revoltado.

Eu estava seguro de que do ponto de vista da motivação e desejo de conquistar, a equipe teria me escolhido e eu estaria pronto. Talvez falte experiência, mas qual é a chance de ganhar qualquer experiência? Mas as coisas mudam rapidamente na Fórmula 1, então não vou desistir e estarei pronto caso eles precisem de mim no Brasil.”, concluiu.

Valsecchi, de 26 anos, foi o campeão da GP2 em 2012, e este ano está a fazer o papel de terceiro piloto da marca.

Entende-se a revolta do italiano, mas quando a Lotus-Genii deseja arriscar para conseguir o melhor lugar possivel para conseguir o máximo de dinheiro possivel, tipicamente de um fundo de capital de risco, preferem-se pilotos mais competentes do que seguir a hierarquia. E mais uma vez se pode provar que o papel de terceiro piloto é... bom, nulo.

Formula E: Alemã Abt é a nova equipa na competição

A Formula E mostrou hoje mais uma equipa que vai participar nesta competição a partir de setembro de 2014. E o contemplado veio da Alemanha, com a Audi a participar através da preparadora Abt, numa nova etapa desta longa associação, que teve frutos especialmente na DTM.

Para Hans-Jürgen Abt, o responsável pela preparadora, “participar na Fórmula E marca um capítulo completamente novo na nossa história automobilística com mais de 60 anos. Como empresa ativa no campo de unidades motrizes regenerativas e mobilidade elétrica, estamos convencidos do conceito inovador do campeonato”, afirmou.

Já o chefe da Audi Motorsport, Wolfgang Ulrich, realçou que “estamos com muito interesse neste novo projeto da FIA e estamos deliciados com o envolvimento desde início do nosso parceiro de longa data Abt Sportsline”.

A entrada destas duas marcas deixou o responsável da Formula E, Alejandro Agag, muito contente: “Ter uma das equipas de automobilismo alemãs mais bem-sucedidas com o apoio de um grande construtor é fantástico para o campeonato”, comentou.

A Abt é a sétima equipa a juntar-se à Formula E, depois das confirmações da e.dams, com a parceria de Alain Prost, a China Racing, a Drayson britânica, a Andretti Autosport, da Super Aguri e da Dragon Racing. A competição, que terá doze corridas um pouco por todo o mundo, arrancará em setembro de 2014. 

Noticias: Kimi Raikkonen foi operado às costas, Alonso apto a correr

Kimi Raikkonen foi operado esta quinta-feira às costas e vai estar em convalescença nas próximas quatro a seis semanas, antes de começar a fazer ligeiros exercicios, afirmou hoje a televisão finlandesa. 

A intervenção aconteceu devido às fortes dores de costas que o finlandês sofria nos últimos Grandes Prémios devido a uma lesão antiga, que levaram o piloto a falhar as duas últimas rondas desta época para ser operado antes de rumar à Ferrari em 2014. Para o seu lugar nestas duas últimas corridas do ano, ele foi substituido pelo seu compatriota Heikki Kovalainen.

Entretanto, outro piloto que não está a cem por cento, o espanhol Fernando Alonso, foi dado como apto para correr este fim de semana no GP dos Estados Unidos pela FIA. Após uma bateria de exames, conduzidos pelo Dr. Steve Olvey, chefe do centro médico do Circuito das Américas, ele foi autorizado a correr. Apesar de tudo, as suas aparições extra-corridas serão reduzidos ao mínimo neste final de semana.

WRC 2013 - Rali de Gales (Dia 1)

O primeiro dia do Rali de Gales começou com três etapas noturnas a abrilhantarem os fãs de ralis, e com os candidatos à vitória muito próximos uns dos outros. Sebastien Ogier pode ser o atual lider, mas Thierry Neuville e Jari-Matti Latvala não o deixam ir muito longe. A diferença entre os dois primeiros é de apenas 3,2 segundos.

Ogier começou a noite na frente, vencendo as duas primeiras especiais, mas Neuville reagiu e foi o vencedor na última especial do dia, conseguindo não deixar escapar o francês da Volkswagen, já campeão do mundo nesta temporada. Jari-Matti Latvala, o outro piloto da Volkswagen, ficou logo com o segundo posto, mas perdeu-o a favor do piloto belga, quando se queixou que as suas suspensões estarem demasiado duras para o terreno escolhido. Já Neuville, parecia não ter dificuldades em termos de andamento, mesmo depois de ter tocado numa pedra e ter problemas com o selector de velocidades do seu Ford Fiesta.

Atrás, e já a 16,2 segundos do líder, está o finlandes Mikko Hirvonen, que parece estar a não ter andamento para os três primeiros, numa altura em que é o melhor dos representantes da Citroen, depois que Dani Sordo ter sido penalizado em cinco minutos, à entrada deste rali. Mads Ostberg é o quinto, a 26 segundos da liderança, com Anders Mikkelsen e Robert Kubica não muito longe, respectivamente a 27,8 e a 35,4 segundos. Evgueny Novikov é o oitavo, a 37,5 segundos de Ogier. Elfyn Evans e Martin Prokop fecham os dez primeiros.

Amanhã o Rali de Gales prossegue, para mais um dia de estrada.

Youtube Truck Ad: Enya, Volvos e Van Damme


Este anuncio da Volvo Trucks está bom. E gosto de saber que o Jean-Claude Van Damme continua em ótima forma física aos 53 anos...

O video já é viral: em apenas dois dias, teve mais de quatro milhões de visualizações no Youtube.

IndyCar: Dario Franchitti retira-se aos 40 anos

O escocês Dário Franchitti, que recuperava de um grave acidente na pista de Houston, anunciou esta quinta-feira a sua retirada da competição. Aos 40 anos de idade e com uma longa carreira na CART e na IndyCar, desde 2008 ao serviço da Chip Ganassi, foi aconselhado pelos médicos a parar, devido às lesões cervicais sofridas no acidente do passado mês de outubro. Assim sendo, depois de 256 corridas, 31 vitórias e 33 pole-positions, com mais três vitórias nas 500 Milhas de Inmdianápolis e quatro títulos na Indycar, decidiu pendurar o capacete.

Eis o comunicado de imprensa na íntegra:

Desde o meu acidente em Houston, eu estive sob os cuidados de especialistas, médicos e enfermeiros, os quais fizeram da minha saúde, da minha segurança e da minha recuperação a principal prioridade. Sou eternamente grato pela assistência médica que tenho recebido ao longo das últimas semanas. Eu também gostaria de agradecer a minha família e amigos pelo apoio inacreditável.

Um mês após o acidente e com base no aconselhamento dos médicos que trataram e avaliaram minha cabeça e lesões na coluna vertebral pós-acidente, a opinião médica é que eu devo parar de correr. Eles deixaram muito claro que os riscos envolvidos em mais corridas são grandes e pode ser prejudicial para o meu longo prazo bem-estar. Com base nessa orientação médica, eu não tenho outra escolha a não ser parar.

O automobilismo tem sido a minha vida por mais de 30 anos e é muito difícil pensar que minha carreira acabou. Eu estava realmente ansioso para a temporada de 2014 com a Target Chip Ganassi Racing, com o objetivo de ganhar uma quarta Indianapolis 500 e um quinto campeonato IndyCar Series.

Gostaria de agradecer a todos os meus colegas concorrentes, colegas, equipa e os patrocinadores pelo apoio incrível ao longo deste período incrível de tempo. Também gostaria de agradecer a Hogan Racing, Team KOOL Green e Andretti Green Racing pelas oportunidades de competir na pista e, especialmente, Target Chip Ganassi Racing, que se tornaram como uma família para mim desde que entrei para a marca em 2008. Eu seria negligente se eu não agradecesse a todos os meus fãs à volta do mundo. Eu não tenho como agradecer o suficiente a todos que estiveram do meu lado por todos esses anos.

Guardarei boas lembranças de minha carreira na CART e IndyCar Series e as relações que eu forjei neste desporto irão durar toda uma vida.

Espero que com o tempo, eu seja capaz de exercer alguma atividade nos bastidores com a IndyCar Series. Eu amo as corridas de monopostos e eu desejo o seu sucesso. Eu conversarei com Chip para ver como posso ficar envolvido com a equipa e com todos os amigos incríveis que eu fiz ao longo destes anos.

Como meu amigo Greg Moore dizia: ‘Vejo-te na frente ‘

Este anuncio inesperado na Chip Ganassi acabou de abrir um enorme buraco numa das equipas mais vitoriosas nesta categoria e certamente que interessados não faltarão para preencher a vaga. Nas próximas semanas veremos quem serão os candidatos ao lugar.

Nascido a 18 de maio de 1973, em Bathgate, na Escócia, começou a sua carreira nos monopostos em 1991, na Formula Ford, e venceu a Formula Vauxhall-Lotus ao serviço da Paul Stewart Racing. Em 1994 foi quarto classificado na Formula 3 britânica, mas não avançou mais longe, passando para o DTM e o International Touring Car Championship (ITC), ao serviço da Mercedes, onde venceu uma corrida em 1996, terminando no quarto lugar da geral.

Em 1997, a Mercedes coloca-o na CART, ao serviço da Hogan Racing, mas será no ano seguinte, ao serviço da Team Green, que explode: três vitórias em 1998 fazem-no ficar no terceiro lugar do campeonato, e no ano seguinte, disputa o título com Juan Pablo Montoya, com os dois igualados nos pontos, mas com o colombiano a levar a melhor devido ao numero de vitórias (Franchitti consegue três). As temporadas de 2000 e 2001 não são muito produtivas, mas em 2002, vence três corridas e termina o campeonato no quarto posto.

Em 2003, ele e a Team Green passam para a IndyCar, mas é em 2004 que vence as primeiras corridas, terminando no quarto posto do campeonato. E a primeira vitoria nas 500 Milhas de Indianápolis acontece em 2007, que resulta também no seu primeiro título na categoria. Contudo, em 2008, vai tentar a sua sorte na NASCAR, com resultados modestos. Com isto, regressa em 2009 à categoria, conseguindo três títulos em seguida, alternados com vitórias na "Indy 500" em 2010 e 2012, conseguindo nesta última resistir a um ataque final do japonês Takuma Sato.

A sua familia está ligada ao automobilismo: o seu irmão Marino Franchitti também teve uma carreira, especialmente na Endurance, e o seu primo Paul di Resta é atualmente piloto de Formula 1, ao serviço da Force India. 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Noticias: David Ward retira a sua candidatura à presidência da FIA

A corrida à presidência da FIA tornou-se desde hoje num passeio triunfal para Jean Todt. O britânico David Ward, que se candidatara em setembro contra o dirigente francês, decidiu retirar a sua candidatura por criticar a transparência da corrida eleitoral ao orgão máximo do automobilismo mundial. Numa carta enviada aos clubes um pouco por todo o mundo, Ward explicou as razões pelos quais não conseguiu angariar os apoios suficientes para a sua candidatura:

Durante muitos anos, a FIA teve problemas em aceitar reformas na sua fora de governo", começou por dizer Ward na sua carta. "Demasiadas vezes, a entidade dá um passo em frente para depois dar dois passos atrás. Isto foi claro nesta atual campanha, desde as listas, bem mais pequenas do que em 2009, mas agora existe um novo requirimento que obriga a aprovação minima de 26 clubes. A eligibilidade, que antes era de 23, passou agora para 37, o mais elevado da história da FIA".

Para além disso, a necessidade de obter sete vice-presidentes para a área desportiva passou agora a ser uma eleição para todas as regiões desportivas abrangidas pela FIA. Para além disso, os acordos entre federações regionais, que declaram o seu apoio em avanço, antes da abertura de qualquer processo eleitoral faz com que seja bastante dificil a qualquer candidato de conseguir os vice-presidentes necessários para completar a lista. Isso deixou - por exemplo - que no caso das federações americanas, onde das doze federações do qual fazem parte tenham assinado um acordo no passado mês de março para apoiar Jean Todt. E isso faria com que qualquer federação que mostrasse simpatia com a minha candidatura, tivesse de quebrar esse acordo anterior. É compreensivel que mostrassem a sua relutância nesse campo."

Ward deseja que a falta de candidaturas na eleição para a presidência da FIA faça com que haja um movimento para que existam alterações nos estatutos da mesma no futuro:

A minha candidatura nestas eleições não foi motivada por ambição pessoal. A minha preferência era para que tivesse havido um presidente de algum clube para o cargo executivo, que depois nomearia um novo chefe. É por isso que sempre me descrevi como um candidato relutante. O que fiz nesta campanha foi para encorajar o debate sobre as falhas que existem no sistema governativo da FIA. Estou satisfeito pelo facto de esse debate ter acontecido", concluiu.

As eleições acontecerão a meio de dezembro, em Paris.

Jan Magnussen, ou a história de um talento desperdiçado

Esta tarde soubemos da confirmação de Kevin Magnussen como piloto da McLaren na temporada de 2014, três duas depois de saber que e a McLaren decidiu dispensar os serviços do mexicano Sérgio Perez, devido aos maus resultados nesta temporada. É certo que os carros da McLaren estiveram abaixo das expectativas - vai ser o primeiro ano desde 1980 (!) que não subirão ao pódio - mas Perez foi incapaz de se aproximar do veterano Jenson Button, que apesar de ter 33 anos, já está na sua 14ª temporada na categoria mais importante do automobilismo. 

Para terem uma ideia, nesta temporada de 2013, Button têm neste momento 60 pontos, contra os 35 do mexicano, e creio que isso diz muito de Perez. Para piorar as coisas, o mexicano parece que ganhou a fama de ser mal humorado e de não trabalhar muito em prol da equipa, o que poderá ter irritado Martin Withmarsh.

Com Kevin Magnussen o escolhido na equipa de Woking, vai ser provavelmente mais um dupla pai-filho a estar na Formula 1, mas vai haver algo especial nesta parelha dinamarquesa: será a única que se estreará ao serviço da mesma equipa, a McLaren. É que Jan Magnussen fez o seu "debut" no já longínquo ano de 1995, no GP do Pacífico, no circuito de Ti-Aida, em substituição de Mika Hakkinen, que na altura tinha sido operado para tirar o apêndice. Magnussen pai acabou essa corrida na décima posição, sem comprometer.

Contudo, muitos olham para Kevin sem se esquecerem de Jan, o pai. Porque é provavelmente o melhor exemplo de um talento desperdiçado. E muitos questionam hoje como é que uma pessoa que bateu recordes na Formula 3 britânica, e que muitos laudavam como "o novo Ayrton Senna" (Jackie Stewart incluido) tenha apenas feito uma temporada e meia na Formula 1 e conseguido apenas um ponto, exatamente na sua corrida final?

Primeiro que tudo, há que dizer que Kevin Magnussen está muito perto da Formula 1 porque ele pertence ao programa de jovens pilotos da McLaren, tal como foi o seu pai, há mais de vinte anos. Muito do que ele fez teve certamente os conselhos de Jan por uma razão simples: porque ele não quer que o seu filho acabe como ele, que viu a Formula 1 passar de lado, não aproveitando as oportunidades que teve, a meio da década de 90.

Jan Magnussen nasceu a 4 de julho de 1973, na cidade dinamarquesa de Roskilde. Começou a correr no motocross, mais aos 11 anos para para o karting, onde antes dos 16 anos, tinha vencido três campeonatos do mundo: dois na categoria junior, uma na categoria sénior. Em 1992 estava na Formula Ford britânica, onde apesar de um pobre começo, acabou por venver seis das últimas nove corridas daquela temporada. E na maior prova de todas, na Formula Ford Festival, em Brands Hatch, Magnussen espantou todos ao vencer, depois de partir quase do final do pelotão, ultrapassando toda a gente na temível Paddock Hill Bend. Nesse final de semana, já ao lado de Jan, com 19 anos, estava a sua então namorada e o seu filho Kevin, então com algumas semanas de vida, pois tinha nascido a 5 de outubro desse ano.

No ano a seguir, passou para a Formula Vauxhall Lotus, onde venceu quatro corridas, para na temporada de 1994 "explodir" na Formula 3, vencendo 14 das 18 corridas dessa temporada, batendo o recorde de onze vitórias, pertencentes a Ayrton Senna. No final do ano, em Macau, Magnussen parrtiu de 18º na grelha - tinha batido nos treinos - para acabar a corrida na quinta posição. Na segunda corrida, o dinamarquês superou Giancarlo Fisichella e Ralf Schumacher para vencer a segunda bateria. Já nessa altura, ele corria para a Paul Stewart Racing, gerida pelo pai e filho Stewart, onde apesar das suas personalidades colidirem, todos admiravam as qualidades do jovem dinamarquês.

E é nessa altura que a McLaren estava atenta e o captou para o seu programa de jovens pilotos, para o treinar rumo à Formula 1. Mas a Stewart poderia ter dito que o dinamarquês tinha uma mente própria: apesar do talento puro, ele fumava, detestava os compromissos publicitários, e sobretudo... fazer exercício fisico. Parecia que tinha aterrado na década errada, pois se tivesse aparecido vinte anos antes, teria arrasado e rivalizaria com um James Hunt em talento e postura...

Anos depois, Andrew Benson, jornalista da BBC, contou uma história que publicou ao serviço da revista Motorsport. Durante uma apresentação do novo Ford Ka, na Republica Checa, quando lhe perguntaram sobre o que achava do carro, respondeu sinceramente: "É o pior carro que jamais guiei!"

Em 1995, já nas mãos da McLaren, o dinamarquês andou no DTM e no ITC (International Touring Challenge) onde continuou a demonstrar o seu talento. Mas ele tinha dado poucas voltas num Formula 1 quando Ron Dennis o chamou para substituir à última hora o finlandês Mika Hakkinen, doente com uma apendicite, nas vésperas do GP do Pacifico, no circuito japonês de Ti-Aida. Apesar de não conhecer o carro, e apesar de na McLaren as pessoas já começarem a conhecer o seu jeito pouco convencional, Magnussen cumpriu e levou o carro até ao fim, no décimo lugar.

Ron Dennis conta certo dia um episódio com Magnussen: "Certo dia, quando estavamos no aeroporto, descobrimos que ele tinha deixado o passaporte dentro da mala. Quando a abrimos, verifiquei que em termos de arrumação, parecia que a mala tinha sido feita por um garoto de quatro anos. Parecia que tinha misturado tudo, incluindo a sua roupa suja. E não havia estojo de higiene pessoal, pois todas as duas coisas estavam também espalhadas. Pessoas assim têm um pensamento caótico. E pensava: 'Não vejo maneira como ele vai conseguir'".

Em 1996, para além do ITC, Magnussen fez algumas provas na CART, ao serviço da Hogan Penske, onde conseguiu um oitavo lugar em Laguna Seca, a mesma corrida onde Alessandro Zanardi fez a lendária ultrapassagem a Bryan Herta na curva do Saca-Rolhas. No final desse ano, apesar da McLaren querer os seus serviços, a Stewart acenou-lhe com uma proposta irrecusável: guiar um carro de Formula 1. Uma jogada que se viria a revelar um grande erro, do qual se viria a arrepender depois:

"Pensando bem - começou por dizer - acho que mais uma ou duas temporadas sob a tutela de Ron Dennis teriam sido melhores. Não tenho problema algum em dizer que era demasiado jovem, quer em termos fisicos, quer em termos mentais. Mas também, quem é que iria recusar um assento na Formula 1?"

Jackie Stewart e o seu filho Paul Stewart, decidiram no inicio de 1996 que iriam fazer a sua própria equipa de Formula 1, com a ajuda e o financiamento da Ford. Contrataram Rubens Barrichello e  pensaram logo em Jan Magnussen, graças aos seu talento inato e as suas performances durante os tempos da Formula 3. Eles julgavam que estava mais maduro e mais preparado para as exigências da categoria máxima do automobilismo, mas na realidade, Magnussen continuava a acreditar que o seu puro talento seria mais do que suficiente. E numa equipa onde tudo estava por estrear, e os motores Ford não aguentavam muito, estas dificuldades começavam a ser demais para o dinamarquês.

Ao longo da temporada de 1997, a equipa lutou para chegar ao fim. Os motores rebentavam em catadupa, e somente por uma vez a equipa conseguiu levar o carro aos pontos. Mas foi um resultado espantoso: um segundo lugar no Mónaco, através de Rubens Barrichello. Nessa corrida. Magnussen também chegou ao fim, mas à porta dos pontos, no sétimo posto. Mas das dezasseis corridas daquele ano, só iria acabar em mais quatro, não pontuando. E na esmagadora maioria das vezes, Magnussen estava bem atrás de Barrichello.

Todos tentavam entender o que se passava com ele. Não conseguia transmitir as informações aos engenheiros, e ninguém conseguia entender o seu ritmo e o seu estilo de condução. Tanto que certo dia, como conta de novo Benson, o próprio Stewart o levou a um circuito para lhe dar aulas extra de condução: "Tenho um enorme respeito pelo Jackie, mas creio que as coisas mudaram muito em 30 anos", comentou.

Mas no final de 1997, Magnussen estava mais confortável com o carro e os resultados começavam a aparecer, começando a igualar - e até a superar - Barrichello. E no final do ano estava suficientemente confiante para começar a efetuar um programa de treinos sério, com vista à sua forma física. Esperava que as coisas para 1998 fossem melhores, mas o carro dessa temporada revelou-se pior do que da época anterior.

Quem o diz isso foi o engenheiro da Stewart Racing, Andrew Le Fleming: "O carro de 98 era uma completa bosta. E quando se tem maus carros como este, os jovens inexperientes [como Jan] sofrem muito. Ele esperava entrar num carro que seria razoável, como o que tinha no ano anterior, quando em vez disso, entrou num carro que deu um passo atrás e era bem difícil de guiar. Era a primeira temporada dos pneus com sulcos, e para além disso, haviam tantos problemas diferentes, de dificil ligação e solução. Mesmo Rubens, um piloto experiente que era, tinha enormes dificuldades em lidar com aquele carro, mesmo tendo feito a maior parte dos testes de inverno. Creio que o que aconteceu depois não foi por culpa dele."

Magnussen lutou bastante para lidar com o carro, e normalmente ficava atrás de Barrichello. Tinha testado pouco na pré-temporada, e os resultados foram um pouco melhores, com um sexto lugar no Canadá. Irónicamente, essa seria a sua última corrida na Formula 1. Poucos dias depois, era despedido e substituído pelo holandês Jos Verstappen, que não fez melhores resultados do que ele.

Nessa altura, Magnussen estava cansado e desmotivado. Aos 24 anos de idade, a sua carreira na Formula 1 estava terminada, e considerava deixar o automobilismo para trás: "Voltei para a Dinamarca e estava disposto a desistir de tudo. Estava desapontado comigo mesmo, mas também com as pessoas da Formula 1. De repente, David Sears [o seu manager] ligou-me para dizer que tinha um teste nos estados Unidos com o Panoz".

"Não era algo do qual estava disposto a fazer, mas aquele cerro era estranhamente belo. Senti um excelente espirito de equipa, estava rodeado de boas pessoas. Senti que me queriam, não eram pessoas que me queriam lixar mais tarde".

A partir dali, Magnussen deu-se bem na Endurance, especialmente nos Estados Unidos, e a partir do meio da década passada, na Corvette, onde conseguiu quatro vitorias na classe GT1 nas 24 Horas de Le Mans, entre 2004 e 2006, e em 2009. E é lá onde está, enquanto que acompanha os sucessos do filho, que está no programa de jovens pilotos da McLaren desde 2010, e com o mesmo sucesso do pai.

Fazendo um balanço da sua carreira e ver o que falhou na altura, ele afirmou na mesma entrevista a Andrew Benson: "Queria realmente ser bem sucedido, mas não sabia como. Aprendi desde então, mas por muito que pense sobre o assunto, verifico que o problema não foi só meu, foram outras coisas que estavam à minha volta".

A grande esperança dos entendidos de Formula 1, especialmente aqueles que conhecem a história de Jan Magnussen, é que o seu filho Kevin seja melhor do que o pai. Mais preparado, mais profissional e mais veloz. Porque se herdar a velocidade e o talento do pai, poderá ser a realização de muitos desenhos, só que com quinze anos de atraso. 

Kovalainen e Magnussen, as confirmações de hoje

A menos de 24 horas do começo dos trabalhos em Austin, a Lotus confirmou hoje que Heikki Kovalainen será o piloto da marca nas duas últimas corridas do campeonato, em substituição do lesionado Kimi Raikkonen. A escolha do finlandês de 32 anos foi fácil, dada a tarefa que tinham em mãos, mas não era o primeiro piloto que tiveram em mente. Nico Hulkenberg era a escolha inicial, mas a Ferrari "aconselhou" o alemão a recusar o convite, pressionando a Sauber nesse caso.

"Obviamente, tivemos de mudar rapidamente nosso programa depois da notícia da não participação de Kimi nas duas últimas corridas da temporada, e nos encontramos diante de uma decisão difícil em termos de quem deveria assumir o lugar dele em Austin e em São Paulo", começou por afirmar o diretor desportivo, Éric Boullier.

"De um lado, tínhamos o nosso piloto reserva Davide Valsecchi, que é muito jovem, talentoso e uma grande promessa. De outro, tínhamos a experiência de Heikki, que já andou na Formula 1. Temos toda a fé na capacidade de Davide, mas estamos neste momento uma luta séria e forte no Mundial de Construtores, por isso decidimos que a experiência de Heikki seria de um valor inestimável, pois queremos terminar o ano na melhor posição possível", concluiu.

Já Kovalainen afirma que esta oportunidade é um desafio do qual quer aproveitar: "É uma chance fantástica de juntar a Lotus para as duas corridas finais de 2013. Nós já vimos neste ano que o E21 é um carro que pode vencer corridas e conquistar pódios, então será um desafio", começou por dizer. "Esta é uma grande oportunidade para mim, então gostaria de agradecer ao Tony Fernandes e à Caterham por me permitirem tirar proveito dela", concluiu.

Entretanto, na McLaren, depois do mexicado Sergio Perez ter sido dispensado - e se ter despedido dos seus fãs com uma carta - a equipa de Woking confirmou que o seu substituto será o dinamarquês Kevin Magnussen, de 21 anos, e filho de Jan Magnussen. O campeão da World Series by Renault de 2013 e filho de Jan Magnussen, piloto de Formula 1 nos anos 90 pela Stewart Grand Prix, vai ser o primeiro estreante a correr na McLaren desde Lewis Hamilton, em 2007. 

Na hora do anuncio, Martin Withmarsh não poupou elogios: "Kevin é claramente muito talentoso e determinado. Portanto, temos grandes expectativas. Todas as vezes que ele teve a oportunidade de andar com o carro, foi muito rápido e metódico. E seu feedback foi de primeira classe", começou por dizer Whitmarsh. 

"Além disso, a maneira pela qual ele ganhou neste ano a World Series foi verdadeiramente notável, mostrando não só seu forte e impressionante ritmo, mas também sua maturidade e capacidade de estrutura em gerir uma temporada de disputa de título", concluiu.

Já Magnussen não cabia de contente com a escolha: "Estou absolutamente radiante em fazer a minha estreia na Formula 1 pela McLaren. E vou colocar isso de maneira bem simples: esta é a melhor equipa. Eu tenho o sonho de pilotar pela McLaren desde criança e não é exagero dizer que dediquei quase todos os dias da minha vida para conseguir alcançar esse objetivo, o de me tornar um piloto da McLaren na Formula 1", concluiu. 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Youtube Rally Testing: os testes do Hyundai i20 WRC

Na véspera de começar o último rali da temporada, no País de Gales, a Hyundai está ativamente a testar o seu modelo i20 para o mundial de 2014, com o finlandês Juho Hanninen ao volante. Ao longo do mês de outubro, os sul-coreanos ensaiaram, ao longo de 15 dias, entre estradas espanholas e alemãs, mais de mil quilómetros com vista a ter tudo pronto a partir de janeiro, em Monte Carlo, com o belga Thierry Neuville ao volante.

Eis o video destes ensaios.

A carta de despedida de Sergio Perez à McLaren

Depois da McLaren ter dito "oficiosamente" nesta segunda-feira que não conta mais com os serviços de Sergio Perez - que irá ser substituido pelo dinamarquês Kevin Magnussen - o piloto mexicano está a fazer as suas despedidas da equipa. Depois de ter criticado ontem a postura da equipa numa apresentação, decidiu hoje colocar no seu site e na sua conta de Twitter uma carta de despedida aos fãs.

Datada de ontem, e escrita em Guadalajara, afirma o seguinte:

"Antes de nada, quero agradecer à McLaren por me ter dado a oportunidade de estar convosco nesta temporada. Foi uma honra ter estado numa das equipas mais competitivas neste desporto e em momento algum estou arrependido por ter estado nesta equipa. Sempre dei o melhor de mim, e apesar disso, não consegui alcançar as metas a que me propus.

Estou comprometido em dar o meu melhor nas duas últimas corridas da temporada, especialmente em Austin. Espero ver ali todos os meus fãs reunidos e sentir as suas energias, para poder-lhes mostrar o meu melhor. Gostaria de dizer aos meus fãs, quer do meu país, quer do resto do mundo, que lhes estou eternamente agradecido. Nunca se esqueceram de me apoiar, sobretudo nos momentos mais dificeis. Honestamente, agradeço-lhes imenso pelo seu apoio.

Conheci muita gente nova na Mclaren e fiz boas amizades. Desde a cúpula, até ao departamento de marketing, contabilidade, engenharia, para além dos mecânicos, cozinheiros e demais elementos da equipa. Basicamente, toda a gente. Estou eternamente agradecido, pois foi um ano de aprendizagem para mim.

Desejo o melhor para o futuro. Sempre serei um fã da McLaren. Entretanto, irei procurar um futuro melhor numa equipa que me dê condições de lutar pela vitória.

Graças à McLaren, e todos os seus associados nesta temporada, podem estar seguros que nunca me darei por vencido."

Agora, é altura de Perez procurar por um lugar para 2014. O regresso à Sauber é uma forte hipótese, mas poderá ter a concorrência de Felipe Nasr e Vitaly Petrov, dado que outro russo, Serguei Sirotkin, é uma hipótese cada vez mais descartada, devido à falta de financiamento dos patrocinadores russos. Outra hipótese é a Force India, mas poderá ter a concorrência de outros pilotos, como Max Chilton, James Calado, entre outros.  

Rumor do dia II: Nasr a caminho da Sauber?

Outra das noticias da tarde veio do Brasil, mais concretamente do inefável Américo Teixeira Jr., do Diário Motorsport. O jornalista brasileiro afirma que o seu compatriota Felipe Nasr não será mais piloto reserva da Williams, e poderá estar a caminho de uma vaga de titular... na Sauber.

Aparentemente, a equipa de Hinwill resolveu não esperar mais pelo dinheiro russo - que colocava o juvenil Serguei Sirotkin dentro de um carro como piloto titular - e passou à procura de outros dinheiros. Sergio Perez poderia ser um possivel candidato ao cargo, graças aos dinheiros mexicanos, mas há fontes no Brasil que afirmam que o piloto de 21 anos poderá estar prestes a assinar - ou poderá ter já assinado - um acordo com a Sauber, a troco dos patrocínios que ele poderá levar.

Uma coisa é certa: parece que o piloto brasileiro já não vai ser piloto de reserva da equipa de Grove. Veremos os próximos capítulos.

Rumor do dia: Kovalainen será piloto da Lotus em Austin e Interlagos

A noticia apareceu no inicio desta tarde: a Lotus poderá estar a negociar com a Caterham para que liberte temporariamente Heikki Kovalainen para que este corra para eles nas duas corridas finais do campeonato, em Austin e Interlagos. 

Segundo conta o jornalista britânico Joe Saward, aparentemente já há acordo entre Eric Boullier e o finlandês, que este ano é o terceiro piloto da marca - mas com regresso marcado para 2014 - mas falta o acordo com a marca para que este possa ir correr e substituir o seu compatriota Kimi Raikkonen, que foi operado às costas mais cedo para poder estar em forma para a próxima temporada.

A escolha de Kovalainen em detrimento do italiano Davide Valsecchi tam a ver com a posição da Lotus no campeonato e a possibilidade de lutarem pelo segundo lugar no campeonato de Construtores, onde competem com a Ferrari e a Mercedes.

Kovalainen, de 32 anos (nascido a 19 de outubro de 1981), corre na Formula 1 desde 2007, onde esteve na Renault, McLaren, Lotus e Caterham. Conseguiu uma vitória e uma pole-position, bem como quatro pódios e duas voltas mais rápidas, em 110 Grandes Prémios até ao momento. 

Noticias: Kubica vê regresso à Formula 1 como "quase impossivel"

Na semana em que irá andar pela primeira vez num carro de WRC, no Rali de Gales, a última prova do Mundial WRC, o polaco Robert Kubica falou sobre a sua possibilidade de voltar a sentar num carro de Formula 1 para um possível regresso à competição, e ele afirmou que apesar de poder ser capaz de testar dentro de um carro, não está capaz de fazer uma temporada completa.

Eu seria capaz de pilotar um carro de Formula 1 em um ou dois circuitos para testar”, começou por dizer o piloto de 28 anos numa entrevista à emissora britânica BBC. “Mas não faz sentido testar por um dia se eu não posso correr”, concluiu.

Acho que só tem uma pessoa que pode julgar o que eu posso fazer atrás de um volante – e sou eu. É um sonho, uma meta, mas, por agora, é muito difícil – eu diria que quase impossível. Nunca vou aceitar uma oportunidade se não me sentir cem por cento preparado. Se um dia as coisas melhorarem, certamente veremos. Mas agora eu estou concentrado nos ralis. Estou focado na minha recuperação – e o rali está me ajudando muito nisso”, continuou. 

Posso ver muita da minha evolução ao volante de um carro de rali. Guiar na gravilha é muito exigente. Movimenta muito o volante e força muito o meu braço e a minha mão. Mas eu sei que isso não ajuda a minha limitação maior, que é guiar um monolugar. Eu não tenho como controlá-lo, mas vou dar o meu melhor”, concluiu.

Quanto ao seu futuro, Kubica afirmou que recebeu algumas propostas, mas ainda não decidiu o que vai fazer na temporada de 2014. “Se eu ficar no rali no ano que vem, gostaria de fazer a temporada toda. Mas fazer todos os ralis do ano é um grande desafio”, afirmou. “Uma opção é voltar para as pistas. Claro, não seria em monopostos, mas eu ainda não tenho certeza do que vou fazer”, concluiu. Nesse campo, uma das hipóteses é disputar o WTCC ao serviço da equipa principal da Citroen.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Noticias: Nelson Piquet foi operado

Nelson Piquet foi hoje operado em São Paulo para uma cirurgia do foro cardíaco. Quem deu a noticia foi o jornalista Victor Martins, do site Grande Prêmio, que afirmou que a operação estava prevista desde há algum tempo, quando lhe detectaram uma malformação no seu orgão. 

Assim sendo, o que aconteceu hoje foi a colocação de um "stent", uma prótese para regular o fluxo sanguíneo numa artéria que está entupida. A operação correu em e já está a recuperar. 

Aos 61 anos de idade, Nelson Piquet é um dos pilotos de Formula 1 mais vitoriosos de todos os tempos. Tricampeão do mundo, competiu na Formula 1 entre 1978 e 1991, em equipas como Ensign, McLaren, Brabham, Williams, Lotus e Benetton, alcançando 23 vitórias em 204 Grandes Prémios, tendo sido campeão do mundo em 1981, 1983 - as duas primeiras pela Brabham - e 1987.

Youtube Testing Onboard: os ensaios do Porsche LMP1 para 2014

A imagem não é boa, mas foi feita ontem no circuito francês de Paul Ricard. Não se sabe quem andou a testar desta vez, mas não deverá sair do trio Neel Jani, Timo Bernhard e Romain Dumas, já que Mark Webber ainda está nos seus compromissos com a Red Bull.

Uma coisa é certa: a marca de Estugarda quer ter tudo certo para entrar a vencer na próxima temporada de Endurance.

Formula 1 em Cartoons: As dores de Alonso e Kimi (Riko Cartoon)

Os problemas de costas de Fernando Alonso e a operação às costas do qual Kimi Raikkonen foi sujeito para debelar - também - os seus problemas na coluna resultaram neste cartoon que o Frederico Ricciardi (Riko Cartoon) publicou no F1 Passion.it.

Eis a tradução:

EXCLUSIVO: Vistos os problemas de coluna de "Nando e Kimi"...

... estamos em condições de apresentar as linhas da próxima Ferrari 2014...

Youtube Onboard Classic: Hermann Lang, Nurburgring Nordschleife, 1962


Nos anos 50 e 60, bem antes da televisão fazer a sua forte aparição, quem queria ver Formula 1 ou lia os jornais, ou ouvia a rádio... ou ia ao cinema, para ver pequenos filmes feitos pelas gasolineiras, onde se mostravam os circuitos. 

Neste caso em particular, falamos de um filme feito pela Shell em 1962, onde Hermann Lang, um dos pilotos da era do Grand Prix, guia o Mercedes W125 de 1937 no Nurburgring Nordschleife, que com 646 cavalos, era na altura era o carro de corridas mais poderoso jamais feito - só se voltaria a igualar isso na Formula 1 em... 1980 - com a assistência de outra lenda, o diretor desportivo da Mercedes, Alfred Neubauer.

E o narrador desta volta é o vencedor do Grande Prémio de 1962: o britânico Graham Hill, que depois viria a ser campeão do mundo nesse ano, a bordo de um BRM.

Esta vi no WTF1.co.uk 

Noticias: FIA renova homologação do Autodromo do Estoril

O jornal "Público" anuncia esta tarde que o Autódromo do Estoril volta a ter a homologação de grau 1, onde coloca o circuito português com capacidade de receber testes ou corridas de Formula 1. De acordo com a Parpública, a empresa que gere as participações do Estado e detém os direitos do circuito, a homologação foi atribuída no final de uma inspecção da FIA, que decorreu a 7 de agosto deste ano, e que se destinava a renovar a licença do circuito.

Assim sendo, o Estoril é um dos dois circuitos (o outro é o Audódromo de Portimão) capazes de receber a Formula 1 em Portugal. 

Claro que isso é ótimo, mas o grande problema de não haver mais um GP de Portugal desde 1996 têm a ver com o dinheiro que Bernie Ecclestone pede para acolher a categoria máxima do automobilismo no nosso país. E isso está para além dos bolsos de qualquer um, incluindo o Estado.

2014, o nascimento da "Formula Pénis"?

Quando Adrian Newey avisou toda a gente que os carros de 2014 arriscavam a ser feios, pouca gente ligou, ou muita gente ficou em alerta, esperando o pior.  Mas esta tarde, a hipótese ganhou força através da britânica Autosport, graças a um desenho feito por Craig Scarborough (@ScarbsF1), e a ser verdade, é mau demais.

Já se sabia desde há algum tempo que os bicos dos bólidos em 2014 iriam ser bem mais baixos aerodinamicamente, para diminuir a sua influência face aos motores Turbo V6 de 1.6 litros, mas desconhecia-se que existissem "pontas" dos quais as pessoas iriam fazer imediatamente comparações. 

E esta... quanto mais embaraçosa, melhor.

Quero acreditar que seja apenas um ensaio, e outros tipos de narizes aparecerão. Mas parece que a Formula 1 está a chegar a um ponto em que é mais um embaraço de si mesma, depois de no ano passado terem aparecido os "ornintorrincos", agora são os "macacos narigudos"...

Veremos.

Será que Bernie Ecclestone quer fazer um GP da Indonésia no Bornéu? É que estes narizes... perdão, macacos, vêm de lá.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Youtube Motorsport Video: Ghynkhana Six, Ken Block

E depois de alguma expectativa, Ken Block apresentou esta segunda feira o sexto video da série "Ghynkhana", onde ele faz acrobacias ao volante do seu Ford Fiesta WRC. O conceito deste video é o seguinte: criar o percurso mais dificil e desafiador que se pode imaginar. E têm gruas, carros - não uns quaisquer... - rampas e tudo o mais. E claro, Ken Block têm de fazer isso tudo sem fazer um arranhão. A ele, aos objetos e ao carro.

São seis minutos e 27 segundos de video tipicamente "Blockiano". Apreciem, se forem fãs.

Rumor do Dia: Perez sai da McLaren, Magnussen é candidato

Os rumores já eram fortes desde há alguns dias, e voltaram a insistir neste domingo, mas hoje, o jornalista britânico Joe Saward afirma que a McLaren vai dispensar - ou acabou de dispensar - o mexicano Sergio Perez e poderá contratar o dinamarquês Kevin Magnussen para a temporada de 2014. Segundo diz o jornalista, apesar da McLaren ter tido uma má temporada - arrisca a ser a primeira desde 1980 em que não irão sequer a um pódio! - o piloto mexicano desiludiu profundamente Martin Withmarsh, que apenas colecionou 35 pontos, contra os 60 de Jenson Button.

Era sabido que a situação de Perez era periclitante, ainda mais quando também se falava que havia também problemas em relação à sua postura pessoal dentro da equipa e da fábrica. Para além disso, a equipa estava a prestar atenção aos resultados desportivos do filho de Jan Magnussen, onde na World Series by Renault, venceu o campeonato por antecipação, com a concorrencia de outros dois bons pilotos, o belga Stoffel Vandoorne e o português António Félix da Costa, apoiado pela Red Bull.

Aparentemente, nem o suporte financeiro de Perez - a Claro - o irá manter na equipa de Woking, pois já deve estar a receber o dinheiro e o "know-how" japonês, já que a equipa está em estado de transição para receber os motores Honda na temporada de 2015. Caso Magnussen Jr. seja confirmado, será pela primeira vez desde 2007 que a McLaren irá receber um estreante na sua equipa. Na altura, o escolhido foi o britânico Lewis Hamilton.

Para Perez, a continuidade na Formula 1 poderá passar por um regresso à Sauber, onde esteve em 2011 e 2012, especialmente nesta última temporada, onde conseguiu três pódios e algumas boas performances, que lhe atrairam a atenção da equipa de Woking. Contudo, o dinheiro russo e a possibilidade da equipa contratar o jovem russo Serguei Sirotkin poderá fazer com que outro mexicano, Esteban Gutierrez, fique de fora da competição. Mas também existem outras boas hipóteses, como a Force India.

Quanto a Kevin Magnussen: nascido a 5 de outubro de 1992, em Roskilde, na Dinamarca, e é filho de Jan Magnussen, piloto do qual se esperavam grandes feitos a meio da década de 90 - e que estreou na Formula 1 no GP do Pacifico de 1995 pela... McLaren - mas passou ao lado de uma grande carreira, depois de uma passagem pela Stewart, em 1997-98, conseguindo apenas um ponto.

Kevin começou a sua carreira no karting, e em 2008 passou para os monolugares, correndo na Formula Ford dinamarquesa, acabando como campeão. Para além disso, fez seis corridas pela Formula ADAC Masters, na Alemanha. Em 2009, foi para a Formula Renault NEC, onde ao serviço da Motorpark Academy, foi segundo classificado, batido apenas por António Félix da Costa. No ano a seguir, ainda pela Motorpark, rumou para a Formula 3 alemã, terminando no terceiro lugar, com três vitórias e oito pódios, sendo também coroado como o "Rookie do Ano".

Em 2011, passa para a Formula 3 britânica, onde ao serviço da Carlin, termina o ano como vice-campeão, vencendo sete corridas e conseguindo nove pódios. No GP de Macau, não conseguiu mais do que o 14º posto. No ano seguinte, continua na Carlin mas passa para a World Series by Renault, onde vence uma corrida e termina no sétimo posto do campeonato, antes de em 2013 se transferir para a DAMS e domina a competição, com cinco vitórias e treze pódios. 

Noticias: Felipe Massa é piloto da Williams

Se ontem, Felipe Massa foi a Mugello para se despedir dos "tiffosi", não ficou muito tempo sem abrigo na Formula 1: esta tarde, a Williams confirmou que o piloto brasileiro de 32 anos será o seu piloto, ao lado do finlandês Valtteri Bottas, na temporada de 2014. Se o anuncio pode ser surpreendido alguma gente, no meu campo não me surpreendeu: o Américo Teixeira Jr. já tinha dito há três semanas no seu sitio, o Diário Motorsport. E segundo o que se disse na altura, o contrato que o piloto brasileiro assinou pela equipa de Grove será para cinco temporadas.

Ainda em Mugello, Massa já falava sobre a sua mudança para a equipa de Grove: "A Williams é uma das equipes mais importantes e bem-sucedidas de todos os tempos na Formula 1. Quando eu era criança, sonhava correr pela Williams, Ferrari ou McLaren. Fico contente em assinar com outro ícone do desporto logo depois de deixar a Ferrari", elogiou, em declarações captadas pelo site brasileiro Grande Prêmio.

"Vale lembrar que vários dos melhores pilotos brasileiros correram pela marca e ajudaram a consolidar uma forte ligação do país com a Williams.", acrescentou.

Quanto a Frank Williams, o mítico fundador e patrão da marca espera que a chegada de Massa ajude a colocar a equipa de volta ao seu auge: "Felipe é um talento excepcional e um real lutador nas pistas. Ele também traz uma experiência valiosa a este novo capítulo de nossa história."

Opinião corroborada pela sua filha Claire: "Massa vem demonstrando velocidade e talento nestes anos, bem como habilidade em motivar e conduzir uma equipe rumo ao sucesso. A estabilidade dos pilotos, que têm contrato de vários anos, a Mercedes como parceira de motores e uma base comercial sólida contribuirão para o futuro sucesso da marca", encerrou.

Em relação às alterações técnicas para a temporada de 2014, Massa afirma estar preparado para o desafio de competir com novas especificações aerodinâmicas e encarar os novos motores turbo V6 de 1,6 litros. "Desde que comecei a correr, não me lembro de uma temporada com tantas mudanças no regulamento. Mas estou preparado para fazer o melhor junto com todos na fábrica em Grove e para encontrarmos a direção certa", comentou.

Assim sendo, Felipe Massa será o sexto brasileiro a correr efetivamente na equipa Williams, depois de Nelson Piquet, em 1986 e 1987, Ayrton Senna, em 1994, Antônio Pizzonia em 2004 e 2005, Rubens Barrichello em 2010 e 2011, e Bruno Senna, em 2012. Massa irá substituir o venezuelano Pastor Maldonado, que poderá estar de malas prontas para a Lotus-Renault.

A Williams poderá estar na mó de baixo nestes últimos tempos - apenas um ponto nesta temporada, depois de uma vitória em 2012, em Barcelona, mas os próximos tempos poderão ser melhores, dado que terá motores Mercedes para a temporada 2014, graças aos contactos com Christian "Toto" Wolff. E Frank Williams poderá estar a convencer Ross Brawn a trabalhar com ele, embora tenha a forte concorrência da Honda...