sábado, 16 de agosto de 2008

Le Mans Series - Nurgurgring (Qualificação)

Dois meses depois da Audi ganhar as 24 Horas de Le Mans, a Le Mans Series está de voltas, numa competição onde a Peugeot, depois da desilusão na prova raínha da resistência automobilistica, prepara para continuar o dominio no campeonato, ainda por cima num sitio onde a Audi é rei: os 1000 Km de Nurburgring. E na qualificação de hoje, eles conseguiram, pois ambos os Peugeot de fábrica conseguiram um lugar na primeira fila.

A dupla Marc Gené/Nicolas Minassian foi melhor do que a segunda dupla, constituida por Pedro Lamy/Stephane Sarrazin, por apenas 23 centésimas de segundo. Ambos os Peugeot deram mais de um segundo de diferença sobre o terceiro classificado, o Lola Aston Martin de Stephan Mucke e Jan Charouz.

Os Audi ficaram no quarto e quinto posto da grelha, com a dupla Alexander Premat/Mike Rockenfeller a ser melhor do que a de Rinaldo Capello/Alan McNish. O Courage-Judd da Oreca, guiado pela dupla Olivier Panis/Nicolas Lapierre, é o sexto da grelha.

Na classe LMP2, o melhor foi o Porsche RS Spyder de Jeronen Bleekmolen/Jos Verstappen, que bateu o outro Porsche RS Spyder de Elgaard/Nilsen. Miguel Pais do Amaral e Olivier Pla, no Lola-AER da Quifel ASM Team, foi o quinto da grelha da categoria.

A corrida decorre durante o dia de amanhã.

WRC - Rali da Alemanha (Dia 2)

Sebastien Löeb está cada vez mais líder, e cada vez mais só na liderança, a camnho da sétima vitória consecutiva na história deste rali no Mundial WRC.




Após as classificativas do dia de hoje, a diferença de Löeb sobre o segundo classificado, o seu companheiro de equipa Daniel Sordo, é de 40,2 segundos, mas para o terceiro classificado, o belga Francois Duval, chega ao 1.44 minutos. E Löeb não forçou o andamento!


Quanto ao finlandês Mirko Hirvonnen, um furo na ultima classificativa do dia fez perder o terceiro lugar a favor de Duval, já se sabia que teria hoje mais problemas em acompanhar o ritmo dos homens da Citroen, e isso tem vindo a confirmar-se já que, tanto Löeb quanto Sordo, (e por vezes Duval) ficavam sempre na frente do finlandês.


Falta mais um dia, e caso nada aconteça ao francês, ele chegará ao final do Rali da Alemanha na frente do Mundial de pilotos, já que neste momento, a diferença entre o francês da Citroen e o finlandês da Ford é de apenas um ponto.

WRC - Novidades sobre Giggi Galli

Como já disse antreriormente, o italiano Giggi Galli e o seu navegador, Giovanni Bernarchini, tiveram um acidente grave na quinta especial do dia no Rali da Alemanha, ambos sendo transportados para o hospital. Depois de ser avaliado pelos médicos, concluiu-se que Galli partiu o fémur da perna esquerda, estando fora de acção pelo menos até ao final do ano.

E pelo que se conta agora, Galli é mesmo um homem de sorte! Segundo diz o jornal português Autosport, as circunstâncias do acidente do rápido e carismático piloto italiano indicavam que poderia ter tudo acabado muito mal. O acidente deu-se numa curva à direita que se "faz" a fundo, e ao que parece, o italiano cortou demasiado a curva e o carro foi projectado para fora de estrada a altíssma velocidade, batendo nas árvores do lado do piloto. Um video de dentro do carro de Galli mostra o que se passou.


O que o salvou de fazer companhia a Henri Toivonnen foi o arco de segurança do Focus, que aguentou o impacto. Ele ficou preso no carro durante largos minutos, mas a equipa médica e de desencarceramento trabalhou bastante bem, logrando não só atenuar o sofrimento de Gali, como levá-lo rapidamente para o Hospital de Trier, no Oeste da Alemanha.


E agora, a sua equipa, a Stobart-Ford, necessita de encontrar um substituto para o italiano no Rali da Nova Zelândia. Várias hipóteses se colocam: Matthew Wilson, filho do director desportivo da Ford, Malcom Wilson, é uma delas, mas há no entanto outras, como o belga Francois Duval, ou o britânico Barry Clark, que substituiu o argentino Luis Perez Companc no Focus da Munchi's neste Rali da Alemanha.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Intervalo para café... mas volto!

Em dia feriado, e com os Jogos Olimpicos a acontecerem, que tal algo diferente? Um anuncio comercial de 1976, com o Emerson Fittipaldi, já com as cores da Copersucar, a saborear um "cafezinho bom"...


Por falar em "cafezinho bom", vou tomar um e já venho! Ah, mas antes de ir embora, digo que encontrei isto no Blog do Capelli, contudo a autoria da fotografia é do Germano Caldeira, do Blog 4x4.

GP Memória - Hungria 1993

Quando a Formula 1 chega à Hungria, o Verão ia alto... e a "silly-season" também! Os rumores daquele momento eram a possivel ida de Ayrton Senna para a Williams, a troco de um contrato chorudo, e possivelmente com Alain Prost a gozar uma reforma dourada... enquanto isso, na Benetton, Flavio Briatore disse a Riccardo Patrese que estava liberto de quaisquer compromissos a partir do final do ano, e duas equipas em dificuldades, a Minardi e a Dallara, discutiam uma possivel fusão entre eles.

Entretanto, duas novas equipas eram anunciadas para 1994: a Simtek, do engenheiro Nick Wirth, que trabalhara para a Benetton, e a Pacific, que tinha algum sucesso na Formula 3000. Iriam lutar contra um pelotão algo cheio, mas esperavam ter a sorte de principiante...

Quem também andava feliz por esta altura eram a Ligier e a Lotus. no primeiro caso era que tinham conseguido a manutenção do contrato com a Renault por mais uma época, enquanto que a Lotus tinha nos motores Mugen-Honda, que estavam na Footwork-Arrows, uma tabua de salvação por mais uns tempos, pensavam eles...

Passando dos rumores para a pista, os Williams dominavam no Hungaroring, com Alain Prost na frente de Damon Hill, monopolizando a primeira fila da grelha de partida. Na segunda fila, Michael Schumacher aproveitava a boa fora da Benetton e conseguia o terceiro posto na grelha, tendo a seu lado o McLaren de Ayrton Senna, que não andava muito contente com o rendimento do carro, sobretudo em termos aerodinâmicos. Riccardo Patrese foi quinto na grelha, e tinha a seu lado o Ferrari de Gerhard Berger. O Minardi de Pierluigi Martini causava furor na grelha, ao ser sétimo, com o Ferrari de Jean Alesi em oitavo, e os dois Footwork, de Derek Warwick e Aguri Suzuki, a fechar o "top ten".

A corrida começou... na volta de aquecimento. O motor de Alain Prost cala-se na volta de formação, e ele teve que largar no final da grelha. Assim sendo, seria Damon Hill o primeiro à partida do GP húngaro. Depois do inglês vinha Senna, Berger, Patrese e Schumacher, que tinha tido uma má partida e caira na classificação. Hill ia-se embora calmamente de Senna, que por sua vez se afastava de Berger, que devido à pouca potência do seu Ferrari, aguentava o resto do pelotão consigo...

Porém, Senna não ia ficar muito tempo no segundo lugar. Na volta 18, um problema electrónico faz parar definitivamente o seu carro, ao mesmo tempo que Alain Prost, vindo de trás, chegava à zona dos pontos, no quarto lugar, depois dos dois Benetton. Contudo, pouco tempo depois, a sua asa traseira começava a vibrar violentamente e a equipa decidiu chamá-lo às boxes, para poder efectuar reparações. A corrida dele acabou ali, pois quando voltou para a pista, tinha sete voltas de atraso...

Assim sendo, Hill ia calmamente a caminho da sua primeira vitória, com Schumacher e Patrese logo a seguir, a quase trinta segundos. Sem Prost, Berger recuperava o quarto posto, enquanto que Jean Alesi tinha desistido na volta 22, depois de um desentendimento com o brasileiro da Minardi, Christian Fittipaldi.

Na volta 26, depois do alemão ter parado para trocar de pneus, o motor de Schumacher cala-se e ele tem que abandonar a corrida, dando de bandeja o seu segundo lugar ao seu veterano companheiro. As coisas mantêm-se assim até ao final, com Alain Prost a fazer a volta mais rápida (não tinha nada a paerder...), e Damon Hill a comemorar a sua primeira vitória na sua carreira. Pela primeira vez na história da Formula 1, o filho de um campeão mundial era o vencedor de uma corrida...

Nos restantes lugares do pódio ficavam o Patrese e Berger. Para o italiano, aquele viria a ser o seu último pódio da carreira, e para o austriaco, aquele iria ser o unico pódio que a Ferrari iria ganhar naquele ano. Nos restantes lugares pontuavias ficavam o Footwork de Derek Warwick, o Ligier-Renault de Martin Brundle e o Sauber de Karl Wendlinger.

Fontes:

WRC - Rali da Alemanha (Dia 1)

Desde 2002, data em que o Rali da Alemanha faz parte do calendário do Mundial WRC de Ralies, o vencedor tem sido apenas um: o francês Sebastien Löeb. E este ano, o piloto do Citroen C4 não tem fugido à regra, pois após as classificativas do primeiro dia, é o lider incontestado.


De manhã, Löeb impôs o seu ritmo, ficando logo na frente da corrida, com 15,3 segundos de vantagem sobre os seus adversários mais próximos... e isto no final da terceira classificativa! Em segundo lugar estava o seu companheiro da Citroen, o espanhol Daniel Sordo, que curiosamente, estava empatado com o Ford Focus WRC de Mirko Hirvonnen...

O quarto posto nesta altura pertencia ao belga Francois Duval, que fora recrutado à Ford Stobart para esta prova, e que é um especialista em pisos de asfalto, e também porque costuma-se dar muito bem nos troços alemães.

À tarde, contudo, ficou marcada pelo forte acidente do italiano Giggi Galli, na quinta especial do dia. O piloto italiano, que seguia na oitava posição, capotou o seu Stobart Ford numa zona muito rápida da especial de Grafschaft Veldenz, ficando preso dentro da amálgama de ferros do Ford, enquanto o navegdor, Giovanni Bernachinni, partiu ao pontapé uma das janelas de modo a sair do carro, que capotou várias vezes e imobilizou-se de encontro a uma árvore.

O acidente fez com que Galli e o seu navegador tivessem de ser transportados para o hospital de Trier, no sentido de se apurar a gravidade dos seus ferimentos, mas por agora, ambos se encontram bem.

O acidente obrigou à interrupção da especial número cinco, e indirectamente, acabou por levar à interrupção da sexta, uma vez que se criou um grande fosso entre os três primeiros carros que haviam chegado ao fim da quinta classificativa e os restantes, presos pelo acidente. Por causa disso, o público começou a desmobilizar e 'invadir' as estradas, tendo a organização optado por anular o sexto troço e transformá-lo em especial de ligação, por questões de segurança.

No final do dia, contudo, Löeb continuou na frente, com 18,8 segundos de vantagem sobre o Ford Focus de Mirko Hirvonnen, que conseguiu ultrapassar o Citroen C4 do espanhol Daniel Sordo. O quarto continua a ser Francois duval, no seu Ford Focus da Stobart, à frente do Ford oficial de Jari-Matti Latvala.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Extra-Campeonato: Euro-Simpson

Já não punha nada nesta rubrica há algum tempo, mas hoje decidi colocá-la devido a uma noticia que vi no inicio da semana, e que aconteceu na cidade espanhola de Avilés: um Euro-Simpson!


O dono de uma loja de doces estava a contar os trocos, no passado Sábado, quando deu de si com uma moeda de um Euro onde em vez de ver a cara do Rei Juan Carlos I, estava... Homer Simpson!


"O desenho teve que ser feito por um profissional, pois é impressionante", disse o dono da loja, que já teve clientes a oferecer vinte euros por ela. Não se sabe se a coisa é um exemplar unico ou se existem mais por aí, mas a partir de agora, vou andar mais atento aos Euros espanhois, para ver se não me calha outro "Euro-Simpson"...

Homens destes já não se fazem mais

Desde há uns dias que eu sei do actual estado de saúde de Paul Newman, que batalha contra um cancro nos pulmões. Quando ouvi que ele queria ir para casa, no sentido de poder morrer em paz, e rodeado pela familia e amigos próximos, então...

Antes que o inevitável aconteça, digo que Newman para além de ser um dos maiores actores da sua geração, é um apaixonado pelos automóveis, um piloto tardio, mas que ainda teve tempo de deixar a sua marca na competição. E não falo só da Newman-Haas, uma das mais bem sucedidas da história da CART...



Esta parte é contada pelo Luiz Alberto Pandini, no seu blog: "Paul Newman tornou-se extremamente popular entre os fãs de automobilismo. Apaixonou-se pelo esporte ao protagonizar o personagem principal do filme Winning (DVD disponível no Brasil com o título 500 Milhas). Começou a correr em 1972, aos 47 anos, e conquistou várias vitórias na categoria Trans-Am. Em 1979, disputou as 24 Horas de Le Mans, dividindo com Rolf Stommelen e Dick Barbour a condução do Porsche 935 da foto acima. O trio terminou em segundo lugar. Anos depois, em entrevista à Auto Sprint, Paul declarou que não teria dúvidas em trocar seu Oscar (conquistado em 1986 pela atuação no filme "A Cor do Dinheiro") por um troféu de vencedor em Le Mans. Uma de suas últimas corridas foi a 24 Horas de Daytona de 2001, quando tinha 76 anos."

Steve McQueen e Paul Newman foram os "automobilistas" de Hollywood. Vêm de um tempo, o final dos anos 60, que provavelmente não volta mais. Nâo falo só dos tempos que viveram, e dos activismos politicos que tinham (certo dia, quando soube que era um dos "inimigos públicos" de Richard Nixon, afirmou que se sentia orgulhoso) e as suas obras de caridade (a Newman's Own tem lucros anuais de 250 milhões de dólares, que vão todos para a caridade)

Newman tem outra coisa unica: o seu casamento com Joanne Woodward, de quase 50 anos, é um dos mais longos de Hollywood. Aliás, é sua a seguinte frase, quando um dia perguntaram sobre se alguma vez foi infiel à sua mulher: "Para quê ir comer um hamburger fora, quando posso comer um belo bife em casa?"

GP Memória - Austria 1983

Uma semana depois da competição ter passado pela veloz pista de Hockenheim, na Alemanha, agora encontravam-se desta vez noutra pista veloz, mas desta vez na Áustria, mais concretamente em Zeltweg, na pista de Östrerreichring. Situado a mais de 800 metros de altitude, era uma pista bem favorável aos motores Turbo, que respiravam melhor em ares mais rarefeitos do que os aspirados. E não foi sem surpresa que eles fizeram os melhores tempos nas duas sessões de treinos.


Nessa batalha particular entre os motores Turbo, a Ferrari estava ainda na mó de cima, e repetia o feito da Alemanha, ao colocar os seus carros na primeira fila, com René Arnoux a levar a melhor sobre Patrick Tambay. Na segunda fila, a surpresa foi o terceiro lugar de Nigel Mansell, no seu Lotus-Renault, que batera Nelson Piquet, no seu Brabham-BMW. A terceira fila tinha Alain Prost no quinto posto, e ao seu lado o segundo Brabham-BMW de Riccardo Patrese. O Toleman-Hart de Bruno Giacomelli estava na sétima posição da grelha, batendo o segundo Renault de Eddie Cheever. A fechar o “top-tem”, ficaram o Alfa Romeo de Mauro Baldi e o segundo Toleman-Hart de Derek Warwick. O melhor não-turbo era o McLaren-Cosworth de Niki Lauda, que era apenas… 14º na grelha de partida!


Dos 29 pilotos inscritos, três não conseguiram a qualificação para esta corrida: o Ligier-Cosworth do brasileiro Raul Boesel, o Theodore-Cosworth de Johnny Cecotto, e o RAM-Cosworth de Kenny Acheson.


A 14 de Agosto de 1983, o dia da corrida, estava céu limpo e calor. Tudo estava pronto para uma corrida emocionante e competitiva. Na partida, Tambay surpreende Arnoux e passa para a frente, seguido por Piquet e Prost, que conseguem surpreender Nigel Mansell. Mais atrás, era a confusão: O Lotus de Elio de Angelis despista-se e bate no Toleman de Giacomelli, abandonando na hora. Ao mesmo tempo, o Osella de Piercarlo Ghinzani toca no Williams de Jacques Laffite, e este choca com o Arrows de Marc Surer. O piloto suiço despista-se e bate no Tyrrell de Danny Sullivan. Ambos abandonam e o francês continua, mas com a direcção afectada, não vai mais além do que a 24ª volta.


A corrida continua com os Ferrari na frente, Tambay primeiro e Arnoux segundo. Mas na volta 22, Tambay está a ultrapassar pilotos atrasados, e atrapalha-se com o Ligier-Cosworth de Jean Pierre Jarier, algo que Arnoux aproveita para passar Tambay e ficar com a liderança. Ao mesmo tempo, Piquet, que estava atrás dos dois, aproveita a benesse e ascenda à segunda posição na mesma volta.


Nos reabastecimentos, Piquet se safa melhor do que Arnoux, enquantro que Tambay vai para as boxes na volta 30 para não mais sair dali, devido a uma fuga de óleo. Piquet está na liderança, mas na volta 38, tem problemas de potência, e é superado por Arnoux primeiro, e depois pelo Renault de Prost. O francês, que no ano anterior tinha desistido quando a vitória era certa, desta vez queria ganhar, e foi para cima do seu ex-companheiro da Renault, agora na Ferrari.


Na volta 48, a três do final da corrida, Prost apanha-o e consegue ultrapassá-lo no limite, e dirige até à vitória final. Arnoux é segundo e Piquet salva o dia, levando o seu carro até à terceira posição. Nos restantes lugares pontuáveis ficam o Renault de Eddie Cheever, o Lotus de Nigel Mansell e o McLaren-Cosworth de Niki Lauda, o primeiro dos motores atmosféricos. Seria a última vez que ele conduziria com esse motor, pois a partir do Grande Prémio seguinte, na holanda, iriam utilizar os motores TAG- Porsche.


Fontes:

http://en.wikipedia.org/wiki/1983_Austrian_Grand_Prix
http://www.grandprix.com/gpe/rr384.html

Kimi Raikonnen imortalizado em selo

É algo frequente termos pilotos de Formula 1 imortalizados em selo, mas este é especial, pois é uma emissão do seu país. Os Correios da Finlândia vão emitir no próximo mês uma série de selos comemorando o título mundial de Kimi Raikonnen. Na sua face estarão imagens de Kimi ao volante do seu Ferrari, mas também no pódio de Sepang, aquando do GP da Malásia, acompanhadas pela inscrição "Campeão do Mundo de F1 em 2007, Kimi Raikkonen".



A iniciativa visa comemorar os 370 anos dos Correios finlandeses, e o piloto terá direito a receber um selo especial no próximo dia 4 de Setembro, no fim de semana do GP da Belgica.


Não é a primeira vez que os correios finlandeses fazem uma coisa destas. Também o fizeram em 1999 para homenagear Mika Hakkinen, quando ele conquistou o seu primeiro título mundial, ao volante de um McLaren.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Noticias: responsável pela Speedcar Series sonha com Schumacher

Benoit Lamonerie, o responsável máximo da Speedcar Series, uma competição que junta ex-pilotos de Formula 1 em carros semelhantes à NASCAR, afirmou hoje que sonha em ter Michael Schumacher no pelotão, juntando-se a outros nomes como Jean Alesi e Johnny Herbert, que competiram na categoria máxima nos anos 90.

"Eu simplesmente adoraria ter o Schumacher num dos nossos carros", disse Lamonerie ao semanário alemão Motorsport Aktuell, lembrando que a Speedcar teve bastante sucesso na sua primeira edição.

A Speedcar Series, criada em 2008, é uma série de Inverno que dura de Janeiro a Abril, em pistas como Dubai, nos Emirados; Sepang, na Malásia e Shakir, no Bahrein. Nessa série, para além de Herbert e Alesi, participaram outros ex-pilotos de Formula 1 como J.J. Letho, Heinz-Harald Frentzen, Stefan Johansson e Jacques Villeneuve, entre outros. A nova temporada arranca em Janeiro de 2009.

Contudo, Schumacher parece estar mais interessado em competir nas Superbike, pelo menos depois da sua participação no passado fim de semana nas Oito Horas de Oberschleben, onde não conseguiu terminar...

GP Memória - Austria 1978

Quinze dias depois do Grande Prémio da Alemanha, máquinas e pilotos deslocavam-se para a pista de Zeltweg, palco da corrida austriaca, num campeonato onde todos, em espírito, sabiam que a Lotus em geral, e Mario Andretti em particular, iriam conquistar ambos os títulos em jogo.

Contudo, nesta altura, o pelotão da Formula 1 estava entretida com a polémica entre a Arrows e a Shadow, quando uma acusava o outro de copiar o seu chassis. A coisa tinha começado uns meses antes, quando vários elementos da Shadow, entre eles Tony Southgate, o projectista e Franco Ambrósio, o patrocinador, tentaram tomar conta da equipa, que falhou. Esses elementos decidiram criar a Arrows, que eram nada mais, nada menos do que as iniciais dos seus nomes. (mais pormenores, podem ler aqui)

Nessa altura, em Londres, o juiz Sydney Templeman decidiu que a Arrows tinha copiado o projecto da Shadow, e a nova equipa não teve outro remédio que não apresentar um novo modelo o mais rapidamente possivel. E assim fizeram o Arrows A1, que se estreou aqui em Zeltweg.

Entretanto, Nelson Piquet corria numa nova equipa. A BS Fabrications, que corriam com McLarens M23 privados, forneceu-lhe um chassis, onde correu ao lado de Brett Lunger. Na ATS, Gunther Schmidt correu com o francês Jean Pierre Jarier, e substitui-o por um local, Hans Binder. Na Ensign, sem Piquet, foram buscar Derek Daly de novo. Como haviam 31 inscritos, teve que ser feita uma pré-qualificação, onde outro local, Rolf Stommelen, se despistou e não conseguiu tempo para se qualificar para as sessão de treinos de Sabado.

Nesse dia, ambos os Lotus conseguiram os dois primeiros lugares, com Andretti na frente de Peterson, enquanto que na terceira posição aparecia um surpreendente Jean-Pierre Jabouille, no seu Renault Turbo. Ao seu lado estava o Ferrari de Carlos Reutmann, e Emerson Fittipaldi conseguia um impressionante sexto lugar com o seu Copersucar, atrás do Ligier-Matra de Jacques Laffite. Jody Scheckter era o sétimo, com o seu Wolf, seguido pelo McLaren de James Hunt. A fechar o "top ten" ficaram o Tyrrell de Didier Pironi e o segundo Brabham-Alfa Romeo de John Watson.

 Nelson Piquet era o vigésimo, enquanto que Arturo Merzário, os ATS de Jochen Mass e Hans Binder, e o Surtees de Rupert Keegan, não conseguiram encontrar um lugar na grelha de partida para a corrida de Domingo.

No dia da corrida, o tempo ameaçava chuva e a pista estava seca. Aparentemente, a concorrência podia ter uma chance de conseguir contestar o domínio dos Lotus, mas na partida, isso não aconteceu. Ronnie Peterson foi para a frente, e Mario Andretti atrasou-se, sendo ultrapassado por Carlos Reutmann. No final da primeira volta, Andretti tentou passar o argentino, mas ambos os carros tocaram-se, com o americano a ir contra a barreira de pneus, abandonando na hora. Outro dos que aproveitam as condições é James Hunt, no seu McLaren, que partindo de oitavo, passa Laffite e Fittipaldi para chegar ao sexto posto no final da primeira volta.

Na quarta volta, a chuva cai em força, e os despistes acontecem inevitavelmente. O Wolf de Jody Scheckter despista-se no mesmo local onde estava o Lotus de Mario Andretti, causando confusão. Reutmann roda a seguir, e os organizadores não tem outra opção senão mostrar a bandeira vermelha na volta sete, interrompendo a corrida.

Nova grelha foi formada, com os carros posicionados tal como estavam classificados nessa altura, com Peterson na frente, seguido pelo Tyrrell de Patrick Depailler, pelo Brabham de John Watson, Laffite em quarto e Didier Pironi, no segundo Tyrrell, em quinto. Na segunda partida, Peterson é surpreendido por Depailler, enquanto que John Watson fica parado na grelha, e não evita o choque do Arrows de Riccardo Patrese e do Ensign de Harald Ertl. No final dessa primeira volta depois da relargada, na Curva Bosch, Peterson por fora recupera o primeiro lugar a Depailler.

À medida que as voltas passavam, a pista secava, e Peterson dominava. Sem Andretti a incomodá-lo, podia ser ele mesmo e dar espectáculo em Zeltweg. Mais atrás, os Ferrari,com os novos compostos da Michelin, com Reutmann e o canadiano Gilles Villeneuve, subiam posições atrás de posições. Quando Peterson foi para as boxes trocar para pneus secos, ambos os Ferrari lideraram a corrida, cada um na sua vez. No final da volta 28, Villeneuve vai para as boxes e deixa a liderança de novo nas mãos de Peterson.

Até ao final da corrida, o piloto sueco controlou as coisas e venceu categoricamente a corrida austriaca, seguido por Depailler e Villeneuve, que conseguia aqui o seu primeiro pódio da sua carreira, e o primeiro para o Canadá. Nos restantes lugares pontuaiveis ficaram o Copersucar de Fittipaldi, o Ligier de Laffite, e o Surtees de Vittorio Brambilla.

O "Super Sueco" fora saudado por todos na Lotus, incuindo o patrão Colin Chapman, mas ninguém tinha a consciência que este era a última vitória dele, e que teria apenas mais um mês de vida. E quando em 1982, Elio de Angelis venceu a sua primeira corrida da carreira no mesmo local, nenhum dos pilotos que subiram ao pódio quatro anos antes, estariam vivos para assisti-lo...

Fontes:


http://jcspeedway.blogspot.com/2008/08/histria-30-anos-do-grande-prmio-da.html
http://www.grandprix.com/gpe/rr309.html
http://en.wikipedia.org/wiki/1978_Austrian_Grand_Prix

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Noticias: Force India vai manter a mesma dupla para 2009

A Force India quer manter Giancarlo Fisichella e Adrian Sutil para a temporada de 2009. Quem o diz é o seu patrão, Vijay Mallya.


A experiência do Giancarlo (Fisichella) é incalculável e, na minha opinião, o Adrian (Sutil) tem muito talento. Julgo que ele está a melhorar a cada corrida, está a tornar-se mais consistente. Estou muito satisfeito com eles”, afirmou o indiano durante uma entrevista concedida ao website oficial da Fórmula 1.


Esta declaração faz cair por terra as chances de Vitantonio Liuzzi e do indiano Karun Chandook de irem para a Formula 1, com este último, que esta na GP2 com alguns bons resultados este ano. Já agora, a carreira de Chandook é gerida por... Bernie Ecclestone.


Mallya realça a sua confiança neles para a próxima temporada: ”Mais importante, eles tem uma atitude muito boa que me ajudará a enfrentar os desafios de amanhã e penso que eles ficarão muito satisfeitos por pilotarem o carro de 2009 que eu considero ser um significativo passo em frente e uma grande surpresa.”, concluiu.

"Posso ser Campeão do Mundo"



Quem fala assim não é gago. Felipe Massa falou esta semana para o jornal português Autosport, e afirmou a sua ambição em ser campeão do mundo, nos passos de Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna. Mesmo depois de ter feito uma excelente corrida com um resultado frustrante, quando o seu motor Ferrari explodiu a três voltas do fim, as ambições continuam intactas, até porque a última prova do Mundial é "em casa", no Autódromo de Interlagos.



Em relação ao que aconteceu na última corrida, a reacção imediata do piloto da Ferrari, que manteve o capacete na cabeça durante largos minutos, disse tudo: "Até chorei! Quando o motor cedeu não queria acreditar e, até chegar ao muro das boxes, ainda estava como em transe. Só depois realizei que tinha perdido a corrida e a liderança do Mundial e as lágrimas começaram a cair. Agora, estou novamente com vontade de chorar, porque uma situação destas dá raiva e não havia mais nada que eu pudesse fazer para evitar o problema. Baixei drasticamente o meu andamento, poupei o motor ao máximo, preservei os pneus, fiz tudo certo depois do Lewis ter furado. Mesmo assim, o motor partiu e, por isso, só posso estar mesmo desiludido. Tudo o que quero é voltar para casa, esquecer este fim de semana e preparar-me para as próximas corridas, pois está tudo em aberto."

Contudo, isso não abala a sua capacidade e o seu querer em ser campeão do mundo nesta época: "Estou oito pontos atrás do Lewis [Hamilton], mas isso não é nada. Faltam sete corridas até ao final do ano, temos o carro mais competitivo e, se formos os mais fortes nas provas que faltam disputar, mesmo que o Kimi e eu dividamos as vitórias, o título será nosso.

Acredito que posso ser Campeão do Mundo este ano. Desde que não volte a ter problemas mecânicos inesperados, tudo pode acontecer. Este ano já tivemos muitas reviravoltas na tabela do Mundial, com quatro pilotos a passarem pela frente e a liderança a mudar quase de corrida a corrida. No ano passado, ninguém dava um dólar pelas possibilidades do Kimi depois do G. P. do Japão e ele foi o Campeão. Este ano, voltamos a ser três os candidatos e tudo pode acontecer. Espero que a decisão aconteça só no Brasil, pois nos últimos anos a Ferrari tem tido claramente o melhor carro em Interlagos e eu tenho sido sempre o mais rápido em pista. Ganhar o Mundial é o meu objectivo e acredito que posso consegui-lo já este ano: vencer o título em Interlagos é um sonho que espero concretizar já em Novembro!", afirmou.

O resto da entrevista pode ser lido aqui.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Historieta da Formula 1: Testes da McLaren, 1980

Durante muitos anos, a McLaren serviu de lugar para que os pilotos das categorias inferiores tivessem o seu primeiro contacto na Formula 1. A razão pelo qual isso aconteceu foi porque a Marlboro, a sua patrocinadora de muitos anos, dava o nome ao campeonato britânico de Formula 3, na altura a mais prestigiada montra de acesso à categoria máxima.

A história de hoje tem a ver com três pilotos que estiveram na Forumla 1 nos anos 80, todos com sortes diferentes: o belga Thierry Boutsen, o colombiano Roberto Guerrero e o holandês Huub Rothengarter. Os testes ocorreram no final de 1980, e tiveram a presença de John Watson, na altura o piloto titular, que marcou tempos para servir de referência não só aos pilotos, mas também aos engenheiros e responsáveis da marca.

No final, o melhor foi o colombiano Guerrero, seguido por Rothengarter e Boutsen. Entre o belga e o holandês ficou Watson, com um tempo que poderá ter sido feito sem muito esforço pelo piloto inglês... no final, os três foram para a Formula 1, mas quem teve melhor carreira foi o belga, que ganhou três corridas pela Williams. Curiosidade: nenhum deles pilotou pela McLaren...

Esta "estória" está descrita com mais pormenor no F1 Nostalgia, o blog do Rianov Albinov.

Mais Jogos Oilimpicos, versão Capelli

Em Pequim, prosseguem os Jogos Olimpicos, e por aqui continua a infame Olimpiada do Capelli. Hoje a prova que ele apresenta é a de hipismo, e acho que está demais! Bela estocada, não acham?


"Allons enfants de la patrie..."

A1GP com alterações ao regulamento

A A1GP anunciou hoje alterações ao seu regulamento, quando faltam pouco mais de mês e meio para a sua estreia, no circuito italiano de Mugello. Esta categoria, que estreará o carro projectado pela Ferrari, vai ter alterações quer no formato dos treinos, quer no formato da corrida.

A qualificação, de formato unico, vai ter os seus tempos reduzidos de 15 para 10 minutos, mantendo-se os mesmos 5 minutos de intervalo entre as mesmas. Desta feita, a pressão extra recairá sobre os pilotos, já que a grelha de partida da Sprint Race é formada a partir do melhor tempo de cada um dos mesmos na primeira e segunda sessões de qualificação, e a da Feature Race, com base nos melhores tempos na terceira e quarta sessões.

No caso das corridas, A duração da Sprint Race foi igualmente aumentada de 19 para 24 minutos mais uma volta, ao passo que a Feature Race continuará nos 69 minutos mais uma volta. A Sprint Race vai ter agora uma paragem obrigatória para troca de pneus, tal como a Feature Race. O sistema de pontuação também foi alterado, pois agora na Sprint Race, são os oito primeiros é que pontuam, num sistema igual ao da Formula 1. Na Feature Race, o sistema mantêm-se, com os dez primeiros a obterem pontos, no sistema 15, 12, 10, 8, 6, 5, 4, 3, 2, 1.

As equipas continuam a usar os treinos livres de sexta-feira para testar pilotos mais jovens e com menor experiência nas chamadas "Rookie Sessions". Esta característica continuára, mas desta vez não existirá limite de idade e o intervalo entre sessões passará a ser de vinte minutos em vez dos actuais cinco.

O presidente da A1GP, o luso-sul africano Tony Teixeira, comentou estas alterações: "Nunca deixámos de procurar formas de melhorar as nossas corridas. Os dois pit stops obrigatórios levados a cabo na Feature Race, provaram ser a prova de fogo dos nossos eventos. Achámos que ao incluir mais um, não só estaríamos a incluir mais uma variável no mix da Sprint Race, bem como a dar mais uma oportunidade às equipas de mostrarem o que é o verdadeiro trabalho de equipa. Quando nos sentámos com o intuito de discutir formas de melhorar o Campeonato, esta alteração foi recebida de forma unânime com entusiasmo. De qualquer forma, existem outras alterações aos regulamentos que permitirão às equipas ter uma maior flexibilidade em determinadas áreas", afirmou.

A capa do Autosport desta semana

A coisa atrasou-se, mas ainda venho a tempo. Esta semana, o Autosport coloca na sua capa a Formula 1, como de costume, mesmo com a competição parada para as próximas duas semanas...


Contudo, metem na capa uma declaração de Felipe Massa, em que afirma desejar conquistar o título na última etapa do Mundial, em Interlagos. Outro assunto que se fala é a relação entre pilotos e engenheiros, pois afinal é um dos segredos para o sucesso (ou fracasso) em corrida...


O jornal fala também do bom fim de semana de António Felix da Costa na Formula Renault, e como é Verão, tem uma galeria cheia de pit-babes!

The End: Isaac Hayes (1942-2008)

O musico americano Isaac Hayes, um dos maiores nomes da "soul music", popular pela musica inicial do filme "Shaft", morreu esta tarde na sua casa em Memphis, dez dias antes de completar 66 anos.



Hayes era considerado um dos maiores do seu tempo, a par de outras lendas como James Brown, Stevie Wonder ou Al Green, entre outros. De origens humildes, ficou orfão muito cedo, e foi criado pelos seus avós. Aprendeu por si mesmo a tocar piano, saxofone e guitarra electrica. Depois de completar o liceu, aos 21 anos, começou a ser musico de sessão nos míticos Stax Records, nos anos 60. Compôs musicas para vários grupos e em 1967, lançou o seu album de estreia, com o seu prório nome, que passou despercebido.


Contudo, dois anos depois, lançou o seu segundo álbum, "Hot Buttered Soul", que se tornou um sucesso comercial e apresentou ao mundo a sua imagem de marca: cabeça rapada, oculos de sol, joias ao pescoço, e o seu som era original: cruzamento de guitarras eléctricas, com o seu som característico, combinado com a percurssão, acresentando outros instrumentos, definindo um som que ficou caracterizado no inicio dos anos 70.


Em 1971, compõe a banda sonora e o tema principal de um filme de baixo orçamento chamado "Shaft", dirigido pelo fotógrafo Gordon Parks (1912-2006). Tornou-se num inesperado sucesso comercial, e Hayes ganhou um Oscar com a musica original, tornando-se no primeiro compositor afro-americano a consegui-lo. O sucesso foi tal que protagonizou uma carreira de actor, aparecendo em mais de uma dezena de filmes, em pequenos papeis.


Contudo, depois da fama, vieram os problemas: declarou falência em 1976, devendo quase seis milhões de dólares ao Fisco americano. Ficou quase sem nada, ao mesmo tempo que a sua editora, a Stax Records, também ia à falência. Continuou a ter êxitos no resto dos anos 70, mas depois da passagem pelos anos 80, não mais teve sucesso em termos de musica, mas mais em termos de cinema.


O seu nome revive nos anos 90 através de uma pergonagem: Chef. Trent Parker e Matt Stone, os criadores da série de culto "South Park" perguntaram a Hayes se ele não queria fazer a voz de uma personagem secundária, do chefe de cozinha negro da escola primária de South Park, de falinhas mansas e um engatatão na cama. Ele aceitou, e ficou na série até 2006, altura em que se foi embora devido ao facto dos criadores gozarem com a Cientologia, religião do qual ele tinha abraçado em 1995.



Ele também ficou conhecido pela sua prole. Teve doze filhos, dos quais resultaram em mais 14 netos e três bisnetos. A sua filha mais nova nasceu em 2006.
Agora que se foi, ficamos com a sua musica. Ars lunga, vita brevis.

domingo, 10 de agosto de 2008

IRL - Ronda 14, Kentucky

Esta madrugada decoreu mais uma prova do reunificado Indy Racing League, na oval do Kentucky. O vencedor foi Scott Dixon, a sua sexta este ano, e o piloto da Chip Ganassi aproxima-se cada vez mais do título. Mas o que é mais interessante no meio disto tudo é que foi uma luta sem tréguas com o Penske de Helio Castroneves, que só foi resolvido na última volta, em cima da meta: a diferença entre os dois foi de 0,5532 segundos.

A corrida foi largamente dominada pelo piloto neo-zelandês (só não liderou em 49 das 200 voltas), e teve um inicio monótono. Só mais para a última parta da corrida é que houve agtiação, quando Castroneves decidiu arriscar e aguentar na parte final, evitando um rápido reabastecimento. A estratégia podia ter resultado... se a corrida acabasse uma volta antes. Mas quando viu que tinha pouca gasolina, decidiu limitar a velocidade, e assim deixou ser apanhado por Dixon. No último lugar do pódio ficou o americano Marco Andretti.

Quanto às meninas do pelotão, Danica Patrick foi uma pálida 11ª classificada, uma má classificação para quem costuma gostar de ovais, e a venezuelana Milka Duno, provavelmente a chicane móvel mais bonita da categoria, não passou da volta 136, quando bateu na Curva 2 do circuito, causando uma situação de bandeiras amarelas. Sarah Fisher voltou aqui à competição, onde não conseguiu mais do que o 15º posto.

No campeonato, Dixon lidera destacado, com 558 pontos, mais 78 do que o brasileiro Castroneves. o inglês Dan Wheldon é o terceiro, com 420 pontos, seguido por outro brasileiro, Tony Kanaan, com 411. A próxima prova do campeonato será a 24 de Agosto, na pista de Sonoma, na California.

Felix da Costa soma e segue, parte II

A segunda corrida do fim de semana belga da Formula Renault NEC (North European Competition) decorreu esta tarde, na pista de Zolder, e António Felix da Costa, mais conhecido como o "Formiga", conseguiu mais um pódio, desta vez em circunstâncias mais adversas do que na corrida de ontem.


Disputada debaixo de chuva, Felix da Costa perdeu muitos lugares no arranque, por ter deixado o carro ir abaixo. Mas cedo recuperou e ultrapassou vários adversários nas primeiras cinco voltas, chegando ao quarto lugar. Quando o finlandês Valteri Bottas, seu companheiro na Motorpark Academy e actual líder na competição, teve uma saída de pista fatal, o "Formiga" subiu à terceira posição, no qual ficaria até à bandeira de xadrez, numa corrida ganha denovo pelo alemão Tobias Hegewald.


No final deste fim de semana duplo em Zolder, Felix da Costa consolidou o seu segundo lugar na classificação geral, e mais importante ainda, conseguiu ganhar muito terreno em relação ao lider Bottas, que não marcou qualquer ponto neste fim de semana. A próxima jornada dupla será em Nurburgring, nos dias 30 e 31 de Agosto.